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e mulheres na UE
O fosso salarial entre homens e mulheres varia muito
nos vários países da UE, tendo sido maior em 2019 para
os seguintes países: Estónia (21,7%), Letónia (21,2%),
Áustria (19,9%), Alemanha (19,2%), Chéquia (18,9%),
Eslováquia (18,4%) e Hungria (18,2%). Os números
mais baixos foram registados na Polónia (8,5%),
Eslovénia (7,9%), Bélgica (5,8%), Itália (4,7%),
Roménia (3,3%) e Luxemburgo (1,3%).
A interpretação das estatísticas não é tão simples
quanto parece, uma vez que um fosso salarial mais
reduzido num determinado país nem sempre significa
que exista maior igualdade de género. Em alguns
Estados-Membros da UE, estas desigualdades salariais
mais pequenas tendem a revelar uma menor
participação das mulheres no mercado de trabalho.
Fossos salariais mais amplos, por sua vez,
normalmente estão associados a uma maior
percentagem de mulheres a trabalhar em empregos em
part-time ou a sua concentração do número restrito de
profissões. No entanto, é possível identificar algumas
das causas estruturais das disparidades salariais entre
homens e mulheres.