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Enquadramento Teórico
A Gestão de Recursos Humanos diz respeitos a todas as decisões e ações de gestão que
afetam a relação entre as organizações e os seus empregados, envolvendo as ações
relativas à seleção, formação, desenvolvimento e recompensas (Bilhim, 2016). Em
adição, Silva & Reis (2018), afirmam que Recursos Humanos é a função que tem como
propósito obter as pessoas necessárias à organização, integrá-las e desenvolvê-las, de
modo que a organização alcance os objetivos estratégicos definidos pelos respetivos
dirigentes. A participação ativa da GRH passa a ser fundamental no processo, desde a
identificação das necessidades da organização e das competências necessárias a nível da
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seleção, enquadramento e integração do colaborador, formação, desenvolvimento e
gestão de carreiras, avaliação de desempenho, de forma que a remuneração seja
realizada em função das metas preconizadas pelo colaborador e pela organização.
A cada vez mais observa-se que um dos maiores desafios da GRH nas organizações, é a
problemática sobre o fenómeno dos processos de sistemas de recompensas e retenção de
seus talentos, uma vez que, a competição por talentos é uma oportunidade para alavancar a
competitividade entre organizações apostando em potenciais ativos, motivando estes para a
realização daquilo que supera e transcende o dia a dia. O Sistema de Recompensas é o conjunto
de instrumentos coerentes e alinhados com a estratégia da empresa, de natureza material e
imaterial, que constituem a contrapartida da contribuição prestada pelo empregado aos
resultados do negócio, através do seu desempenho profissional e se destinam a reforçar a sua
motivação e produtividade (Camara, 2021). O capital humano exerce papéis centrais na
competitividade entre organizações, e passam assim, a ser considerados como fontes de
conhecimentos e, por sua vez, agregam experiências, esforços e inteligências na busca
pela concretização dos propósitos organizacionais e particular. No entanto, as
organizações devem pautar pela elaboração de uma proposta de valor para tradução de
atração e retenção dos seus ativos com potencial elevado, estimulando-os a aprender
novas habilidades, oferecer-lhes oportunidades de crescimento, promoção, e
recompensá-los através de uma remuneração compatível com todos esforços
empreendidos e a valorização acompanhado de benefícios complementares na atribuição
de estímulos quer seja de cariz intrínseco ou extrínseco. Neste contexto é importante
referenciar que, reter potencias talentos está relacionada com a perspetiva apresentada
por Nakashima (2003), argumentando de que a retenção de talentos envolve duas
dimensões obrigatoriamente: o ser humano e a organização. Tal processo implica a
implementação de políticas e estratégias que favoreçam a permanência do profissional
na empresa, por um lado, e o ser humano responsável pelos seus desejos e realizações
por outro. Nessa rede de relações, o que pode ser atrativo (salário, benefícios, planos de
carreiras, desafios, transparência na comunicação, participação nos acontecimentos)
para um profissional, pode não ser para os demais, já que as pessoas são diferentes e
têm necessidades diferentes. Em adição, Sector (2014) argumenta que, as recompensas
podem ser tangíveis ou intangíveis e podem ser dadas pela organização ou ser um
subproduto das próprias tarefas.
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Tal valorização à nível profissional mostra firmemente o perfil de um novo modelo de
gestão. A importância deste está na necessidade de aprofundar conhecimentos teóricos
sobre o processo de atuação de tais pressupostos nas organizações de modo a competir
eficazmente com as exigências com que se depara ao mercado atual, necessitando da
criatividade humana em todos os níveis da organização. Nesse sentido, para que a
organização consiga enfrentar a competitividade do mercado, as atenções são voltadas
para o capital humano, o talento das pessoas como seu maior diferencial. As empresas
assumem cada vez mais formas ou estruturas organizacionais de maior descentralização,
com menos níveis hierárquicos, e fomentam a participação dos trabalhadores e demais
parceiros na concretização dos objetivos definidos (Serra, et al., 2012).
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não criarem oportunidades para a expressão dos mesmos, não agregam valor a missão e
aos objetivos corporativos. Normalmente a atração de novo talento acontece devido a
uma necessidade de preencher uma vaga ou uma exigência específica de um
determinado negócio, e a retenção de talento e o desenvolvimento profissional
organizacional devem ser preocupação constante das empresas que possuem uma
filosofia voltada para o sucesso. Segundo (Fernandes et al., 2001), qualquer
organização tem duas formas de atrair o talento. Uma das formas passa por desenvolver
o talento que já existe no seio da organização, e a outra é procurar externamente à
organização novos talentos. Neste sentido, o Sistema de Gestão de Desempenho, além
da gestão da remuneração, potencia ainda a gestão da formação, com base nas
necessidades detetadas pelo avaliador e avaliado, ao fazer o balanço do ciclo de
desempenho e, mais importante ainda permite identificar empregados de elevado
potencial e estabelecer-lhes planos de carreira (Camara, 2021). Em consonância com
(Caetano, 2008; citado por Ferreira), contribui que o desempenho dos colaboradores nas
organizações pose entendido como resultado ou fim ou como processe ou meio. Na
conceção de resultado como resultado, o desempenho é consequência dos
comportamentos e atividades que o colaborador realizou.
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indivíduos e equipas, e de alinhamento do desempenho com os objetivos estratégicos da
organização (Lopes, et al., 2017).
Importa referir que na conceção de (Lopes, 2017), este afirma que, em lugar de
constituir um reflexo da situação de dependência hierárquica, a avaliação seria
enquadrada como um direito próprio a ver reconhecido o seu esforço medido através de
uma comparação objetiva consigo próprio. De acordo com Holbeche (citado por
Tavares, 2010), cada um trabalhará mais e melhor quando reconhecer que o
trabalho está a ser reconhecido, o que lhe proporcionará satisfação das suas
necessidades.
Metodologias de Investigação
Modelos e Técnicas
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e/ou socioafetivas passíveis se serem medidas, comparadas e/ou relacionadas no
decurso do processo da investigação empírica. A perspetiva qualitativa a nível
concetual, o objeto de estudo na investigação não são os comportamentos, mas as
intenções e situações, ou seja, trata-se de investigar ideias, de descobrir significado nas
ações individuais e nas interações sociais a partir a perspetiva dos atores intervenientes
no processo.
Cronograma de Atividade
Referências Bibliográficas
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