O documento discute a possibilidade de antecipar sinais do Transtorno do Espectro Autista em bebês para fornecer intervenção precoce baseada em abordagem psicanalítica lacaniana, visando promover o neurodesenvolvimento da criança.
O documento discute a possibilidade de antecipar sinais do Transtorno do Espectro Autista em bebês para fornecer intervenção precoce baseada em abordagem psicanalítica lacaniana, visando promover o neurodesenvolvimento da criança.
O documento discute a possibilidade de antecipar sinais do Transtorno do Espectro Autista em bebês para fornecer intervenção precoce baseada em abordagem psicanalítica lacaniana, visando promover o neurodesenvolvimento da criança.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA), está classificado no DSM-V na
categoria de Transtornos de Neurodesenvolvimento e pelo CID-10 nos Transtornos em Deficiências Intelectuais, associados a déficits globais do desenvolvimento, os quais ocorre uma ruptura nos processos fundamentais de socialização, comunicação e aprendizado.
Seu início precoce, perfil sintomático e cronicidade envolvem mecanismos
biológicos fundamentais relacionados à adaptação social. Avanços em sua investigação levaram a buscar possibilidades de identificação dos traços autísticos em bebês, para que uma intervenção precoce fosse aplicada.
A intervenção estudada é realizada com base na abordagem psicanalítica
lacaniana, em que se entende que a criança com TEA é tratada como sujeito, sendo afetada pelo campo da linguagem, com o processo de "aposta antecipatória", primando por duas condições básicas: detectar o risco e não realizar o diagnóstico, buscando traços de saúde e não de doença; e explorar as psicopatologias, com o olhar das neurociências, para as questões de mobilidade da estrutura da psique do bebê até a sua puberdade. A hipótese é de que, esclarecendo a etiologia e questões da epigenética, possibilite uma nova reflexão do não-determinismo psíquico, como fonte de uma prevenção primária e de um neurodesenvolvimento apropriado para a criança.
Esta análise segue um caráter teórico, com apresentação de casos clínicos
publicados e sua fundamentação é pautada por uma revisão crítica da literatura especializada obtida através de livros e artigos científicos.
Os resultados demonstraram o avanço cientifico das pesquisas que afirmam
a importância e a eficácia da detecção precoce de risco psíquico, em especial os determinados nos protocolos de IRDI (Índice de Risco de Desenvolvimento Infantil) e PreAut. Posto a complexidade do diagnóstico do TEA e o avanço das pesquisas de identificação dos riscos psíquicos, conclui-se que a prevenção primária e a intervenção são um progresso significativo para a saúde pública.
Palavras-Chave: Transtorno do Espectro Autista (TEA); prevenção primária;