Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Docente
______________________
Drº. Damárcio Dos Santos
LUANDA-VIANA
2022/2023
1
TRABALHO DE SOCIOLOGIA DA COMUNICAÇÃO
2º Ano
Cadeira: Psicopatologia
Curso: Comunicação Social
Turno: Manhã
Sala: 28
Integrantes do grupo
Telma Monteiro
Jacira António
Luzia Francisco
Francisca Luciano
Erica Jamba
Xureni Manuela
Thais Lugoji
Victória Afonso
LUANDA-VIANA
2022/2023
2
Epigrafe
3
Agradecimento
Agradecemos primeiramente a Deus por nos dá vida e saúde, aos nossos pais que nos
deram apoio para a realização deste trabalho, ao nosso por nos dá esse tema e o
conhecimento, pôr fim aos nossos colegas que nos momentos difíceis nos apoiaram.
Sumário
4
Introdução....................................................................................................................................1
1. Problemática............................................................................................................................2
1.1. Objectivo...............................................................................................................................2
1.1. Objectivo Geral......................................................................................................................2
1.2. Objectivos Específicos...........................................................................................................2
Hipóteses.....................................................................................................................................3
1.4 Justificativa.............................................................................................................................3
1.5 Delimitação do Estudo...........................................................................................................3
Fundamentação teórica...............................................................................................................4
Sites de Redes Sociais...................................................................................................................4
As Redes Sociais e a Interação Social em Rede............................................................................6
A Ciência das Redes......................................................................................................................7
Grupos, Agrupamentos e Comunidades.......................................................................................7
Topologias das Redes...................................................................................................................7
METODOLOGIA............................................................................................................................8
3. METODOLOGIA DA PESQUISA..................................................................................................8
3.1 Tipo De Estudo.......................................................................................................................8
3.2 População e Amostra.............................................................................................................8
3.3 Técnicas e Instrumentos de Colecta De Dados.......................................................................8
3.4 Tratamento dos Dados...........................................................................................................8
3.5 Procedimento Metodológico..................................................................................................8
Considerações Finais....................................................................................................................9
Referencias Bibliograficas..........................................................................................................10
5
Introdução
A nossa questão de pesquisa convida a refletirmos sobre uma Educação em Rede
a partir da compreensão de como as interações sociais em rede podem contribuir
para uma Educação em tempos de abundância de informações e de
compartilhamentos. Para pensarmos sobre as interações sociais em rede, analisamos se
há padrões de interação social em rede e como estes padrões se constituem, o que estes
padrões informam sobre a comunicação social em rede. Para pesquisarmos os padrões
de interação social em rede, identificamos e analisamos os tipos de interação social, as
temáticas das postagens, os tipos de suportes tecnológicos utilizados, a participação, o
engajamento e o sentimento de pertencimento das pessoas na rede.
Dessa forma, esta tese fala de redes, redes sociais e da interação nas redes
sociais na internet. Analisamos as interações sociais que acontecem em grupos
acadêmicos no site de rede social Facebook e organizamos esta tese em seis capítulos
que fornecem os subsídios teórico metodológicos para a compreensão desta pesquisa.
1
1. Problemática
Para Lakatos & Marconi (1992), é a parte do trabalho que apresenta respostas à questão
do porquê da realização da pesquisa. É de suma importância para conseguir
financiamento para a pesquisa e para demonstrar a relevância da mesma.
A problematização é a apresentação do objecto de estudo de forma problematizada.
É um conjunto de perguntas que podem dar respostas ao problema. Antes de ser
apresentado foi analisado sobre a seguinte valoração: viabilidade, relevância. Deste
modo a problemática levantada será a seguinte:
Como os procedimentos de Gestão de Enfermaria podem promover uma gestão de
qualidade nas organizações?
1.1. Objectivo
O objectivo refere-se a uma visão global e abrangente do tema de pesquisa. Ele
está relacionado com o conteúdo intrínseco dos fenômenos, dos eventos ou das ideais
estudadas (LAKATOS & MARCONI, 1992). Cervo & Bervian (2002, p. 83)
complementam afirmam que, no objetivo geral, “[...] procura-se determinar com clareza
e objetividade, o propósito do estudante com a realização da pesquisa”.
2
Hipóteses
Hipótese é uma suposição que se faz na tentativa de explicar o que se desconhece. Esta
suposição tem por característica o fato de ser provisória, devendo, portanto, ser testada
para a verificação de sua validade. Tratasse de antecipar um conhecimento na
expectativa de que possa ser comprovado.
H1: Com a implementação de técnicas de informação e modelos baseados na
Rede de interação social, poderá haver resultados satisfatórios.
H2: Com aplicação de testes e normas da Rede de interação social pode haver
melhorias na gestão dos sistemas e da tecnologias avançadas mundialmente.
1.4 Justificativa
A justificativa compreende a apresentação de forma clara e objetiva das razões de
ordem teórica e ou prática que fundamentam a pesquisa. Justificam-se a escolha do
tema, a delimitação realizada e a relação que o pesquisador possui com ele. “Procura-se
aqui demonstrar a legitimidade, a pertinência, o interesse e a capacidade do aluno em
lidar com o referido tema” (CERVO & BERVIAN, 2002, p.127).
Assim, pretende-se pôr em evidência elementos que podem ser considerados a
Rede de interação e seus procedimentos na sociedade.
3
Fundamentação teórica
As interações sociais em rede são analisadas nesta tese, que são os grupos no
site de rede social Facebook. Fazemos esta apresentação a partir do conceito de grupo
e seguimos com os conceitos de agrupamentos e comunidades apresentados à luz das
teorizações de David E. Zimerman, Zygmunt Bauman e Barry Wellman. O conceito de
comunidades virtuais, de Howard Rheingold, e comunidades de prática, de Etienne
Wenger, também, são apresentados para compreendermos o contexto da nossa pesquisa
e das interações sociais em rede. Danah Boyd, Nicole Ellison, Lúcia Santaella, André
Lemos e Raquel Recuero apresentam o conceito de websites de redes sociais, também
chamados de redes sociais na internet. Refletir sobre estes conceitos é muito importante
para a nossa pesquisa porque precisamos compreender o lugar onde as interações
sociais em rede foram analisadas. Olhamos e analisamos as interações sociais em rede
em grupos no site de rede social Facebook, e por isso, compreender o que são os sites de
rede sociais, o que é um grupo, um agrupamento, uma comunidade, uma comunidade
virtual e uma comunidade de prática é essencial para compreender a nossa pesquisa e
como cada organização interfere, ou não, nas interações sociais em rede.
4
relação social. Qualquer usuário do site pode visualizar o nosso perfil, quem são os
nossos amigos, os amigos que temos em comum e os amigos dos nossos amigos.
Alguns sites oferecem opções de configurações de privacidade em que podemos limitar
esta visualização, no entanto, o padrão é que estas informações estejam disponíveis para
todos os usuários do site.
“Sites de redes sociais”, “websites de redes sociais” ou “redes sociais na
internet”, são denominações adotadas na literatura que referem-se a um mesmo objeto
que são os sites na internet para organização de redes sociais, e nesta pesquisa adotamos
a nomenclatura “sites de redes sociais” para nos referirmos aos sites que organizam
redes sociais na internet.
Os sites de redes sociais permitem que os usuários articulem as suas redes
sociais e as tornem visíveis a todos os outros usuários. Isso pode resultar em conexões
entre indivíduos que de outra forma não seriam feitas. Muitas vezes, os usuários de um
site de rede social não têm necessariamente o objetivo de fazer novas conexões, mas de
manter a comunicação com pessoas que já fazem parte da sua rede social.
O perfil de um usuário em um site de rede social é uma página exclusiva daquele
usuário, onde depois de criar o seu perfil, o usuário é convidado a informar alguns
dados pessoais como nome, idade, localização, interesses e uma descrição pessoal. A
maioria dos sites também incentiva os usuários a fazer o upload de uma foto de perfil.
Por padrão, os perfis de um usuário são rastreados pelos motores de busca, do Google,
por exemplo, tornando-os visíveis para qualquer pessoa, independentemente de quem
pesquisa ter ou não um perfil no site, o perfil do usuário pesquisado aparece nas buscas
do Google.
O site Linkedin disponibiliza informações adicionais aos usuários que pagam um
valor mensal para ter acesso a informações que não são visíveis aos usuários não
pagantes. O site Facebook permite a visualização de todas as informações dos usuários
com os quais temos uma relação de “amizade”. No entanto, é possível configurar
algumas opções de privacidade onde escolhemos quais informações pessoais podem ser
públicas ou não.
Depois de aderir a um site de rede social, os usuários são solicitados a identificar
parentes, amigos e conhecidos que também têm perfil no site e são incentivados a
convidá-los a criar uma relação social no site. Esta relação social é identificada de
diversas formas nos sites, como por exemplo, “amigos”, “contatos”, “fãs”, “seguidores”.
A maioria dos sites exigem a confirmação do outro usuário referente ao convite para
estabelecer a relação social. Neste caso, a relação social é bidirecional, isto quer dizer
que se um usuário aceitou o convite de outro usuário, os dois usuários passam a manter
uma relação social nas duas direções, tanto de um quanto do outro. Em outros sites a
confirmação não é solicitada e esta relação, mesmo que estabelecida, é uma relação
social unidirecional, isto é, apenas um usuário tem relação social com o outro. A
exibição pública das relações sociais entre os usuários e os recursos que permitem o
envio de mensagens privadas, são características importantes deste tipo de site (BOYD
e ELLISON, 2007).
5
Sabemos que há uma variedade de sites de redes sociais, com diferentes recursos
tecnológicos que atendem a objetivos diferentes, como por exemplo, os Blogs ,
YouTube20, Orkut , MySpace22, Facebook , Twitter , GooglePlus , Linkedin , Pinterest
, Instagram , Tumblr , Snapchat , Periscope31. Estes sites possuem finalidades comuns,
mas há sites com finalidades bem diferentes, como por exemplo, o Linkedin que trata de
ser uma rede exclusiva para manter contatos profissionais através da divulgação de
vagas de trabalho, e o Twitter que é uma rede social para comunicação de mensagens
curtas e que direcionam a leitura para outros sites. A cada instante, um novo site é
disponibilizado na internet como mais um espaço virtual para a expressão de opiniões,
ideias, compartilhamento de notícias e disseminação de informações.
7
Topologias das Redes
Inicialmente, é importante compreendermos a estrutura de uma rede, a chamada
topologia. Esse conceito é importante para a nossa pesquisa porque a topologia da rede
é a representação gráfica das redes, e também, porque a topologia informa sobre a
dinâmica e sobre o comportamento das redes.
METODOLOGIA
3. METODOLOGIA DA PESQUISA
Neste estudo será utilizado o método de pesquisa quantitativo, que de acordo
com (VERGARA, 2000), se inicia com um estudo de certo número, quantifica os
factores segundo um estudo típico, servindo-se frequentemente de dados estatísticos.
Adoptamos o modelo quantitativo para medir de forma objectiva a compreensão do
tema em estudo.
Considerações Finais
O distanciamento entre aquilo que se propõe no nível do discurso acadêmico e
político sobre a gestão democrática e participativa da escola e a realidade social
concreta da vida organizacional das escolas públicas brasileiras tem incomodado
estudiosos e profissionais da área que muitas vezes buscam identificar fatores que
geram tal distanciamento. A tentativa de tentar compreender por que esse fenômeno
ocorre e como o mesmo pode ser superado é uma questão que mobilizam muitos
estudiosos e profissionais da educação com a consequente proposição de modelos e
estratégias visando superar essa dificuldade e consolidar novas práticas organizacionais
na escola pública com resultados mais efetivos.
Com base no conceito de rede de interação social delineado com base nos
estudos de Norbert Elias, buscamos encontrar inspiração para encontrar caminhos para
lidar com a problemática sinalizada acima. A discussão a partir de Elias traz o seu
debate central para a concepção do que o autor denomina de processo civilizador que se
configuram por meio da internalização das regras sociais e do autocontrole dos
indivíduos frente ao controle externo.
Esse conceito nos parece útil para pensar as possibilidades e limites para
implementar um modelo de gestão democrática e participativa da escola, principalmente
quando encontramos no autor elementos que tratam dos longos períodos necessários
para que os processos de internalização de novas regras e práticas sociais e de
autocontrole dos sujeitos construídos mediante redes de interação sociais sinalizem para
novos contornos civilizatórios. Se tomarmos a história brasileira marcada pelo
autoritarismo que configurou nosso processo civilizatório, não podemos esperar que
práticas democráticas se concretizem rapidamente.
Nesse sentido, concluímos que a formação de redes de interação social
colaborativa, na medida em que contribuam para a troca de experiências entre grupos de
escolas que possam se auto-avaliar e colocar suas vivências organizacionais em
discussão pode vir a favorecer efetivamente a internalização de novas práticas sociais
que possam contribuir para a escola cumprir de forma efetiva a sua função social e
melhorar a qualidade de seus processos.
9
Referencias Bibliograficas
ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1994a
ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1994b
BOLIVAR, Antônio.
Como melhorar as escolas: estratégias e dinâmicas de melhoria das
práticas educativas. Tradução José Carlos Eufrásio. Porto: Edições ASA, 2003.
Tradução de: Como mejorar los centros educativos. LIBÂNEO, José Carlos;
OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirz Seabra. Educação escolar: políticas,
estrutura e Organização.
São Paulo: Cortez, 2003. (Coleção Docência em formação) PARO, Vitor Henrique.
Gestão democrática da escola pública. 3. ed. São Paulo: Ática, 2004.
10