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Universidade Save
Chongoene
2023
II
Universidade Save
Chongoene
2023
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Indice
1 Introdução.............................................................................................................. 2
11 Conclusão ........................................................................................................ 11
1 Introdução
A gestão de talentos é uma área crucial para o sucesso de qualquer organização, pois envolve
a identificação, atração, desenvolvimento e retenção de profissionais excepcionais. É uma
estratégia que busca criar valor para acionistas, clientes, funcionários e a sociedade em geral,
contribuindo para o crescimento e a prosperidade da empresa no mercado competitivo de
hoje.
Este trabalho tem como objetivo explorar a gestão de talentos e seus componentes
fundamentais, desde a identificação e atração de talentos até o treinamento, desenvolvimento
e retenção de profissionais excepcionais. Além disso, examinaremos a importância da
motivação no contexto da gestão de talentos, abordando teorias como as de Maslow e
Herzberg, que ajudam a entender como manter os colaboradores entusiasmados e
comprometidos.
ObjectivoGeral
Objectivo específico
Metodologia
Para atingir os objetivos propostos, este estudo utilizará uma abordagem de pesquisa
qualitativa. Será realizada uma revisão bibliográfica abrangente para explorar a literatura
existente sobre gestão de talentos, identificação, atração, treinamento, desenvolvimento,
retenção e motivação de talentos.
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Conforme Almeida (2004, p. 107), A gestão de talentos é um enfoque estratégico, que visa
criar valor para o accionista, cliente, empregado e sociedade, a partir da captação, selecção e
retenção e desenvolvimento do talento individual e organizacional.
“A eficácia reside em alcançar resultados e atingir objetivos: saber trazer os melhores talentos
para a empresa e, sobretudo, tornar a empresa cada dia melhor com as novas aquisições de
pessoal” (CHIAVENATO, 2008, p. 161).
De acordo com Ribeiro (2005, p. 16), para reter talentos dentro da empresa, a área de recursos
humanos deve criar medidas para estimular e desenvolver o potencial de seus profissionais.
Em geral as companhias que promovem um bom ambiente de trabalho não perdem facilmente
os seus talentos.
A busca para composição das equipes está voltada aos talentos humanos, profissionais com
potencial e capacidade para se desenvolverem e crescerem dentro da organização, pessoas que
se identifiquem com a missão, visão e valores da organização, a fim de que empresa e
colaborador possam alcançar o sucesso empresarial e profissional, respectivamente.
Nessa busca por talentos, temos por Chiavenato (2004, p. 52) que:
Gerir talento humano está se tornando indispensável para o sucesso das organizações. Ter
pessoas não significa necessariamente ter talentos. E qual a diferença entre pessoas e talentos?
Um talento é sempre um tipo especial de pessoa. E nem sempre toda pessoa é um talento.
Para ter talento a pessoa precisa ter algum diferencial que a valorize.
Para ela, ser competente e ter competência são coisas diferentes. Uma pessoa pode ter sido
competente ao ser designada a fazer uma determinada tarefa, mas isso não significa que ela
seja sempre competente, ou seja, esta mesma pessoa pode ser designada a fazer uma outra
tarefa e não obter o mesmo nível de satisfação.
Ter competência para a realização de uma tarefa significa ter conhecimentos, habilidades e
atitudes compatíveis com o desempenho dela e ser capaz de colocar esse potencial em prática
sempre que for necessário.
Quando a empresa desenvolve o quesito de talentos humanos ela também aperfeiçoa seu
capital humano. Como diz Chiavenato (2004, p. 54) “o conceito de talento humano conduz
necessariamente ao conceito do capital humano – o património inestimável que uma
organização pode reunir para alcançar competitividade e sucesso.
Essa atracção acaba por ser bastante focada em jovens talentos, pois dessa forma, a empresa
pode treiná-los e capacitá-los de acordo com a missão, visão e valores da organização.
Nessa busca por jovens talentos, os programas de trainees e deestágio têm se destacado como
duas ferramentas de identificação e atracção de jovens com grande potencial profissional,
além de trazer excelentes resultados às empresas.
Actualmente, os programas de trainees são uma forma utilizada pelas empresas para atrair e
identificar jovens talentos. Os processos de selecção de trainees são comummente extensos e
rigorosos, avaliando diversos itens, como relacionamento interpessoal, poder de persuasão,
conhecimentos gerais e técnicos, iniciativa, liderança, entre outros atributos.
Do outro lado, a empresa também ganha, por ter um profissional de alto nível integrando a
sua equipe.
De acordo com Dessler (2003, p. 140) o treinamento pode ser definido como “o conjunto de
métodos usados para transmitir aos funcionários novos e antigos as habilidades necessárias
para o desempenho do trabalho”.
É necessário salientar a importância do treinamento, não somente para os jovens talentos das
empresas, mas para os colaboradores da organização como um todo, sempre levando-se em
consideração as necessidades reais de cada colaborador, buscando qualificar cada integrante
da equipe, de modo a aprimorar os pontos que devem ser desenvolvidos, e fortalecer ainda
mais os pontos fortes de cada profissional.
"A técnica é o mínimo", afirma Flavia Buarque de Almeida, sócia da consultoria Monitor e
recém-eleita para o Conselho de Supervisores da Universidade Harvard."O que faz um
talento é ter escuta apurada, visão, sensibilidade e criatividade."
Outro ponto é o olhar atento à psicologia humana. "No processo decisório, é fundamental
compreender aspirações, relações interpessoais e desejos envolvidos"
Lewin (ln:Garcia-Roza,1972, p.45) define espaço de vida como "a totalidade dos fatos que
determinam o comportamento do indivíduo num determinado momento". O espaço de vida
possui duas regiões: a pessoa (P) e o meio (M).
Pelo método fenomenológico, o autor busca explicar que essa realidade precisa ser percebida
pelo indivíduo como parte da sua realidade psicológica. Ou seja, tudo que faz parte do mundo
físico e social que não é psicologicamente percebido pelo indivíduo, naquele determinado
momento, não faz parte de seu espaço de vida, não influenciando, portanto, seu
comportamento.
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O autor ensina: "O meio físico e social é considerado psicológico, enquanto percebido pela
pessoa e tal como é visto por ela" (Lewin, In Garcia-Roza,1972, p.45).
Lewin (1965) explica que o meio físico é o meio geográfico que possui características
idênticas sempre que se repitam as condições anteriores. Já o meio psicológico é encarado
como o meio comportamental e faz parte do espaço de vida de uma pessoa naquele momento.
O espaço de vida como um todo inclui, em suas regiões, variáveis psicológicas como
necessidades, motivação, humor, objectivos, ansiedades, ideais. O espaço de vida é separado
do meio não-psicológico por uma fronteira, onde há incidência de variáveis não-psicológicas.
A visão da psicologia individual é transportada por Lewin (1965) para a dinâmica dos grupos.
O autor concebe o conceito de "campo social", formado pelo grupo e seu ambiente, da mesma
forma, como desenvolveu o conceito de "espaço de vida", constituído pela pessoa e seu
ambiente.
Se, antes, essas relações giravam em tomo de um pacto psicológico no qual, de um lado,
oferecia-se um bom salário, benefícios e garantias de emprego e, de outro, lealdade,
assiduidade e pontualidade, hoje elas são bem diferentes. ( ... ) espera-se que empresas
ofereçam oportunidades para o desenvolvimento de seus empregados e parceiros e que estes
cuidem de suas próprias carreiras e comprometam-se com resultados. A esse novo pacto
podem ser somadas as expectativas provenientes de valores emergentes da sociedade, como,
por exemplo, desejos de maior participação e a busca de auto-realização.
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10 Motivação no trabalho
Teorias com base em necessidades partem da premissa que os indivíduos têm necessidades
internas e forças que constituem os determinantes biológicos do comportamento, ou seja, os
seres humanos sentem-se motivados a agirem para preencherem necessidades inatas.
De acordo com McGregor (1980,p.43): o homem é um animal carente - nem bem uma de suas
necessidades é satisfeita surge logo outra. Esse processo não tem fim. Vai do nascimento à
morte. O homem está continuamente se esforçando - em outras palavras, trabalhando - para
satisfazer suas necessidades.
Maslow (1987) afirma que todos os seres humanos têm necessidades que levam ao alcance da
auto-estima ou auto-respeito. A satisfação destas necessidades leva o ser humano a
sentimentos de autoconfiança e de contribuição.
Herzberg (InHersey& Blanchard,1986) ensina que o ser humano tem dois conjuntos de
necessidades, independentes entre si, mas que influenciam o resultado obtido no trabalho.
11 Conclusão
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Chiavenato, I. (2004). Gestao de Pessoas: O novo papel dos Recursos Humanos nas
Organizacoes (2nd ed.). (Campus, Ed.) Rio de Janeiro: Elsevier Publishing company.
Davenport, T. (2001). O capital Humano: oque é e porque as pessoas investem nele. Sao
Paulo: Nobel.
Dessler, G. (2003). Administracao de Recursos Humanos. Sao Paulo: Pearson Prentice Hall.
Kliksbert, B. (2000). Desigualidade na America Latina: o debate adiado. Sao Paulo: Cortez
Editora.
Maslow, A. H. (1987). Motivation and Personality (3rd ed.). New York: Harper Collins
Publishers.