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Por desempenho, Bergamini & Beraldo (2008) entendem ser a acção, actuação,
comportamento. Além do mais, quando se avalia o desempenho no trabalho e se
conclui por sua adequação ou não, está-se-Ihe atribuindo uma qualificação que pode
ser assim resumida: desempenho eficiente ou desempenho eficaz ou ambos. Os meis
autores salientam que desempenho significa performance, resultado do trabalho ou
actuação, que considera-se estar composto dos resultados (quantitativos e
1
qualitativos), da capacidade (conjunto do potencial, conhecimento e habilidades) e das
atitudes.
Esta necessidade vem da demanda do mercado, uma vez que nao se controla apenas
os custos, velocidade e a volume de produção, traz a perenidade das empresas, no
caso especifico, a qualidade é factor preponderante na concorrência, hoje em dia, uma
empresa competitiva é aquela que tem um grupo de pessoas mais capaz de atingir
metas que os grupos de pessoas das empresas concorrentes (Tamo, 2012, p. 7).
Texeira, (2013), afirma que para as empresas serem ágeis e estarem em sintonia com
as novas exigências, as organizações precisam contar em seus quadros como
profissionais talentosos. Estes profissionais estão sendo cada vez mais requisitados
por não terem medo de mudar nem de transformar, por sua correlação direta com a
criatividade e a adaptabilidade. Para eles nada é estático, gostam de desafios e
diversidade de situações. A gestão orientada por avaliação de desempenho baseada
em competências representa um importante passo na direção da gestão dos talentos
das organizações.
Hoje caminhamos para uma direção baseada no capital intelectual em que as pessoas
é que vão fazer a diferença. São elas que poderão gerar novos empregos, criando
novas empresas. E nesses tempos de alta competitividade e como conseguir se
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despontar entre tantos outros e ser diferente entre tantos iguais, uma vez que, o
verdadeiro talento faz acontecer. Desta feita e com base aos factos da história da
humanidade, assume-se a responsabilidade de administrar e gerencair a nós próprios.
E provavelmente essa é uma mudança muito maior do que a trazida por qualquer
tecnologia, uma mudança na condição do ser humano.
3
Com base nesta perspectiva, foi estabelecido o seguinte problema científico: Qual é
o impacto da avaliação de desempenho por competencia na empresa Mauricio
Elavoco Essacalalo (M.E.E.), Comercial no Cuito/Bié.?
Objecto de estudo
Campo de acção
Objectivos
Geral
Específicos:
Ideia a defender:
4
Justificativa:
Conforme citado, o capital intelectual, no atual contexto é que faz diferença entre o
sucesso e insucesso das organizações. O capital intelectual é composto pelas
pessoas e seu conhecimento adquirido previamente à sua inserção em uma
organização e durante seu percurso profissional. A ascensão profissional baseada em
competências valoriza esta linha de actuação, possibilita retenção de valores e
maximiza produtividade. Esta é a justificativa básica para a escolha do tema,
possibilitando, dependendo do resultado do trabalho, sugestões à organização para
melhorias e de certa forma orientar adequação à estratégias já estabelecidas.
Contributo prático:
Estrutura do trabalho:
5
A seguir, as principais conclusões da pesquisa, tendo como base a confrontação da
literatura, bem como as recomendações que contêm uma série de acções julgadas
necessárias para redireccionar a empresa a postura mais adequada. Quanto as
referências bibliográficas, apresentam-se em ordem alfabética o conjunto de livros e
artigos escritos sobre o tema e determinados assuntos relacionados a ele, por autores
conhecidos ou anónimos pertencentes a correntes de pensamentos diversos. E nos
apêndices constam informações relacionadas a monografia e tem como objectivo
apoiar os artigos fundamentados na mesma.
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CAPITULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Por essa razão se pode afirmar que, quer nos Estados Unidos da América (EUA) quer
na Europa, a “Gestão de Pessoal” remonta ao século XIX, muito associada à garantia
de boas condições de vida laboral e pessoal dos trabalhadores. O papel dos Welfare
Officers correspondia, em larga medida ao de uma “almofada social”, capaz de
amortecer a grande conflitualidade existente entre o empregador e os seus
empregados. Numa perspectiva crítica, o seu papel pode também ser visto como uma
tentativa de garantia e manutenção de baixos salários a troco de alguns benefícios
sociais permitindo, ainda, limitar a influência sindical no interior da empresa. (Cabral-
Cardoso, 1999 e Carvalho, 1998).
7
nas organizações que defendiam a necessidade de controlo da força de trabalho e
onde os recursos humanos se assumiam como factor básico de competitividade das
organizações.
O cenário organizacional que marcou os primeiros 40 anos do século XX, teve-se uma
administração de pessoas que se ocupavam essencialmente de questões
administrativas, como o recrutamento e os salários dos trabalhadores mas que, após
a II Guerra Mundial, alargou o seu campo de intervenção para outras actividades,
como a formação básica, a participação ou o aconselhamento da administração da
empresa na negociação e contratação colectivas. De referir que em todo este período,
designado de administração de pessoas. A gestão de pessoas apenas se limitava dar
resposta a problemas concretos e imediatos, sem qualquer preocupação de natureza
estratégica e sem grande fundamento teórico que enquadrasse a sua acção,
essencialmente baseada no cumprimento de normas e regulamentos de bom senso.
(PRICE, 1997&CABRAL-CARDOSO, 1999)
8
paradigma dominante. A GRH é vista, pela primeira vez, como um agente de ajuda às
empresas para a realização dos seus principais objectivos (Lawler, 1999).
9
Wrigth (1998), alega que a natureza crescente da competição global requer que as
empresas utilizem todos os recursos disponíveis para conseguir sobreviver e ter
sucesso. Disto resultou a ênfase no alinhamento de todas as actividades funcionais
da empresa (financeiras, comerciais, produtivas, entre outras) para a realização dos
objectivos da organização. Esta mudança traz como consequência um papel
estratégico para a GRH. Este novo papel pressupõe que ela providencie a
contribuição dos Recursos Humanos na estratégia da empresa e assegure programas
e práticas efectivamente capazes de implementar a estratégia.
No contexto actual, assiste-se fortes mudanças na natureza das funções dos gestores
de pessoal, ou seja, limitadas preocupações com actividades meramente de natureza
administrativa são alargadas para preocupações mais centradas no desenvolvimento
dos recursos humanos da organização, especialmente preocupações com a
motivação, envolvimento, empenhamento, flexibilidade e competências nucleares dos
empregados. Hoje, o que destaca a Gestão Estratégica de Recursos Humanos
(GERH) da sua perspectiva mais tradicionalista é a detenção de recursos humanos
dotados de características profissionais que permitam à organização demarcar-se da
concorrência.
10
A última década tem sido generosa em produzir uma série de práticas de gestão
destinadas, por um lado, atribuir cada vez mais tarefas e responsabilidades aos
indivíduos colocados nas bases da organização, por outro, concentrar os esforços da
organização nas competências em que ela é realmente especialista, libertando-se das
competências periféricas.
Importa contudo, referir que se por um lado existem vantagens que passam por uma
maior implicação e motivação dos colaboradores, pois estes são chamados a
participar em algumas decisões da sua empresa verificam-se, igualmente, na GRH
actual algumas desvantagens, particularmente esta vê-se destituída de algumas das
suas responsabilidades transferidas, na sua maior parte, para uma contratação em
regime de outsourcing (GOMES & CUNHA, 2003).
1.2.1 Conceito
11
categorização, representação e organização do conhecimento, memória, linguagem,
decisão e resolução de problemas (NOBRE, 2014).
12
Argote, (2007), afirma que ao lidar com questões de mudança numa organização, o
profissional de RH estará lidando com questões culturais mais gerais. Do ponto de
vista mais geral, a fragmentação, competição e reacção são traços marcantes na
mentalidade de gestão ocidental. Por isso, a fragmentação faz com que as empresas
tradicionalmente vejam RH como uma área bem definida, estanque, com suas
responsabilidades e atribuições, as quais seriam diferentes das demais áreas da
organização. Por outro lado, a competição se tornou o único viés pelo qual a maioria
das organizações aborda a mudança, no entanto, a mudança se dá na medida da
necessidade da competição no mercado, numa visão sempre de curto prazo.
Para o autor desta pesquisa, salienta que são poucas acções de RH endereçam
causas organizacionais realmente básicas. Nessa linha, provavelmente, a área de RH
seria pressionada, no caso daquela deficiência organizacional, a estruturar
rapidamente um plano estratégico para o pessoal da linha de frente. Como
consequência, numa empresa, a maioria das pessoas se apegam passivamente a
rotina, quando algo não funciona, chama-se um especialista. Mesmo que esse
especialista resolva o problema, poucas pessoas terão podido ou se interessado em
aprender com o caso, de forma a poderem agir diferente em situações futuras.
Neste contexto, saber como iniciar, apoiar e sustentar processos que promovam o
aprendizado organizacional se torna crucial. Aqueles que possam ser parceiros na
construção de sistemas e estruturas necessários para o aprendizado organizacional,
terão papel decisivo na sustentação da vantagem competitiva. Nessa perspectiva, os
profissionais de RH passam a se tornar agentes de aprendizado e consultores em
performance, na visão de que a capacidade de aprendizado colectivo de uma
organização ultrapassa qualquer tecnologia, produto ou serviço específico.
13
A terceirização em diversas áreas de RH (recrutamento, pagamento e treinamento,
entre outras) está tirando os profissionais das actividades mais operacionais. Em
contrapartida, cada vez mais esse tipo de profissional é exigido em seu entendimento
do negócio, sua visão da concorrência e seu conhecimento da tecnologia disponível.
14
dados que facilitem a protecção, o acesso e a actualização da memória
organizacional.
Para o nível executivo, nunca é demais lembrar os papéis fundamentais que o autor
desta monografia atribui aos líderes organizacionais são: projectista, educador e
facilitador. Um desafio muitas vezes negligenciado por falta de espaço político, é
chamado o profissional de RH para preparar o nível executivo para esses papéis.
A gestão de conhecimento é uma nova oportunidade para RH, uma vez que as
empresas de certa forma começam dar conta que o estilo gerêncial até então usado,
15
a concepção do papel das pessoas no trabalho, distribuição de informação e poder na
organização estão na raiz da alienação e perda do conhecimento. As empresas estão
preocupadas cada vez mais com essa potencial que denomina-se escassez de capital
intelectual. Muitas empresas, principalmente as de maior porte, tem se voltado para
RH, especificamente ao Treinamento & Desenvolvimento na busca de alternativas.
(TEIXEIRA, 2013)
Portanto, para o autor, as empresas estão também cada vez mais conscientes da
importância da cultura administrativa para os resultados da organização,
principalmente, quando há um interesse muito grande hoje em torno dos valores
organizacionais. Através de acções de cunho participativo, reuniões, seminários e
treinamento, busca-se criar uma sinergia entre os valores individuais e colectivos.
Essa busca por um alinhamento, ainda que questionável em diversos aspectos, está
sendo mais um ponto de interesse das empresas nas questões de RH. Concluindo, o
futuro da função de RH será o que se fizer dela, colectivamente, nas decisões e
acções quotidianas, o futuro se define completamente quando se torna presente.
16
seu potencial de desenvolvimento. Fazer uma análise dos cargos, bem dos
trabalhadores e assim verificar onde há mau funcionamento, para proporcionar ao
colaborador um treinamento adequado. Observa-se que a avaliação de desempenho
serve para avaliar se os trabalhadores estão alcançando ou não os objetivos
esperados, além de verificar onde estão ocorrendo as falhas dentro do processo de
trabalho, para que possam ser corrigidas. É importante que se divulgue aos
trabalhadores o resultado da avaliação, para que possam dar respaldo às exigências
de seus superiores.
Para os gestores, os trabalhadores devem ter uma visão inovadora dos processos e
dos produtos, usar todo seu potencial para que a empresa aproveite todas as
oportunidades do mercado. O objetivo da avaliação de desempenho é verificar se os
resultados estão sendo atingidos e melhorar os processos para conseguir resultados
cada vez melhores. Na figura a seguir são apresentados os objetivos da avaliação de
desempenho.
17
OBJECTIVO DA AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO
Alocar recursos
Recompensar
Retorno aos
trabalhadores
Manter justiça
Aconselha e densevolver
trabalhadores
Atender normas de
igualdade de oportunidades
Com base aos objectivos acima citados, segundo Pontes (2009, p. 26), um programa
formal de avaliação de desempenho deve ter como principais objetivos melhorias
voltadas à produtividade, qualidade e satisfação dos clientes, através do
comprometimento das pessoas em relação aos resultados desejados pela empresa,
além disso, deve gerar informações melhorando a comunicação entre os níveis
hierárquicos na organização, estabelecendo um clima de confiança, motivação e
cooperação entre os membros das equipas de trabalho.
18
Um programa formal de avaliação de desempenho deve servir como importante
instrumento coadjuvante em decisões de carreira, salários e participação nos
resultados da empresa, para levantamento de necessidades de treinamento e
desenvolvimento e como instrumento propagador de programas de qualidade e
conforme o método adotado, do próprio instrumento de gestão de qualidade.
19
imediato que avalia seu gerente, quando isso acontece é provável a ocorrência de
erros, pois, normalmente existe o medo de represália dos subordinados.
Planeamento estratégico;
Objectivos da unidade;
Contrato de objetivos;
Indicadores e padrões de desempenho;
Acompanhamento dos resultados e Avaliação final.
Montagem do sistema de
avaliação de desempenho
Implementação do sitema de
avaliação de desempenho
20
1.3.6 Intervenientes na avaliação de desempenho por competências
Autoavaliação
Chefe directo
Colegas (pares)
A avaliação feita pelos colegas que trabalham diretamente com o avaliado tem
inúmeras vantagens, pois são estes que mais interagem e observam o desempenho
do avaliado. Todavia, esta interação pode trazer algumas desvantagens devido à
opinião negativa ou positiva que as relações pessoais podem ter nas avaliações
(Caetano, 2008).
Subordinados
Raras são as organizações que recorrem à avaliação feita pelos subordinados, o que
pode ser explicado pelo estilo de gestão da maioria das organizações. Além de existir
21
um receio de que este tipo de avaliação possa retirar poder ao chefe directo e que a
mesma possa sofrer distorções devido ao medo de represálias por parte dos
superiores hierárquicos (Sekiou et al., 2009).
Avaliação de 360º
Para que exista coesão entre os sistemas de avaliação e as novas formas de trabalho,
tornou-se necessário mudar o sistema de avaliação das pessoas e é neste âmbito que
surge o método de Avaliação 360º. Neste sistema a avaliação é efetuada pelo próprio
trabalhador (autoavaliação), pelos colegas, clientes externos, internos, colaboradores
diretos, o superior hierárquico e as outras pessoas a quem o colaborador reporta. Este
tipo de avaliação tem como vantagem a possibilidade do avaliado poder receber
feedback sobre a sua performance e assim poder melhorá-la. (Sousa et al., 2006).
22
deverá escolher forçadamente uma ou duas que melhor se aplicar ao desempenho do
empregado avaliado.
Escala gráfica
Segundo Pontes (2009, p. 41), a escala gráfica é um método que permite a avaliação
do desempenho das pessoas através de características ou factores previamente
estabelecidos. Esses factores são graduados através da descrição de desempenho,
prevendo variações de ruim a excepcional.
Para Pontes (2009, p. 55), dentro dos métodos tradicionais, a pesquisa de campo é o
que neutraliza a subjetividade da avaliação. É baseado em reuniões entre um técnico
de recursos humanos com cada getor de área, para avaliação do desempenho de
cada trabalhador. Segundo Gil (2011, p. 161), é desenvolvida com base em
entrevistas feitas por especialistas e supervisores. A partir delas avalia-se o
desempenho dos subordinados, procura-se identificar as causas do desempenho
deficiente, bem como propor ações correctivas.
Para Chiavenato (2099, p. 134), este método baseia-se numa comparação periódica
entre resultado fixados (ou esperados) para cada trabalhador e os resultados
efetivamente alcançados. As conclusões a respeito dos resultados permitem a
identificação dos pontos fortes e fracos do trabalhador, bem como as providências
necessárias para o próximo período.
23
Método de comparação por pares
Este método não exige obrigatoriedade na escolha das frases e o avaliador assinala
apenas as frases que caracterizam o desempenho positivo do colaborador e aquelas
que demonstram o oposto do seu desempenho (Jansirani, Hatrikrishnan Jaya &
Saisathya, 2013).
Método da autoavaliação
Este método baseia-se na verificação periódica, entre os resultados fixados para cada
colaborador e os resultados realmente alcançados. As conclusões obtidas permitem
identificar os pontos fortes e fracos de cada colaborador (Fox, Bizman & Garti, 2015).
Método misto
24
1.4.1 Relação da avaliação de desempenho e práticas de recursos humanos
A avaliação de desempenho que tem por base uma análise funcional, porque
teoricamente não é possível encetar uma avaliação sem ter em consideração
a caracterização da função ocupada pelo avaliado (análise e descrição de
funções);
Por outro lado, também pode contribuir a vários níveis (outputs), nomeadamente:
25
Como refere Caetano (2008), a avaliação de desempenho é um fenómeno complexo,
mas a abordagem tradicional torna-se demasiado simples e redutora por não ter em
atenção um aspeto extremamente relevante a realidade organizacional que dá vida à
própria avaliação. Na verdade, a avaliação do desempenho profissional é uma
importante ferramenta de gestão que não pode ser separada do contexto onde é
aplicada. Isto significa que só tem significado no exercício de uma função ou profissão
e estando esta enquadrada num determinado contexto organizacional. Deste modo,
poderá ser constituída por dimensões objetivas (os resultados que devem ser
alcançados) e dimensões subjetivas (as formas como as funções devem ser
desempenhadas).
Perante o exposto, pode-se concluir e constatar que não existe um sistema de gestão
de desempenho perfeito, mas sim diversos instrumentos que podem ser utilizados na
sua construção, sendo que todos têm benefícios e desvantagens. As idiossincrasias
das organizações são aspetos importantes a ter em conta na implementação de um
sistema de gestão de desempenho, pelo que é importante destacar a necessidade de
se efectuar uma análise prévia ao contexto onde o mesmo irá ser aplicado (Grubb,
2007).
26
habilidades e capacidades indispensáveis para que os trabalhadores
desempenharem funções concrectas que permitam atingir os objectivos da
organização.
27
a Constituição da República e Lei Geral do Trabalho em Angola é fundamental para
que as empresas cumpram com normas estabelecidas por lei e os trabalhadores
sejam proporcionados condições de trabalho necessárias para execução das suas
actividades.
Actualmente em Angola
A conformidade legal angolana diz, através do Decreto nº 25/14 de 1 de Julho da
República de Angola sobre a classificação de serviço e avaliação de desempenho. O
presente Decreto aprova e estabelece regras e procedimentos a serem observados
em matéria de classificação de serviço e avaliação de desempenho dos funcionários
públicos e privados.
No acto da classificação de serviços além de ser obrigatório dar informação anual aos
funcionários sobre a sua classificação da avaliação de desempenho, são também
estabelecidos indicadores que permitem a obtenção de uma valoração simultânea
com a valoração para os concursos de acesso e promoção, conjugando os
conhecimentos académicos, técnicoprofissionais, a sua capacidade, competência e o
seu comportamento perante o trabalho. Sendo assim, de acordo com o Decreto nº
25/14 de 1 de Julho, apresenta os seguintes elementos:
28
decreto acima mencionado aplica-se a todos os funcionários com categoria igual ou
inferior à assessor dos serviços e organismos da administração pública e privada.
29
Conclusão parcial do capítulo I
Com a revisão da literatura procurou-se atingir o primeiro objectivo específico deste
trabalho, sobretudo conhecer questões relacionadas a gestão de recursos humanos
e fundamentalmente da avaliação de desempenho por competências da empresa
Mauricio Elavoco Essacalalo (M.E.E.) Comercial no Cuito/Bié, assim como alguns
elementos sobre sistema de avaliação de desempenho por competências, que
levaram a descrever os principais conceitos e a importância destes componentes
dentro das organizações. Pois, o mundo dos negócios está em constante progresso
gerando a competitividade, onde para sobreviver é necessário que a organização
apresente diferenciais, buscando benefícios que possam proporcionar motivação e
produtividade, mas para que o processo seja realmente efectivo, todos trabalhadores
deverão cooperar na questão de colocá-los em prática.
30
CAPÍTULO II: METODOLOGIA
2.1Tipos de pesquisa
31
problemas concretos da empresa em estudo, poisa proposta deum plano de
remuneração como factor estrategico na motivação dos colaboradores da empresa
em estudo, comfinalidade de dar solução, até certo ponto, de problemas concretos e
de interesse local.
32
Assume, no entanto, as formas de pesquisa exploratória, tem como objectivo
proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito.
Este tipo de pesquisa e suas técnicas permitiu o levantamento de informações na
elaboração do referencial teórico, bem como para obtenção, análise e tratamento dos
dados colectados.
Nesta categoria foi utilizada a pesquisa bibliográficaou de fontes secundárias uma vez
que foram usados como suporte publicações avulsas,livros, pesquisas,monografias,
teses, material disponibilizado na internet.A sua finalidade é colocar o pesquisador em
contacto directo com tudo o que for escrito, dito sobre determinado assunto, inclusive
conferências seguidas de debates que tenham sido transcritos de alguma forma, quer
publicadas ou gravadas
33
Métodos teóricos
Histórico – lógico: o histórico está relacionado com o estudo da trajectória real dos
fenómenos e acontecimentos no decorrer de uma etapa, enquanto o lógico se ocupa
de investigar as leis gerais do funcionamento e desenvolvimento do fenómeno,
(Marconi & Lakatos, 2012).
Análise - síntese: segundo Gil (2012), a análise consiste no exame de uma coisa,
parte por parte, decomposição de um todo nos seus elementos, enquanto, a síntese
é a operação que consiste em ir do complexo ao simples, consiste em recompor um
todo a partir dos seus elementos. Neste caso o método ajuda o pesquisador a buscar
itens mais importantes de um leque de informações, com o fim de explicar o problema
com alguma facilidade, ou seja, estuda minuciosamente a bibliografia e minimiza a
complexibilidade do problema em estudo. Este método foi usado para sintetizar o
34
referencial teórico adquirido dos diversos livros consultados, este método foi
necessário para seleccionar os aspectos que mais se enquadram ao tema estudado.
Métodos Empíricos
35
trabalhadores como estratégia de desenvolvimento dentro da empresa Mauricio
Elavoco Essacalalo (M.E.E.) Comercial, no Cuito/Bié.. (ver apêndice nº 3)
36
Conclusões parciais do Capítulo II
Para que um trabalho se possa considerar científico, necessita de uma base sólida de
pesquisa e investigação para possível resolução das questões em estudo no mesmo.
No entanto, a metodologia no presente trabalho serviu como instrumento, que deu à
pesquisa as directrizes necessárias para se chegar ao objectivo traçado, e dar
resposta ao problema mediante o emprego de procedimentos científicos, tendo em
conta o tipo e os métodos utilizados.Os métodos foram úteis para analisar, sintetizar
e organizar a informação obtida na pesquisa e diagnosticar a situação actual da
empresa. A amostragem não probabilística foi útil na recolha de informações a partir
do subconjunto da população seleccionado.
37
CAPÍTULO III - ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Missão: a empresa Maurício Elavoco Essacalalo (M.E.E.) tem como missão fornecer
serviços de qualidade aos seus clientes, de forma a dar uma resposta imediata à
demanda por estes bens de consumo imediato.
Valores: o respeito ao cliente em toda sua dimensão, constitui a sua principal crença,
pois é razão de sua existência.
Estrutura organizacional
38
3.2 Diagnóstico da situação actual da empresa.
Para análise e tratamento dos dados efetuou-se uma entrevista o Gerente geral da
empresa Maurício Elavoco Essacalalo (M.E.E.) e um roteiro de questionários para os
demais colaboradores da mesma.
A partir da análise das entrevistas feitas, foi possível analisar as acções de avaliação
de desempenho que são proporcionadas aos colaboradores dentro da empresa, em
que nível de satisfação e motivação se encontram, entendendo as falhas para
posteriores correcções.
3.2.1. Entrevista.
60%
50% 50%
50%
40%
Fraca
30% Razoavel
Bom/Boa
20% Excelente
10%
0% 0%
0%
Fraca Razoavel Bom/Boa Excelente
Nesta questão, 50% representado pelo gerente respondeu dizendo que o sistema de
avaliação e desempenho da empresa e realça que é bastante fundamental para
empresa assim como para os trabalhadores. Por outro lado, 50% que corresponde ao
subgerente diz que é fraca face no contexto actual da empresa. (Apêndice nº
2/Ilustração na tabela nº 1)
39
Gráfico nº 2: Na tua perceção, como classifica os critérios de avaliação e desempenho
da empresa?
60%
50% 50%
50%
40%
Fraca
30% Razoavel
Bem/Bom
20% Excelente
10%
0% 0%
0%
Fraca Razoavel Bem/Bom Excelente
120%
100%
100%
80%
Fraca
60% Razoavel
Bem/Bom
40%
Excelente
20%
0% 0% 0%
0%
Fraca Razoavel Bem/Bom Excelente
Sobre a terceira questão, 100% representado pelo gerente e subgerente afirma que a
empresa possui um plano estratégico de avaliação e desempenho e classifica-o de
40
razoável tendo em conta as políticas de avaliação e desempenho da empresa.
(Apêndice nº 2/Ilustração na tabela nº 4)
1,2
100%
1
0,8
Fraca
0,6 Razoavel
Bem/Boa
0,4
Excelente
0,2
0 0 0%
0
Fraca Razoavel Bem/Boa Excelente
Fonte: Dados da pesquisa
120%
100%
100%
80%
Fraca
60% Razoavel
Bom/Boa
40% Excelente
20%
0% 0% 0%
0%
Fraca Razoavel Bom/Boa Excelente
41
Com os resultados apresentados no gráfico, questionou-se sobre o plano estratégico
de avaliação e desempenho organizacional devidamente alinhado, como será a
motivação dos colaboradores. Segundo os entrevistados que correspondem 100%
responderam que um plano estratégico de avaliação e desempenho organizacional
devidamente para a organização consideram excelente, uma vez que pode propiciar
benefícios tangíveis e intangíveis para os trabalhadores da empresa, uma vez que,
ajuda a empresa alcançar resultados previamente estabelecidos, permite aos
trabalhadores realizarem suas actividades com motivação, participação activa nos
trabalhos que executam, definição de procedimentos da tarefa e que sejam
devidamente recompensados pelas suas contribuições. (Apêndice nº 2/Ilustração nº
6)
3.2.2. Questionário
35% 33%
30% 27%
25%
Fraca
20% 18%
Razoavel
15% Bom/Boa
Excelente
10%
5%
0%
0%
Fraca Razoavel Bom/Boa Excelente
Fonte: Dados da pesquisa
42
Na primeira questão, a partir do gráfico acima verifica-se que 54,55% dos inqueridos
correspondentes a 06 trabalhadores afirmam o sistema de avaliação e desempenho
é fraco, 27,27% que corresponde a 03 colaboradores consideram ser razoável e
18,18% que corresponde a 02 classificam sendo boa, dadas as circunstâncias
vivenciadas pela empresa. (Apêndice nº 3/Ilustração nº 1)
60%
50%
Fraca
40%
Razoavel
30% 27%
Bom/Boa
20% Excelente
9%
10%
0%
0%
Fraca Razoavel Bom/Boa Excelente
Com base aos resultados do gráfico, verificou-se que 66,64% dos inqueridos
correspondentes a 07 classificam fraco o critério de avaliação e desempenho da
empresa, 27,27% destes correspondentes a 03 trabalhadores classificam razoável e
9,09% que corresponde 01, classificam bom por apresentar condições necessárias
para satisfação das suas necessidades. (Apêndice nº 3/Ilustração nº 2)
43
Gráfico nº 9: A empresa possui um plano estratégico de avaliação e desempenho?
Como o classifica?
120%
100%
100%
80%
Fraco
60% Razoavel
Bom/Boa
40%
Excelente
20%
0% 0% 0%
0%
Fraco Razoavel Bom/Boa Excelente
120%
100%
100%
80%
Fraca
60% Razoavel
Bom/Boa
40%
Excelente
20%
0% 0% 0%
0%
Fraca Razoavel Bom/Boa Excelente
44
Com base aos resultados do gráfico, verificou-se que 100% dos questionados que
correspondem a 11 trabalhadores classificam a avaliação de desempenho sendo boa
por exercer uma influência fundamental na motivação dos trabalhadores uma vez que,
a empresa pode medir o grau de contribuição e envolvimento dos colaboradores na
determinação e execução de seus objetivos individuais e organizacionais, com fim
último de obter resultados acima da média. (Apêndice nº 3/Ilustração nº 4)
120%
100%
100%
80%
Fraca
60% Razoavel
Bom/Boa
40% Excelente
20%
0% 0% 0%
0%
Fraca Razoavel Bom/Boa Excelente
Tendo em conta aos resultados obtidos nesta questão, percebeu-se que 100% que
corresponde a 11 trabalhadores, classificam em unanimidade que se a empresa
possuísse um do plano estratégico de avaliação e desempenho para os trabalhadores,
como classificaria sua a importância sendo excelente, uma vez que, propicia à
empresa uma boa gestão da estrutura de cargos e salários e seus principais objetivos,
definir atribuições, autoridades, responsabilidades e valor relativo a cada cargo.
Portanto, visa estabelecer uma estrutura salarial adequada às necessidades dos
trabalhadores. (Apêndice nº 3/Ilustração nº 5)
Portanto, a última questão procurou saber quais são as vantagens que um plano
estratégico de avaliação e desempenho pode proporcionar para os colaboradores da
45
organização. Como resposta, os 06 entrevistados que correspondem a 100%
responderam que o plano estratégico de avaliação e desempenho apresenta
vantagens como a diminuição dos riscos trabalhistas, aumento da motivação dos
colaboradores com o trabalho, relação transparente com seus colaboradores,
reconhecimento dos bons trabalhadores, aproveitamento máximo dos talentos de sua
empresa. (Apêndice nº 3/Ilustração nº 6)
Não existe clareza por parte da empresa em investigação no que diz respeito a
aplicação de técnicas de investigação seleccionadas como a pesquisa aplicada,
qualitativa, exploratória e bibliográfica, por ser uma situação distante daquilo que
empresa pratica.
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desempenho para os colaboradores, o que dificulta a empresa apresentar um nível
de qualidade aceite de recursos humanos no mercado, bem como, manter no
mercado diante dos seus concorrentes.
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SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
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implementadas, avaliar os resultados obtidos e corrigir as ações que não alcançaram
os resultados esperados.
De acordo com apostila do SEBRAE intitulada “ Como definir Cargos e Salários dos
Funcionários”, é importante dividir o plano em etapas:
Elaboração do Plano;
Aprovação do plano;
Coleta de dados;
Catálogo de cargos.
Escola de cargos-chave;
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Tabulação dos dados;
Salário de admissão;
Reavaliação de cargos;
Reajustes salariais;
Sucessão de cargos;
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Na determinação da estrutura salarial, foi necessário fazer o cruzamento entre a
avaliação de cargos e os resultados da pesquisa salarial, para que se possa analisar,
avaliar e classificar os cargos através das estruturas da organização e determinação
das atribuições, deveres e responsabilidade. A relação detalhada das atividades é o
que irá gerar as definições salariais capazes de atrair, motivar e reter colaboradores
melhores preparados para exercerem funções determinadas.
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Conclusões parciais do Capítulo II
Para que um trabalho se possa considerar científico, necessita de uma base sólida de
pesquisa e investigação para possível resolução das questões em estudo no mesmo.
No entanto, a metodologia no presente trabalho serviu como instrumento, que deu à
pesquisa as directrizes necessárias para se chegar ao objectivo traçado, e dar
resposta ao problema mediante o emprego de procedimentos científicos, tendo em
conta o tipo e os métodos utilizados. Os métodos foram úteis para analisar, sintetizar
e organizar a informação obtida na pesquisa e diagnosticar a situação actual da
empresa. A amostragem não probabilística foi útil na recolha de informações a partir
do subconjunto da população seleccionado.
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CONCLUSÕES GERAIS
Depois de uma abordagem feita aos referentes teóricos, foi possível conhecer
questões relacionadas a avaliação e desempenho na empresa Maurício Elavoco
Essacalalo (M.E.E.) Comercial no Cuito/Bié e alguns elementos sobre o plano
estratégico de avaliação e desempenho, que levaram-nos a descrever os principais
conceitos e a importância destes elementos da gestão de recursos humanos dentro
das organizações.
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RECOMENDAÇÕES
Para a utilização das futuras investigações, o tema deve ser mais explorado
e aprofundado por quem desejar ampliar seus conhecimentos, formulando
uma versão que se ajuste com as necessidades de cada empresa e que ela
possa ser actualizada e melhorada ao longo do tempo.
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