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UNIDADE CURRICULAR: Princípios de Gestão

CÓDIGO: 61029

DOCENTE: Maria do Rosário Matos Bernardo

TUTOR:

A preencher pelo estudante

NOME: Ana Margarida Fernandes Lucas Gomes Ganchinho

N.º DE ESTUDANTE: 2104355

CURSO: Ciências Sociais

DATA DE ENTREGA: 23 de dezembro de 2022

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TRABALHO / RESOLUÇÃO:

Questão 1:

Tal como nos fala este pequeno texto introdutório os recursos humanos
(RH) podem ser apresentados como uma vantagem competitiva e para tal é
importante poder entender como e o porquê, esta vantagem dada pelos
recursos humanos está diretamente relacionada com a liderança e a motivação
pelo que é importante saber explicar e entender esses mesmos conceitos para
que possa ser tirada essa vantagem competitiva dos RH.

As lideranças transformacionais enfatizam o foco na visão, nos valores,


nos ideais e no risco com o objetivo de incrementar o desempenho, a eficácia e
a eficiência organizacional. Na dinâmica “económico-empresarial” os Recursos
Humanos (RH) são um importante pilar de competitividade, cujo contributo é
superior ao da função de apoio às atividades ligadas à produção de bens,
produtos ou serviços.

A «Gestão de Recursos Humanos» é sobre pessoas, e desenvolve,


entre outras, as seguintes atividades: Avaliação de desempenho; relações com
outras organizações; arquivamento e ligação com entidades externas;
despedimentos; planeamento e execução de estratégias de recrutamento.

Isto demonstra que o melhor aproveitamento dos recursos humanos


pode trazer uma melhor eficácia no rendimento da empresa e na sua
produtividade.

Para que possamos entender então como é que os RH podem trazer


uma vantagem competitiva a uma empresa temos de explicar de que maneira é
que a liderança certa pode trazer o melhor rendimento e eficácia de cada um
dos seus trabalhadores.

A liderança “de forma muito geral e abrangente, pode ser entendido


como a capacidade de influenciar pessoas de forma a levá-las a empenhar se
e comprometer-se, voluntariamente, com determinados objetivos e metas. No
âmbito organizacional, a liderança implica pelo menos a existência de um líder
que inspira e envolve um grupo, mais ou menos alargado, de colaboradores ou
liderados com a visão e estratégias da organização.”, isto demonstra-nos que o

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líder está diretamente responsável e relacionado com a influência nos seus
trabalhadores, encarregue de espalhar os seus objetivos e missão mas
também promover um ambiente saudável no local de trabalho devendo orientar
os seus trabalhadores para uma execução de atividade de forma motivada e
eficaz, é a liderança democrática que segundo Carvalho et al. (2014:190-191),
possuí algumas características focadas no sucesso, mas também, no bem-
estar dos seus recursos-humano, e “estimula e promove o debate de ideias;
define o método de trabalho e as “técnicas e ferramentas a utilizar, e ainda,
“decide sobre a divisão das tarefas” para não sobrecarregar os funcionários.

A liderança sempre suscitou interesse dos vários investigadores e


existem várias teorias que resultam desses mesmos estudos realizados com a
intenção de explicar a razão do sucesso e a atuação dos grandes líderes tais
como: Abordagem dos traços de personalidade; Abordagem comportamental;
Abordagem contingencial ou Situacional; Teoria de liderança transacional e a
Teoria de liderança transformacional. Cabe, portanto, ao líder encontrar formas
de motivar os trabalhadores de modo que estes tenham foco e executem as
suas tarefas com eficiência, tendo objetivo de manter os funcionários focados,
devendo reconhecer o potencial destes e recompensá-los de forma vantajosa
para todos.

O líder tem então como objetivo retirar a maior rendimento possível dos
seus trabalhadores sendo que isto só é possível quando relacionado com outro
tópico fundamental: A Motivação.

É a motivação, que pode ser um elogio de reconhecimento do potencial


do trabalhador e ainda o aumento salarial e promoção, entre outros estímulos e
de acordo com Carvalho et al. (2014:178), são três as teorias que se focam na
motivação: a primeira sendo a teoria de hierarquia das necessidades de
Maslow e motivação, defendendo que os indivíduos têm “necessidades
fisiológicas, de “salário justo” e de se sentirem “minimamente confortáveis, têm
“necessidades de segurança” não devendo sofrer discriminações, e ter
condições dignas de trabalho e ainda, “necessidade de estima” de ser
valorizado e respeitado, aumentando a sua autoconfiança e por último, a
“necessidade de realização pessoal” por ser movido por desafios e incentivos
para obter “resultados superiores” (Carvalho et al., 2014:180).

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A teoria de Herzberg, defende que a motivação depende de fatores
higiénicos, tendo por base o conceito de “higiene mental” essencial para uma
boa relação laboral e sem ela, pode gerar a insatisfação. Defende ainda os
fatores motivacionais, movidos por “sentimento de crescimento individual,
reconhecimento profissional e autorrealização”, (Carvalho et al., 2014:181).

A teoria da equidade, expõe que o indivíduo tende a comparar o seu


desempenho e reconhecimento com o dos restantes colegas, sentindo-se
motivado se tiver a “perceção de que a organização tem uma atitude justa para
com o seu desempenho” (Carvalho et al., 2014:168).

Podemos então identificar que um bom líder deve motivar a sua equipa, o que
conduz ao bom desempenho e eficiência, ou seja, dito por outras palavras uma
boa capacidade de liderança irá motivar da maneira correta os seus recursos
humanos conseguindo tirar o melhor proveito dos mesmos e tornando-os uma
forte arma competitiva dentro da sua empresa.

Questão 2:

Como temos vindo a observar ao longo do estudo de toda a matéria o


líder tem um papel fundamental no desempenho de toda a sua empresa. Tal
como no exemplo que temos aqui em concreto cabe ao líder as melhores
tomadas de decisão perante os problemas ou situações que surjam na sua
empresa podendo levar a que estas necessitem de uma mudança
organizacional. Para entendermos a complexidade deste processo é
necessário entendermos e definirmos melhor o processo de tomada de decisão
bem como os processos da mudança organizacional.

A tomada de decisão é definida como a opção de uma determinada ação


em detrimento de uma diversidade de opções possíveis, com um fim
específico. Os fatores que podem desencadear a tomada de uma determinada
decisão por parte da gestão são: reconhecer a existência de um problema, ter

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perceção das oportunidades, ameaças e alterações existentes no ambiente
externo.

“O reconhecimento da existência de um problema, a perceção de


oportunidades ou ameaças no ambiente que envolve a organização, ou a
alteração de alguns aspetos desse ambiente, são os fatores que podem
desencadear a tomada de decisão em gestão.”, como tal cabe ao líder
aperceber-se destas situações e decidir o melhor curso de ação perante as
mesmas.

O modelo de Simon explica-nos melhore este processo de tomada de


decisão, que estipula três fases: Informação onde decorre o estudo do
ambiente envolvente, oportunidades, ameaças ou alterações que
desencadearam a tomada de decisões. Segue-se a fase de Projeto envolvendo
a compreensão e estruturação do problema alvo de decisão. Por fim, a Escolha
elegendo uma das alternativas, de entre as diversas que tinham sido
selecionadas na fase anterior, que pareça mais adequada, respeitando a
missão e os valores da empresa.

Sabendo ainda que “o apoio computacional à tomada de decisão


apresenta um conjunto de vantagens: Rapidez de computação; Capacidade
para ultrapassar limitações cognitivas; Redução de custos; Suporte técnico;
Suporte de qualidade; Concorrência; Capacidade para ultrapassar erros
humanos.”

A tomada de decisão é, portanto, a verdadeira essência da gestão e está


contida em cada uma das suas funções (Planear, organizar, dirigir e controlar).

Tendo tudo isto em conta cabe ao líder esta tomada de decisão pensada
e planeada com a intenção de obter o maior rendimento possível dentro da sua
empresa, o que muitas vezes implica a uma mudança organizacional (como o
caso apresentado no exemplo), para que possamos entender o envolvimento e
a importância desta mudança temos de conseguir caracterizar melhor os
diferentes tipos de mudança organizacional.

Não deve haver dúvida quanto à importância para qualquer organização


relativamente à sua capacidade de identificar onde precisa de estar no futuro e

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como gerir as mudanças necessárias para chegar lá. São diversas as áreas
onde as mudanças numa organização são notórias, mas Carvalho et al.,
destaca três - as tecnologias, a comunicação e o processamento de
informação. Mas também há que ter em atenção outros fatores, como:
alterações económicas, alterações na regulamentação, evolução cultural e a
concorrência.

A verdade é que estes tipos de mudança podem surgir sendo planeadas


previamente ou fruto de tomadas de decisão face a problemas repentinos o
que obriga ao líder a estar sempre precavido e preparado.

Existem vários tipos de mudança, neste caso em específico o que


aconteceu na empresa foi uma mudança revolucionária não planeada, isto
porque esta mudança é fruto de uma alteração repentina e não planeada como
foi o caso da situação pandémica devido ao Covid e revolucionária pois surge
como uma rotura total do passado alterando por completo os princípios básicos
da empresa. Esta mudança pode levar a muitas resistências dentro da
empresa o que cabe ao líder conseguir definir estratégias para conseguir
implementar estas mudanças.

Este problema causado pela situação pandémica veio para testar não só
as empresas, mas também a capacidade dos seus líderes pois a sua tomada
de decisão irá influenciar diretamente o sucesso da sua organização bem como
a vida de todos os seus trabalhadores. Esta tomada de decisão pode levar a
uma mudança organizacional que em muito aconteceu com as empresas após
o decreto do estado de calamidade o que implica a que o líder tenha a
capacidade de definir estratégias de sucesso e inovação conseguindo-as
implementar a todos os seus funcionários e passando além da sua resistência
natural da mudança levando a empresa ao patamar seguinte.

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Bibliografia:

Carvalho, L.C.; Bernardo, M.R.; Sousa, I.D.; Negas, M.C. (2021) “Gestão das
organizações: Uma abordagem integrada e prospetiva” (Capítulos 1 a 5). 3ª
edição. Edições Sílabo

Recursos disponíveis no Espaço Central de Princípios de Gestão

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