Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BAURU
2017
ANA CAROLINA DE SOUSA
BIANCA DA SILVA MORAIS
GIULLIA LUZIA CAMPANARI
KAREN JULIANA PELEGRINELI
LARISSA SANTINI VERNIER
PAULA GABRIELA BATISTA JULIO
BAURU
2017
HISTÓRIA DA CONSULTORIA
Toda história por detrás do surgimento e aplicação de ações voltadas à gestão de pessoas
tem fundamento na evolução do departamento de recursos humanos (RH).
Tais influências, por exemplo, podem ser demonstradas na atual turbulenta administração
das organizações, como é o caso das gestões de pessoas/colaboradores. Busca-se um novo tipo de
profissional, com uma nova forma de atuação, que consiga somar conhecimento profundo e
atualizado, com um alto nível de percepção que o auxilie a compreender as necessidades e
características do mercado, dos clientes e da equipe em si, além de ter que ser capaz de responder
rapidamente e criativamente à situações problemas, solucionando as dificuldades e obstáculos
para que seja possível acompanhar a competitividade tanto interna quanto externa à empresa.
Todas essas características atuais e a necessidade de mudanças no sistema das
organizações, implica no enaltecimento das atividades de consultoria, por exemplo, como forma
de auxiliar em gestão e performance de pessoas, com vistas à responder tais demandas mais
prontamente e eficientemente. Ou seja, com as novas gestões e novas demandas surgindo
frequentemente, tornou-se importante uma consultoria em pessoas, principalmente relacionada à
esta gestão e comunicação com os colaboradores, visando o auxílio tanto ao colaborador e ao seu
bem-estar, quanto aos gestores, o que, consequentemente, irá refletir no auxilio e bem-estar na
empresa como um todo por meio de uma comunicação mais fluida, saudável e clara.
Desta forma, vê-se uma possível necessidade de mudanças em diferentes aspectos dentro
das organizações; porém, mudar não é um processo fácil, o que torna a atividade de consultoria
um constante desafio.
Tendo como base Gil (2001, citado por COSTA e PIZOLOTTO, 2005), outra definição
adequada à consultoria em gestão de pessoas
(...) é a de função gerencial que visa à cooperação das pessoas que atuam nas
organizações para o alcance dos objetivos tanto organizacionais quanto
individuais. É a associação de habilidades e métodos, políticas, técnicas e
práticas definidas, com o objetivo de administrar os comportamentos internos,
potencializar o capital humano nas organizações e impulsionar a empresa a
alcançar seus objetivos, a partir do aprimoramento das relações de confiança
mútua.
Assim, mesmo não atuando diretamente na implementação de atividades, um consultor
deve orientar o gestor, baseando-se no seu profissionalismo e capacidade, em conjunto das
características discutidas acima, para que este (gestor, com controle direto das ações) seja
responsável por agir conforme as orientações passadas sobre as situações, fatos ou sentimentos,
tornando o trabalho de ambos mais eficazes, produtivos e prováveis de alcançar seus objetivos.
Conforme Leite et al (2005), o consultor deve ser um facilitador de mudanças, sendo estas
altamente necessárias e desejadas pela organização, mediante o comprometimento produzido com
seus dirigentes, líderes, formadores de opinião, e principalmente com os profissionais de gestão
de pessoas. Podendo também prestar serviços mais técnicos como apresentar e implementar
conteúdos, processos e tecnologia. Devendo ter uma postura de apoio que transforme, compreenda
e seja assertiva, em cada ação, cada reunião e cada encontro realizados pelo consultor.
É necessário pontuar que o consultor não é a pessoa que toma as decisões no lugar dos
líderes, dos dirigentes da organização. Ele estuda a organização, analisa, apresenta sugestões e
caminhos diferentes de ação perante os desafios e oportunidades que esta organização almeja ou
vivencia e, se solicitado, aconselha os colaboradores. Tem um papel crucial nos processos de
mudança e, mais especificamente, nos processos de educação corporativa, concepção e apoio à
implementação de políticas de gestão de talentos.
Uma certa resistência e desconfiança são previstas em qualquer relação, neste caso coloca-
se como um meio de remediar isso, uma boa comunicação interna que explique as características
da mudança. Esta questão não é apenas relacionada ao cliente em si, mas a todas as pessoas
envolvidas nesse processo de mudança, ou seja, todos os colaboradores de determinada
organização, até porque existe a necessidade de obter pareceres, informações e dados confiáveis
em relação a organização, além do comprometimento deles com as mudanças que possam ser
propostas.
A modalidade externa se refere aos casos em que a relação consultor-cliente tem prazo
determinado de duração e o profissional não pertence aos quadros, não mantem um vínculo
empregatício com a organização, é um tipo de parceria. Essa modalidade é fortalecida em cima
do fato de que a energia do cliente normalmente está focada nos problemas centrais dos negócios,
ou estes não têm a competência necessária ou até mesmo o tempo para fazer o projeto, ou julga
importante ser alguém neutro aos assuntos da organização, alguém de fora para obter esse apoio.
O consultor externo tem uma posição privilegiada para colaborar com o cliente, por poder
analisar, perceber, estudar a organização de fora, do externo, no interno e das formas existentes
entre esses contextos. Nestes modelos de consultoria externa, deve-se tomar o cuidado de não se
vender projetos prontos e sim, adequar-se aos métodos e técnicas da consultoria às especificidades
culturais do cliente, ao seu negócio, mercado, à sua realidade, buscando atender da melhor forma
aos objetivos e ideais solicitados.
Já o consultor externo possui uma maior experiência prática, por estar em contato com
diversas empresas diferentes. Trabalha com uma maior imparcialidade, o que acarreta em uma
maior confiança por parte dos dirigentes de organizações. Acaba ficando livre de “vícios” e rotinas
das organizações, e consegue ter uma visão diferente dos problemas apresentados. Porém, pode
correr maiores riscos. Possui menor conhecimento dos atalhos organizacionais, e possui somente
um poder relativamente formal.
Além dessa dinâmica de mudança, existe a antimudança. Que não pode ser analisada
apenas como uma simples resistência a mudança. Ela deve ser vista por diferentes aspectos como:
uma cultura profundamente estratificada e que acredita que nada precisa ser mudado, se deu certo
até agora, não precisa mudar; o ambiente é de baixo desafio, com poucas mudanças em sua
equação de negócio e os insucessos pessoais quanto a experiências anteriores. Devem ser
analisados quando existe essa “resistência a mudança”.
Para definir o caminho a ser trilhado no processo de consultoria é essencial seguir alguns
passos: entender o contexto; definir o foco; planejar a gestão do processo; escolher as ferramentas
necessárias para as mudanças ocorrerem; garantir a sustentabilidade deste projeto, a sua duração.
Uma das finalidades da consultoria é adicionar valor a todos os envolvidos no processo.
Cada integrante desse processo tem voz, tem um valor específico e deve ser levado em
consideração sempre. Essa finalidade faz com que as comunicações dentro de uma organização
ocorram de forma mais clara, dinâmica e fácil. Onde por consequência, acaba facilitando para que
as mudanças ocorridas durante o processo de consultoria perdurem por mais tempo e sejam mais
eficazes.
A ARQUITETURA DA CONSULTORIA
A prática dentro da gestão de pessoas, considerando o que já foi dito no decorrer do estudo,
deve levar em consideração as diversas variáveis que compões um ambiente organizacional, o que
sugere a utilização de uma postura flexível e ampla. Na busca por melhoria de desempenho e de
resultados, o consultor deve atentar-se para a importância do equilíbrio entre a ação dos sujeitos
e suas circunstâncias, embora seja algo demasiado complexo, por conta das mudanças constantes
e das variáveis presentes na organização.
A partir disso, tais níveis são entendidos como interdependentes, fato este que leva tanto
o profissional quanto seu cliente a buscarem questões críticas (problema ou oportunidade que se
relaciona diretamente com o sucesso) distribuídas entre os níveis, e que por sua vez afetam o
resultado.
Quando uma oportunidade é identificada, alguns princípios devem ser levados em conta,
visto que nem sempre uma situação tida como negativa ocorre por falta de conhecimentos ou até
mesmo de habilidades, por isso, o profissional deve buscar a fundo as variáveis mantenedoras da
“disfunção empresarial”.
De acordo com o Programa Nacional de Qualidade (2004 apud LEITE et al, 2009, p. 72-
73) existem 8 categorias em que as empresas devem obter sucesso, são elas: “liderança; estratégia
e planos; clientes; sociedade; informações e conhecimento; pessoas; processos e resultados. ”
Assim, a prática do consultor deve ser subsidiada por um enfoque sistêmico sob as perspectivas
do negócio do cliente, da performance, da aprendizagem e do ambiente do trabalho, sem deixar
de seguir uma lógica e atividades ordenadas.
PROJETO DE CONSULTORIA
Para dar início a intervenção, independente se esta ocorrerá por iniciativa da liderança da
organização, ou por solicitações dos gestores para que haja a resolução de problemas em seus
setores, Leite et al (2009, p.100), propõe alguns requisitos que são necessários para a atuação do
profissional.
Para isso, é importante a parceria com o cliente tanto para entender a demanda, quanto
para obter seu apoio e respaldo na execução da intervenção.
O segundo passo trata do estabelecer de vínculos com o cliente, que deve ocorrer de
maneira natural, sendo tal relação construída de maneira inteligente. Leite et al (2009, p.100),
propõem uma definição de intervenção, como um ingresso num sistema de relacionamento já
estabelecido, atuando com grupos ou objetos a fim de ajuda-los. Ressalta-se, entretanto, que a
intenção tem o objetivo de tornar o sistema mais eficaz e autônomo de modo que sua ajuda seja
cada vez menos necessária, se configurando numa relação que leva à autonomia, não à
dependência.
As intervenções em nível grupal, de acordo com Leite et al (2009, p.104), são mais
complexas por envolver a interação de pessoas em busca de objetivos. Além disso, há uma grande
ênfase dada ao trabalho colaborativo atualmente, que substitui o tradicional trabalho centrado no
indivíduo.
Os silos são definidos como porções da organização, como diretorias e departamentos, que
acabam por se configurar como unidades quase que isoladas e com pouca comunicação com as
outras áreas da empresa. Nesse caso, a importância da intervenção se dá, pois, o objetivo é fazer
prevalecer a perspectiva e interesses maiores da organização.
Quando a intervenção abrange toda a organização ela diz respeito a uma temática que
envolve a unidade como um todo, devendo esclarecer o sentido da mudança, estimular as pessoas
a segui-lo e coordenar ações de diferentes pessoas de maneira eficiente e eficaz.
Por fim, quando as intervenções são de conteúdo ou transacionais, elas também envolvem
toda a organização, porém mais relativas a aspectos mais globais como remuneração, benefícios,
planos de treinamento e afins.
Por fim, deve ocorrer a internalização, que reflete uma mudança substancial de atitude da
pessoa, utilizando novos parâmetros e podendo visualizar o que se conseguiu obter com as ações
diferenciadas.
Outra ferramenta que pode ser utilizada a gestão de pessoas é a metodologia balanced
scorecard, um sistema de indicadores que impulsionam o desempenho das organizações.
Como último exemplo, contudo uma das áreas emergentes de maior expressão na gestão
de pessoas, existe o coaching, que diz respeito a um processo de desenvolvimento humano que
supõe uma orientação personalizada que contempla as habilidades e competências individuais,
bem como características de personalidade dos indivíduos e suas interações nas equipes de alto
desempenho.
O consultor que atua como coaching está voltado para o desenvolvimento de talentos,
competências, relacionamentos prazerosos, bem-estar e, sobretudo, para o fortalecimento da
autoestima dos envolvidos.
REFERÊNCIAS
LEITE, Luiz Augusto Mattana da Costa; CARVALHO, Iêde Vecchioni; et. al. Consultoria em
gestão de pessoas. Competitividade e produtividade: a necessidade da mudança planejada e a
contribuição da consultoria. 2ª ed. Editora FGV Management, 2005.
COSTA, Narjara de Oliveira; PIZOLOTTO, Maira Fátima. Consultoria em gestão de pessoas.
UNIJUI - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. 2005.
Disponível em:
<http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/2587/Publica%C3%
A7%C3%A3o%20Artigo%20MBA%20Gest%C3%A3o%20de%20Pessoas_%20Narjara%20Co
sta.pdf?sequence=1>. Acesso em: 02 Set. 2017.
APÊNDICE A - ENTREVISTA REALIZADA COM UM PROFISSIONAL DA ÁREA
1) Como você se interessou pela área de gestão de pessoas e como foi o início de sua atuação?
R: Desde o início da minha faculdade eu consegui um estágio na área organizacional, isso
foi no meu segundo ano de faculdade, foi quando eu entrei para essa área e fui saber o que
era uma consultoria e como ser uma consultora de recursos humanos, e como atuar dentro
das empresas, e a partir daí foi despertando meu interesse, foi onde eu me apaixonei pela
área de psicologia organizacional e desde então atuo na área, não só focada em gestão de
pessoas, foi mais fortemente em 2006 quando eu abri a Ocupacional Rh e aí sim eu pude
ter pessoas que se reportavam a mim, eu podia atuar com maior frequência, ser mais
assertiva na área gestão de pessoas, atendendo mais as habilidades de cada um, podendo
desenvolver mais as pessoas que trabalhavam comigo, principalmente as pessoas que
vinham estagiar, passando um pouco sobre o que era nossa cultura e onde ocupar com suas
habilidades.
2) Como é ser gestor de pessoas na empresa Ocupacional RH, e quais serviços são
oferecidos? Explique um pouco desta rotina.
R: Ser gestora aqui é muito tranquilo, e no sentido de ter a liberdade de atuação, não são
todas as empresas que tem isso. Nós temos muitos desafios como gestor de pessoas em
outras organizações, trabalhando ainda com muita resistência principalmente por conta de
diretoria, presidência, se nós não estivermos muito alinhados, a linguagem como a gente
vai falar, como gestora e como desenvolvedor de pessoas, mas aqui na ocupacional RH
não, ainda bem, a gente não encontra essas dificuldades, as pessoas tem essa abertura nós
trabalhamos aqui com grande público, a maioria das pessoas são estudantes de psicologia
ou já são formados na área, então já vem mais aberto a essas mudanças e até mesmo à este
trabalho. Na ocupacional hoje nós trabalhamos com área de recrutamento e seleção de
pessoas para as empresas, trabalhamos na área de treinamento, avaliações psicológicas, e
algo que é mais forte na área de gestão de pessoas, nós trabalhamos dentro de algumas
empresas com o desenvolvimento do profissional de RH, então algumas empresas de
pequeno porte e médio porte, muitas vezes tem o profissional de RH mas ainda não tem
as ferramentas de gestão implantadas na empresa, então eu como consultora ou outra
consultora de nossa empresa vai até a empresa, ficamos algumas horas nela por semana,
10 horas, 12 horas, depende muito da necessidade da empresa, pra gente acompanhar o
profissional de RH que esteja nesta empresa que ainda não tenha estabelecido todas essas
ferramentas, então juntos, desde visitas a lideranças, bate papo, feedback, para entender
quais são as necessidades e depois na implantação nós fazemos o acompanhamento de um
ano, até que todas as ferramentas sejam implantadas seja ela, pesquisa de clima, avaliação
de desempenho, recrutamento e seleção, feedback de entrevistas ou entrevistas de
desligamento, muitas empresas fazem mais ainda não tem tudo implantado de forma
correta, então durante um ano nós desenvolvemos isso com a empresa e depois deste um
ano o gestor está pronto para realmente ser um gestor de pessoas dentro da empresa.
3) Na questão financeira como o consultor cobra pelo seu serviço? Exemplo: por obra, horas
etc.
R: Claro que depende muito da empresa, se é uma empresa que vai demandar um tempo
maior, geralmente nós fazemos alguns pacotes, então isso vai desde de hora, horas
oferecidas, uma média de 100 à 150 reais a hora mais ou menos, mas é claro que tudo
depende do porte da empresa, ou quanto eles estão dispostos a investir. Se é uma empresa
que a gente visualiza que existe potencial para outras atividades a gente pode até mexer
com valores, porque a gente sabe que vai poder desenvolver outros projetos lá dentro
também.
7) Quais cursos e especializações foram necessários para você poder atuar como consultor?
R: Desde a minha formação como psicólogo, depois a minha formação em gestão, mas na
verdade a gente tem que continuar sempre. Se for trabalhar com teste, uma especialização
na área com os testes que você vai atuar, e agora eu estou em busca do meu mestrado,
então a gente não para nunca.
8) Você teria alguma dica para quem deseja começar a atuar com gestão de pessoas?
R: Para começar a atuar na área de gestão, é importante que a pessoa entenda algumas
habilidades, como saber liderar pessoas, saber lidar com pessoas. É importante o
profissional se ele não tem experiência nenhuma, ou nunca teve alguém se reportando à
ele, ou nunca tenha tido essa vivência, é importante se ele estiver ainda na faculdade
comece desde já, procure um estágio vai se desenvolvendo, para que ele possa chegar na
área de gestão, chegar à um consultor de pessoas com essas habilidades mais
desenvolvidas, pois só vivenciando realmente que eu consigo me desenvolver.
9) Você tem alguma coisa a acrescentar, que ache importante, que não foi lhe perguntado?
R: Não que não foi perguntado, mas se eu puder deixar para os alunos algo que é
importante, eu estudei na USC, e quando eu estava na USC eu fui buscar um estágio na
área organizacional extra curricular, não esperei até o final do curso, porque é algo que eu
tinha como desejo, conhecer todas as áreas da psicologia, pra que eu pudesse identificar
qual era o meu perfil, onde eu poderia atuar. Não esperar pra última hora, não ficar lá pro
final da faculdade, porque as vezes nós perdemos oportunidades de já nos encontrarmos
durante o curso, já começar a buscar outros cursos, outros treinamentos mesmo, pra que a
gente possa desenvolver onde estão mesmos os nossos déficits, as vezes eu tenho
dificuldade em falar em público, buscar durante o curso pra que quando a gente termine,
a gente não termine com aquela sensação, eu passei de estudante para desempregado, as
vezes a pessoa chega pra mim com esse sentimento, quais são as habilidades que ainda
precisam desenvolver e correr atrás, não cheguem no final do curso despreparados.
APÊNDICE B - RELACIONANDO O ARTIGO – “CONSULTORIA EM GESTÃO DE
PESSOAS: UMA ANÁLISE DAS OPORTUNIDADES E DESAFIOS ENCONTRADOS
NA PRÁTICA” COM A ENTREVISTA
Costa e Pizoloto (2015) conceituam a gestão de pessoas como associação de habilidades e
métodos, políticas, técnicas e práticas definidas, com o objetivo de administrar os
comportamentos internos, potencializar o capital humano nas organizações e impulsionar a
empresa a alcançar seus objetivos, a partir do aprimoramento das relações de confiança mutua, e
com isso temos o quão difícil é esse trabalho na prática, pois assim como na entrevista a
profissional revela como lidar com esses desafios no dia a dia, já que para lidar com gente requer
alguns cuidados para que o objetivo final seja alcançado, contando que toda e qualquer empresa
precisa de pessoas. Como Glaucia diz, ainda há muita resistência do mercado de trabalho com
essa área da psicologia, e quais benefícios ela irá trazer para a empresa, e, além disso, o gestor
estará sendo “vigiado” e deve estar sempre de bom humor ao chegar à empresa para realizar seu
trabalho, caso contrário o dia estará perdido, portanto esse profissional deve estar muito bem
especializado e treinado para realizar suas funções, como afirma a gestora Glaucia.
Ainda Costa e Pizoloto (2015) trazem como desafios para a área, a capacidade do
profissional em gerir um projeto de consultoria onde é preciso assumir muitos papéis, sendo eles
saber diagnosticar um problema, analisá-lo, escolher as ferramentas certas, definir as ações
preventivas e corretivas, direcionar as pessoas, comunicar-se, lidar com pessoas de perfis e
personalidades diferentes, e ainda obter resultados. Além de definir os métodos e técnicas
adequadas, o consultor deve conscientizar o empresário de sua importância no processo, estando
em continua interação estimulando os demais, sendo essa mudança de cima para baixo.
As autoras ainda falam sobre a inteligência emocional que o consultor deve desenvolver,
pois o grande desafio encontra-se nos diferentes problemas que irá se deparar e como lidar com
cada um deles, ter uma base teórica é importantíssimo mais é preciso saber como aplicar em cada
ambiente, já que cada organização e equipe é única.
APÊNDICE C - PERGUNTAS PARA O DEBATE COM A SALA