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ANO LECTIVO
2022 - 2023
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO ZANGO
Turma: GE3N
DOCENTE
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Dr. Salvador João Quindai
ANO LECTIVO
2022 - 2023
ÍNDICE
Introdução ...................................................................................................................... 4
Justificativa .................................................................................................................... 4
Angola ......................................................................................................................... 17
Conclusão .................................................................................................................... 21
OBJECTIVOS DO ESTUDO
Objectivo Geral
• Fazer um estudo sobre o impacto de compensações e benefícios no
desenvolvimento do pessoal nas organizações.
Objectivos Específicos
• identificar mediante a literatura visitada, a relação entre Trabalho,
Benefícios e Incentivos e a Satisfação do colaborador;
• Verificar a natureza dos benefícios e incentivos mais recorrentes utilizado
pelas empresas;
• relacionar satisfação dos colaboradores a desempenho humanos;
• identificar os ganhos propiciados pelos benefícios e incentivos para
colaborador e empresa.
JUSTIFICATIVA
Justifica-se o artigo, considerando a necessidade de compreensão da relação
trabalho e valorização de pessoas. Essa é uma proposta discutida no ambiente acadêmico
e embora se saiba que tecnologias demandam profissionais com competências, habilidade
e atitude, essa ainda não é uma realidade prevalente nas empresas. Sabe-se, também, que
investigar além de ser a melhor proposta de aprendizagem leva a construção de novos
saberes que não devem permanecer apenas no conhecimento das conclusões, mas, na
construção de novos conceitos.
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DEFINIÇÕES DE TERMOS E CONCEITOS
a) Organização
b) Desenvolvimento pessoal
c) Remuneração e Compensação
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CAPÍTULO 1. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO CIENTÍFICO
O que pode ser observado, no atual contexto mercadológico, é que as empresas então
aprimorando os benefícios espontâneos e os incentivos como forma de atração dos
talentos requisitados para as atividades que não se reduzem ao campo operacional, onde
se pode inferir que as tecnologias com seus novos processos exigem colaboradores não
só mais competentes, mas, satisfeitos e comprometidos.
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2. BENEFÍCIOS E INCENTIVOS
Assim, também para Michael A. Hitt e outros autores (2008, p. 6) “[...] [os] gerentes
têm de adotar uma nova mentalidade que valorize a flexibilidade, velocidade, inovação,
integração e os desafios que surgem como resultado das constantes mudanças”. Essa
ideologia complementa a de Bateman e Snell, e ambos falam sobre os principais
indicadores que as organizações devem seguir para adquirirem o potencial de competição
no novo cenário mundial.
Tem-se observado, também, que há uma grande conexão entre dois grandes focos, e
que um é consequência do outro. Está a se falar de tecnologia de informação e gestão do
conhecimento, a tecnologia como sempre avançando e fortalecendo a era da informação.
É visível que ocorreram mudanças drásticas na tecnologia de informação que na visão de
Michael A. Hitt e outros autores (2008, p. 10) um resultado importante dessas mudanças
“é a capacidade de acessar e utilizar eficaz e eficientemente as informações se tornou uma
fonte significativa de vantagem competitiva em praticamente todas as indústrias”. A
tecnologia acelerou o processo de competitividade entre organizações, assim também
como contribuiu para o processo de globalização, e consequentemente elevou-se a
demanda por inovação, já que as empresas necessitavam de processos diferentes aos
processos da concorrência para obter seus objetivos, sempre procurando obter a vantagem
competitiva.
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3. COMO FUNCIONA O PROGRAMA DE RECOMPENSAS E
BENEFÍCIOS
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Além disso, há uma série de outros impactos que o sistema pode provocar na
empresa, como geração de mídia espontânea, atração de novos talentos, reconhecimento
a nível nacional, entre outros.
Quando o colaborador percebe que é reconhecido pelo seu esforço, sua motivação
também aumenta. Isso faz com que ele produza mais e melhor.
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Agora que você já entendeu o que é o programa de recompensas e benefícios e
como ele pode impactar e beneficiar sua empresa, vamos listar uma série de ações que
poderão ajudar a implementar definitivamente esse sistema.
• Remuneração variável
• Premiações
• Eventos corporativos
• Oportunidades
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que é reconhecido pelo seu esforço, mesmo sem ser bonificado com alguma recompensa
financeira.
• Recomendações
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Segundo Chiavenato (2004, p. 8) “os fatores insatisfacientes (ambientais ou
higiênicos), bem como fatores satisfacientes (motivacionais ou intrínsecos)”. A
necessidade da compreensão das organizações sobre as condições de trabalho oferecidas
aos trabalhadores é fundamental para que a empresa alcance seus objetivos, sem deixar
de se preocupar com as necessidades pessoais de cada empregado, essa é uma estória
escrita na própria evolução do trabalho, nas organizações e na organização das pessoas.
Mayo, citado por Chiavenato (2004, p. 116), propôs uma nova teoria da
motivação: “o ser humano é motivado, não por estímulos salariais e econômicos, mas por
recompensas sociais e simbólicas”. Apesar de ser perceptível o estímulo atribuído às
recompensas salariais são vistos, também, que não é apenas isso que estimula as pessoas,
mas também recompensas em forma de valorização.
O homem tem objetivos comuns e pessoais que devem ser valorizados para que
possa estimular o crescimento do indivíduo, o qual consequentemente contribuirá
voluntariamente para o sucesso da organização. Assim, Mayo, White, citados por
Gellerman (1976) afirmam que muitos administradores acreditam que a motivação é
sinônima de dinheiro que estimula a produção e garante a lealdade dos funcionários. A
remuneração produz grande efeito nas ideias e no comportamento do pessoal, mas isso
não é tudo como pensa a gerência, o dinheiro é apenas uma das preocupações do operário,
muitas vezes ele pensa na relação com o seu grupo de trabalho como um fator mais
relevante.
A motivação foi caracterizada para Heckhausen, citado por Lopes (1980, p. 7),
como: O empenho de aumentar ou manter tão alto quanto possível a capacidade de um
indivíduo, a fim de que este possa alcançar excelência na execução das atividades das
quais dependam o sucesso ou o fracasso da organização a que pertence. Para Certo (2003,
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p. 57), “a motivação é um conjunto psicológico de motivos e causas que faz o indivíduo
agir de modo a assegurar a realização de uma meta”. Esse comportamento pode variar
mesmo quando se trata de uma única pessoa. A motivação vem de dentro de cada
indivíduo, ninguém senão ele próprio pode motivar-se. No entanto, é preciso que seja
oferecido a ele um ambiente propicio para que ocorra essa motivação. Uma organização
que tem essa preocupação com o bem-estar e a satisfação do trabalhador, está um passo
a frente daquelas que não se preocupam com a questão.
É sabido que as pessoas não gostam de trabalhar sob tensão, por isso dar aos
trabalhadores uma certa autonomia, muitas vezes serve como fator motivacional para a
realização das tarefas. Existem duas teorias que são amplamente discutidas pelos
estudiosos, acerca da motivação no trabalho. A Teoria das necessidades proposta por
Maslow, e a Teoria da motivação-higiene proposta pelo psicólogo Herzberg. De acordo
com Certo (2003) e Chiavenato (2004), que relatam a teoria das necessidades de Maslow,
os benefícios atingem as necessidades primárias e secundárias.
No entanto as pesquisas feitas, geralmente, não validam a teoria, pois Maslow não
ofereceu fundamentação empírica, e muitos estudos que buscaram validá-la não
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encontraram sustentação para ela. A teoria motivação-higiene proposta por Herzberg, que
esta baseada na crença de que a relação de um indivíduo com o seu trabalho é básica e
que sua atitude em relação a ele pode determinar o sucesso ou o fracasso em relação a
ele. Para o autor Herzberg, os fatores que levam a satisfação no trabalho são separados
daqueles que levam a insatisfação.
Partindo desse pressuposto, gerentes que procuram eliminar os fatores que criam
insatisfação no trabalho, pode até trazer paz, mas não necessariamente satisfação. Para
Robbins (1998) a teoria de Herzberg tem seus detratores. Pois o procedimento que
Herzberg usou é limitado a sua metodologia, pois em parte não se aplica com a realidade
das organizações. Porém, independente das críticas, a teoria da motivação-higiene tem
sido bastante lida e poucos são os gerentes que não tem afi nidade com suas afi rmações.
Apesar dos diferentes pontos de vista, e das pesquisas referentes a esse assunto, é certo
que as pessoas precisam de motivação para a realização do trabalho, mesmo que esse seja
mal feito, o desafio dos gestores é exatamente achar um modo de fazer seus funcionários
produzirem com excelência, para trazer um retorno satisfatório para a organização.
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Numa outra perspetiva, Cunha et al. (2010) defendem que a retribuição consiste
em definir a forma como a pessoa é recompensada em troca do seu valor para a
organização, sendo “considerada uma importante parte da estratégia de Gestão de
Recursos Humanos” (Melo e Machado, 2015: 107). Ainda o nº 1 do artº 258 do Código
do Trabalho, “considera-se retribuição, a prestação, que nos termos do contrato, das
normas que o regem ou dos usos, o trabalhador tem direito em contrapartida do seu
trabalho”.
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A compensação baseada no mercado define níveis de remuneração a partir do
valor que uma determinada função tem para as empresas recrutadoras, com base num
perfil especifico (Cunha et al., 2010). É utilizada nos casos em que a organização quer
recrutar candidatos qualificados, necessitando praticar remunerações de valor igual ou
superior ao que se pratica no mercado. A organização deve estabelecer onde se pretende
posicionar, entre o máximo e o mínimo, no seu mercado de referência. Esta deve ser uma
decisão de gestão estratégica organizacional (Câmara et al., 2007).
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áreas do saber, como sejam, o saber relativo às competências teóricas, o saber-fazer que
remete para as competências práticas e o saber-ser, que se traduz nas competências sociais
e comportamentais (Vaz, 2008). A remuneração baseada nas competências desenvolve-
se com base numa visão dinâmica da empresa, a partir de um sistema de competências
que tem como objetivo a procura de um constante enriquecimento do trabalhador.
9. ANGOLA
A escolha dos benefícios certos para a sua empresa fará a diferença tanto na
conformidade quanto na satisfação dos funcionários. O plano de gestão de benefícios para
Angola deve incluir benefícios estatutários para que possa manter a conformidade, mas
incluir benefícios suplementares também pode encorajar os funcionários a permanecer
em seus cargos. A compensação também é importante, pois os funcionários querem
ganhar uma determinada quantia e cumprindo as leis de compensação de Angola.
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• Benefícios Garantidos em Angola
Certos benefícios devem fazer parte do plano de gestão de benefícios para Angola
exigido por lei. Angola tem 12 feriados nacionais para os quais os funcionários têm folga,
e os trabalhadores também têm direito a 22 dias de férias todos os anos. Funcionários com
crianças têm um dia de férias adicional a cada ano até que a criança complete 14.
As empresas devem conceder dias de folga ilimitados por licença médica, desde
que os funcionários apresentem um atestado médico. Empresas de médio e grande porte
geralmente pagam licença médica em 100% do salário do funcionário nos primeiros dois
meses, mas nos três meses deve ser pago em 50 % do salário-base do funcionário.
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o desenvolvimento tais como a agricultura, a pesca, a pecuária e diversas indústrias, onde
muitas empresas estrangeiras procuram o seu espaço no mercado angolano. A saúde e a
educação também são setores em desenvolvimento e expansão.
• INSTRUMENTO
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composto por nove subescalas: Conteúdo do Trabalho, Pagamento, Promoção,
Reconhecimento, Condições de Trabalho, Benefícios, Pessoal, Liderança ou Supervisão
e Geral, sendo que as subescalas Pessoal e de Liderança ou Supervisão não foram
consideradas para a análise, porque não iriam apresentar informações relevantes para o
presente estudo (como feito por outros investigadores e.g. Khan, Farroq e Ullah 2010;
Zaidi e Abbas, 2011). O questionário é composto por 7 subescalas e 37 itens, na subescala
do Conteúdo do Trabalho com 17 itens, Pagamento 4 itens, Promoção 3 itens,
Reconhecimento 4 itens, Condições de Trabalho 3 itens, Benefícios 3 itens e Geral 3 itens
(Quadro 1).5 Foi utilizada uma Escala de Likert de cinco pontos, que compreende 1 –
Discordo Totalmente, 2 – Discordo, 3 – Não discordo nem concordo, 4 – Concordo, 5 –
Concordo Totalmente.
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10. CONCLUSÃO
O estudo foi satisfatório, do ponto de vista acadêmico, pois fez com que nos
aprofundássemos sobre as questões abordadas no escopo do artigo, tivemos contato com
vários autores, por conseguintes pontos de vista diversos. Mediante as pesquisas
realizadas, foi percebido que ao decorrer do tempo os gestores vêm preocupando-se cada
vez mais com os empregados, pois, eles estão percebendo que o sucesso das organizações
depende, também, do bom desempenho daqueles que nela trabalham, por isso buscam
estratégias para fazer com que os trabalhadores realizem o seu trabalho com mais
eficiência.
O uso de benefícios e incentivos como parte da remuneração vem sendo cada vez
mais utilizados, dessa maneira tanto os trabalhadores quanto a organização ficam
satisfeitos com os resultados. Ficou perceptível, também, que o plano de benefícios e
incentivos afeta diretamente a satisfação dos trabalhadores. Pois como visto, além dos
benefícios em forma de dinheiro existem outras formas de satisfazer as pessoas. É preciso
lembrar que o êxito desse tipo de estratégia só acontece quando bem planejado, de acordo
com as necessidades dos trabalhadores e da organização, e que todo e qualquer plano de
ação deve estar alinhado à estratégia da empresa. Com a evolução do mundo competitivo
podemos compreender que ouve uma necessidade de maior comprometimento dos
empregados com as organizações, e que as empresas estão utilizando cada vez mais os
benefícios e incentivos para essa conquista.
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11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Motivação nas organizações. 4. ed. São Paulo: Atlas,
1997. BRUN, Analiza de Medeiros, Endomarketing de A Z: co
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas e o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
https://core.ac.uk/download/pdf/230426866.pdf
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