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1.

INTRODUÇÃO
Neste trabalho de investigação da disciplina de Língua Portuguesa, abordaremos
sobre o tema “Gravidez Precoce“. Em primeiro lugar abordaremos o conceito e
fundamento de gravidez precoce, práticas, causas, consequências, como evitar e
posteriormente a conclusão.

Segundo o nosso estudo, a gravidez precoce é um problema de saúde pública de


carácter social, que necessita a implementação de políticas públicas saudáveis para sua
redução e melhoria da qualidade de vida das adolescentes. Ela consiste na gravidez de
uma adolescente. Apesar de a Organização Mundial de Saúde considerar a adolescência
como o período de dez (período onde a mulher tem a sua primeira menstruação
geralmente) a vinte anos na vida de um indivíduo, cada país especifica a idade em que
seus cidadãos passam a ser considerados adultos (a chamada maioridade legal) ainda
podendo ser influenciados localmente por factores culturais.

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2. OBJECTIVOS

2.1 Objectivos gerais

O objectivo geral deste trabalho, consiste a saber o conceito e fundamento de


gravidez precoce.

2.2 Objectivos específicos

 Promover no adolescente um comportamento responsável no que se refere ao sexo


seguro e ao adiamento da idade do início da actividade sexual.
 Realizar levantamento de dados de adolescentes grávidas no município
 Apresentar através de actividade teatral e seminário possibilidades reais de
enfrentamento e prevenção da gravidez na adolescência
 Fornecer informações sobre sexualidade e a organizar um espaço de reflexões e
questionamento sobre postura, tabus, crenças e valores a respeito de
relacionamentos e comportamentos sexuais.
 Abranger o desenvolvimento sexual compreendido como saúde reprodutiva,
relações interpessoais, afectividade, imagem corporal, auto-estima e relações de
género.

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3. GRAVIDEZ PRECOCE
3.1 Conceito e fundamento
A gravidez precoce, ou a gravidez na adolescência, é um tema de preocupação
mundial, com tendência a crescer. Sob o ponto de vista da saúde pública, o problema
está ligado à falta de informação dos adolescentes quando estão na passagem à fase
adulta, quando os jovens se vão descobrindo a si próprios, pensam que são imunes e que
nada lhes acontece. O grande dilema é que, quando se fala em anti-concepção, os jovens
não se identificam, não sentem esse problema como sério, não sabem o que é a
fisiologia de uma gravidez, não vêem o perigo.

A gravidez precoce está vinculada a uma certa situação social, que combina a
falta de educação em matéria de reprodução e comportamentos sexuais, a falta de
consciência própria da idade e outros factores, como pode ser a pobreza (que obriga a
viver em condições de “amontoamento”, por exemplo). Em muitas ocasiões, a gravidez
precoce resulta de violações.

É comum a gravidez precoce ser condenada a nível social e familiar. A


adolescente grávida é vista como “culpada” de uma situação “indesejada”, pelo que há
tendência a ser discriminada e a não contar com o apoio de que necessita. Por isso, os
especialistas insistem em que a mãe precoce conte com o apoio da família e seja
acompanhada nas visitas aos médicos e nos tratamentos.

Em todo o caso, os médicos insistem que é fundamental trabalhar sobre a


prevenção das gravidezes precoces, com campanhas de consciencialização, educação
sexual e a distribuição gratuita de métodos contraceptivos.

Como o próprio nome define, consiste na gravidez de uma adolescente. Apesar


de a Organização Mundial de Saúde considerar a adolescência como o período de dez
(período onde a mulher tem a sua primeira menstruação geralmente) a vinte anos na
vida de um indivíduo, cada país especifica a idade em que seus cidadãos passam a ser
considerados adultos (a chamada maioridade legal) ainda podendo ser influenciados
localmente por fatores culturais.

Como factor fundamental para a ocorrencia da gravidez está a ocorrencia da


menarca, o primeiro período menstrual, que ocorre próximo aos 12,5 anos, embora este
valor varie de acordo com a etnia 1 e peso. A média de idade da ocorrencia da menarca
tem e continua diminuido como o passar dos anos. Mesmo a fertilidade levando a
gravidez precoce, ainda há uma série de fatores que influenciam, tanto sociais e
pessoais. Mundialmente, as taxas de gravidez na adolescência varia entre 143 para 1000
na África sub-saariana, a 2,9 para 1000 na Coréia do Sul.

Grávidas na adolescência enfrentam muitas das mesmas questões obstetrícia que


as das mulheres entre os 20 e 30 anos. Com isso, abre-se a problemática da maternidade
monoparental que apresenta particular incidência na gravidez adolescente.

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É importante que quando diagnosticada a gravidez a adolescente comece o pré-
natal, receba apoio da família e do seu contexto social, tenha auxílio e acompanhamento
psicológico e obstetra adequados à situação.

A gravidez na adolescência envolve muito mais do que problemas físicos, pois


há também problemas emocionais, sociais, entre outros. Uma jovem de 14 anos, por
exemplo, não está preparada para cuidar de um bebê, muito menos de uma família.
Entretanto, o seu organismo já está preparado para prosseguir com a gestação, já que, a
partir do momento da menstruação, a maturidade sexual já está estabelecida.

3.2 Práticas
As práticas sexuais são iniciadas em idade precoce, ocorrendo frequentes
relações sexuais ocasionais, que conjugadas com comportamentos de risco (relações
sexuais sob o efeito do álcool ou outras drogas) condicionam a gravidez na
adolescência, a qual provoca alterações na transformação que já vem ocorrendo de
forma natural. Portugal é o segundo país da União Européia com maior taxa de mães
adolescentes (15,6%), sendo que em 2002, uma em cada 16 mulheres que se tornaram
mães tinham menos de 19 anos.

Uma em cada seis jovens entre os 15 e 19 anos com vida sexual activa não
utilizam qualquer método contraceptivo, 16% das adolescentes. Por seu lado o recurso à
pílula do dia seguinte aumenta à medida que a idade diminui, tendo 33% das
adolescentes já recorrido a este método de emergência.

A gravidez na adolescência, especialmente até aos 16 anos de idade, apresenta


riscos físicos, psíquicos e sociais, por vezes graves. As mães adolescentes (menores de
20 anos) têm maior probabilidade de dar à luz prematuramente, correndo estes bebês um
elevado risco de problemas de saúde, como baixo peso, sendo também a morbilidade
materna e fetal tanto maior quanto menor for a idade da grávida. Estes riscos devem-se
igualmente aos maus hábitos alimentares das mães, ao facto de estas fumarem, beberem
álcool ou consumirem outras drogas.

A probabilidade das mães adolescentes morrerem devido a complicações durante


a gravidez também duplica, podendo estas ser parto prematuro, anemia ou tensão
arterial elevada, para além de um grande número contrair infecções sexualmente
transmissíveis, sendo no entanto estas que compõem o grupo em que há menor
probabilidade de receber assistência médica pré-natal no início da gestação e de forma
regular.

Para além das mudanças físicas e emocionais, na adolescência à gravidez


acrescem questões psicossociais e falta de apoio que podem torná-la numa experiência
traumática e promotora de exclusão social.

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3.3 Causas
Medo de perder o namorado

Muitas garotas, ainda inseguras, topam abrir mão da camisinha por medo de
perder o namorado. O papel dos pais é fortalecer a auto-estima delas para que consigam
dizer não e orientar os garotos a nem pensar em sexo sem proteção. Nas conversas da
família deixe claro que evitar uma gravidez não é responsabilidade só da menina. É do
menino também.

Imaturidade

Adolescentes acreditam que coisas ruins, como tirar zero se não estudar ou
engravidar se transar sem camisinha, só acontecem com os outros. Relembre-os de que
todo acto tem consequência.

Bebedeiras

Depois de beber demais ou usar drogas proibidas, as chances de ir pra cama com
alguém e não pensar em proteção são maiores. Diga que agir com lucidez é a melhor
forma de se resguardar de perigos.

Uso errado da pílula do dia seguinte

Para que os pais não descubram a cartela de anticoncepcional na bolsa ou para


fugir desse compromisso diário, as meninas substituem a pílula tradicional pela do dia
seguinte toda vez que transam sem camisinha. Um perigo! A estratégia é arriscada
porque pode provocar problemas de saúde. E a eficácia desse método diminui com seu
uso constante. Alerte sua filha.

Camisinha Feminina; As causas mais prováveis para a gravidez em adolescentes


são:

 Actividade sexual precoce;


 Falta de comunicação em casa;
 Estrutura familiar;
 Questões psicológicas;
 Maior exposição à banalização sexual;
 Influência de amigos e conteúdos midiáticos;
 Falta de informação a respeito dos métodos contraceptivos;
 Inconsequência e violência sexual, etc.

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3.4 Consequências
 A gravidez durante a adolescência pode originar diversas consequências, tais como:
 Abandono escolar precoce;
 Habilitações literárias insuficientes;
 Emprego precário, ou seja, com baixo salário diminuindo a qualidade de vida;
 Depressão e necessidade de apoio psicológico;
 Passagem directa da infância para a fase adulta, sem parar na adolescência que é a
fase de maior desenvolvimento.

Quanto à consequências biológicas podemos dizer que o corpo do adolescente


não está totalmente formado para a gravidez, podendo trazer más consequências para a
criança. É uma gravidez de alto risco.

As consequências são de vária ordem: social, psicológica e física. Social, porque


uma gravidez na adolescência tem uma influência enorme no seio da família.
Desestabiliza-a porque, quer a jovem, quer os pais, não estão preparados para receber
uma notícia destas. Psicologicamente, a jovem ressente-se porque não se sente
enquadrada na escola e acaba por interromper os estudos e a sua formação. Vai ter
assim um impacto social muito grande.

Fisicamente, é uma transformação muito grande. Uma gravidez vai diminuir a


sua capacidade de crescimento, os seus hormónios já não têm a mesma capacidade de
“secreção”. Ainda em termos físicos, os estudos demonstram que há muita tendência ao
aborto durante a gravidez na adolescência. Esses abortos podem ser espontâneos ou
provocados. Os provocados são por vezes feitos em condições precárias e em locais não
apropriados, o que resulta muitas vezes em problemas de incapacidade de gravidezes
futuras.

3.5 Como evitar


É muito comum ouvir nas ocasiões em que se discute esse assunto com os
adolescentes, perguntas do tipo: o asseio íntimo com ducha vaginal depois da relação
sexual previne a gravidez. Quando a relação é em pé há risco de engravidar.

Não importa que tipo de asseio se faça depois do acto sexual. O espermatozóide
é lançado no canal vaginal durante a ejaculação ou até mesmo antes, no líquido
lubrificante produzido pelo homem. Isso significa que na hora do asseio eles já estão
bem longe do alcance de uma ducha íntima. O facto da transa ser em pé, de lado ou em
qualquer outra posição também não altera em nada o percurso dos espermatozóides até
o óvulo.

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Também não se pode pensar que porque é a primeira vez de uma garota os
espermatozóides fiquem “cerimoniosos” e resolvam voltar sem fecundar o óvulo.
Outras garotas ao iniciarem sua vida sexual tomam decisões como: só praticar sexo
anal; só transar durante a menstruação; fazer tabelinha; pedir ao parceiro que utilize o
coito interrompido, entre outras estratégias equivocadas, que passam de boca-em-boca
como eficientes.

3.6 Como esta doença intervém na vida da pessoa


Esta doença intervém na vida da pessoa, a partir da puberdade, começa o
processo de alterações físicas que fazem da rapariga uma mulher com capacidade para a
reprodução sexual. Não significa, porém, que a menina esteja preparada para ser mãe.
Em todo o caso, os médicos insistem que é fundamental trabalhar sobre a prevenção das
gravidezes precoces, com campanhas de consciencialização, educação sexual e a
distribuição gratuita de métodos contraceptivos.

3.7 Factores de risco que podem trazer na vida da pessoa


Sobre o concepto, existem riscos tanto físicos, imediatos, quanto psicossociais,
que se manifestam em longo prazo, nos filhos de adolescente. Devido à dificuldade em
adaptar-se a sua nova condição, a mãe adolescente pode vir a abandonar o filho, dando-
o a adopção, e quando o recém-nascido não é abandonado, está mais sujeito, em relação
à população geral, a maus-tratos.

Frente a esses dados, não se pode mais ignorar o facto de que as adolescentes
também morrem por complicações evitáveis da gravidez, do parto ou puerpério;
indicadores inter-relacionados à falta de acesso ao pré-natal de qualidade, ao
planejamento familiar, à falta de informações, a necessidade de práticas educativas, à
dificuldade da implementação do parto humanizado, ampliando-se as possibilidades de
risco e morte, devido a uma multicausalidade típica da gravidez na adolescência.

A gravidez precoce está vinculada a uma certa situação social, que combina a
falta de educação em matéria de reprodução e comportamentos sexuais, a falta de
consciência própria da idade e outros factores, como pode ser a pobreza (que obriga a
viver em condições de “amontoamento”, por exemplo). Em muitas ocasiões, a gravidez
precoce resulta de violações.

É comum a gravidez precoce ser condenada a nível social e familiar. A


adolescente grávida é vista como “culpada” de uma situação “indesejada”, pelo que há
tendência a ser discriminada e a não contar com o apoio de que necessita. Por isso, os
especialistas insistem em que a mãe precoce conte com o apoio da família e seja
acompanhada nas visitas aos médicos e nos tratamentos.

A gravidez na adolescência traz sérias implicações biológicas, familiares,


psicológicas e económicas além das jurídico-sociais, que atingem o indivíduo
adolescente e a sociedade como um todo, limitando ou adiando as possibilidades de

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desenvolver o engajamento destas jovens na sociedade. Somando-se aos dados
quantitativos e aos factores influenciadores da gravidez, inserem-se os argumentos
profissionais das áreas do sector saúde e social, que vem sendo utilizados para justificar
a magnitude dessa questão e a adopção de práticas e políticas para o seu efectivo
controlo no país.

A gravidez na adolescência tem suas implicações biológicas, familiares


emocionais e económicas, além das jurídico-sociais, que atingem o indivíduo
isoladamente e a sociedade como um todo, e que são tão mais graves quanto menos
idade tiver a adolescente.

Como o próprio nome define, consiste na gravidez de uma adolescente. Apesar


de a Organização Mundial de Saúde considerar a adolescência como o período de dez
(período onde a mulher tem a sua primeira menstruação geralmente) a vinte anos na
vida de um indivíduo, cada país especifica a idade em que seus cidadãos passam a ser
considerados adultos (a chamada maioridade legal) ainda podendo ser influenciados
localmente por factores culturais.

Como factor fundamental para a ocorrência da gravidez está a ocorrência da


monarca, o primeiro período menstrual, que ocorre próximo aos 12,5 anos, embora este
valor varie de acordo com a etnia 1 e peso. A média de idade da ocorrência da monarca
tem e continua diminuído como o passar dos anos. Mesmo a fertilidade levando a
gravidez precoce, ainda há uma série de factores que influenciam, tanto sociais e
pessoais. Mundialmente, as taxas de gravidez na adolescência varia entre 143 para 1000
na África subsaariana, a 2,9 para 1000 na Coreia do Sul.

A gravidez na adolescência, especialmente até aos 16 anos de idade, apresenta


riscos físicos, psíquicos e sociais, por vezes graves. As mães adolescentes (menores de
20 anos) têm maior probabilidade de dar à luz prematuramente, correndo estes bebês um
elevado risco de problemas de saúde, como baixo peso, sendo também a morbilidade
materna e fetal tanto maior quanto menor for a idade da grávida. Estes riscos devem-se
igualmente aos maus hábitos alimentares das mães, ao facto de estas fumarem, beberem
álcool ou consumirem outras drogas.

A probabilidade das mães adolescentes morrerem devido a complicações durante


a gravidez também duplica, podendo estas ser parto prematuro, anemia ou tensão
arterial elevada, para além de um grande número contrair infecções sexualmente
transmissíveis, sendo no entanto estas que compõem o grupo em que há menor
probabilidade de receber assistência médica pré-natal no início da gestação e de forma
regular.

Para além das mudanças físicas e emocionais, na adolescência à gravidez


acrescem questões psicossociais e falta de apoio que podem torná-la numa experiência
traumática e promotora de exclusão social.

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4. CONCLUSÃO
Fui muito bom e proveitoso pra nós desenvolver este tema tão interessante, e
aprendemos que biologicamente a gravidez é definida como o período que vai da
concepção ao nascimento de um indivíduo. Cabe destacar que a gravidez precoce não é
um problema exclusivo das meninas. Não se pode esquecer que embora os rapazes não
possuam as condições biológicas necessárias para engravidar, um filho não é concebido
por uma única pessoa.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BEHLE, I. Reflexões sobre factores de riscos na prevenção primária da gestação na


adolescência. In: Maakaroun, M. F.; Souza, R. P.; Cruz, A. R. Tratado de adolescência:
um estudo multidisciplinar. Rio de Janeiro, Cultura Médica. 1991.

CAMPOS, M. A. B. Gravidez na Adolescência

Sites:

www.clearblue.com/Gravidez-Saudavel

www.portalangop.co.ao/angola

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