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PSICÓLOGO
NA
COMUNICAÇÃO
DO DIAGNÓSTICO
ÀS FAMÍLIAS
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AS DEFICIÊNCIAS E O TRABALHO DO PSICÓLOGO NA COMUNICAÇÃO
DO DIAGNÓSTICO ÀS FAMÍLIAS
O Brasil possui atualmente cerca de 180 milhões de habitantes, logo, 18 milhões de pessoas
possuiriam algum tipo de deficiência.
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DIAGNÓSTICO ÀS FAMÍLIAS
Rodrigues (2008) aponta que, dentre os aspectos preventivos para a ocorrência das deficiências,
encontram-se as ações que podem ocorrer junto à população, ou seja, quanto antes iniciarem as
intervenções preventivas, maiores as chances de se obter qualidade de vida, com um decréscimo no
número de casos.
O primeiro diz respeito à prevenção primária, que tem como objetivo melhorar a condição de vida da
população a partir de ações políticas e sociais, visando à garantia da saúde, da educação, do trabalho e da
moradia. A partir dessa melhor qualidade de vida, espera-se reduzir a incidência de novos casos.
A segunda se refere à prevenção secundária, em que a criança já foi exposta às condições adversas e,
nesses casos, as intervenções ocorrem para minimizar e/ou eliminar a duração ou a intensidade dos
efeitos.
E o terceiro nível diz respeito à prevenção terciária, na qual a deficiência já está instalada e as ações
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ocorrem para ampliar a autonomia e a independência da pessoa com deficiência (RODRIGUES, 2008).
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As estratégias preventivas podem favorecer maior qualidade de vida para todas as pessoas envolvidas
nesse processo.
O nascimento de uma criança gera muitas preocupações para os pais, por exemplo, a questão
relacionada à saúde do filho, ou mesmo se ele será “normal”.
Os profissionais que trabalham com o diagnóstico apresentam facilidade para responder a tais
questionamentos quando as crianças não apresentam qualquer comprometimento.
No entanto, ao identificar alguma característica que possa contribuir com o diagnóstico, nota-se a
preocupação dos profissionais para comunicar à família.
Infelizmente, muitas deficiências são diagnosticadas após meses ou anos do nascimento, o que pode
retardar o início da intervenção.
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O diagnóstico envolve uma via de mão dupla, pois a família busca o profissional para resolução da
situação, e o profissional, por outro lado, ao comunicar sobre o diagnóstico, carece de habilidades
sociais para explicar da melhor forma possível aos pais, além de dispor de informações que contribuam
com os encaminhamentos de intervenções importantes para o desenvolvimento da pessoa diagnosticada.
Outro aspecto importante se refere ao encaminhamento aos serviços especializados para promover as
intervenções adequadas para cada caso.
“Cada família reage de forma muito peculiar à notícia da deficiência, algumas passam por período de
crise aguda e recuperam–se gradativamente, outras apresentam mais dificuldades e acabam
estabelecendo uma situação crônica de desequilíbrio.”
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A família pode, portanto, passar por alguns momentos e algumas reações distintas
até aceitar o diagnóstico do filho.
Tais fases são estudadas em uma sequência, porém é importante ressaltar que isso
ocorre por uma questão didática, mas que, no cotidiano da família, tais fases podem
ocorrer de maneira conjunta e se iniciarem ao longo de diferentes momentos da
interação entre pais e filhos.
Paniagua (2004) identifica quatro fases básicas que as famílias podem passar,
envolvendo, primeiramente, uma fase de choque; logo após, de negação; na
sequência, reação e adaptação da deficiência do filho.
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A fase de choque
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A fase de negação
Essa fase pode perdurar por muito tempo e, enquanto os pais passam por tal momento,
muitas vezes, podem não desenvolver um trabalho de intervenção com os filhos, o que
pode chegar à negligência do tratamento.
Por essa razão, espera-se que os pais passem rapidamente por essa fase, de modo a
buscarem encaminhamentos para as intervenções educativas necessárias para os seus
filhos
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A fase de reação
Esse momento pode ser compreendido como uma busca por resoluções de problemas e
encaminhamentos, visando à qualidade de vida dos pais, em conjunto, com um sentimento
difuso de encontrar caminhos versus ataques de incompreensão acerca da deficiência.
A fase de adaptação
Fase em que ocorre a aceitação da deficiência do filho e, assim, os pais buscam por
intervenções que possam contribuir para o seu desenvolvimento.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Outros valores que contribuem com esse processo envolvem as crenças religiosas, a
estabilidade emocional da família, o tipo de deficiência que o filho pode apresentar, a
severidade da deficiência, a situação socioeconômica, e tantos outros fatores.
Dessa forma, a busca por informações que possam contribuir com a orientação sobre os
fatores de proteção para as pessoas com deficiência se torna muito importante para o apoio
e o amparo às famílias com filhos com deficiência.
Nesse escopo, uma instituição que pode contribuir para que isso de fato ocorra é a escola,
afinal, é nesse contexto que a inclusão começa.
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BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
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