Transtorno do espectro do autismo (TEA)

TEA

• O Transtorno do Espectro do Autismo, reúne

desordens do desenvolvimento neurológico presentes
desde o nascimento ou começo da infância. São elas:
Autismo Infantil Precoce, Autismo Infantil, Autismo
de Kanner, Autismo de Alto Funcionamento, Autismo
Atípico, Transtorno Global do Desenvolvimento sem
outra especificação, Transtorno Desintegrativo da
Infância e a Síndrome de Asperger.
 TEA
• Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais DSM-5 (referência mundial de critérios para diagnósticos),
pessoas dentro do espectro podem apresentar déficit na
comunicação social ou interação social (como nas linguagens
verbal ou não verbal e na reciprocidade socioemocional) e padrões
restritos e repetitivos de comportamento, como movimentos
contínuos, interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos
sensoriais. Todos os pacientes com autismo partilham estas
dificuldades, mas cada um deles será afetado em intensidades
diferentes, resultando em situações bem particulares. Apesar de
ainda ser chamado de autismo infantil, pelo diagnóstico ser comum
em crianças e até bebês, os transtornos são condições
permanentes que acompanham a pessoa por todas as etapas da
vida.
 Conhecer a causa é o melhor caminho

“Se você não conhece a causa, encontrar o caminho certo fica muito mais difícil”
 O tratamento para autismo com medicamentos

• Quando um neuropediatra indica um medicamento

para seu filho com autismo, por exemplo, o uso da
substância visa a uma maneira de tratar os
sintomas que estão ligados ao transtorno, tais quais: a
irritabilidade, a hipersensibilidade, os
comportamentos repetitivos, a impulsividade, entre
outros diversos que afetam as pessoas. No entanto,
vale lembrar que o medicamento não acaba com as
características citadas acima, mas ameniza.
Risperidona para acalmar
• Demência
• Uso concomitante de furosemida
• Pacientes idosos estão mais
suscetíveis ao risco de AVC
• Doença cardiovascular
• Leucopenia, neutropenia,
agranulocitose
• Uso concomitante de
psicoestimulantes
• Parkinson
• Diabetes
• Ganho de peso
• Arritmia cardíaca
• Convulsão
• Glaucoma, catarata, dentre outras
doenças oculares
• Gravidez
• Lactação
• Insuficiência hepática
• Contagem de glóbulos brancos baixa
• Insuficiência renal
 Autista controlado por medicamentos
Pergunta de uma mãe desesperada
• E comum um autista “regredir” após a adolescência?
Meu filho , autista , hj com 27 anos.
Até os 15 anos era super funcional, até se comunicava
verbalmente.
Apesar de ter dificuldade em ler , sua socialização era
boa, não tinha problemas de comportamento.
• Mas a partir dos 16 anos , parou de falar, desde então
nunca mais pronunciou uma palavra.
Deprimido. Em 2015 tivemos q entrar com.remedios
(olanzapina e quetiapina) pois ficou muito bravo…..
• Agora está mais calmo, mas não voltou a falar.
• Mas afinal, o TEA é fruto de uma
doença totalmente desconhecida ou
resultado do meio em que vivemos?
 Xenobióticos

São Substâncias estranhas ao organismo capazes de alterar o mecanismo funcional do

sistema neuro-endócrino e também a toxicidade genética. Essas substâncias se
dissolvem em gordura e formam depósitos tóxicos capazes de aumentar a inflamação do
corpo, alterar funções endócrinas e liberar radicais livres. São representados pelos
agrotóxicos, pesticidas, plásticos, metais pesados, etc.
Becerra TA, Wilhelm M, Olsen J, Cockburn M, Ritz B. Ambient air pollution and autism in Los
Angeles County, California. Environ Health Perspect. 2013;121:380-6. [ Links ]
8 Volk HE, Lurmann F, Penfold B, Hertz-Picciotto I, McConnell R. Traffic-related air pollution,
particulate matter, and autism. JAMA Psychiatry. 2013;70:71-7. [ Links ]
 Dioxinas
• A dioxina é hoje considerada a mais violenta substância gerada pelo homem, seu grau de
periculosidade ultrapassa até o urânio e o plutônio. Esta substância surge quando
moléculas de cloro são submetidas a altas temperaturas, em presença de matéria orgânica,
nestas condições algum tipo de dioxina é gerada

• As dioxinas afetam de forma devastadora a saúde humana, causando câncer, defeitos de

nascimento, diabetes, retardo no desenvolvimento e na aprendizagem, endometriose,
anomalias no sistema imunológico, reprodutivo e endócrino. A dioxina é apontada pelo
Programa Nacional de Toxicologia dos EUA (U.S. National Toxicology Program) como
um conhecido carcinogênico humano desde 2001.

• A grande maioria da dioxina produzida provém da combustão industrial, principalmente

das fábricas de PVC (cloro polivinil) e da incineração de lixo (RYSAVY; MAAETOFT-
UDSEN; TURNER, 2013). Durante a combustão, as dioxinas são liberadas no ar e se
acumulam no solo e água, inserindo-se na cadeia alimentar, resultando em altas
concentrações em alimentos como carnes, produtos lácteos e peixes, devido
principalmente a sua característica lipossolúveis.
 Dioxinas produzidas em casa
• Esta substância surge quando moléculas de cloro são
submetidas a altas temperaturas, em presença de matéria
orgânica, nestas condições algum tipo de dioxina é gerada

• Cabe como medida de precaução alertar a população de

que o aquecimento de alimentos gordurosos em
embalagens que contenham PVC no micro-ondas pode
aumentar as chances de produção de dioxina.

TRAN, N.N. et al. Impacts of Perinatal Dioxin Exposure on Motor Coordination and Higher
Cognitive Development in Vietnamese Preschool Children: A Five-Year FollowUp. Plos One;
11(1), 2016.

MARCOCCIA, D. et al. Food components and contaminants as (anti)androgenic

molecules. Genes Nutr; 12: 6, 2017.
Baixo peso

• LEDERMAN, Vivian Renne Gerber et al. Rastreamento de sinais sugestivos de

transtorno do espectro do autismo em prematuros de muito baixo peso ao nascer
utilizando o M-CHAT e ABC/ICA. 2016.

• MOORE, Gaea Schwaebe et al. Autism risk in small-and large-for-gestational-age

infants. American journal of obstetrics and gynecology, v. 206, n. 4, p. 314. e1-314. e9,
2012.

• KOCOVSKA E, Fernell E, Billstedt E, Minnis H, Gillberg C. Vitamin D and autism:

Clinical review. Research in developmental disabilities. 2012; 33(5):1541- 50.
 Associações entre o TEA e as idades
paterna e materna
• American Psychiatric Association. Diagnostic and statistical manual of
mental disorders. Arlington: American Psychiatric Association; 2013.
• 2. Crafa D, Warfa N. Maternal migration and autism risk: systematic
analysis. Int Rev Psychiatry 2015; 27:64-71.
• 3. Hallmayer J, Cleveland S, Torres A, Phillips J, Cohen B, Torigoe T, et al.
Genetic heritability and shared environmental factors among twin pairs
with autism. Arch Gen Psychiatry 2011; 68:1095-102.
• 4. Sanders SJ, Murtha MT, Gupta AR, Murdoch JD, Raubeson MJ, Willsey
J, et al. De novo mutations revealed by whole-exome sequencing are
strongly associated with autism. Nature 2012; 485:237-41.
• 5. LaSalle JM. Epigenomic strategies at the interface of genetic and
environmental risk factors for autism. J Human Genet 2013; 58:396-401.
• 6. Tordjman S, Somogyi E, Coulon N, Kermarrec S, Cohen D, Bronsard G,
et al. Gene x environment interactions in autism spectrum disorders: role of
epigenetic mechanisms. Front Psychiatry 2014; 5:53.
 Falta de Vitamina B12

Dor nas articulações e nos músculos, dificuldade de concentração,

perda de memória, letargia e fadiga, mudanças de humor, e
diminuição do apetite
 Medicamentações
• Quando tomados durante a gravidez, os
medicamentos de venda com receita ácido
valproic e a talidomida foram ligados com um
risco mais alto de ASDs. Ferimento com
talidomida ocorre cedo na gravidez (dentro de 20
a 24 dias da concepção). Misoprostol, um
analogue do prostaglandin usado para a prevenção
de úlceras gástricas e para causar abortos é
implicado igualmente. O ácido de Valproic dado
aos pacientes epiléticos pode igualmente levantar
o risco de autismo quando dado em matrizes
epiléticos grávidas.
Microbioma e Microbiota
 TEA e o aumento de bactérias patogênicas
• Um estudo recente caracterizou o microbioma intestinal de
uma coorte de 80 indivíduos, dos quais 40 eram autistas e
verificaram, nos autistas, um aumento significativo no rácio
Firmicutes/Bacteroides, devido a uma diminuição de
Bacteroides, enquanto que géneros como Collinsella,
Corynebacterium e Lactobacillus estavam
significativamente aumentados e verificaram ainda que os
indivíduos autistas com obstipação apresentavam níveis
mais elevados de bactérias pertencentes ao grupo
Escherichia, Shigella e Clostridium XVIII(12) .

OLIVEIRA, MARCO F. N. Microbiota intestinal e o autismo. 2013. Disponívelem: <

http://www.rc.unesp.br/ib/ceis> Acesso em: dezembro 2018.
• Processo Nutricional Adequado na Gestação
• DE LUCA, GC Kimball SM, Kolasinski J, Ramagopalan SV, Ebers GC Review:
the role of vitamin D in nervous system health and disease.
NeuropatholApplNeurobiol 2013

• Aug;(39):458-484. DELVIN, Edgard et al. Role of vitamin D in acquired immune

and autoimmune diseases. Criticalreviews in clinicallaboratorysciences, v. 51, n. 4,
p. 232-247, 2014.
Essa ligação do colonizador bacteriano com o sistema imunológico - junto com outros fatores -
poderia explicar por que bebês cesáreos são estatisticamente mais propensos a desenvolver
alergias, doenças inflamatórias crônicas e doenças metabólicas. Linda Wampach.

Malamitsi-Puchner, A. et al. A influência do modo de parto nas concentrações circulantes de

citocinas no período perinatal. Early Hum. Dev. 81 , 387–392 (2005).

Aagaard, K., Stewart, CJ & Chu, D. Una destinatio, viae diversae: A exposição à microbiota
vaginal confere benefícios à saúde da criança e a falta de exposição confere risco de
doença? EMBO Rep. 17 , 1679–1684 (2016).
 Prevenir

• Observar bem, seu filho, nos primeiros dois anos;

• Crianças autistas apresentam alta incidência de
bactérias do gênero Clostridium, à causa provável é a
elevada incidência de doenças infecciosas,
conduzindo assim ao consumo de antibióticos e com
isso ocorre um desequilíbrio da microbiota intestinal
(PARRACHO et al., 2005);
• Equilibrar a microbiota com prebioticos e
probioticos;
• Nutrir para a vida.
 Globulinas do trigo
Lecitinas do trigo
Caseina

Vit D

Açúcar
De Angelis M, Francavilla R, Piccolo M, De Giacomo A, Gobbetti M. Autism spectrum
disorders and intestinal microbiota. Gut microbes. 2015; 6(3):207-13. 10.

Lazaro CP, Ponde MP, Rodrigues LE. Opioid peptides and gastrointestinal symptoms in
autism spectrum disorders. Revista brasileira de psiquiatria (Sao Paulo, Brazil : 1999).
2016; 38(3):243-6.
 Inflamações intestinais

As inflamações podem ocorrer devido a alergias ou

intolerâncias alimentares, além de quadros de
infecção, supercrescimento de fungos, parasitas,
xenobióticos, substâncias tóxicas e drogas de efeito
oxidante ou inflamatório.

WHITE,J.F, Intestinal pathophysiology in autism, Exp Biol Med;228:639-49.2003.

Alergia Alimentar Tardia Mediada por IgG, costuma ocorrer de horas até 3 dias após o
consumo do alimento alergênico. Assim, se os sintomas se manifestam dias após a ingestão,
torna-se mais difícil a suspeita clínica e o diagnóstico.
Alimentos potencialmente alergênicos •Leite de vaca / cabra e seus
derivados • Trigo, centeio, cevada, aveia (presença do glúten) • Ovos
• Castanhas • Milho • Frutas cítricas • Soja • Amendoim • Peixes e
frutos do mar • Açúcar • Fungos • Corantes • Outros alimentos
também podem estar envolvidos - serão identificados de acordo com
a tolerância individual
 Um veneno silencioso
• O açúcar afeta a microbiota intestinal,
contribuindo no processo de desenvolvomento e
manutenção de uma disbiose intestinal, que é
considerada por muitos pesquisadores, como um
dos fatores agravantes mais importantes no
autismo.
VOKDANI, A.:BAZARGAN,M.: VOJDANI,E.et al. Herat schock protein and gliadin
peptide promove development of peptidase antibodies in children with autism and patients
with autoimmune disease. Clin Diagn Lab Immunol: 11 (3): 515-24. 2004
Scientific Reports: “Sugar intake from sweet foods and beverages, common mental
disorder and depression: prospective findings from the Whitehall II study”
 Açúcar x Carne
O açúcar, quando usado abundantemente, é mais
prejudicial que a carne” Conselhos Sobre Regime
Alimentar, pag 328.
 Dr. Benjamin Feingold, pediatra e
alergologista

• Publicou um estudo que foi o marco inicial das

pesquisas que demonstraram os efeitos irritativos
cerebrais de diversas substâncias sintéticas, como
salicilatos naturais e sintéticos, corantes e aditivos
alimentares, que passaram a ser associadas como
substâncias capazes de desencadear sintomas
autísticos, défcit de atenção e hiperatividade,
dificuldades cognitivas, distúrbios do sono
agressividade, além de diversos outros
comprometimentos emocionais e comportamentais.
FEINGOLD, B.F. Hyperkinesis and leaning disabilites linked to artificial food flavors
and colors. Am J Nurs: 75:797-803. 1975.
 Preferência por fast food
• A alteração na microbiota intestinal das crianças autistas
também está relacionada ao seu habito alimentar e a sua dieta
nutricional, uma vez que crianças com o TEA possuem uma
seletividade alimentar muito grande, envolve a
preferência e consumo de alimentos processados como lanches e
doces, havendo uma menor ingestão de frutas e verduras isso
ocasiona uma deficiência nutricional e consequentemente em
um distúrbio metabólico (FINEGOLD, 2011).

Microbiota intestinal
CRYAN, J.F. et al. The microbiota-gut-brain axis. Physiol Rev; 99 (4): 1877-2013, 2019.

MAYER, E.A.; TILLISCH, K.; GUPTA, A. Gut/brain axis and the microbiota. J Clin Invest;
125: 926-38, 2015.

WARNER, B. B. The contribution of the gut microbiome to neurodevelopment and

neuropsychiatric disorders. Pediatr Res; 85 (2): 216-224, 2019.
 Peptídeos com poder de opioide
• Meisel e Fitzgerald descreveram uma variedade
de peptídeos que tem função opioide derivados de
todos os grupos da caseina (a-caseína, B-caseína e
K-cdaseina).
• As B-caseomorfinas foram as primeiras
substâncias com forte poder opioides encontradas
no sangue.
MEISEL.H;FITZGERALD.RJ. Opioid peptides encrypted in intact milk protein
sequences. Br J Nutr; 84:27-31,2000.
 Caseomorfinas e Gloteomorfinas

• Os opioides gerados pela caseína (caseomorfinas) e pelo glúten (gluteomorfinas) podem

passar através da mucosa intestinal e atravessar a barreira hematoencefálica, atingindo o
sistema nervoso central e promovendo ações semelhantes às que ocorrem em usuários
de morfina, podendo afetar os lobos temporais e causar dificuldades na fala e na
integração da audição, redução das células nervosas do sistema nervoso central e inibição
de alguns neurotransmissores. Além disso, tais compostos opioides são capazes de
bloquear receptores dopaminérgicos, causando derramamento de dopamina no líquido
cefalorraquidiano ou na urina, podendo afetar, dessa forma, a fala, a percepção, a emoção,
o humor e o comportamento dos pacientes.

• Crianças com autismo não digerem muito bem os peptídeos gerados a partir da hidrolise de leite e glúten,
adquirindo assim propriedades opioides como a morfina, potencializando os sinais e sintomas das crianças
autistas (DEBUZ, 2011).

SHATTOCK, P. et al. Role of neuropeptides in autism and their relationships with classical
neurotransmitters. Brain Dysfunction; 3 (5-6): 328-345, 1990. 32. REICHELT, K. et al.
Gluten, milk proteins and autism: dietary intervention effects on behavior and peptide
secretion. J Appl Nut; 42 (1): 1-11, 1990.
MARQUES, H B. Proposição de Guia Alimentar Funcional para Crianças com Espectro
Autista. Rev Bras Nutr Func; 13 (56): 2013
Estudo realizado por Reichelt analisou 15 autistas de 3 a 17 anos
durante um ano com dieta restritiva de glúten e caseína.
Eles encontram uma melhora comportamental em 13 das 15 crianças
estudadas, sendo:

A eplepsia diminuiu em 3 de 4 autistas;

Melhora do comportamento motor em 13 dos 15 autistas;
Melhora do contato visual em 9 dos 13 autistas;
Diminuição do comportamento ritualístico em 8 dos 11 autistas;
Melhora da linguagem em 10 dos 13 autistas;
Normalização do sono em 9 dos 11 autistas.

REICHELT, K.;EKREM,J.;SCOTT.H.ET AL.Gluten,milk proteins and autism: dietary

intervention effects ou hehavior and peptide secretions. J appl Nutr; 42:1-11.1990.
 Glúten e Caseina I

• Segundo Silva (2011), alterações no funcionamento do

sistema digestório estão associadas a enzimas proteases
responsáveis pela hidrólise de algumas proteínas, as
quais ocasionam um aumento na concentração de
peptídeos opioides circulantes como a caseína e o
glúten. Essa reação imunológica pode estimular às
alterações neuronais que tem como consequência as
mudanças no comportamento dos indivíduos autistas.
Segundo ainda Silva (2011) foi observado uma dieta
livre de caseína e glúten, promovendo uma melhora
significativa no comportamento cognitivo das crianças
autistas
 Caseomorfinas

• As caseomorfinas circulantes podem contribuir para o

agravamento do autismo, Sokolov et al mediu os níveis
de caseomorfinas bovina na urina em 20 crianças, das
quais 10 eram autistas, e demonstrou que as crianças
autistas têm níveis mais elevados de caseomorfinas-7
na urina que os controlos e a gravidade dos sintomas do
autismo correlaciona-se positivamente com as
concentrações de caseomorfinas-7 .

JYONOUCHI, HARUMI. 13 Possible impact of innate immunity on autism. Autism:

oxidative stress, inflammation, and immune abnormalities, p. 245, 2009.
DE MOURA, GÉSSICA M. A.; DO NASCIMENTO, ANA PAULA V; RAMOS,
MARLENE S. C. Glúten e caseína na alimentação do autista. 2011.
 Caseomorfinas

Gradual liberação de histamina e formação de imunocomplexos provocam reações

que podem acontecer de 2 a 72 horas após contato com alergeno. • Por não ser
liberada em altas doses, a histamina gera sensação de bem-estar, conforto e
relaxamento. O consumo do alimento sensibilizante é primeiramente ligado ao
prazer e costuma ser um dos produtos de consumo da preferência da pessoa.
 Gluteomorfinas

Alimentos ingeridos com maior frequência (por serem de

preferência do paladar, já que geram sensações de prazer, saciedade
e bem-estar momentâneo), são também os que geram maior
número de reações tardias.
 Amostra de urina

• Reichelt e Cade descobriram que amostras de

urina de pessoas com autismo, déficit de
atenção e hiperatividade, doença celiaca e
esquizofrenia continham quantidades elevadas
de caseomorfina.
Sintomas que pode ajudar a diagnosticar uma sensibilidade ao glúten:

Tonturas ou Vertigens:
Doenças auto-imunes
Dores de cabeça persistentes:
Fibromialgia:

Problemas digestivos crônicos: gases, diarreia, digestão lenta, colicas

abdominais, inchaço e que persiste aparentemente sem causa é um dos
sinais mais evidentes. A obstipação é um sinal comum de intolerância ao
glúten em crianças.

Fadiga Crônica: confusão mental, e sensação de cansaço, especialmente

após as refeições consulte um médico, poderá ser apenas uma intolerância
ao glúten.

Queratose pilar: também conhecido como “pele de galinha” que se

manifesta normalmente nas costas dos braços e coxa é o resultado de
deficiência de ácidos graxos causados ​pelo glúten.
Hiperatividade (física e/ou mental), distúrbios de concentração, alteração de humor,
depressão, ansiedade Acne, caspa, urticária, dermatite, ressecamento das mãos e pés,
pele seca Doenças autoimunes como artrite reumatóide, psoríase, tireoidite de
Hashimoto, fibromialgia, alopécia areata, esclerose múltipla, lúpus eritematoso
sistêmico, doença de Crohn
As micotoxinas mais comuns são as aflatoxinas, fumosininas,
ocratoxinas e tricotecenos. Podem contaminar grãos como
milho e amendoim, frutas como uvas e maçãs, bem como
estar presente no leite. Dentre os problemas de saúde que
podem acometer humanos e outros animais, estão a
mutagenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e
imunossupressão
LEUNG, M. C. K.; DIAZ-LLANO, G.; SMITH, T. K. Mycotoxins in pet food: a review on worldwide prevalence and
preventative strategies. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 54, p. 9.623-9.635, 2006.

SUTTAJIT, M. Prevention and control of mycotoxins. Disponível em : . Acesso em : 26 nov. 2006.

SANTOS, C. C. M.; LOPES, M. R. V.; KOSSEKI, S. Y. Ocorrência de aflatoxinas em amendoim e produtos de amendoim
comercializados na região de São José do RioPreto/ SP. Revista do Instituto Adolfo Lutz, v. 60, n. 2, p. 153-157, 2001.
 Micotoxinas

Substâncias químicas tóxicas produzidas por fungos.

 Tratamento Nutricional
• O objetivo do tratamento nutricional no TEA é equilibrar a microbiota, reduzir
inflamação intestinal e cerebral, melhorar a digestão e absorção dos nutrientes e
reduzir a carga tóxica do organismo;

• O tratamento proposto inclui uma dieta livre de glúten, caseína, soja e açúcar,
associada a uma suplementação de micronutrientes, respeitando a individualidade
bioquímica do paciente;

•O passo número 1 é remover possíveis alérgenos e alimentos que formam compostos

opioides que contenham glúten, caseína, soja e açúcar, para reparar a barreira
intestinal;

• O passo número 2 é restaurar a microbiota, com enzimas e chás digestivos, e

reinocular probióticos;

• Com o intestino recuperado e mais equilibrado, associa-se a suplementação de

vitaminas, minerais, ômega-3 e antioxidantes, restaurando as funções imunológicas,
antialérgicas, antiinflamatórias, destoxificantes e mitocondriais.
 Enzimas digestivas

• Para garantir a digestão mais eficiente dos

alimentos e para minimizar a alergenicidade,
as enzimas digestivas como a protease, a
amílase e a lipase devem ser acrescentadas no
tratamento.

• A bromelina e a papaína também são muito

bem vindas.
Coentro Coriandrum sativum
 Óleo antiviral e antifúngico

• 500ml de óleo de linhaça

• Uma colher de sopa cheia de Capim cidreira Cymbopogon
citratus
• Uma colher de sopa cheia de Macela Achyrocline
satureioides
• Uma colher de sopa cheia de Erva-cidreira Melissa
officinalis L
• Levar ao fogo em banho Maria. Quando a água começar a
ferver, conte 40 a 60 minutos de fervura e desligue o fogo.
• Coar e esta pronto seu óleo
• Modo de uso para ingestão: Tomar uma colher de cafe,
três x dia
 Cardo mariano Silybum marianum
• Previne e repara danos do fígado; protege o
fígado contra toxinas; trata problemas digestivos e
colesterol; tônico do fígado e da vesícula;
tratamento de cirrose hepática e icterícia; trata
cefaléia de origem hepática e depressão que se
manifesta ao cair da noite; inibe a peroxidação
dos lipídios e estimulação da biossíntese das
proteínas; náusea; dispepsias; menorragia;
hepatite aguda e crônica; esteatose (gordura) do
fígado; estimulante da imunidade; mantém
normalizado o funcionamento do fígado; aumenta
a glicogênese e o ácido nucléico do organismo.
Tomar 100mg duas vezes ao dia
Óleo essencial de orégano, rico em
carvacrol e timol, duas substâncias
com potente efeito antiviral e
antifúngico.
Pode-se utilizar o óleo de orégano
por via oral, com padronização de
70% a 90% em carvacrol, que inibe
o crescimento de fungos e virus, que
estimula a resposta imune.

Modo de uso: tomar 3 gotas 2

vezes ao dia.
Manjericão Ocimum basilicum
 Macela Achyrocline satureioides
O extrato das flores apresenta atividade antibacteriana e analgésica (POLI et al.,
1988). A planta tem ações anti-séptica, digestiva (SONAGLIO et al., 1992) e é
usada em casos de bronquite, dor de barriga e para facilitar o parto
(MARQUESINI, 1996. O extrato aquoso de folhas e caules de Achyrocline
satureioides é usado na medicina popular para o tratamento de distúrbios
gastrointestinais (KREIN et al., 1996; MORS et al., 2000), epilepsia, reumatismo,
nevralgias, dores articulares e musculares (LORENZI; MATOS, 2002). As partes
aéreas da macela produzem um chá aromático e amargo, estomáquico e
antidesentérico, muito usado para má digestão e gastrites (MORS et al., 2000).

• UCHIMA, A.S.; DUARTE, P.C. M.; MAGALHÃES, M.P.; FIGUEIRA, M.G.; JÚNIOR, M.L.;
QUEIROGA, C.L. Avaliação do potencial antimicrobiano de Achyrocline sp. contra Bacillus subtilis. 22ª
Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, Poços de Caldas, Anais do Congresso, v.2, 1999.

• POLYDORO, M.; DE SOUZA, K.C.B.; ANDRADES, M.E.; DA SILVA, E.G.; BONATTO, F.;
HEYDRICH, J.; DAL-PIZZOL, F.; MOREIRA, J.C. F. Antioxidant, a pro-oxidant and cytotoxic effects of
Achyrocline satureioides extracts. Life Sciences, v.74, p.2815- 2826, 2004.
 Capim cidreira Cymbopogon citratus
• 1 – Combate a insônia
• 2 – Alivia dor de cabeça
• 3 – Combate cólicas menstruais
• 4 – Diminui a ansiedade e o estresse
• 5 – Ajuda a emagrecer
• 6 – Favorece a digestão
• 7 – Estimula a formação de muco protetor no trato
gastrointestinal
• 8 – Diminui a pressão arterial
• 9 – Alivia dores reumáticas
• 10 – Combate gripes e resfriados

ALMEIDA, R. B. A.; CARRETTO, C. F. P.; SANTANA, R. S.; FURLAN, M. R.; JUNQUEIRA, J. C.; JORGE, A. O.
C. Atividade antimicrobiana de Cymbopogon citratus (DC.) stapf sobre Candida spp. Revista de Odontologia da
UNESP, v. 37, n.2, 147-153, 2008.

BOUKHATEM, M. N.; FERHAT, M. A.; KAMELI, A.; SAIDI, F.; KEBIR, H. T. Lemon grass (Cymbopogon citratus)
essential oil as a potent anti-inflammatory and antifungal drugs, Libyan Journal of Medical Sciences, v. 9, 2014.
 Echinacea

Na profilaxia e tratamento da gripe, inflamações

orofaríngeas, rino-sinusites e bronquites, principalmente em
doentes com imunidade diminuída ou fazendo quimioterapia
Uso interno: Tratamento adjuvante de infecções recidivantes
das vias respiratórias e das via urinárias excretórias.
Possui ação imunoestimulante, antiinflamatória,
antibacteriana e antiviral

• Hudson J, Vimalanathan S, Kang L, et al . Characterization of antiviral activities in Echinacea root preparations

.Pharm Biol 2005; 43 : 790 – 796.

• Merali S, Binns S, Paulin-Levasseur M, et al . Antifungal and antiinfl ammatory activity of the genus Echinacea.
Pharm Biol 2003; 41 : 412 – 420.
 Chá antialérgico

• Uma colher de chá de Macela Achyrocline

satureioides
• Uma colher de chá de Capim cidreira
Cymbopogon citratus
• Uma colher de chá de Echinacia Echinacea
• 300ml de água – Ferver por 7 minutos e deixar
esfriar abafado. Coar e tomar uma xicara três
vezes ao dia. Fazer uso por até 60 dias.
 Deficiências nutricionais

• Normalmente as deficiências nutricionais mais comuns em

TEA são de ômega-3, vitaminas do complexo B, minerais e
aminoácidos, que são essenciais na formação de
neurotransmissores e responsáveis por trazer equilíbrio no
sistema nervoso central. Uma suplementação com
probióticos, vitamina A, vitamina B6 (piridoxina),
juntamente com a suplementação de magnésio, vitamina B9
(ácido fólico), vitamina B12, vitamina C, vitamina D, zinco,
ferro e ômega-3 têm vindo mostrar efeitos positivos na
melhoria de alguns dos sintomas do autismo.

ADAMS, J. B. et al. Comprehensive Nutritional and Dietary Intervention for Autism

Spectrum Disorder-A Randomized, Controlled 12-Month Trial. Nutrients; 10 (3): 369,
2018.
 Ácidos gordos polinsaturados

• Desta forma, os AGPI ómega-3 e ómega-6 são

nutrientes essenciais para o desenvolvimento e
funcionamento do sistema nervoso central,
nomeadamente na transdução do sinal,
formação adequada das sinapses e
neurotransmissão(4, 5, 20) .

• Óleo de linhaça: uma colher de café, antes das

refeições, duas a três vezes ao dia.
 Glutamina
• Aumentar a síntese de glutationa, potencializando as
defesas antioxidantes.
• Redução de bacterias Gram-negativas
• Manter a integridade da mucosa intestinal (fonte
energética para enterócitos), evitando a translocação
bacteriana.
• Aumentar a síntese de proteínas da resposta
inflamatória, atenuando o processo inflamatório.
• Preservar a função imune, servindo de fonte
energética para linfócitos e precursores de citocinas.
Wischmeyer PE, Lynch J, Liedel J, Wolfson R, Riehm J, Gottlieb L, et al. Glutamine
administration reduces Gram-negative bacteremia in severely burned patients: a
prospective, randomized, double-blind trial versus isonitrogenous control. Crit Care Med.
2001; 29(11):2075-80.
Tudo que beneficia o intestino é bom para o cérebro!
 Sugestão de probioticos

• Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus rhamnosus,

Lactobacillus paracasei, Lactobacillus reuteri e
Lactobacillus plantarium, e as do gênero
Bifidobacterium, sendo Bifidobacterium bifidum,
Bifidobacterium longum e Bifidobacterium lactis, e
Saccharomyces boulardii, nesse primeiro momento,
por contribuírem para uma regulação do processo
inflamatório, equilibrando as citocinas inflamatórias,
e por auxiliarem no restabelecimento da barreira
intestinal, diminuindo fungos e leveduras.
 Kefir

NINANE, V.; MUKANDAYAMBAJE, R.; BERBEN, G. Probiotiques, aliments

fonctionnels et kéfir : le point sur la situation règlementaire en Belgique et sur les
avancées scientifiques en matière d’évaluation des effets santé du kéfir. Biotechnol.
Agron. Soc. Environ. Gembloux, p. 459-466. jan. 2009
Leva até 2 anos para recompor a microbiota intestinal
 Tomar ao levantar

Deixar de molho a noite cinco ameixas pretas, secas

, sem sementes em meio copo com água.
Pela manhã acrescentar o suco de três laranjas no
liquidificador.
Acrescentar as ameixas com a água
Acrescentar uma colher de chá de levedo de
cerveja.
Bater e tomar ao levantar.
 As jóias universais

É possível viver em paz sem psicotrópicos !

Relato