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UNIVERSIDADE POLITÉCNICA

Curso Gestão de Empresas

Cadeira : Comunicação Organizacional

Tema : Fluxo de comunicação

Tutor :

Discente : Alex Eusébio Tito Divara

Quelimane, Abril de 2024


Índice
1.Introdução ............................................................................................................................................ 3
1.2 Objectivos ..................................................................................................................................... 4
1.2.1. Objectivo Geral ......................................................................................................................... 4
1.2.2. Objectivos Específicos ............................................................................................................... 4
Justificativa...................................................................................................................................... 4
2. Metodologia ........................................................................................................................................ 5
2.3.1 Quanto à Abordagem ................................................................................................................ 5
2.3.2 Quanto ao Objectivo ................................................................................................................. 5
2.3.3 Técnicas de Recolha de Dados ................................................................................................... 5
3. Quadro Teórico .................................................................................................................................. 6
2.1. Conceitos.......................................................................................................................................... 6
2.1.1. Comunicação................................................................................................................................. 6
2.2. Estrutura Organizacional.............................................................................................................. 6
2.2. Estrutura Organizacional................................................................ Erro! Marcador não definido.
2.3 Comunicação no contexto organizacional .................................................................................... 7
2.4 O fluxo de comunicação de uma empresa.................................................................................... 8
2.4.1 Fluxo de comunicação Apresenta 5 tipologias. ......................................................................... 8
4. CONCLUSÃO .................................................................................................................................... 9
Referência Bibliográfica ....................................................................................................................... 10

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1.Introdução

O presente estudo, sob o tema : “O Fluxo da comunicação numa organização é um trabalho


Individual a ser apresentado no curso de Licenciatura em AGE como requisito parcial para
avaliação nesta da disciplina

O interesse pelo estudo da comunicação organizacional advém do facto de esta ser uma
componente fundamental em qualquer organização, capaz de conduzir a comportamentos de
maior ou menor adequação aos objetivos individuais, grupais e organizacionais. Cada vez
mais, novas conceções têm vindo a ser despoletadas na estrutura e nas atividades, uma vez
que envolvem maiores preocupações, tais como conciliar, tanto os interesses da organização,
como os interesses dos que nela trabalham. Esta relação da organização com o colaborador
oferece incentivos e recompensas (que geram motivações intrínsecas e extrínsecas) em troca
de empenho e dedicação por parte destes.

A comunicação dentro de uma organização é fundamental para o andamento das atividades,


da produção e da integração da equipe. Segundo uma matéria da Revista Exame, uma
comunicação adequada tem o poder de influenciar, liderar e engajar. Portanto, é necessária
uma atenção especial à forma como a comunicação está sendo realizada.

Entender como o fluxo de comunicação funciona e quais são os tipos que se estabelecem em
uma empresa faz parte desse contexto. Para tal, cabe bastante observação e conhecimento das
formas de comunicação, dos emissores e receptores. Nesse contexto, entender cada tipo de
fluxo permite um melhor planejamento e a detecção de ruídos, assim como o levantamento de
pontos que precisam ser melhorados.

Segundo (Gibson et al. 1981. p.24) “As organizações são caracterizadas por um
comportamento voltado para uma determinada meta ou objetivo. Isto é, perseguem metas e
objetivos que podem ser alcançados de modo eficaz e eficiente pela ação conjunta dos
indivíduos”, o que significa que os trabalhadores são seres sociais, relacionais, movidos por
necessidades intrínsecas (aceitação, pertença) e por necessidades extrínsecas (bens materiais
ou imateriais).

Nesta perspectiva, o presente trabalho encontra-se estruturado em quatro partes a saber: na


primeira parte apresenta-se a introdução, na qual consta a delimitação do tema, os objectivos
da pesquisa, bem como a justificativa do estudo. Na segunda parte,onde se aplica a
metodologia,. A terceira parte reflecte-se a revisão da literatura, onde constam as principais
teorias sobre o tema em estudo. no quarto e o remete-nos às conclusões.

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1.2 Objectivos

1.2.1. Objectivo Geral

 Analisar o Fluxo da comunicação numa organização

1.2.2. Objectivos Específicos

 Descrever os metodos de Fluxo da comunicação numa organização


 Identificar os tipos de Fluxo da comunicação numa organização.

1.3 Justificativa

O tema em causa é de enorme importância, pois, procura estudar aspectos relativos à


comunicação interna de uma organização de grande importância para o Governo de
Moçambique, que executa a política tributária e aduaneira da República de Moçambique. A
escolha desse tema, para trabalho de final do curso, deve-se ao facto de reconhecer a
importância que uma boa comunicação interna representa ou pode representar para a
melhoria do ambiente de trabalho, e, consequentemente, para o alcance dos objectivos das
instituições públicas moçambicanas.

Relevância Pessoal

Como um estudante, o tema é fundamental porque relata uma realidade que acontece nas
nossas organizações sejam elas públicas ou privadas, tornando uma relação entre os
conhecimentos adquiridos com o facto. E, para que se tente minimizar o e trazer os ganhos da
motivação dos colaboradores.

Relevância Académica

É para servir de suporte para futuros estudos nas áreas afim bem como providenciar um
conhecimento académico, que servirá de referência e contributo das empresas no que tange
ao busca e gestão de talentos nas organizações.

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2. Metodologia

Nesta parte será analisado a metodologia quanto a abordagem, objectivo, técnicas de recolha
de dados, técnicas de Analise de dados, população e participantes de estudo.

2.3.1 Quanto à Abordagem

Quanto à abordagem ou ao enfoque, a pesquisa obedeceu o enfoque qualitativo. De acordo


com Vilela (2009), a investigação qualitativa é a forma de estudo da sociedade que se centra
no modo como as pessoas interpretam e dão sentido ou privilegiam as suas experiências, e ao
mundo em que elas vivem. Portanto, segundo esta abordagem, o estudo baseia-se na
interpretação dos fenómenos.

A presente pesquisa na sua abordagem deve-se ao facto da pesquisa basear-se em fazer uma
análise qualitativa para proceder a uma Analise do Fluxo da comunicação numa organização.

2.3.2 Quanto ao Objectivo

O tipo de pesquisa quanto ao objectivo serà descritivo, exploratório, do estudo do caso para
complementar uma a outra.

Segundo (Gil, 2002), a pesquisa descritiva expõe características de determinada população ou


de determinado fenómeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis e definir sua
natureza. Não tem compromissos de explicar fenómenos que descrevem, embora sirva de
base para tal explicação.

2.3.3 Técnicas de Recolha de Dados

O estudo do procedimento técnico baseou-se em estudo de campo, bibliográfico também o


aprofundamento da Responsabilidade de recursos humanos, que serà realizada por
observação directa.

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3. Quadro Teórico

2.1. Conceitos

2.1.1. Comunicação

A comunicação constitui um processo de troca de ideias, mensagens ou informações através


da fala, de sinais, da escrita ou de comportamento. De acordo com Rabaça (2001, p. 155), a
comunicação provém do latim communicare, que significa tornar comum, partilhar, repartir,
associar, trocar opiniões e conferenciar. A comunicação implica a participação, interacção,
troca de mensagens, emissão ou recebimento de informações novas. Segundo Cherry, citado
por Caetano e Rasquilha (2004, p.20), a comunicação significa compartilhar elementos de
comportamento ou modos de vida, pela existência de um conjunto de regras. Na concepção
de Teixeira (2013, p.255), a comunicação é o processo de transferência de informações,
ideias, conhecimentos ou sentimentos entre as pessoas. A comunicação fornece os meios
através dos quais os membros da organização podem ser induzidos a implementar acções
planeadas, e a fazê-los motivados e com entusiasmo.

Daft (2005, p.425), entende a comunicação como sendo o processo pelo qual as informações
são transmitidas ou entendidas por duas ou mais pessoas, geralmente com a intenção de
motivar ou influenciar comportamento.

Nesse sentido, a comunicação pode ser entendida como sendo o processo pelo qual dois ou
mais indivíduos partilham, através da fala, de sinais ou da escrita, seus conhecimentos e
experiencias de vida.

2.2. Estrutura Organizacional

De acordo com Câmara (2001), a estrutura organizacional consiste, no padrão de relações


que une todos os recursos da empresa na prossecução da estratégia. O conceito de estrutura
surge nas empresas como instrumento de coordenação de atividades de controlo de atuação
dos seus membros, “é normalmente definida como a forma de gerir a cumplicidade, a
formalização e a centralização existentes numa organização” Câmara (2001, p. 293). Assim,
Scott, (1987), refere que após a formulação da estratégia, é necessário criar a estrutura
organizacional que melhor se adequa à concretização dos objetivos da empresa, e que
envolve componentes formais e informais.

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A componente formal deriva do organograma e segue um regulamento interno, ou seja,
“coletividades orientadas para a procura de objetivos específicos, as quais exibem estruturas
sociais com uma formalização relativamente elevada” (Scott.1987.p.22). Baseando-nos em
Pádua. A. (2011), estrutura pode ser dividida em macroestrutura (relacionada com a
totalidade das divisões da organização) e microestrutura (relacionada com a organização das
atividades dentro de uma divisão), é considerada o elo de ligação entre os objetivos
estratégicos e a forma como vão atuar no mercado, sendo definida de acordo, com a gestão
que é praticada na empresa, composta por órgãos, cargos, relações e níveis hierárquicos. É
caraterizada pelas relações de dependência hierárquica e de cooperação, pela forma como as
atividades são distribuídas e descritas e ainda como são estabelecidos os sistemas de
comunicação. (Pádua A. 2011, p.6).

2.3 Comunicação no contexto organizacional

Baseando-nos em João Ribeiro (2008,p.7), este defende que a comunicação organizacional é


uma componente fundamental para a eficiência e eficácia, sendo que a eficácia é considerada
a capacidade de um indivíduo para produzir resultados responsavelmente e a eficiência
capacidade potencial que têm os sistemas, simples ou complexos, para produzir resultados. O
conceito Comunicação Organizacional, comporta consigo diversas abordagens teóricas,
engloba todas as formas de comunicação possíveis de existir numa organização, para que
possa interagir com os seus públicos internos e externos e seja responsável pela gestão de
comportamentos e ações dirigidos a esses mesmos públicos, isto é feita de uma maneira
eficaz e capaz de gerar resultados. (Ribeiro,J. 2008; p. 8). É do conhecimento geral que a
palavra comunicação vem do latim “communicare”, que significa pôr em comum, conviver.
Entre as diversas definições mais correntes nos dicionários, surge Santos (1992, p. 68) que
refere as seguintes definições: “Facto de comunicar, de estabelecer uma relação com alguém,
com alguma coisa ou entre coisas; Transmissão de signos através de um código (natural ou
convencional); Capacidade ou processo de troca de pensamentos, sentimentos, ideias ou
informações através da fala, gestos, imagens, seja de forma direta ou através de meios
técnicos, que diz respeito aos processos de comunicação que caracterizam a organização
humana sendo esta de uma forma sintética, uma ação ou meio de entrar em relação com o
outro, transmitindo-se através delas ideias, sentimentos e atitudes, possibilitando uma
dinâmica social e um estabelecimento de laços”. A comunicação surge assim, como uma
ferramenta essencial para a performance global de uma organização, daí a importância de
investir nesta, de forma eficiente, de forma a facilitar toda a gestão organizacional (melhorar
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o relacionamento entre trabalhadores, clientes e superiores). É também necessário evitar a
distorção da informação e melhorar a informação (ou seja dinamizar os circuitos de
informação) a fim de criar um plano de comunicação estratégica, que auxilie no alcance de
resultados e cumprimento de objetivos.

2.4 O fluxo de comunicação de uma empresa

Entender como o fluxo de comunicação funciona e quais são os tipos que se estabelecem em
uma empresa faz parte desse contexto. Para tal, cabe bastante observação e conhecimento das
formas de comunicação, dos emissores e receptores. Nesse contexto, entender cada tipo de
fluxo permite um melhor planejamento e a detecção de ruídos, assim como o levantamento de
pontos que precisam ser melhorados.

2.4.1 Fluxo de comunicação Apresenta 5 tipologias.

Entender como funciona o fluxo de comunicação de uma empresa é fundamental para


detectar ruídos já existentes e pontos a serem melhorados. Para tal, é importante estudar bem
como funciona o fluxo de comunicação.

2.4.2 Comunicação descendente

Também chamada de comunicação vertical, este é o tipo de fluxo mais usado e mais
conhecido nas organizações. Trata-se da comunicação feita pela liderança, que vai sendo
repassada, até chegar aos subordinados. Exemplos: Orientações gerais, comunicados de RH,
normas institucionais, avisos sobre segurança e saúde etc.

Comunicação transversal

Neste tipo de comunicação, o fluxo é expandido por todas as direções, independentes do nível
hierárquico. É um tipo de fluxo muito comum em startups e empresas de tecnologia que
adotam padrões mais flexíveis de organização. Exemplos: compartilhamento de ideias para
definição das metas estratégicas ou informações financeiras pertinentes.

Comunicação circular

O fluxo de comunicação circular e o transversal são bastante semelhantes, a diferença aqui é


a forma de comunicação. O tipo circular é mais usado em empresas menores, onde todos os

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funcionários se conhecem e se relacionam. Exemplos: Compartilhamento de informações
sobre as atividades que cada um exerce ou informações mais internas à direção.

4. CONCLUSÃO

Como visto ao longo deste trabalho, O fluxo de comunicação circular e o transversal são bastante
semelhantes, a diferença aqui é a forma de comunicação. O tipo circular é mais usado em
empresas menores, onde todos os funcionários se conhecem e se relacionam.

Uma boa e eficaz comunicação é imprescindível tanto na vida quanto nos negócios. Uma
comunicação mal realizada pode gerar ruídos e prejuízos para o andamento das atividades e
para o relacionamento entre os colaboradores. Portanto, uma boa gestão deve investir em
práticas que levem a uma comunicação clara e eficiente.

A adoção do estudo de fluxo de comunicação para melhorar o planejamento e o


desenvolvimento de uma boa comunicação funciona para qualquer tipo de negócio. É
necessário conhecer e observar antes de reestruturar.

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Referência Bibliográfica

Almeida, L. (2013). Liderança e criatividade nas organizações. In Varela, Lopes Dias &
Lopes Costa (Eds.) Excelência Organizacional. (pp. 27-62). Lisboa. Bnomics.

Bardin, L (.2011). Análise de Conteúdo. (4ªed), Lisboa, Portugal: Edições 70

Beuren, M. (2002). Gerenciamento da Informação: Um recurso estratégico no processo de gestão


empresarial. São Paulo: Atlas.

Camara, B.& Paulo, G.& Rodrigues & Joaquim. V.(2001). Humanator, Recursos Humanos e Sucesso
Empresarial, Lisboa: Publicações D. Quixote.

Filipe, J. (2007). À procura de soluções para os ecossistemas em perigo. Silabo Lisboa

Fortin, F. (2009). Abordagens quantitativas e qualitativas. Lusodidata.

Hill, M.. & Hill, B. (1998). Investigação empírica em ciências sociais: Um guia introdutório.
Lisboa: Dinâmia.

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