O documento discute como a globalização levou a uma maior interdependência econômica entre os países através do comércio internacional e fluxos de capital. Também aborda como as empresas buscam reduzir custos fragmentando a produção em diferentes países e como os governos formam blocos econômicos para promover o comércio. Finalmente, discute como a política global também se organiza em grandes grupos para tomar decisões que garantam seus interesses no cenário globalizado.
O documento discute como a globalização levou a uma maior interdependência econômica entre os países através do comércio internacional e fluxos de capital. Também aborda como as empresas buscam reduzir custos fragmentando a produção em diferentes países e como os governos formam blocos econômicos para promover o comércio. Finalmente, discute como a política global também se organiza em grandes grupos para tomar decisões que garantam seus interesses no cenário globalizado.
O documento discute como a globalização levou a uma maior interdependência econômica entre os países através do comércio internacional e fluxos de capital. Também aborda como as empresas buscam reduzir custos fragmentando a produção em diferentes países e como os governos formam blocos econômicos para promover o comércio. Finalmente, discute como a política global também se organiza em grandes grupos para tomar decisões que garantam seus interesses no cenário globalizado.
As transformações político-econômicas Com a globalização, as economias mundiais se
aproximaram em maior nível. A dependência entre os países também aumentou. Nessa estrutura global, alguns países detêm os recursos naturais, outros a mão de obra barata, e ainda existem aqueles que controlam a tecnologia. Isto é, articular todos eles considerando as vantagens ou prejuízos envolvidos em cada negociação, em um grande jogo de interesses entre as nações, não é uma tarefa fácil. Atualmente, outro desafio da globalização é saber lidar com a flutuação do capital, ou seja, o dinheiro investido não está mais fixado em um único país que concentra a sede de grandes empresas, ele é oscilante e se transfere rapidamente para qualquer lugar do planeta onde se obtenha maior rentabilidade. Assim, os mesmos investimentos que circulam na bolsa de valores de São Paulo, já circularam por Tóquio e, talvez, ainda circulem por Nova Iorque, em um curto espaço de tempo. Isso ocorre porque o tráfego de informações permite que as economias “conversem”, o que, consequentemente gera uma padronização das relações econômicas e um aprofundamento das relações de interdependência. Alinhar os interesses dos investidores de ações com o crescimento ou falência de uma empresa, que pode estar no outro lado do planeta, requer frieza e grade conhecimento das informações que as cercam. Outro importante ponto da globalização é a busca que muitas indústrias fazem pelo barateamento do processo produtivo. Objetivando uma maior lucratividade e competividade no mercado, muitas delas, optam pela descentralização da produção. Assim, as empresas acabam fragmentando a produção das partes do que vai compor seu produto final produzindo cada uma delas em países onde a mão de obra, a matéria- prima, a energia e a carga tributária são mais baratas. Por exemplo, imagine um sapato de uma famosa marca italiana, mas que é projetado por designers do Canadá e produzido na China, com o couro vindo da Argentina, cadarços vindos da Rússia, para no fim, ser comercializado no Oriente Médio. Assim com a economia cada vez mais internacionalizada os países começam a buscar alianças e formar blocos econômicos que favorecem seus mercados e balanças comerciais. O objetivo principal, nesse caso, é aumentar as relações comerciais entre os países membros, favorecendo as transações e se protegendo da concorrência desleal (a exemplo das barreiras alfandegárias impostas pelos Estados Unidos a alguns produtos brasileiros). Neste contexto, surgiram a União Europeia (UE), a Comecom, o Mercosul, a ALADI, o NAFTA, o Pacto Andino, a APEC, entre outros. Estes blocos se fortalecem cada vez mais e cada vez mais eles se integram. Desta forma, cada país, ao fazer parte de um bloco econômico, consegue mais força nas relações comerciais internacionais. A tendência econômica se repete também na política que passa então a se organizar em grandes grupos de poder e influência nas decisões mundiais. Desde 1945, quando se criou a ONU, observamos os primeiros passos para se criar uma iniciativa de tomadas de decisões globais, que se concretizará com bastante força à partir da década de 1970. A formação do G-8 (Grupo dos oito países mais ricos do mundo) e dos BRICS (designação de uma associação entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), são outros exemplos que reforçam essa tendência de unir forças para garantir seus interesses em um cenário internacional globalizado.