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Escola Profissional Agostinho Roseta

A igualdade entre o homem e a mulher é um dos oito


objectivos do Milénio, a ser cumprido até 2015. Apesar das várias
medidas tomadas até hoje, os progressos continuam a ser lentos, e
as desigualdades do desenvolvimento humano, verificam-se no
mundo inteiro.
Em 2006, a OCDE mostrou que as medidas tomadas em
dadas sociedades para não existir desigualdade de género, têm
como limites os constrangimentos sociais e culturais que aí mantêm
a desigualdade, gerando insegurança no relacionamento humano.
Em relação ao trabalho, a mulher é a maioria das vezes,
entendida como estar à procura de trabalho, mas na zona mercantil
o que lhe dá direito à autonomia económica e a lei reconhece como
um direito igual entre homens e mulheres. Mas o Homem, tem
outros trabalhos não remunerados, estes trabalhos são na maioria
das vezes a vida familiar.
A OIT (organização internacional do trabalho) a propósito do
dia internacional da mulher em 2004: “o papel crítico do trabalho
não remunerado, largamente realizado pelas mulheres,
continua a não ser reconhecido. Os indicadores
macroeconómicos continuam a ignorara ‘economia do
cuidado’ como fundamental para os resultados económicos.
Os mercados do trabalho em todos os países, tantos nas
economias formais como nas informais, continuam altamente
segregados por sexo.”

Porque as mulheres começaram a trabalhar fora de casa e os


homens não trabalham em casa, as mulheres trabalham muito mais
horas que os homens, e mesmo assim continuam a ser menos
remuneradas que os homens. Dado os papeis sociais de género, os
homens têm o papel de produção e as mulheres o papel de
reprodução. Anália Torres, conclui que a larga maioria das mulheres
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são sobrecarregadas no que respeita ao cuidado dos filhos e das
lides de casa.
Embora o papel dominante possa parecer uma vantagem, na
maior parte dos casos acaba por ser uma desvantagem, a violência
do género que tem levado os homens a afirmarem-se perante as
mulheres, leva-os a perder a vontade de se integrarem na esfera da
vida privada. Por consequência a isso os homens tornam-se
dependentes das mulheres em casa. Mas este processo, já é algo
que os Homens adquirem, por causa da desigualdade social.

No quadro da Declaração Universal dos Direitos Humanos


(DUDH), não pode deixar de assegurar a igualdade liberdade e os
iguais direitos e responsabilidades das mulheres e dos homens,
entendidos pelas políticas públicas numa perspectiva global e
integra. Existem varias intervenções que visam a igualdade entre o
homem e a mulher, pela universalidade dos compromissos, a
Plataforma de Acção de Pequim de 1995, Actualizada em 2000 pela
ONU.

Temos de arranjar uma forma de abandonar-mos o velho


paradigma da divisão do trabalho e das esferas de poder em função
o sexo e que reforça as aprendizagens e as competências de
crianças, jovens e pessoas adultas para a vida no mundo de hoje.
(trabalho realizado com base no livro “JANUS 2008 anuário de
relações publicas” da Edição Publico)

Em parte concordo com o que a autora diz, mas a partes que


me parecem completamente absurdas, não tem a ver com o que ela
diz, porque é verdade, mas sim da maneira como ela o diz.

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