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“Oi, docinho,
Eu espero que seu voo tenha sido bom e que tenha chegado
em casa com segurança. Eu queria me certificar de que você se
lembrasse de nossos planos. Estou sentindo muitas saudades suas!
Volte o quanto antes!!!
Amo você,
Z.”
O que ela havia dito sobre um namorado? Que ela não tinha
um? Sim, claro... eu fechei o notebook e rumei para fora do quarto,
sem nem mesmo me incomodar em ser silencioso.
Como eu poderia ter sido tão idiota? Eu desci as escadas o
mais rápido possível. Eu sabia que ela estava escondendo alguma
coisa, mas quem diria que era um namorado?
— Aiden, você pode me ajudar com—
— Não agora, Owen! — eu revidei agressivamente, entrando
no carro. Liguei o motor e avancei em direção ao cais.
Eu estava tão irritado: com Megan por ter mentido para mim,
comigo por ter confiado nela, por me sentir culpado com tudo que
havia acontecido — ou não acontecido — na noite passada, por
chateá-la. Bem, parecia que eu estava mais irritado comigo mesmo.
Bem feito, cara, pensei comigo mesmo.
Parei em um café, me sentei em uma mesa de frente para o
mar e pedi uma xícara de café. Eu pediria algo mais forte, mas teria
que voltar para a casa de Owen e precisava estar sóbrio para não
arruinar sua surpresa para Mary.
Xinguei e suspirei. Por que ela não me contou sobre o
misterioso Sr. Z? Será que ela pensou que isso a comprometeria
aos olhos da família, que acreditava verdadeiramente em seu ódio
pelos homens? Que ridículo!
O que mais me surpreendeu foi minha própria reação à
mensagem. Aquilo me irritou. Como se eu tivesse algum direito de
estar irritado. Megan não era minha, então por que eu ficaria bravo?
Ela não poderia ter mexido tanto comigo, poderia?
Eu não queria pensar muito sobre aquilo. Nunca tinha
pensado tanto nas mulheres que namorei. E eu nunca havia
namorado Megan, então não havia motivo para me incomodar com
as perguntas que não podia responder.
No momento em que meu carro parou na entrada da casa de
Owen, vi Annabel lá. Ela vestia um vestido curto vermelho e saltos
que a faziam parecer uma versão real da Barbie. Ah, cara, nenhuma
mulher em sã consciência acreditaria que aquela criatura humana
era apenas amiga de seu noivo. Pobre Mary.
Eu respirei fundo e fui cumprimentá-la.
— Oi, raio de sol! Sempre soube que seria impossível fazê-la
mudar de ideia sobre algo que você quer muito fazer.
— É bom ver você também — minha amiga respondeu, me
beijando nas bochechas. — Já viu a noiva de Owen?
— Sim, por quê? — perguntei, desconfiado.
— Por nada. — Annabel deu de ombros, mas eu a conhecia
bem o suficiente para ver que ela estava nervosa. — Ela é bonita?
— Acho que nós dois temos opiniões diferentes sobre a
definição de beleza.
— Então ela é.
Eu sorri, peguei a mala dela e abri a porta.
— Pensei que você tivesse dito que simplesmente queria
desejar a Owen um casamento feliz.
— Bem, isso também.
Parei abruptamente e Annabel esbarrou em mim.
— Não arruíne nada. Você prometeu, lembra?
— Relaxe, Aiden. Você sabe que eu posso ser uma boa
garota — ela disse em uma voz doce.
— É exatamente isso que mais me preocupa. — Eu precisava
da ajuda de Megan, e quanto antes, melhor. — Por que você não
espera aqui? Eu vou encontrar Owen.
— Claro, sem problemas.
Annabel foi para a sala de estar e eu me apressei para subir
as escadas para ver se Megan estava acordada. Meu plano de ficar
longe dela estava arruinado em segundos.
No momento em que parei na porta do quarto dela, a ouvi
dizendo:
— Não se preocupe, estarei lá no horário. É, também sinto
sua falta. Te ligo mais tarde. Tchau.
Outra onda de raiva correu pelo meu corpo. O sentimento
estranho que eu tinha tentado reprimir durante a viagem de volta
para casa aparecia com uma nova intensidade. Quem diria que eu
sabia o que significava sentir os malditos ciúmes?
— Entre! — Megan respondeu à minha batida.
— Oi — eu disse, abrindo a porta. — Como se sente?
Eu queria que alguém me fizesse a mesma pergunta, porque
a visão do cabelo bagunçado de Megan espalhado sobre os
travesseiros me lembravam de coisas sobre as quais eu não deveria
estar pensando.
— Muito melhor — ela disse, sorrindo de leve. — Graças a
você. A pomada que você trouxe fez mágica nos meus pés. Eu mal
consigo sentir a dor.
— Ótimo. Significa que você não vai perder a festa na praia.
— Na verdade, eu não planejava ir.
Me senti decepcionado.
— Owen disse que queria que você estivesse lá. Ele até me
pediu para me certificar de que você fosse.
As bochechas de Megan ficaram vermelhas.
— Você não precisa tomar conta de mim, Aiden. Eu posso
chegar na praia por conta própria. Além disso...
— Aí está você, querido! — Annabel disse animadamente,
entrando no quarto. — Estive procurando por você por todos os
lados! Você nunca me disse que Maggy era sem sal!
— O nome dela é Mary — Megan começou em um tom duro.
— E eu não me lembro de meus pais terem convidado uma boneca
Barbie para o casamento.
O-oh... em um piscar de olhos, me encontrei no meio de um
fogo cruzado.
Capítulo 7
Megan
Eu olhei para os lábios trêmulos da garota. Ela estava furiosa
e parecia estar prestes a chorar, mas eu nem me importava. Eu não
a conhecia, mas ela obviamente conhecia Aiden, cujo braço ela
estava segurando firmemente, como se fosse um colete salva-vidas.
— Quem é essa? — eu perguntei a ele.
— Acalme-se, Megan, esta é…
— Você diz para ela se acalmar? — a Barbie chiou. — E eu?
Ela acabou de me chamar...
— Não aconteceu nada, Annabel — Aiden disse, se
libertando do aperto de morte dela. — Vocês duas precisam se
desculpar pelo que disseram e tudo vai ficar bem.
— Você só pode estar brincando! — eu explodi.
— Sem chance! — a dona dos lábios vermelho escarlate
disse.
Eu me virei para Aiden novamente.
— Viu? Não precisamos de desculpas. Tenho certeza de que
vamos sobreviver simplesmente ignorando uma à outra. Ela é uma
das suas garotas? — Eu não iria perguntar aquilo, mas de alguma
forma o demônio dentro de mim venceu.
Aiden esfregou a ponte do nariz antes de dizer:
— Annabel é minha amiga e convidada do Owen.
Quem diria que meu irmão tinha amigas como aquela?
— Legal — eu disse, sorrindo docemente. — Agora que as
apresentações terminaram, podem fazer a gentileza de se retirarem
do meu quarto para eu me vestir?
A mandíbula de Aiden se retesou. Obviamente, ele não
estava acostumado a ser expulso do quarto de uma mulher. Bem, às
vezes o mundo girava. Ele balançou a cabeça e se dirigiu até a
porta, seguindo sua amiga charmosa.
— Ótimo... — murmurei, olhando para a porta fechada.
As coisas estavam ficando cada vez piores e eu não estava
gostando nem um pouco. Eu realmente esperava que minha estadia
em casa fosse menos estressante. Não tive sorte.
Quando era hora de me arrumar para a festa, eu vesti um
vestido branco leve que ia até os pés, peguei um casaco apenas
para o caso do clima britânico nos trazer novas surpresas, e desci
as escadas.
Para minha grande decepção, Aiden era a única pessoa
esperando por mim lá.
— Onde estão todos?
— Foram à praia — ele respondeu asperamente. — Você vai
comigo.
— Posso pegar um táxi.
Aiden revirou os olhos.
— Não me faça arrastá-la até o carro, Megan. E pode
acreditar que eu farei isso se for preciso.
— Tudo bem.
Encontrei o olhar dele, esperando que outro comentário duro
se seguisse. Em vez disso, Aiden abriu a porta para mim e me
seguiu em silêncio até o carro.
Nossa segunda viagem juntos não foi muito diferente da
primeira. Eu quase podia ouvir o ar crepitando ao nosso redor. E
não havia nada de legal nisso. Parecia que quanto mais tempo
passávamos juntos, mais forte o ódio se tornava. E eu não entendia
o motivo para tal. Por que estranhos se tornariam inimigos? Se não
fosse pela atitude de Aiden e a minha própria sobre aquele
relacionamento, eu teria pensado que...
— Bem-vinda ao paraíso!
— Perdão? — O encarei, confusa.
— É o nome da festa — ele disse, apontando para a faixa na
entrada da área da praia locada para aquela noite.
Eu fiz uma careta para o quão ridiculamente romântico aquilo
soava.
É claro que meu irmão sabia fazer surpresas. E eu nunca
duvidei de que sua esposa seria uma das mulheres mais felizes do
mundo, se não a mais feliz. Era uma pena que existisse apenas um
Owen Brawley no planeta.
— Devo ajudá-la? — Aiden perguntou, olhando para os meus
pés. A dor já era quase inexistente. Eu ainda não podia usar salto,
mas já podia ficar de pé sem a ajuda de ninguém.
— Não, obrigada — eu respondi, saindo do carro. Eu não
perguntei a ele sobre sua amiga, embora quisesse saber
desesperadamente onde ela estava. O que estava acontecendo
comigo?
— Você se importa se eu a deixar sozinha por um momento?
Preciso encontrar alguém — Aiden disse.
— Claro, não tem problema — eu respondi distraidamente.
Minha atenção estava voltada às decorações do paraíso, criadas
pelo meu irmão.
Ora, inferno... talvez até mesmo eu gostaria de ter uma festa
como aquela.
Havia vários balões brancos gigantes em todos os lugares.
Os postes estavam decorados com rosas e fitas cor-de-rosa e os
buquês de hortênsia estavam balançando nas ondas de uma praia
privada, iluminada por milhares de velas.
— Um verdadeiro paraíso — eu disse baixinho, admirando a
vista.
— Megan! — Owen chamou.
Eu me virei e vi meu irmão e sua noiva. Eles estavam sorrindo
e até mesmo à distância eu podia ver como eles estavam felizes.
— Estamos felizes que você tenha conseguido vir — Mary
disse, me abraçando. — Owen me contou sobre a noite terrível que
você teve que passar na fazenda.
— Terrível não é a palavra — eu respondi.
Meu irmão me olhou desconfiadamente. Eu odiava quando
ele fazia aquilo. Significava que ele sabia muito mais do que eu
queria que ele soubesse. Às vezes parecia que era impossível
esconder qualquer coisa dele. Talvez ele estivesse certo, no fim das
contas, e eu fosse a pior mentirosa de todas?
— Como você está se sentindo? — ele perguntou após uma
breve pausa.
— Quase ótima — eu disse, tentando sorrir.
— Você veio com Aiden?
— Sim... quer dizer, não. Ele me trouxe, mas não sei onde ele
está.
— Então por que não se junta a nós na mesa principal? —
Mary sugeriu. Eu tinha que admitir: ela estava linda vestindo um
vestido tomara-que-caia longo que combinava perfeitamente com
seus olhos verdes.
— Você sabia que Aiden está indo embora hoje? — meu
irmão perguntou, caminhando do meu lado.
— O quê? Ele não me disse nada disso... — Eu encarei o
caminho arenoso sob meus pés com o olhar perdido.
— Ele disse que se esqueceu de um contrato que precisava
assinar. Mas ele vai voltar para a cerimônia no sábado, porque eu
certamente não tenho tempo de procurar outro padrinho.
Bem, é melhor assim, eu pensei. Eu preferia ignorar a minha
voz interior que dizia que a notícia não era muito animadora. Eu
também ignorei os sentimentos de decepção e tristeza repentinos
que me corroíam.
Meu celular vibrou e uma nova mensagem chegou, dizendo:
“Vire.”
“Como sabia?”
***
“Querida Megan,
Cada segundo que passo sem você parece ser a pior tortura
de todas. Eu quero adormecer e acordar com você. Todos os dias,
pelo resto da minha vida...
Pegue o voo número 516. Vejo você em breve.
Amo você.”
***
Nós ficamos nas Maldivas por mais duas semanas. Era uma
lua de mel, a qual não queríamos que acabasse, mas nossas
famílias e amigos estavam ficando muito impacientes. Todos
queriam saber o que havia acontecido na ilha. Nós não contamos a
ninguém sobre o casamento; deveria ser uma surpresa. E um
choque, de acordo com minha esposa.
Megan ainda estava preocupada com Richard, para quem ela
havia ligado há alguns dias para cancelar o casamento e explicar
tudo. Ele era a única pessoa que sabia de seu novo status. Ele não
ficou surpreso ao ouvir a notícia. Ele disse que sabia que o coração
de Megan pertencia a outra pessoa e estava feliz em saber que ela
havia encontrado a felicidade.
A única pessoa cuja reação nos assustava era da Sra.
Brawley. Ela sempre quis um casamento chique para sua única filha
e nós tínhamos certeza de que ela faria um assim que voltássemos
para casa.
Quanto à nossa casa, decidimos que seria Londres. Megan
concordou em se tornar minha assistente novamente e eu realmente
gostava da minha vida na cidade grande.
Owen nos encontrou no aeroporto com um sorriso enorme no
rosto.
— Estou feliz que vocês tenham chegado em casa em
segurança — ele disse, abraçando sua irmã, e depois a mim.
Megan e eu nos entreolhamos.
— Foi uma viagem agitada — ela disse, mostrando a aliança
a Owen.
— Você disse ‘sim’? — Os olhos dele se arregalaram em
surpresa.
— Por que está tão surpreso? — eu perguntei, rindo de sua
reação.
— Porque eu estava certo de que ela dificultaria tudo para ver
se você era digno de ter seu pedido de casamento aceito.
— Ele foi muito bom em me persuadir — Megan disse, me
abraçando.
— Não preciso dos detalhes — seu irmão disse, fazendo uma
careta. — Agora é hora de contar a notícia para o resto da família.
Seus pais estão aqui também, Aiden.
— Quando eles vieram?
— Há algumas horas. Eles não podiam mais esperar para vê-
lo, então seu pai me ligou e perguntou se podiam ficar na nossa
casa.
— Ótimo. Vai nos poupar horas de explicação.
Eu sabia o quanto minha mãe ficaria chateada por perder
meu casamento.
A primeira pessoa que vimos na casa de Owen foi seu pai.
Ele apertou minha mão dizendo o seguinte:
— No dia em que você disse que minha filha fez café da
manhã para você, eu soube que não seria o único que vocês
tomariam juntos.
Por um segundo, pensei que minhas bochechas estivessem
vermelhas. Homens sequer coram?
— Você estava absolutamente certo, papai — Megan disse,
vindo ao meu resgate. — Agora nós vamos tomar café juntos todos
os dias.
— Estou feliz por vocês — ele disse, beijando a testa da filha.
— Que Deus os abençoe. E eu espero ver meus netos logo.
Megan, Owen e eu rimos.
— Se prepare para ver o primeiro em cerca de sete meses —
Owen disse, fazendo Megan e eu arfarmos em surpresa. — Mary e
eu vamos ter um bebê — ele acrescentou, abraçando a esposa que
veio nos cumprimentar.
— Ah, estamos tão felizes por vocês! — Megan disse
animadamente. — Isso significa que eu vou ser tia! Mais alguém
sabe da notícia?
— Ainda não — Owen disse. — Primeiro, queríamos que você
chocasse a mamãe com a sua notícia e a nossa deveria ser meio
que uma consolação.
— Ok, vamos fazer isso. — Megan respirou fundo e sorriu
para mim encorajadoramente.
— Não se preocupe, querida; ela vai no perdoar assim que
dermos uma carta branca para tudo que ela gostaria de fazer para o
nosso segundo casamento.
— Amém — Megan disse, se dirigindo até a sala de estar,
onde sua mãe e meus pais já nos esperavam.
Não foi tão ruim quanto esperávamos. Nossas mães estavam
mais do que animadas com as notícias e mal podiam esperar para
começar as preparações. A notícia de Owen sobre o bebê foi uma
ótima adição à alegria de todos e passamos o restante do dia
discutindo o futuro de nossa grande família.
Megan e eu decidimos ter mais alguns dias para nós mesmo,
então fomos para Cheddar para compartilhar outro café da manhã
juntos; desta vez, como marido e mulher.
— Eu me apaixonei por esse lugar no dia em que você me
trouxe aqui — ela disse, se sentando no meu colo na frente da
lareira acesa.
— Eu acho que vamos ficar com essa casa para depois.
— Tipo para a época de filhos e netos?
— Exatamente.
— E quantos filhos você quer ter? — ela perguntou, brincando
com os botões de minha camisa.
— Pelo menos dois: um menino como eu e uma menina como
você.
— Nenhuma mulher em sã consciência vai concordar em
cuidar do seu filho — ela disse, rindo.
— Mas, de alguma forma, você concordou em cuidar de mim
— eu disse, acariciando suas costas e beijando seus lábios
suavemente.
— Você sabe como me fazer dizer sim.
— Vou dar algumas dicas ao meu filho quando ele crescer.
— Nem pense nisso! Se tivermos um filho, eu vou cuidar da
criação dele.
— Como quiser, amor.
Nós sorrimos um para o outro e mergulhamos no mar de
todas aquelas coisas incomparáveis que o amor faz as pessoas
sentirem.
Pela primeira vez na vida, eu não quis ir a lugar algum.
Finalmente, eu estava no lugar onde todo homem quer estar — nos
braços da mulher que ele ama. E a mulher ao meu lado era a figura
de tudo que eu sempre amei e quis.
— Foi ódio à primeira vista — Megan disse, me olhando. Seus
olhos brilhavam divertidamente e eu sabia o que ela queria dizer
com aquilo.
— Não, querida. No meu caso, foi amor à primeira vista — eu
disse, me lembrando do dia em que nos conhecemos.
— Você sabia que venceria a aposta e conquistaria meu
coração, não é?
— Eu realmente esperava conseguir.
Ela balançou a cabeça, passando as mãos por entre meus
cabelos.
— Você ainda é impossível, Sr. Murphy.
Eu depositei um beijo em seu ombro dizendo:
— E você está deslumbrante como sempre, Sra. Murphy.
— Você gosta do modo como meu nome soa, não é?
Eu ri, puxando-a para mais perto.
— Ah, sim, Megan. Você é a única mulher que eu sempre
quis que tivesse meu nome.
— E agora eu também tenho você. Todo para mim — ela
disse, ao que fechava os olhos e eu descansava minha cabeça em
seu peito.
— Sou todo seu, baby. Seu para sempre — respondi,
beijando a aliança que ela usava.
Desta vez eu não tinha medo de abusar de minha sorte. Eu
sabia que o que quer que fosse acontecer em seguida seria ótimo,
porque Megan estava comigo agora e nós dois poderíamos lidar
com qualquer coisa. Estarmos juntos já era o maior desafio e nós
estávamos amando cada segundo dele...
Fim.
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Agradecimentos
Minha querida família, amigos e leitores,
Eu nunca teria sido capaz de escrever esta história sem sua
ajuda e apoio. Vocês são os melhores e eu amo todos vocês!
Um agradecimento especial a Mona Tippins, Kristina Howells
e Tracy L. Stuber por sua ajuda na revisão.
Muito obrigada à minha designer de capa, Amina Black. Eu
me apaixonei pela capa deste livro no momento em que a vi! Você
fez um ótimo trabalho, Amina!
Espero que todos gostem da leitura de Ódio à Primeira Vista!
Com amor,
Diana.