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Copyright © 2023 por Bianca Pohndorf.
Preparação de texto: Mari Vieira
Revisão: Mari Vieira
Capa: Designer Tenório
Diagramação: Grazi Fontes
Ilustrador: Carlos Miguel Ilustrações
Está é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e
acontecimentos descritos são produtos da imaginação da autora.
Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é
mera coincidência.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser
reproduzida por qualquer forma e/ou quaisquer meios existentes
sem prévia autorização por escrito da autora.
Os direitos morais foram assegurados. A violação dos direitos
autorais é crime estabelecido pela lei nº. 9.610/98 e punido pelo
artigo 184 do Código Penal.
Versão Digital — 2023.
Essa autora é assessorada por Mari Vieira Editoriais.
Quaisquer dúvidas ou informações sobre suas obras, entre em
contato clicando aqui.
Sumário
NOTA DA AUTORA
SINOPSE
PRÓLOGO
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Epílogo
Avaliações
Agradecimentos
Para você: Leia, relaxe e goze.
Com carinho, Leon Dubrow.
Se você gosta de comédia romântica, um livro fofo e
que fará com que se apaixone pelos personagens ao longo
da história, amando com eles, sofrendo com eles e se
divertindo com eles, então este é o livro certo para você.
A história apresentada aqui não tem um super plot ou
reviravoltas surpreendentes, é apenas diversão simples e
pura.
Ainda assim, devo alertar que o livro possuí
conteúdo para maiores de dezoito anos, contendo
linguagem vulgar, cenas de sexo explícito e sem
preservativo, relacionamento tóxico familiar e luto.
Espero muito que você goste e que se apaixone por
eles como eu me apaixonei. Que Leon e seu ego enorme
conquistem você!
Boa leitura,
Leon Dubrow acha que arrogância é a chave do
sucesso, por ser um renomado médico no ramo de
reprodução humana assistida. A única coisa que ele
respeita é a medicina, pois as mulheres que ocupam sua
cama, não passam de uma mera noite, e nomes, para quê?
Leon não faz questão de nomear nenhuma.
Bridget Adams acha que a vida é para pessoas
obstinadas, recém-formada, estudiosa e com uma dívida
estudantil maior do que imaginava, ela está desesperada.
Quando consegue uma vaga de residente em uma clínica
famosa e renomada ela acha que seus problemas estão se
resolvendo, iludida, uma inseminação errada e seus
problemas estão apenas começando, ou não, depende
do ponto de vista.
Leon e Bridget terão a difícil missão de trabalhar
juntos, ela já detesta seu comportamento, ele já a
subestima. Eles já são o puro suco da confusão.
O que será que de pior, ou melhor, pode acontecer?
Dezoito anos antes
— Não podemos.
Balancei a cabeça.
Ele suspirou.
— Pense o que quiser, eu ouvi os médicos falando de
mim, eles disseram que não tinha mais nada que pudesse
ser feito, que a doença já tinha me tomado e que era
questão de tempo agora — revelou. — Vamos brincar, Bri,
por favor, quero ser criança outra vez, quero poder correr
com você como se nada de ruim tivesse acontecido.
— O que foi?
— Por favor…
Gritei outra vez, até a minha voz falhar pela falta de ar
nos pulmões, até a minha garganta implorar por
misericórdia.
Balancei a cabeça.
— Sim, meu amor… tudo vai ficar bem, vai tudo voltar
a ser como era antes — repetiu, trêmula, a mesma coisa
que falou por várias e várias vezes nos últimos meses.
— Qual é a temperatura?
— Fenômeno pós-queda.
Morto.
Não!
Fechei os olhos, sentindo o piso gelado bater em
minhas costas, antes e cair em um limbo escuro e indolor.
Eu não sabia quais eram os sonhos da maioria das
garotas da minha idade, mas sempre soube qual era o
meu.
A medicina.
Encolhi os ombros.
Franzi a testa.
Izabela riu.
Bufei.
Deus!
— Longe de mim.
— Obrigada — agradeci.
— Boa sorte com a vaga, senhorita Bridget. — Sorriu
amplamente. — O elevador fica à direita no corredor.
— Vinte e sete.
Antes que ela pudesse falar mais alguma coisa, uma
porta foi aberta em um estrondo, assustando a nós três. O
barulho ecoou pelo corredor, aumentando o som. Uma
jovem ruiva saiu da sala com o peito ofegante e o rosto
corado.
Lindo.
Um cafajeste.
— Sim.
Maravilha!
— Sim.
— Bridget, aqui é da Fertility Partners, estou ligando
para informá-la que a senhorita foi aceita em nosso
programa de residência.
— Obrigada.
Bridget.
Revirei os olhos.
Eu pisquei, atônita.
Ele estava dando em cima de mim? Talvez eu
estivesse errada, já que não era nada experiente no jogo
de sedução, mas... era isso que estava parecendo, pelo
menos.
— É casada? — perguntou.
Arqueei as sobrancelhas.
— Não.
— Gosta de mulheres?
— Não.
Franzi a testa.
— Exatamente.
Ele suspirou.
O desgraçado riu.
— Vai se casar?
Suspirei.
— Tudo bem.
— Obrigada, Helena.
Leon Dubrow.
Eu esperei.
Eu queria morrer.
— Diga — insistiu.
Ele tocou em meu rosto com a ponta dos dedos,
puxando os meus olhos para baixo. O toque dele era muito
profissional, mesmo assim me fez trincar a mandíbula por
me sentir atraída por um homem tão arrogante.
Balancei a cabeça.
— Por quê?
Ele suspirou.
— É minha residente, Bridget, se estiver doente, quero
estar ciente disso.
Resfoleguei, aturdida.
Leon riu.
— Obrigada — agradeci.
Um telefone tocou.
— Claro.
Não mais.
Alice e a bebê ficaram bem, no final das contas. A
menina, a quem ela havia denominado como Hilary, ainda
não tinha previsão de alta, mas estava melhor a cada dia
mais.
Eu pisquei.
— Como é? — questionei, confusa.
Eu não a tinha visto mais pela clínica, ela era uma das
médicas responsáveis pelas consultas, um setor bem
diferente e muito distante do laboratório de coleta
sanguínea.
— Doutora Dubrow, como vai? — cumprimentou
Helena. — Essa é a doutora Bridget Adams, uma das
nossas novas residentes.
Engoli em seco.
Quando eu fiz a minha vasectomia, pensei que as
coisas estariam resolvidas e que eu estaria livre de
engravidar alguém sem querer, que tudo seria perfeito
daquele momento em diante. E quando chegasse meu
momento de ter herdeiros, procuraria uma barriga de
aluguel com boas qualidades para gestá-los. Ponto.
Filhos!
Eu nem sequer tinha transado com Bridget, e, além de
tudo, ela tinha ferido o meu ego me renegando e não
demonstrando interesse algum em mim.
— Estou indo.
Não estava nada bem, mas ela não ouviria sobre como
eu me sentia um lixo e estava confusa com o que eu sentia
em relação a existência da criança.
— Sim, eu só estou um pouco cansada — menti,
sorrindo amarelo.
Ela suspirou.
Leon bufou.
Arregalei os olhos.
Franzi a testa.
Leon suspirou.
— Estarei aqui quando se sentir pronta para
conversar, Bridget. Querendo ou não, teremos um vínculo
para sempre, por isso quero conhecer você melhor, quero
compreendê-la.
— Pelo quê?
Ele sorriu.
Gêmeos.
Pigarreei.
— Obrigada.
Oh, céus!
Balancei a cabeça.
E eu também.
Empurrei a porta da sala de reuniões com força,
fazendo-a oscilar para trás e bater na parede, causando
um barulho oco.
— Como é?
Revirei os olhos.
Porra!
— Bridget — cumprimentei-a.
Liam.
— Tudo bem, mas não posso garantir que não irei até
você, Bridget, quando se sentir mal ou qualquer coisa, não
posso simplesmente fingir que não existe.
— Qual é a graça?
Cerrei os dentes.
— Eu não quero saber de nenhum pau enfiado em
você enquanto estiver gestando os meus filhos.
— Exatamente.
Balancei a cabeça.
Ela ofegou.
Glória a Deus!
Ele sorriu.
— Nada demais.
Ele arregalou os olhos e cerrou a mandíbula.
— Ohhh... — gemi.
— É limpo?
Ele riu.
Revirei os olhos.
— Isso... gostosa.
De novo. Repetidamente.
— Sim, e você?
Ele riu.
— Alimentou a mãe?
Eu ri.
Leon riu.
Meu Deus!
Um menino.
Um menino.
Ele seria parecido com quem? Será que teria algo meu
para carregar, fisicamente ou até mesmo um pouco do meu
gênio? Qualquer coisa que fosse que lembrasse a mim, a
incubadora.
Balancei a cabeça.
Uma menina.
Um casal.
— Não vou deixar que sofram como eu, não vou deixar
que Leon os crie como herdeiros, sem amor, apenas com
um propósito, não deixarei que vivam um relacionamento
tóxico com o pai como eu vivi. — Estendi o meu braço e
descansei os dedos gelados em cima da lápide. — Eles
terão um ao outro, e espero que o destino deles seja
diferente do nosso, que a vida não os separe tão cedo. —
Meus cabelos molhados grudaram em meu pescoço, eu
estava ensopada e mal tinha percebido. — Eu te amo
tanto, Brandon, sempre e para sempre.
Revirei os olhos.
Dane-se ele.
Encolhi os ombros.
Eu ri.
Estava enganado.
Eu ri e balancei a cabeça.
Semicerrei os olhos.
Ela riu.
— Eu sei — murmurei.
— Não.
Ele concordou.
— Parece idiota perto de toda a merda que viveu, mas
não era idiota para mim. Fiz com que ninguém criasse
expectativas comigo, nem minha família, meus amigos ou
os casos amorosos que eu tive. Queria ser um homem
livre, sem frustrar ninguém. Teria filhos no momento certo
e os criaria sem amor algum, não queria que me vissem
com orgulho, queria apenas que me vissem como um pai
renomado, alguém que sentissem vontade de seguir, sem
expectativas, claro.
Mas aconteceu.
Era pra ser eu. Era pra ser nós dois os pais desses
bebês.
— Colocou?
Suspirei.
Sem camadas.
— Hum... — murmurei.
Oh, merda!
Bufei.
— Estou falando.
Franzi a testa.
Entrando e saindo.
Ele grunhiu.
Eu gozei.
— Tenho? — questionei.
Ele negou.
Revirei os olhos.
Não mais.
Ela riu.
— Obrigada.
Balancei a cabeça.
Ela concordou.
Comprimi os lábios.
— Talvez.
Bufei.
Ele negou.
Suspirei.
Arqueei as sobrancelhas.
Puta merda!
Eu estava apaixonada?
Pisquei, retesando-me.
Leon negou.
Franzi a testa.
— E o que é?
— Hum... — ciciou.
Eu sorri,
— Não peço que perdoe o seu pai por tudo o que ele
fez para você, só imploro que tente entendê-lo — suplicou.
E eu confiava nele.
Balancei a cabeça.
Ela ponderou.
Ainda não.
— Sim, agora.
— Então me fode.
Ofeguei.
Eu queria morrer.
Leon bufou.
Elizabeth sorriu.
Elizabeth riu.
Neguei.
Eu sorri.
— Me fale — pedi.
— Eu pensei em Bonnie, acho um lindo nome para
uma menina — disse. — Bonnie Dubrow. — O nome da
filha deslizou pelos lábios dele com um orgulho genuíno.
— E você, gostou? Pensou em algum?
Leon riu.
— Hum... — murmurei.
Arqueei as sobrancelhas.
Puta merda!
Era Ben.
Izabela estava fodendo com o melhor amigo do irmão
dela.
Eu precisava impedi-lo.
Seria um desastre.
Um.
Dois.
Ben suspirou.
— A bolsa estourou.
Engoli em seco.
— Sim, eu quero.
Eu ri.
Engoli em seco.
— E se eu quebrar as pernas dele? — sibilei.
Bufei.
Ela grunhiu.
— Sim, e mulherengo.
— Sim? — insisti.
Bufei.
— Quem?
Bridget.
Bonnie.
Noah.
FIM.
Ei, você chegou até aqui!
Com carinho,
Agradeço às minhas leitoras maravilhosas que
vibraram comigo a cada postagem do livro, sempre me
dando apoio e inspiração. Vocês são incríveis, sou muito
grata por tê-las na minha vida!
Gratidão!
[1]
Scrubs ou Roupa Privativa como é conhecido, são as roupas sanitárias usadas por
cirurgiões, enfermeiros, médicos e outros profissionais envolvidos no atendimento ao
paciente em hospitais e clínicas.
[2]
Incisão transversal de laparatomia suprapúbica, efetuada na região pilosa do púbis,
para disfarçar a cicatriz operatória.
[3]
Presença de batimentos cardíacos fetais;
[4]
Batimentos por minuto;
[5]
Ressuscitação cardiopulmonar
[6]
É uma máscara de válvula de bolsa, às vezes conhecida pelo nome proprietário Ambu
bag ou genericamente como ressuscitador manual ou "bolsa auto-inflável"
[7]
Utilizado para fornecer controle temporário ou para a redução da Hemorragia Pós-Parto;
[8]
O Los Angeles Dodgers ou LA Dodgers é uma equipe profissional de beisebol com sede
em Los Angeles, Califórnia. O Dodgers são membros da Divisão Oeste da Liga Nacional da
MLB.
[9]
Fertilização In Vitro
[10]
Os caiapós, também conhecidos como kayapó são um grupo étnico jê, habitantes da
Amazônia brasileira.