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Instituto Federal de educação, ciências e tecnologia de Mato Grosso do

Sul

Info 5 : Vespertino

Sociologia

Tipos de desigualdade

- Qual desigualdade você escolheu:


Desigualdade de gênero.

- Como essa desigualdade se apresenta no mundo (dados):


O Fórum Econômico Mundial realiza anualmente uma pesquisa que
compara a paridade de gênero entre 153 países. Conforme dados de 2019, a
equidade de gênero no mercado de trabalho só será alcançada daqui a 257
anos se permanecermos no ritmo atual. A área trabalhista, no ano 2019, foi a
única em que houve regressão. Nas demais: saúde, educação e política, os
índices foram melhores que no ano anterior. Conforme o relatório, na área
trabalhista, a diferença salarial é decorrente do baixo número de mulheres em
cargos gerenciais e também de outros fatores, como congelamento de salários
e menor participação na força produtiva. Quando se olha a disparidade de
gênero de maneira global, envolvendo todas as variáveis, e não só o mercado
de trabalho, a estimativa é que o tempo necessário para alcançar-se a plena
equidade entre homens e mulheres no mundo é 99,5 anos. Os países nórdicos
são os mais igualitários do mundo. Em primeiro lugar no ranking está a
Islândia, seguida da Noruega, Finlândia e Suécia.
Países onde a desigualdade de gênero não é tão assídua:
Nicarágua
Nova Zelândia
Irlanda
Espanha
Ruanda
Alemanha
- Como ela se configura no Brasil?
A igualdade entre homens e mulheres no Brasil foi consagrada na
Constituição de 1988. Desde então, têm sido desenvolvidas políticas
públicas e legislação específica para mulheres no âmbito político, no
mercado de trabalho e no ambiente doméstico. Há avanços e uma
ampliação da participação feminina em todas as esferas, mas ainda há
muitos obstáculos a superar para que igualdade promulgada em lei seja
plenamente efetiva na sociedade brasileira

. Segundo a Organização Mundial da Saúde , o Brasil é o quinto país do


mundo em número de feminicídios. Observando dados educacionais, é
possível perceber que as mulheres permanecem mais tempo na escola
e têm maior escolaridade do que os homens. De acordo com a Pesquisa
Nacional por Amostras de Domicílio Contínua de 2016, feita pelo IBGE,
na população entre 25 e 44 anos, 21,5% das mulheres concluíram o
Ensino Superior, enquanto entre os homens o percentual era de 15,6%.

Quando as pesquisas são estratificadas entre mulheres brancas e


negras, observa-se que entre estas a taxa de desemprego era ainda
maior, 15,9% contra 10,6% entre as mulheres brancas.

Um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas constatou que a


maternidade é um dos principais motivos de discriminação sofrida por
mulheres no mercado de trabalho. A pesquisa que acompanhou a
licença-maternidade de um grande grupo de mulheres entre 2009 e
2012 apontou que metade delas foi demitida no período de até dois anos
após tirarem a licença.

- Você acredita que ela está presente em seu município? como?


Acredito que sim, pois é visível nas comparações salariais, oportunidades de
empregos, no reconhecimento do esforço e trabalho feito pelas mulheres, até
em casa se manifesta, como por exemplo: A moça da casa faz os trabalhos
domésticos, enquanto o menino não ajuda, e as tarefas não são divididas entre
eles.
- Quais soluções você apresentaria para solucionar tal desigualdade?
Não atribuindo diferenças entres os gêneros, pois todos são capazes e
merecem ter oportunidades, salários, e reconhecimento iguais, seria um
sistema onde todos recebem a mesma quantia, não havendo distinção só por
causa do gênero.
Referencias: https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/desigualdade-de-
genero.html

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