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4º Ano
Tema:
Análise do Treinamento continuo como factor crítico do desenvolvimento seu impacto na competitividade
na prestação dos serviços públicos: o caso da Direcção Provincial de Economia e Finanças da
Província de Maputo,2017-2018.
Discente:
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Índice
CAPÍTULO I...............................................................................................................................................3
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................3
1.1Justificativa da Escolha do Tema............................................................................................................4
1.2O problema da Pesquisa..........................................................................................................................5
1.3Hipóteses................................................................................................................................................6
1.4Objectivos da Pesquisa...........................................................................................................................7
1.4.1. Específicos.....................................................................................................................................7
1.5.Delimitação do tema..........................................................................................................................7
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA................................................................................................................9
2.1 Definições do Treinamento & Desenvolvimento...............................................................................9
2.2 Recursos humanos..........................................................................................................................10
2.3. Administração Pública................................................................................................................11
2.4. Quadro legal e institucional da formação de recursos humanos da Administração Pública
moçambicana.........................................................................................................................................11
2.5 O papel do Treinamento e Desenvolvimento...................................................................................12
2.6 Importância do Treinamento............................................................................................................12
2.7 Competitividade nas Organizações..................................................................................................13
2.7.1 Factores Determinantes.................................................................................................................14
CAPÍTULO III..........................................................................................................................................15
3. METODOLOGIA DO TRABALHO.....................................................................................................15
3.1.1. Tipo de Pesquisa..........................................................................................................................15
3.1.2. Método de abordagem.................................................................................................................16
3.1.3. Método de procedimento.............................................................................................................16
3.1.4. Técnicas de recolha de dados.......................................................................................................16
Pesquisa bibliográfica................................................................................................................................16
Pesquisa documental..............................................................................................................................17
Entrevista...............................................................................................................................................17
3.1.5. População e amostra da pesquisa.....................................................................................................17
Referências Bibliográficas.........................................................................................................................20
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CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
Diante das perspetivas actuais, nas quais as organizações precisam se destacar para se tornarem
competitivas no mercado, faz-se necessário investir no treinamento. Partindo do princípio que
este é a alavanca principal que faz mover o empreendimento, não se deve vê-lo como mero
coadjuvante, e sim como personagem competidor. Mais do que nunca, as empresas Públicas
estão procurando aumentar a competitividade da prestação e serviços. Com tal objectivo, tem
investido macissamente em programas de Treinamento e Desenvolvimento dos empregados,
como forma de aumentar as competências individuais. Este novo cenário económico imprimiu a
necessidade de estabelecer uma maior interacção entre as empresas e os clientes, para atender
consumidores cada vez mais exigentes, seletivos e conscientes.
O treinamento e Desenvolvimento vêm sendo utilizado pelas empresas como uma estratégia
visando aprimorar e elevar o nível de qualidade e de prestação do serviço nas organizações. O
investimento na educação, treinamento e desenvolvimento do trabalhador parecem estar longe do
ideal, principalmente quando a organização passa por dificuldades financeiras ou depende de
redução no orçamento, nestes casos a primeira área da empresa a ser atingida está relacionada ao
sector de recursos humanos e ao requerido treinamento.
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Segundo Simplício A instituição pública Direção Provincial de Economia e Finanças da
Província de Maputo (DPEFPM) nos últimos anos tem investido bastante no treinamento e
Desenvolvimento dos seus colaboradores como forma de oferecer serviços de alta qualidade,
sendo assim competitivas garantindo assim altas margens de rentabilidade a curto, médio e
longo prazo para a sua sobrevivência 1. É neste contexto que a pesquisa pretende discutir no
âmbito do Treinamento e Desenvolvimento: Seu Impacto na Competitividade da empresa
DPEFPM.
A estrutura do trabalho compreende Cinco capítulos. O primeiro capítulo foi reservado para a
apresentação da nota introdutória e seus elementos básicos. O segundo aborda o quadro teórico e
conceptual e a revisão da literatura. O terceiro capítulo discute a metodologia empregue, o quarto
capítulo análise dos resultados da pesquisa e o quinto capítulo apresenta a conclusão.
Há muitas razões que determinam a realização de uma pesquisa. Uma delas é a razão de ordem
intelectual que advém do desejo de conhecer pela própria satisfação do conhecer, envolve
desenvolver, testar teorias e hipóteses que sejam interessantes para o investigador e que possam
ter aplicação no futuro. A outra, de origem prática, pode conduzir a formulação do problema de
pesquisa, como resposta a problemas relevantes para subsidiar uma acção ou prever
acontecimentos (Gil, 1991).
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Simplício Dilemo,chefe do Departamento de Recursos Humanos da DPEFPM,Entrevistado
(05.08.2019)
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Desta forma, reflectir sobre a de treinamento e desenvolvimento nesta pesquisa é relevante
considerando que a actuação eficiente da Administração Pública requer uma submissão
permanente dos seus quadros às acções de formação deste género com vista a desenvolverem as
suas competências e habilidades necessárias para o pleno desempenho nas suas funções.
Do ponto de vista prático, esta pesquisa é ainda relevante na medida em que procura elucidar que
embora a formação de recursos humanos seja fundamental para o desenvolvimento
organizacional,
Portanto escolheu-se este tema porque é de extrema importância para a massa laboral, os
gestores de recursos humanos das empresas pública no seu todo, académicos e os estudantes
interessados.
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1.2 O problema da Pesquisa
Autores como Machado et al. (2014), acreditam que a formação contínua dos recursos humanos
é de suma importância na medida em que promove o aumento da eficácia e do desempenho no
trabalho, bem como a aquisição de novas capacidades e conhecimentos e a promoção do
desenvolvimento dos recursos humanos.
Ancorando também a importância deste tipo de formação, CUNHA et al. (2010) defendem que:
No mercado actual treinar e desenvolver competências dos profissionais passou a ser uma
estratégia sustentável para oferecer produtos e serviços de qualidade e consequentemente
maximizar os lucros.. Assim, é requerido das empresas um nível de competência e potencial que
estejam afirmados com uma gestão de pessoas que valorize o homem não apenas como variável
económica ou simples factor de produção, mas acredite na contribuição fundamental, consciente
e responsável de seus recursos humanos. Portanto face a esta realidade pretende-se com este
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trabalho analisar “até que ponto o treinamento e desenvolvimento dos profissionais pode
contribuir para a competitividade DPEFPM?
1.3Hipóteses
O Treinamento contínuo dos recursos humanos contribuiu de forma positiva para a melhoria do
desempenho dos funcionários da Direcção Provincial de Economia e Finanças da Província de
Maputo (DPEFPM) uma vez que a política de Treinamento desta instituição condiciona que os
seus funcionários sejam formados em função das exigências das suas áreas de actuação
profissional.
1.4.1. Específicos
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1.5.Delimitação do tema
A escolha da DPEFPM para acolher esta pesquisa deveu-se a facilidade de acesso à informação e
pelo facto das atribuições desta instituição. Por um lado ,ter realizado um estagio profissional
num período de um semestre nesta Direcção e ter me deparado com o treinamento intensivo dos
colaboradores .
A escolha da DPEFPM para acolher esta pesquisa deveu-se a facilidade de acesso à informação
e pelo facto das atribuições desta instituição. E a delimitação temporal da pesquisa no horizonte
(2017-2019), justifica-se pelo facto da pesquisa exploratória ter identificado que neste período
uma parte dos funcionários desta Direcção frequentou cursos de formação, no âmbito das
medidas tendentes a desenvolver os seus conhecimentos, como também um imperativo para a
melhoria do desempenho nas suas funções.
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CAPÍTULO II:
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Há que considerar que o treinamento dos RH na organização pode ser vista em diferentes
perspectivas. Para o presente trabalho há necessidade de clarificar o conceito de treinamento.
O treinamento constitui-se em uma das políticas de recursos humanos que tem como propósito
tornar as pessoas capacitadas para exercer determinada função.
O treinamento é definido por Gil (2001:11), como “uma política promovida pela organização,
visando libertar no indivíduo seu potencial, aperfeiçoando e desenvolvendo habilidades e
conhecimentos, a fim de torná-lo apto a alcançar os objectivos da organização”. Quanto ao
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desenvolvimento, ele afirma que é como “um processo educacional que visa ampliar,
desenvolver e aperfeiçoar o homem para seu crescimento profissional em determinada carreira
ou para que se torne mais eficaz e produtivo”.
Milkovich (2000: 23), afirma que o treinamento deve levar em consideração os diferentes
tipos de treinamento:
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2.2 Recursos humanos
Para Chiavenato (1994), podem-se definir recursos humanos como pessoas que ingressam,
permanecem e participam da organização, a qualquer nível hierárquico ou sua tarefa.
O mesmo conceito é definido por Rocha (2010) como os homens, os únicos dos recursos que a
organização tem à disposição, que podem crescer e desenvolver-se.
Em sentido restrito, é o conjunto de actividades realizadas pelo Estado e pelas restantes entidades
públicas com o objectivo de satisfazer as necessidades colectivas de segurança e bem-estar.
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2.4. Quadro legal e institucional da formação de recursos humanos da Administração
Pública moçambicana
Nesta mesma norma, a formação aparece como um direito geral dos funcionários e agentes do
Estado, nos seguintes termos: "Participar nos cursos de formação profissional e de elevação da
sua qualificação" (art. 42:1, i). O art.º. 60 desta lei prevê também que a formação seja, portanto,
um processo importante através do qual os funcionários e agentes do Estado devem aperfeiçoar
as suas qualidades técnico-profissionais e que a frequência de cursos aos funcionários ou agentes
previamente selecionados seja obrigatória.
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A gestão dos Recursos Humanos pode apresentar-se diferentemente nas empresas, o que vai
modelar o processo de desenvolvimento das pessoas e influenciar na concepção dos programas
de treinamento (Chiavenato, 1996:68).
Numa visão mais restrita, o treinamento é visto como necessário, porem com um papel de menor
importância, representando uma fonte de custo para a empresa.
Segundo Chiavenato (2004), justifica que o treinamento vem sendo utilizado pelas empresas com
o objectivo geral de desenvolver pessoas, tanto na aprendizagem de novas habilidades quanto na
ampliação daquelas já existentes, uma vez que as pressões socioculturais, tecnológicas,
económicas e políticas direccionam as organizações contemporâneas a se adaptarem às
exigências que o mercado impõe, focando mais intensamente seu capital humano.
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A prática do treinamento e desenvolvimento proposta por Silveira (2004) se ajusta com a citada
por Esculápio (2003), e que podem ser resumidas em três pontos:
a) Preparar profissionais para actividades técnicas ou gerências novas ou mais complexas que as
outras;
Porter (1991), afirma que competitividade pode ser compreendida como o resultado de um
conjunto de acções produtivas, administrativas e comerciais que permitem à empresa alcançar
seus objectivos de rentabilidade, crescimento e participação no mercado através da conquista e
manutenção de clientes previamente selecionados.
De acordo com Gordon (2001), este conceito, para alcançar seus objectivos e, portanto ter
sucesso, a empresa terá que identificar e desempenhar de forma adequada um conjunto de
acções, decisivas para a conquista e manutenção de seus clientes-alvo. Estas acções
correspondem aos aspectos que definem a opção de compra dos clientes escolhidos e que são
geralmente identificados como factores críticos de sucesso.
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O desempenho competitivo de uma empresa, indústria ou nação é condicionado por um vasto
conjunto de factores. Segundo Coutinho & Ferraz (2002), existem três importantes factores que
determinam a competitividade. São eles: os factores internos, os factores estruturais e os factores
sistémicos. Os factores internos são aqueles que estão sob a decisão da empresa e através dos
quais a empresa procura se distinguir de seus competidores. Os factores estruturais são aqueles
que, mesmo não sendo inteiramente controlados pela organização, estão parcialmente sob a área
de influência e caracterizam directamente o ambiente competitivo.
CAPÍTULO III
3. METODOLOGIA DO TRABALHO
Neste capítulo serão apresentados a metodologia que vamos usar nesta pesquisa que será
qualitativa e exploratória, baseando – se nos métodos de abordagem e dos procedimentos e as
técnicas de análise de dados.
Nesta ordem de ideias, Gil (2008) identifica três tipos de pesquisa quanto aos objectivos, a
saber: pesquisa exploratória, pesquisa descritiva e pesquisa explicativa.
Em segundo lugar encontramos as pesquisas descritivas que na visão da autora, este tipo de
pesquisa tem como objectivo primordial a descrição das características de uma determinada
população, fenómeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. E, por fim, as pesquisas
explicativas são aquelas que têm como preocupação central identificar os factores que
determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenómenos. Este é tipo de pesquisa que
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mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. Neste
caso, a presente pesquisa é do tipo explicativa porque procura explica as razões pelas quais
decorre através da analise do impacto do Treinamento e Desenvolvimento dos profissionais
sobre a prestação de serviços da organização DPEFPM cujo horizonte temporal foi descrito na
delimitação do tema .
Relativamente à natureza do objecto, Oliveira (2011) afirma que as pesquisas científicas podem
ser classificadas em dois principais tipos: a quantitativa e qualitativa e um misto dos dois tipos.
Este trabalho procedeu-se com o método hipotético-dedutivo. Este método segundo Marconi e
Lakatos (2008), inicia pela percepção de uma lacuna nos conhecimentos acerca da qual formula
hipótese e, pelo processo de inferência dedutiva, testa a predição da ocorrência de fenómenos
abrangidos pela hipótese. Com base neste método, os dados recolhidos foram analisados com
objectivo de fazer-se o teste da hipótese anteriormente levantada.
Segundo Marconi e Lakatos (2008), este método privilegia o estudo de um caso com
profundidade para ser considerado representativo de muitos outros ou mesmo de todos os casos
semelhantes. É deste modo que este estudo da formação contínua como mecanismo de melhoria
de desempenho dos recursos humanos num caso específico que é a Direcção Provincial de
Economia e Finanças da Província de Maputo.
Segundo Marconi (2001), técnicas de recolha de dados são processos de que se serve a ciência,
ou habilidade para utilizar esses preceitos ou normas, na obtenção de seus propósitos.
Corresponde a parte prática da colecta de dados.
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Pesquisa bibliográfica
Pesquisa documental
Entrevista
A entrevista constituiu também uma técnica de recolha de dados nesta pesquisa. Esta parte foi
realizada na Direcção Provincial de Economia e Finanças da Província de Maputo com o pessoal
responsável pela área de gestão de recursos humanos, a fim de compreender a política de
formação dos recursos humanos nesta instituição.
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Esta pesquisa foi fundamentada em uma amostragem não-probabilística e por conveniência2
Segundo Gil (1999), este tipo de amostragem constitui o menos rigoroso de todos os tipos de
amostragem. Por isso mesmo é destituída de qualquer rigor estatístico. O pesquisador selecciona
os elementos a que tem acesso, admitindo que estes possam de alguma forma, representar o
universo.
Referências Bibliográficas
GIL, A. C. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2001.
GIL, António, Carlos. Como Elaborar Projectos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
LAKATOS, Eva e Marconi, Marina. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
MARCONI, Marina de Andrade. Introdução à Metodologia científica. 2ª Ed. São Paulo: Atlas,
2001.
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Amostra por conveniência é a técnica de amostragem não-probabilística que permite obter uma
amostra de elementos convenientes. A selecção das unidades amostrais é deixada a cargo do
entrevistador (Malhotra, 2001).
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MATIAS-PEREIRA, José. Curso de Administração Pública: Foco nas Instituições e Acções
Governamentais. São Paulo: Atlas, 2009.
MALHOTRA, Naresh K.; Montingelli júnior, Nivaldo; FARIAS, Pesquisa de marketing: uma
orientação aplicada. Porto Alegre: Bookman, 2001.
PORTER, Michael E. (1991) "Estratégia Competitiva", Campus, Rio Janeiro, Campus, 1991
Documentos:
Entrevista:
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