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1.Introdução
O interesse pelo estudo da comunicação organizacional advém do facto de esta ser uma
componente fundamental em qualquer organização, capaz de conduzir a comportamentos de
maior ou menor adequação aos objetivos individuais, grupais e organizacionais. Cada vez
mais, novas conceções têm vindo a ser despoletadas na estrutura e nas atividades, uma vez
que envolvem maiores preocupações, tais como conciliar, tanto os interesses da organização,
como os interesses dos que nela trabalham. Esta relação da organização com o colaborador
oferece incentivos e recompensas (que geram motivações intrínsecas e extrínsecas) em troca
de empenho e dedicação por parte destes.
Entender como o fluxo de comunicação funciona e quais são os tipos que se estabelecem em
uma empresa faz parte desse contexto. Para tal, cabe bastante observação e conhecimento das
formas de comunicação, dos emissores e receptores. Nesse contexto, entender cada tipo de
fluxo permite um melhor planejamento e a detecção de ruídos, assim como o levantamento de
pontos que precisam ser melhorados.
Segundo (Gibson et al. 1981. p.24) “As organizações são caracterizadas por um
comportamento voltado para uma determinada meta ou objetivo. Isto é, perseguem metas e
objetivos que podem ser alcançados de modo eficaz e eficiente pela ação conjunta dos
indivíduos”, o que significa que os trabalhadores são seres sociais, relacionais, movidos por
necessidades intrínsecas (aceitação, pertença) e por necessidades extrínsecas (bens materiais
ou imateriais).
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1.2 Objectivos
1.3 Justificativa
Relevância Pessoal
Como um estudante, o tema é fundamental porque relata uma realidade que acontece nas
nossas organizações sejam elas públicas ou privadas, tornando uma relação entre os
conhecimentos adquiridos com o facto. E, para que se tente minimizar o e trazer os ganhos da
motivação dos colaboradores.
Relevância Académica
É para servir de suporte para futuros estudos nas áreas afim bem como providenciar um
conhecimento académico, que servirá de referência e contributo das empresas no que tange
ao busca e gestão de talentos nas organizações.
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2. Metodologia
Nesta parte será analisado a metodologia quanto a abordagem, objectivo, técnicas de recolha
de dados, técnicas de Analise de dados, população e participantes de estudo.
A presente pesquisa na sua abordagem deve-se ao facto da pesquisa basear-se em fazer uma
análise qualitativa para proceder a uma Analise do Fluxo da comunicação numa organização.
O tipo de pesquisa quanto ao objectivo serà descritivo, exploratório, do estudo do caso para
complementar uma a outra.
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3. Quadro Teórico
2.1. Conceitos
2.1.1. Comunicação
Daft (2005, p.425), entende a comunicação como sendo o processo pelo qual as informações
são transmitidas ou entendidas por duas ou mais pessoas, geralmente com a intenção de
motivar ou influenciar comportamento.
Nesse sentido, a comunicação pode ser entendida como sendo o processo pelo qual dois ou
mais indivíduos partilham, através da fala, de sinais ou da escrita, seus conhecimentos e
experiencias de vida.
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A componente formal deriva do organograma e segue um regulamento interno, ou seja,
“coletividades orientadas para a procura de objetivos específicos, as quais exibem estruturas
sociais com uma formalização relativamente elevada” (Scott.1987.p.22). Baseando-nos em
Pádua. A. (2011), estrutura pode ser dividida em macroestrutura (relacionada com a
totalidade das divisões da organização) e microestrutura (relacionada com a organização das
atividades dentro de uma divisão), é considerada o elo de ligação entre os objetivos
estratégicos e a forma como vão atuar no mercado, sendo definida de acordo, com a gestão
que é praticada na empresa, composta por órgãos, cargos, relações e níveis hierárquicos. É
caraterizada pelas relações de dependência hierárquica e de cooperação, pela forma como as
atividades são distribuídas e descritas e ainda como são estabelecidos os sistemas de
comunicação. (Pádua A. 2011, p.6).
Entender como o fluxo de comunicação funciona e quais são os tipos que se estabelecem em
uma empresa faz parte desse contexto. Para tal, cabe bastante observação e conhecimento das
formas de comunicação, dos emissores e receptores. Nesse contexto, entender cada tipo de
fluxo permite um melhor planejamento e a detecção de ruídos, assim como o levantamento de
pontos que precisam ser melhorados.
Também chamada de comunicação vertical, este é o tipo de fluxo mais usado e mais
conhecido nas organizações. Trata-se da comunicação feita pela liderança, que vai sendo
repassada, até chegar aos subordinados. Exemplos: Orientações gerais, comunicados de RH,
normas institucionais, avisos sobre segurança e saúde etc.
Comunicação transversal
Neste tipo de comunicação, o fluxo é expandido por todas as direções, independentes do nível
hierárquico. É um tipo de fluxo muito comum em startups e empresas de tecnologia que
adotam padrões mais flexíveis de organização. Exemplos: compartilhamento de ideias para
definição das metas estratégicas ou informações financeiras pertinentes.
Comunicação circular
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funcionários se conhecem e se relacionam. Exemplos: Compartilhamento de informações
sobre as atividades que cada um exerce ou informações mais internas à direção.
4. CONCLUSÃO
Como visto ao longo deste trabalho, O fluxo de comunicação circular e o transversal são bastante
semelhantes, a diferença aqui é a forma de comunicação. O tipo circular é mais usado em
empresas menores, onde todos os funcionários se conhecem e se relacionam.
Uma boa e eficaz comunicação é imprescindível tanto na vida quanto nos negócios. Uma
comunicação mal realizada pode gerar ruídos e prejuízos para o andamento das atividades e
para o relacionamento entre os colaboradores. Portanto, uma boa gestão deve investir em
práticas que levem a uma comunicação clara e eficiente.
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Referência Bibliográfica
Almeida, L. (2013). Liderança e criatividade nas organizações. In Varela, Lopes Dias &
Lopes Costa (Eds.) Excelência Organizacional. (pp. 27-62). Lisboa. Bnomics.
Camara, B.& Paulo, G.& Rodrigues & Joaquim. V.(2001). Humanator, Recursos Humanos e Sucesso
Empresarial, Lisboa: Publicações D. Quixote.
Hill, M.. & Hill, B. (1998). Investigação empírica em ciências sociais: Um guia introdutório.
Lisboa: Dinâmia.
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