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FACULDADE DE DIREITO

CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO


TRABALHO DE CAMPO DE DIREITO DO AMBIENTE E DO URBANISMO
2º Ano – 2023

Título do Trabalho
CASO PRÁTICO

Nome do aluno : Ruquia de Ana Filipe Selemane

Nampula, Novembro de 2023

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1. Os possíveis impactos ambientais causados pela construção e operação da fábrica
sem a devida autorização São:

 Emissão de poluentes na atmosfera,

 Descarte incorreto de resíduos sólidos e tratamento inadequado das águas residuais.

2. As legislações moçambicanas que regulamentam o licenciamento ambiental

Regulamento da avaliação do impacto ambiental Lei nº 20/97, de 1 de Outubro e o Decreto nº


54/2015 de 31 de Dezembro Regula o licenciamento ambiental a nível nacional,
condicionando projectos que, pela sua natureza, dimensão e localização, possam causar
impactos ambientais negativos e significativos.

3. As penalidades podem ser aplicadas à empresa Mussapa por descumprimento da


legislação ambiental.

Segundo a lei 20/97 de 01 de Outubro no seu artigo 26, Adverte que todas as empresa que
prestarem serviços ambientais perigosas deve pagar uma indemnização .

A Lei de Crimes Ambientais, por exemplo, define que a pessoa jurídica, autora ou coautora da
infração ambiental, pode ser penalizada, chegando à liquidação da empresa, no caso de ela ter
sido criada ou usada para facilitar ou omitir crime ambiental.

No caso da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, o poluidor é obrigado a indenizar


danos ambientais que causar, independentemente da culpa, e o Ministério Público pode
propor ações de responsabilidade civil por danos ao meio ambiente, impondo também à
empresa poluidora a obrigação de recuperar os prejuízos causados.

Na prática, o infrator ainda está sujeito a penas, inclusive, de prisão.

O descumprimento das leis e a falta de licenciamento ambiental para o exercício das


atividades impõem às empresas muito mais do que sanções legais no campo civil e criminal.

4. As medidas que podem ser adotadas para minimizar os impactos ambientais causados
pela fábrica são :

 O licenciamento ambiental necessário para as atividades desenvolvidas no local.

 Saber lidar com os resíduos sólidos.

 Utilizar os recursos de forma responsável e sustentável, conforme artigo 24. da lei do


Ambiente.

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5. As responsabilidades do poder público em relação à fiscalização e controle das atividades

ambientais. O poder público deve buscar de forma eficiente exercer seu poder de polícia
no plano ambiental, trabalhando de forma arguta na preservação da diversidade e
integridade do patrimônio genético, na fiscalização das entidades dedicadas à pesquisa e
manipulação de material genético, na definição de espaços territoriais especialmente
protegidos, sendo a alteração ou supressão somente admitida por lei, na exigência de
estudo prévio de impacto ambiental para as obras e atividades potencialmente causadoras
de significativa degradação ao meio ambiente. Ver artigo 26 Número 2

CONCLUSÃO

O urbanismo construi uma ciência que estuda a nova organização das cidades, a fmde
solucionar os principais problemas decorrentes da crescente urbanização experimentada
nos últimos seculos, principalmente a partir da Revolução industrial. Dessa necessidade de
organizar o espaço habitável surgiu o Direito do urbanismo, paral legitimar as intervenções do
poder publico na propriedade e na cidade, com o objectivo de garantir a supremacia do
interesse coletivo. Constitui portanto, o direito do urbanismo, disciplina que intenta transpor
os problemas urbanos para o campo da juridicidade . O direito do urbanismo está diretamente
ligado ao direito de propriedade.

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