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Lisboa
2022
Índice
1. Introdução……………………………………………………………………. 03
2. Caracterização da empresa …………………………………………………... 04
3. Descrição da mudança Organizacional……………………………………….. 06
4. Implementação da medida……………………………………………………. 07
5. Objetivos da mudança ………………………………………………………... 09
6. Avaliação da mudança organizacional ………………………………………. 10
7. Conclusão……………………………………………………………………... 11
8. Referências Bibliográficas……………………………………………………. 12
Introdução
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Conforme, Machado, Artur & Portugal (2014), definem organização como sendo “uma
unidade social, constituída por pessoas, deliberadamente convergentes para prosseguir
objetivos específicos compartilhados”. Para Teixeira (2005), “a organização é o meio
mais eficiente de satisfazer um grande número de necessidades humanas, ou seja, as
organizações são unidades (ou agrupamentos humanos) intencionalmente constituídas e
reconstruídas, a fim de se atingirem objetivos específicos”.
Caracterização da Empresa
Relativamente a sua visão, a mesma pretende ser reconhecida como uma solução
diferenciada e moderna em gerenciamento de telecomunicação, assegurando excelência
no atendimento e no preço competitivo. A empresa pauta pelos valores da competência
para servir, inovação para evoluir, gestão e eficiência, comunicação acolhedora e efetiva,
e o compromisso com o negócio.
De acordo com Dutra (2012, p.53), “as pessoas atualmente agem como agentes de
transformação de conhecimentos, habilidades e atitudes, disponibilizando competência
para a organização”. O que permite considerar que as pessoas são o grande investimento
das organizações, pois a competência entregue pode ser caracterizada como agregação de
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valor ao património de conhecimento da organização. O foco na valorização do capital
humano e visualização dos funcionários como parceiros no desenvolvimento do negócio,
bem como, no melhor relacionamento da organização e as pessoas que dela fazem parte
ganha espaço, assim como as exigências de novas formas de gestão de pessoas. (Dutra,
2012).
No Código de Trabalho, Lei n.º 7/ 2009, art.º 99.º sobre o Regulamento Interno da
Empresa, espelha que: a) “O empregador pode elaborar um regulamento interno de
empresa sobre organização e disciplina do trabalho”. No entanto, a participação ativa da
GRH é fundamental neste processo, sendo que, passa pela mesma a identificação das
necessidades da organização e das competências necessárias a nível de seleção,
contratação, e integração do colaborador, mediante a formação, desenvolvimento e gestão
de carreiras bem como, a avaliação de desempenho, de forma a remunerar pelos serviços
prestados.
Com base aos postulados do Código de Trabalho, Lei n.º 7/2009, art.º 99.º define que: “O
regulamento interno produz efeitos após a publicitação do respetivo conteúdo,
designadamente através de afixação na sede da empresa e nos locais de trabalho, de modo
a possibilitar o seu pleno conhecimento, a todo o tempo, pelos trabalhadores”. Assim, o
RH nesta empresa seguindo o critério do CT, Lei, n.º 7/2009, sobre o regulamento
interno, é entendida como o departamento autónomo centrado para o bem – estar da
organização sobre as práticas de sistemas de remuneração para com os seus
colaboradores, bem como no âmbito da motivação e no que, diz respeito às decisões e
ações de gestão na relação entre o patronato com os seus envolventes que, no caso, as
pessoas que dão vida a toda uma estrutura organizacional afim de, juntos caminharem de
mãos dadas no alcance dos objetivos comum visto que, a mesma passa pela
responsabilidade de selecionar, contratar, remunerar, enquadrar e acolher todos os
elementos que tenham interesse em se associar na organização, bem como é, da sua inteira
competência traçar estratégias e práticas remuneratórias que assegurem a estabilidade
equilibrada os colaboradores e a retenção dos mesmos de a cordo a regulamentos
preestabelecidos.
Desta forma, o sistema de compensações agrega então a recompensa base, conhecida por
salário ou vencimento, os incentivos ligados ao grau de performance obtidos a nível
individual e de grupo, e a recompensa indireta, denominados benefícios (Marujo, 2017).
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Descrição da mudança Organizacional
Com a reorganização dos modelos de remuneração da empresa quer seja de forma direta
ou indireta, foi necessário compreender junto dos RH que apenas a remuneração base que
é o valor fixo pago pelo empregador ao seu funcionário como contrapartida pelos seus
serviços prestados não acarreta estruturas necessárias e completas para a satisfação e
retenção de talentos. Daí a máxima atenção às novas varáveis nos modelos dos Planos
Complementares de Benefícios para a retenção de talentos, e a construção de mecanismos
que pudessem assegurar na prática o encaminhamento destas variáveis com vista a
aceitação da parte dos trabalhadores incluindo aos vários tipos de remuneração, desde a
remuneração variável que é vista normalmente, como uma recompensa a um desempenho
adicional realizado pelo colaborador, e a remuneração por competência que valoriza a
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importância do profissional para o time e o seu nível de aprimoramento. Outro sim,
qualquer incentivo não constitui obrigatoriedade de permanência afeto ao trabalhador,
isto é, a luz do art. º400, do CT. Cláusula da alínea nº 1, sobre Denúncia com aviso prévio
descreve que “O trabalhador pode denunciar o contrato independentemente de justa
causa, mediante comunicação ao empregador, por escrito, com a antecedência mínima de
30 ou 60 dias, conforme tenha, respetivamente, até dois anos ou mais de dois anos de
antiguidade”.
Implementação da Medida
Foi aferida que, a organização preocupa-se com a motivação dos seus colaboradores, e
para elevar essa componente motivacional, outras formas de incentivos foram criadas e
implementadas que na sua perceção são fundamentais para melhor adequação, realização
das tarefas, satisfação, realização pessoal dos colaboradores e forma a assegurar um
modelo de pacto de permanência com os seus talentos nos termos do art.º 137.º, Lei n.º
7/2009 do CT. Relativamente sobre o Pacto de Permanência.
1) “As partes podem convencionar que o trabalhador se obriga a não denunciar o contrato
de trabalho, por um período não superior a três anos, como compensação ao empregador
por despesas avultadas feitas com a sua formação profissional”.
2) “O trabalhador pode desobrigar-se do cumprimento do acordo previsto no número
anterior mediante pagamento do montante correspondente às despesas nele referidas”.
Ao abrigo das disposições citadas foram implementadas os seguintes Planos de
Benefícios Complementares para a retenção dos seus talentos.
a) Benefícios complementares:
• Sistema de saúde
• Vantagens de produtos e serviços da mesma empresa
• Descontos de produtos e serviços parceiros
• Diversas ações de responsabilidade sociais
• Espaço de refeição e snack bar no edifício da organização
• Formação periódica técnica e comportamental para os colaboradores
• Linha específica para aconselhamento social, análise e encaminhamento
dos casos sociais
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• Espaço para Leitura
• Clube desportivo
d) Igualdade de oportunidades:
• A implementação de práticas de conciliação entre atividades profissional e a vida
privada contribui para a promoção da igualdade entre homens e mulheres.
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Objetivo da mudança Organizacional
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• Ferramentas de seleção com foco em competências
• Treinamento de desenvolvimento de competências
• Remuneração por competências
• Ferramentas de avaliação com foco em competências
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competências; evitar as possíveis insatisfações causadas pelas ferramentas de
remuneração.
Conclusão
A retenção de talentos, assim como os benefícios traçados pela organização são uma boa
estratégia para o equilíbrio da produtividade, do engajamento e o compromisso que a
organização possui para com os seus colaboradores.
Em conclusão, deste estudo, foi verificados que apesar de se tratar de uma empresa em
linha de crescimento dentro dos padrões adequado, onde o seu RH atua na busca pelos
competentes, e que se preocupa com o desenvolvimento da imagem organizacional,
produtividade, apostando na atração e retenção dos seus talentos de forma a capacitá-los
para novas experiências e oportunidade de crescimento profissional e pessoal, se
percecionou determinadas lacunas na função GRH, no que se refere a adequação
equilibrada de criação dos planos complementares de benefícios para a retenção de
talentos e a conciliação dos mesmos para a satisfação dos colaboradores. Se torna
imprescindível na GRH, a avaliação periódica das estratégicas a fim de se verificar em
que nível os mesmos elementos continuam estáveis com os objetivos e estratégias
organizacional.
Bibliografia
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Código do Trabalho – Aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, do
Diário da República n.º 30/2009, Série I de 2009-02-12
Dutra, J., S. Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de pessoas na
Empresa Moderna. São Paulo, Atlas, 2012.
Lopes, P.M. et al. Gestão de Recursos Humanos: Modelos e Técnicas – Tomo
III. Lisboa, Ed., ISCSP, 2017.
Machado, A. R. Machado, D. M. R. & Portugal, M., N. Organizações: introdução a
Gestão e Desenvolvimento. Lisboa, Escolar Editora, 2014.
Silva, P. G. V. & Reis, L. F. Capital Humano: Temas para uma boa gestão das
Organizações. Lisboa, Ed., Sílabos, 2018.
Teixeira, S. Gestão das Organizações. Espanha, Mcgraw interamericana, 2005.
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