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1. Introdução .............................................................................................................................. 1
2. Metodologia ........................................................................................................................... 2
4. Conclusão............................................................................................................................. 10
1. Introdução
No mundo dos negócios as organizações bem-sucedidas, tendem a crescer, o que acarreta
maior complexidade na aquisição dos recursos necessários às suas operações, tais como
capital, tecnologia, actividades de apoio, entre outros. E consequentemente, isto provoca
também o aumento de pessoas com mais conhecimentos, mais destrezas e maiores
habilidades necessárias à manutenção desses recursos e como consequência proporcionar
uma posição competitiva favorável do negócio no mercado. Portanto, se são as pessoas que
devem operar essa tecnologia ou recursos, então elas tornar-se-ão o diferencial competitivo
que mantém e promove o sucesso competitivo da organização.
1.1. Objectivos
2. Metodologia
Metodologia – é o caminho a seguir para se chegar a um determinado fim. É um método
científico com o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicas adoptadas para se atingir o
conhecimento (Gil, 2006).
De acordo com Silva e Menezes (2000) a pesquisa do ponto de vista qualitativo, considera
uma relação entre o mundo real e o sujeito da pesquisa, não respondendo às questões em
números, mas sim a partir de uma análise indutiva.
Para realização do trabalho o grupo teve-se como alicerce a pesquisa bibliográfica que
cingiu-se na consulta de obras bibliográficas que debruçam em torno do assunto. Contudo,
esta pesquisa é de carácter descritivo quanto aos seus objectivos, isto porque, sobre tudo neste
estudo, faz-se menção há alguns conceitos de gestão de pessoas, seus pilares, papel das
remunerações na empresa. O grupo apresenta o seu estudo em volta dos planos de incentivo
com um ferramenta utilizada pelas empresas para aumentar a motivação de seus recursos
humanos e consequentemente o seu impacto na melhoria da produtividade e competitividade
da empresa, confrontando a visão teórica com os fatos da realidade.
3. Revisão bibliográfica
Deste modo, fazer a gestão de pessoas não se trata apenas de procurar deixar seus
colaboradores satisfeitos e motivados, mas de criar uma estratégia completa que envolve toda
a organização em busca do desenvolvimento, capacidade e humanização de quem faz parte
dela, apoiando-se em cinco (5) pilares essenciais, nomeadamente: (1) motivação, (2)
processo de comunicação, (3) trabalho em equipa, (4) conhecimento e competência, (5)
treinamento e desenvolvimento.
Entretanto, cada organização denomina as pessoas que trabalham nelas de acordo com a
importância que elas atribuem às mesmas. Umas podem chamá-las talento humano, outras
capitais humano, outras ainda, capital intelectual. Algumas denominações que mostram o
pouco valor que a organização atribui as pessoas são “mão-de-obra directa” e “ mão-de-obra
indirecta”, “pessoas produtivas” e “pessoal improdutivo”.
Para que uma organização atinja os seus objectivos, ela precisa satisfazer também os
objectivos individuais das pessoas, de modo a que todos saiam ganhando.
Portanto, o contexto da gestão de pessoas é visto como sendo composto por pessoas e
organizações. Sem pessoas e sem organizações não haveria gestão de pessoas.
Uma das ferramentas que têm sido muito utilizada pelas empresas para aumentar a motivação
de seus recursos humanos e consequentemente melhorar a produtividade, são os planos ou
programas de incentivos. Os programas de incentivos são elaborados nas organizações como
forma de recompensar os trabalhadores que apresentam um bom desempenho, ou que se
destacam pela qualidade ou pelo comprometimento em seu trabalho, e tais recompensas
podem ser concedidas de varias formas, como bónus ou participação nos resultados das
empresas. Outras formas de benefícios, como licenças remuneradas, prémios,
reconhecimento pública, também são estratégias aliadas às empresas na manutenção da
motivação, incentivando os trabalhadores premiados a uma postura pró-activa na busca de
resultados.
Todos colaboradores se baseiam num trade-off onde eles tendem a participar na organização
e na organização desempenham actividades que requerem parte dessa pessoa, podendo
denominar esta relação como uma balança de incentivos-contribuições, isto é, as pessoas
contribuem na organização e dela recebem incentivos, ambos investimentos realizados pelas
2 partes.
Nesse permanente intercâmbio, cada uma das partes faz investimentos para obter retornos da
outra, comparando custos e benefícios e decidindo o melhor caminho. E as organizações
estão partindo para novas formas de remuneração que tragam retornos em termos de
desempenho excelente e alcance de objectivos e resultados organizacionais.
De uma forma geral e simplificada este método de remuneração é estável e não consegue
motivar as pessoas. Ela funciona como mero factor higiénico e não incentiva a aceitação de
riscos e de responsabilidades.
Prós:
1. Facilita o equilíbrio interno (consistência dos salários dentro da organização) e o equilíbrio
externo (consistência dos salários da organização com os do mercado).
2. Homogeneiza e padroniza os salários dentro da organização.
3. Facilita a administração dos salários e o seu controle centralizado.
4. Permite uma base lógica dos salários e racional para a distribuição.
5. Focaliza a execução rotineira das tarefas e a busca da eficiência.
6. Afecta directamente os custos fixos da organização.
Contras:
1. Não apresenta motivação intrínseca: funciona apenas como factor higiénico.
2. Não incentiva o espírito empreendedor, nem a aceitação de riscos e maiores
responsabilidades.
3. Funciona como elemento de conservação da rotina e do status quo.
Recente é bastante apreciado este método de remuneração visto que visa remunerar o
colaborador pelos resultados alcançados, procurando-se basear na seguinte premissa: “O
colaborador ganha mais se a organização ganhar, ganha menos se a organização ganhar
menos e nada ganha a mais se a organização nada ganhar”.
Prós:
1. Ajusta a remuneração as diferenças individuais das pessoas, ao seu desempenho e ao
alcance de metas e resultados.
2. Funciona como motivação intrínseca, ou seja, como factor motivacional, dando enfâse a
auto-realização pessoal.
3. Premia o bom desempenho e incentiva o desempenho excepcional.
4. Focaliza os resultados e o alcance de objectivos.
5. Permite uma auto-avaliação de cada pessoa, pois funciona como retroacção.
6. Estabelece uma remuneração adicional e contingencial.
7. Não produz impacto sobre os custos fixos da organização.
Contras:
1. Requer uma certa "desadministração" salarial.
2. Altera as estruturas salariais 1ógica e rigidamente estabelecidas, instalando a contingência
em função do desempenho.
3. Quebra a economia dos ganhos dentro da organização.
4. Reduz o controlo centralizado dos salários.
5. Pode provocar queixas dos funcionários não beneficiados e possíveis pressões sindicais.
Essa distribuição e feita de forma gratuita para determinados colaboradores e é uma forma de
compensação flexível. O bónus em dinheiro é substituído por papéis na empresa.
É a oferta de acções que são vendidas por preço subsidiado ou transferidas aos colaboradores
conforme certos critérios. O objectivo é transformar o empregado - o principal parceiro da
empresa, em um accionista por sua própria conta, porem com a ajuda da organização.
Esse tipo de incentivo está relacionado com o desempenho do empregado no alcance das
metas e resultados estabelecidos pela empresa para um determinado período de tempo. A
participação nos resultados é uma percentagem ou fatia de valor com que cada colaborador
participa dos resultados com um todo ou departamento que o mesmo ajudo a atingir as metas
através do seu trabalho pessoal ou de equipe.
4. Conclusão
Os planos de incentivo direccionam energia vital das pessoas em buscar metas e resultados
antes não tidos. As organizações que recorrem a esta ferramenta para atender as suas
necessidades, promovem ao mesmo tempo comprometimento e sinergia entre as equipes de
trabalho, resultando em altos níveis de interacção.
Deste modo, cabe a organização e as pessoas com base nas suas necessidades procederem a
escolha do método mais adequado de modo a satisfazerem essas mesmas necessidades e
assim contribuírem para o autodesenvolvimento e desenvolvimento da organização.
5. Referências bibliográficas
CHIAVIENATO, Idalberto. (2012), Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos
na organização, 3a ed., Elsevier Editora, Rio de Janeiro – Brasil