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Aluna: 229954
Lisboa
2020
Resumo
Abstract
The choice of the theme is due to the fact that some organizations remain
limited in the development of the management of the competencies of their employees,
in order to provide greater performance in the activities, since it appears in the
organizational context as one of the indicators that, if not developed in its main
spheres, (Competencies: Organizational, Individual and Functional). can directly affect
the productivity of the organization. Thus, given the oscillation of the instability with
which the market presents itself, it is important that organizations take initiatives in the
adequacy of the application of the indicators mentioned, so that they can contribute
positively to the achievement of the objectives required by the competitive market,
whether personal or organizational.
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Índice
Resumo.............................................................................................................................3
1 Introdução......................................................................................................................4
2– Desenvolvimento Teórico............................................................................................5
3 – Organização.................................................................................................................9
4 –. Estudo de Caso.........................................................................................................16
5 - Metodologia de Investigação.....................................................................................16
7 – Conclusão..................................................................................................................20
8 – Sugestões..................................................................................................................22
9– Referências Bibliográficas..........................................................................................24
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Introdução
De acordo com Dutra (2012, p.53), “as pessoas atualmente agem como agentes de
transformação de conhecimentos, habilidades e atitudes, disponibilizando competência
para a organização”. O que permite considerar que as pessoas são o grande investimento
das organizações, pois a competência entregue pode ser caracterizada como agregação
de valor ao património de conhecimento da organização. O foco na valorização do
capital humano e visualização dos funcionários como parceiros no desenvolvimento do
negócio, bem como, no melhor relacionamento da organização e as pessoas que dela
fazem parte ganha espaço, assim como as exigências de novas formas de gestão de
pessoas. (Dutra, 2012). Cada vez mais, as organizações têm demonstrado um particular
interesse pela gestão de competências. Daí a preocupação em compreender a gestão de
competências no contexto organizacional.
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2- Desenvolvimento teórico
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As competências são definidas e desenvolvidas de acordo com os objectivos e
necessidades de cada empresa. Elas partem da percepção da alta direção sobre para onde
a empresa deve ir, normalmente essa percepção está manifestada nas estratégias, que
podem estar sistematizadas ou não, dependendo da cultura da empresa.
Segundo relatos históricos, o fim da Idade Média ficou marcada como o período
em que, a expressão “competência”, era apenas associada essencialmente à linguagem
jurídica. Visto que, a mesma dizia respeito à faculdade atribuída a alguém ou a uma
instituição para apreciar e julgar determinadas questões. Por extensão, o conceito de
competência veio a designar o reconhecimento social sobre a capacidade de alguém se
pronunciar a respeito de determinado assunto e, mais tarde, com o surgimento da
Administração Científica, passou a ser utilizada para qualificar o indivíduo capaz de
realizar determinado trabalho. (Ferreira, 2011.).
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Na França no mesmo ano, ainda sob o questionamento do conceito de
qualificação e do processo de formação profissional, principalmente técnico.
Insatisfeitos com o descompasso que se verificava entre as necessidades internas nas
indústrias, procurou-se aproximar o ensino das necessidades reais das organizações, de
modo a aumentar a capacitação dos trabalhadores e as oportunidades de se empregarem
no funcionalismo, originando o estabelecimento de relações entre competências ao
saber dos trabalhadores no referencial de diploma e do emprego.
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Significa: testando a competência ao invés de inteligência.
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Atendendo as abordagens de vários autores, tanto na área da psicologia como de
gestão de recursos humanos, verifica-se que a competência é visto como o conjunto de
conhecimento, habilidades, aptidões que justificam um alto desempenho, na medida em
que há também um pressuposto de que os melhores desempenhos estão fundamentados
na inteligência e na personalidade das pessoas. Daí que se considera a competência
como o conjunto de recursos que o indivíduo detém.
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3 – Organização
Machado, Artur e Portugal (2014, p.25), definem organização como sendo “uma
unidade social, constituída por pessoas, deliberadamente convergentes para prosseguir
objectivos específicos compartilhados”. Ainda para estes autores, a organização tem na
sua génese a produção de bens e serviços, destinados a satisfazer as necessidades dos
seus colaboradores e da comunidade.
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básico (necessidades fisiológicas e de segurança), como aquelas que abrangem o nível
superior (necessidades de estima e autorrealização).
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3.2 - Políticas estratégicas da organização
▪ A análise ambiental: que tem como foco principal avaliar o ambiente externo na
qual a organização se situa, procurando estabelecer uma determinada estrutura
para a definição de projeções futuras e assim, obter o controlo das oportunidades
e das ameaças que possam surgir do meio externo.
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3.3 – Gestão de competências no contexto organizacional
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Um processo que para o seu desenvolvimento incorpora diversos tipos de
conhecimentos como: conhecimento teórico, conhecimento sobre os procedimentos,
conhecimento empírico, conhecimento social e conhecimento cognitivo os quais
possuem funções e modo de desenvolvimento discriminados na tabela 2.
De acordo com Gil (2001, p.45) “a expressão gestão de pessoas visa substituir a
administração de recursos humanos, que é o termo mais comum utilizado para designar
os modos de lidar com as pessoas, nas organizações”.
Para Carbone et al (2009, p.63), “a área de gestão de pessoas possui papel fundamental
em empresas com foco em competências, pois exige um alinhamento das pessoas com a
estratégia organizacional da empresa.
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3.5 - Benefícios da avaliação das competências na organização
De acordo com Rabaglio (2010, p.63) a avaliação das competências trás consigo;
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Significa: lacunas ou deficiências de nível de competências de acordo com a necessidade do cargo.
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4 – Estudo de Caso
4.1 – Caracterização da Organização
5 – Metodologia de Investigação
A recolha de dados foi realizada no percurso do mês de novembro, a partir de oito (6)
colaboradores da mesma Empresa por meio de uma entrevista semi-estruturada
dirigida para a cada um deles de modo digital, cuja a metodologia de investigação surge
como modelo de orientação, com a base de sintetizar variáveis em estudo a partir de
procedimentos sistemáticos e racionais. No entanto, a metodologia utilizada para a
realização do trabalho em estudo, foi observacional, descritivo com uma abordagem
qualitativa. A análise qualitativa dos dados consiste em buscar a compreensão particular
daquilo que se está a investigando, não se preocupando com generalizações, princípios e
leis ( Junior, 2015).
Após a recolha de dados, seguiu-se para a revisão da literatura, com recurso a livros e
artigos científicos que serviram como suporte para o estudo, cujo o objectivo principal
assenta na compreensão de como a organização gerencia as competências dos seus
funcionários.
Na entrevista os participantes foram comunicados a serem identificados como
colaboradores 1,2,3,4,5 e 6.
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6 - Apresentação e análise dos resultados
Colaboradores género
Colaborador 1- Coordenador de Projeto Masculino
Colaborador 2- Coordenador de Supervisão Masculino
Colaborador 3 - Comercial; Call Center Masculino
Colaborador 4 - Comercial; Call Center Masculino
Colaborador 5 – Motorista Masculino
Colaborador 6 – Auxiliar de Limpeza Feminino
R: Dos seis participantes entrevistados cinco dos quais são do género masculino,
enquanto que apenas uma faz parte do género feminino.
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R: Dos seis participantes, dois deles estão mais de 5 anos na função, enquanto que
quatro deles têm menos de 5 anos na sua função.
R: Dos seis participantes entrevistados, todos concordaram que tem havido uma
adequação das suas competências no quadro de integração ou colocação dos
colaboradores.
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R: Todos os participantes entrevistados concordaram que a organização apresenta um
modelo de avaliação das competências dos seus colaboradores.
R: Quatro dos seis participants afirmaram que, no seio da organização existe políticas
centradas à motivação e ao desmpenho dos colaboradores. Enquanto que dois dos seis
descordaram da mesma afirmação.
Outra constatação importante neste estudo fora perceber, que com a expansão e
maior empenho em gestão de competências entre as organizações, as pessoas estão
sendo vistas com maior valor pelo mercado globalizado, assim como o processo de
gestão ganhou mais importância, pois se torna mais que simples gerir, recebendo o
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reconhecimento e importância necessária, já que precisam estar de acordo com todas as
estratégias da empresa. Verificou-se também durante a investigação, que a gestão de
competências, quando bem direcionada e programada, ajuda a manter o
desenvolvimento intelectual dos funcionários e da organização, bem como proporciona
uma boa adequação do funcionário à empresa e à actividade a ser desempenhada.
8 – SUGESTÕES
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Toda e qualquer organização industrializada no mundo moderno estará sujeita às
hostilidades que o próprio meio oferece em função da concorrência do mercado atual, e
das mudanças que vão ocorrendo. Além de ser um espaço de mútuo interesse produtivo
tanto para a organização como para o indivíduo, a mesma organização, deve ser o
primeiro elemento a proporcionar mudanças de eficácia e eficientes tanto na sua
estrutura quanto no seu mecanismo de funcionamento e, no seu modo de munds vivendi
com os seus funcionários-colaboradores.
9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Caetano, A. (2008). Avaliação de desempenho: metáforas, conceitos e práticas. Lisboa:
Editora RH.
Dutra, J., S.; Fleury, M. T. L. & Ruas, R. (2008). Competências: conceitos, métodos e
experiencias. São Paulo: Atlas.
Dutra, J., S., Fleury, M.; Teresa L.; Fischer, A.; Eboli, J.; & António M., H. Gestão por
competências: um modelo avançado para gerenciamento de pessoas. São Paulo,
Editora Gente, 2001.
Ferreira, J., M. C., Neves, J.& Caetano, A. (2011). Manuel de psicossociologia das
organizações. Lisboa: Escolar Editora.
Gil, A. C. (2001). Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo:
Atlas.
23
Lawrence, P.R. & Lorsch, J. W. (1972).O desenvolvimento de organizações:
diagnósticos e acção. São Paulo: Edgar Blucher.
Spector, P, E. (2013). Psicologia nas organizações. (4ªed.). São Paulo: Editora Saraiva.
Teixeira, S. (2005). Gestão das Organizações. (2ª ed.). Espanha: Mcgraw interamerica
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