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Objetivos
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Tal como acontece com a mortalidade, a característica principal da natalidade no século
XX e XXI é o seu declínio, declínio esse que é em geral posterior ao da mortalidade. Em
muitos países não desenvolvidos esse declínio ainda não ocorreu ou está ainda no início
do processo.
Nos países não desenvolvidos, esse declínio, quando já ocorreu, é relativamente recente.
A África, no conjunto do continente, tem os níveis mais elevados o que nos indica que
na maior parte dos países africanos o declínio da natalidade ainda não ocorreu. Ao
observarmos as diferenças entre as regiões, facilmente nos damos conta de que existe
uma grande diversidade de situações; nos restantes continentes, além de valores globais
bastante mais baixos, as diferenças deixam de ser tão acentuadas.
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"intermediárias" e que influenciam diretamente a fecundidade. Essas variáveis
particulares foram diferenciadas de todos os outros tipos de variáveis porque, mais por
necessidade, influenciam a fecundidade operando por meio das poucas variáveis
imediatas especificadas por Davis e Blake (1956). Kingsley Davis e Judith Blake listaram
os determinantes próximos da fecundidade na ordem da sequência de tempo envolvida
na produção de bebés em três estágios: (1) relação sexual, (2) conceção e (3) gestação
e parto. Foi determinado que os seguintes fatores explicam a grande maioria da variação
na fecundidade entre grupos: proporção das uniões; uso de anticoncecionais;
infertilidade pós-parto e aborto (Bongaarts, 1982). Davis e Blake (1956) chamaram esses
determinantes próximos de "variáveis intermediárias". Isso ocorre porque a explicação
da fecundidade até a introdução de sua lista tinha em grande parte explicado pelo fundo.
Eles enfatizaram que a única maneira de uma diferença (por exemplo, na riqueza,
religião, etc.) produzir uma diferença de fecundidade foi causando variação num ou mais
dos determinantes próximos na sua lista. Se especificarmos os determinantes próximos
da fecundidade de coorte muito alta ou muito baixa para um grupo de pessoas, estamos
numa posição melhor para direcionar uma política para influenciar essa fecundidade. Se
os pobres têm mais filhos porque têm menos acesso a equipamentos contracetivos
modernos, podemos fornecer esses anticoncecionais com mais facilidade do que
podemos melhorar o padrão de vida, embora este seja certamente um objetivo digno
por si só. Na verdade, a maioria das políticas modernas de redução da fecundidade nas
regiões menos desenvolvidas tem sido baseada em programas de planeamento familiar
com base nesta explicação causal (Lundquist, Anderton, Yaukey, 2015, pp 245- 245;
Poston & Bouvier, 2017, pp 74-77).
A Taxa Bruta de Natalidade mede a frequência anual da natalidade por cada mil
habitantes. Este instrumento de medida refere-se à relação entre os nascimentos
ocorridos num determinado espaço geográfico e a respetiva população média1, durante
um determinando período, normalmente um ano civil (habitualmente expressa em
número de nados-vivos por 1000 (10^3) habitantes).
1
População calculada pela média aritmética dos efectivos em dois momentos de observação, habitualmente
em dois finais de anos consecutivos (INE-Metainformação).
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Taxa bruta de natalidade
Que países têm mais e menos bebés por 1.000 residentes?
Grupos/Países Taxa bruta de natalidade
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TBN = Nascimentos /População Média *1000
Exemplo:
Total de Nados-vivos (1990): 116 383 População média total (1990): 9 862 540
Apesar de ser um indicador muito utilizado, sobretudo como medida comparativa, deverá
ter-se em conta que a taxa bruta de natalidade, tal como todas as taxas brutas, é
enviesada pelos efeitos de estrutura das populações (quanto às diferenciações existentes
por idade e sexo).
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1977 79,0
1978 72,3
1979 68,5
1980 ┴ 66,9
1981 63,7
1982 62,7
1983 59,5
1984 58,5
1985 53,1
1986 51,4
1987 49,8
1988 49,2
1989 47,6
1990 46,5
1991 46,3
1992 45,5
1993 44,9
1994 42,8
1995 41,8
1996 42,8
1997 43,6
1998 43,7
1999 44,6
2000 45,9
2001 43,0
2002 43,6
2003 42,9
2004 41,8
2005 42,1
2006 40,7
2007 39,7
2008 40,8
2009 39,0
2010 40,0
2011 38,6
2012 36,3
2013 33,9
2014 34,3
2015 36,0
2016 37,1
2017 37,2
2018 37,9
2019 37,9
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A taxa de fecundidade geral obtém-se através do quociente entre o número dos
nascimentos (nados-vivos) ocorridos numa população, durante um período em análise,
e a população média total feminina em idade fértil (dos 15 aos 49 anos) desse período.
Exemplo:
População média total feminina dos 15-49 anos (1990): 2 479 494
2 479 494
Exemplo:
É a partir das taxas de fecundidade por idades que se podem calcular os indicadores
relativos à intensidade e ao calendário da fecundidade.
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4.1.3. O Índice Sintético de Fecundidade
O ISF define-se como o número médio de crianças vivas nascidas por mulher em idade
fértil, admitindo que as mulheres estariam submetidas às taxas de fecundidade
observadas no momento. É o valor resultante da soma das taxas de fecundidade por
idades, ano a ano ou grupos quinquenais, entre os 15 e os 49 anos, observadas num
determinado período (habitualmente um ano civil). No caso de grupos quinquenais,
multiplica-se o valor da soma por 5 (amplitude de cada grupo etário).
Exemplo:
1.º. Calcula-se as TFG em cada um dos grupos etários (nascimentos em cada um dos
grupos etários / população média feminina em cada um dos grupos etários), ou seja,
TFG (GE) = Nados-Vivos por idades das mães (GE)/População Média Feminina (GE)
3.º. Multiplica-se o somatório das T.F.G. por grupos etários por 5 que corresponde à
amplitude de cada grupo etário.(*)
(*) Nota: No caso de já se ter multiplicado por 1000 as TFG por GE, é necessário dividir o seu somatório
por 1000 para calcular o valor do ISF = (somatório tx de fecundidade por grupos etários *5) /1000
Para que a reposição populacional seja assegurada, convencionou-se que o ISF não pode
ser inferior a 2,1 filhos por mulher, pois as duas crianças substituem os pais e a fração
0,1 é necessária para compensar os indivíduos que morrem antes de atingir a idade
reprodutiva.
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Conforme dados do Relatório sobre a Situação da População Mundial 2010, do Fundo de
População das Nações Unidas (Fnuap), o ISF é de 2,52 filhos por mulher. Esse resultado
confirma uma tendência mundial de redução no número de filhos, contudo, a ritmos
diferenciados segundo as grandes áreas geográficas. Com efeito, a Organização das
Nações Unidas (ONU), baseada em dados de 2009, divulgou os seguintes resultados:
Europa (1,52), Canadá e Estados Unidos da América (2,02), América Latina (2,17), Ásia
(2,3), Oceânia (2,42), África (4,45). No Brasil, o ISF é de 1,94 filho por mulher.
A queda do ISF é consequência de vários fatores, tais como projetos de educação sexual,
planeamento familiar, utilização de métodos contracetivos, maior participação da mulher
no mercado de trabalho, expansão da urbanização, entre outros. Fatores que evoluem
de forma diferenciada segundo as realidades culturais e socioeconómicas dos vários
países.
2
Deste modo, implica, sempre que possível, a confirmação complementar através do cálculo da denominada
Taxa Liquida de Reprodução.
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Índice sintético de fecundidade e taxa bruta de reprodução
Quantos filhos existem, em média, por mulher em idade fértil?
Quantas filhas tem, em média, cada mulher em idade fértil?
Índice Taxa Bruta
Anos Sintético de de
Fecundidade Reprodução
1960 3,20 1,56
1970 3,00 1,46
1971 2,99 1,46
1972 2,85 1,39
1973 2,76 1,35
1974 2,69 1,31
1975 2,75 1,34
1976 2,81 1,37
1977 2,68 1,31
1978 2,45 1,20
1979 2,31 1,13
1980 2,25 1,10
1981 2,13 1,04
1982 2,08 1,02
1983 1,96 0,96
1984 1,91 0,93
1985 1,73 0,84
1986 1,67 0,81
1987 1,63 0,80
1988 1,62 0,79
1989 1,58 0,77
1990 1,57 0,77
1991 1,56 0,76
1992 1,54 0,75
1993 1,52 0,74
1994 1,45 0,71
1995 1,41 0,69
1996 1,45 0,71
1997 1,47 0,72
1998 1,48 0,72
1999 1,51 0,74
2000 1,55 0,76
2001 1,45 0,71
2002 1,47 0,72
2003 1,44 0,70
2004 1,41 0,69
2005 1,42 0,69
2006 1,38 0,67
2007 1,35 0,66
2008 1,40 0,68
2009 1,35 0,66
2010 1,39 0,68
2011 1,35 0,66
2012 1,28 0,62
2013 1,21 0,59
2014 1,23 0,60
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2015 1,30 0,63
2016 1,36 0,66
2017 1,37 0,67
2018 1,41 0,69
2019 1,42 0,69
Fonte: PORDATA/ Indicadores de Fecundidade: Índice sintético de fecundidade e taxa bruta de reprodução
Fontes de Dados: INE - Indicadores Demográficos
Última actualização: 2020-06-16
Exemplo:
…. ….
A idade média das mães ao nascimento dos filhos remete na atualidade para a
problemática do adiamento do momento de procriar. Nos países mais desenvolvidos a
tendência atual é para que as mulheres adiem o momento de procriar para idades, em
média, acima dos 30 anos. Em Portugal, em 2020, a idade média das mulheres ao
nascimento de um filho situou-se nos 31,6 anos.
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Idade Média ao Nascimento de um filho, Portugal 2000-2020
Anos IMNF
2000 28,6
2001 28,8
2002 28,9
2003 29
2004 29,2
2005 29,3
2006 29,4
2007 29,5
2008 29,6
2009 29,7
2010 29,8
2011 30,1
2012 30,2
2013 30,4
2014 30,7
2015 30,9
2016 31,1
2017 31,2
2019 31,4
2018 31,4
2020 31,6
Para estar no nível de reposição, o ISF deve estar acima de 2,0, uma vez que, em pelo
menos, um filho nasce para cada filha, e algumas mães em potencial morrem antes de
terem os seus filhos, mesmo na coorte hipotética mais saudável. Como estimativa geral,
o ISF de reposição é considerado 2,1 nas regiões mais desenvolvidas e 2,3 nas regiões
menos desenvolvias, onde as taxas de mortalidade são mais altas. Países com o ISF
abaixo desses níveis são considerados abaixo da fecundidade de substituição. Os países
que se encontram com fecundidade abaixo do nível de reposição tendem a preocupar-
se com os problemas do lento crescimento populacional e declínio populacional. Existem
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atualmente onze países ou territórios que começaram a experimentar níveis de
fecundidade mais baixos sem precedentes, caindo abaixo de 1,3 filhos por mulher.
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4.2. NUPCIALIDADE E DIVÓRCIO: MEDIDAS ELEMENTARES DE
ANÁLISE
A nupcialidade não é uma variável micro demográfica autêntica na medida em que o seu
aumento ou a sua diminuição não afetam diretamente a dinâmica populacional. Esta
variável intervém na dinâmica populacional indiretamente através da fecundidade, se
bem que, neste princípio de milénio, é cada vez mais forte a tendência para a separação
entre os comportamentos da nupcialidade e da fecundidade.
O processo mais simples que existe para medirmos o nível da nupcialidade consiste em
dividir o total de casamentos observados pela população média.
Exemplo:
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Outras taxas de nupcialidade:
Até ao século XVII, os casamentos eram usados principalmente para ganhar legitimidade
ancestral e estabelecer laços militares e comerciais. A poliginia foi proibida por volta do
século XVII, e o número de famílias extensas diminuiu. No final do século XVIII na
Europa Ocidental, a “união por amor” tornou-se normativa, com o marido cuidando da
família e a esposa concentrando-se na vida familiar (família tipo “Ozzie e Harriet”).
Houve pouca mudança, entre 1995 e 2010, nas percentagens de mulheres com idades
entre 15 e os 44 anos que não estão numa união (28%), mas houve mudanças drásticas
nas percentagens de casamentos e coabitações. Na coabitação, de um terço das
mulheres, em 1995, passou-se para metade das mulheres em 2006-2010, nos Estados
Unidos. Quanto ao casamento, passou de 39% em 1995 para 23% em 2006-2010. Da
metade das mulheres que coabitam, 40% fizeram a transição para casar, 32%
permaneceram coabitantes e 27% romperam o relacionamento. De acordo com Wendy
Manning (2013), apenas 11% das mulheres com idades entre os 19 e os 44 anos
relataram coabitar, em 1965-74, antes de seu primeiro casamento, percentagem que
subiu para 46% em 1985-89, para 59% em 1995-99 e para 66% em 2005- 2009. A
coabitação é o “novo normal” nos dias de hoje, as taxas são diferentes dependendo dos
níveis de educação. Continuando com o exemplo dos Estados Unidos, em 2009-10, 74%
das mulheres, com habilitações abaixo do ensino secundário, declararam coabitar ou já
ter coabitado, o mesmo também declararam 57% das mulheres com um a três anos de
faculdade, e 50% das mulheres com 4 ou mais anos de faculdade.
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Em relação ao número de bebés nascidos fora do casamento, em 2013, nos Estados
Unidos, quase 41% de todos os bebés nasceram de mães solteiras. Enquanto, no final
da década de 1950, apenas 5% dos nados-vivos eram filhos de mães solteiras, passando
para 14% e 30% em meados da década de 70 e da década de 1980, respetivamente.
Quanto às idades das mães solteiras, em 2013, nas mulheres com menos de 15 anos,
praticamente todos os nascimentos foram de solteiras; nas mulheres dos 15 aos 19 anos,
a percentagem é de 89% de nascimentos referidos a solteiras; nas mulheres entre 20 e
24 anos, são mais de 65% dos nascimentos; nas mulheres dos 25 aos 29 anos são
quase 36% e no grupo dos 30 aos 34 anos são mais de 32%. Quanto mais velha for a
mulher, maior a probabilidade de ela se casar e menos probabilidade de não estar casada
ao dar à luz (Poston & Bouvier, 2017, p. 95-110).
4.2.3. Sexualidade
Existem diversas parcerias familiares: duas pessoas vivendo juntas como um homem e
uma mulher casados, um homem e uma mulher que coabitam, um homem casado ou
coabitando com um homem, uma mulher casada ou coabitando com uma mulher (Poston
& Bouvier, 2017, p. 110-112).
Hoje, a maioria das mulheres e homens casados e solteiros, sexualmente ativos nos
Estados Unidos e em outros países desenvolvidos estão a limitar o tamanho das suas
famílias e / ou a controlar o tempo e o espaçamento de seus nascimentos por meio
do controlo da natalidade. Poucas pessoas nos países em desenvolvimento usam
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métodos de prevenção dos nascimentos. Há uma variedade de métodos disponíveis para
mulheres e homens para prevenir partos, e os mais populares em todo o mundo são
a contraceção, a esterilização e o aborto. A eficácia desses métodos difere uns dos outros
e cada um tem as suas vantagens e desvantagens (Poston & Bouvier, 2017, p. 123).
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De acordo com dados de vários países recolhidos entre 2002 e 2012, 63% das mulheres
casadas em todo o mundo estavam a usar métodos de planeamento familiar: 72% das
mulheres nos países desenvolvidos e 62% nos países em desenvolvimento.
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ATIVIDADE FORMATIVA
TBN (País A- desenvolvido) = 778 526/61 283 600 *1000= 12,70 por mil
TBN (País B- não desenvolvido) = 54 043/1 428 082 *1000= 37,84 por mil
Segundo estes dois resultados, poderíamos dizer que a diferença de nível entre os dois
países seria de 198 %.
2. TFG (País A - desenvolvido) = 778 526/14 309 800 *1000 = 54,41 por mil
TFG (País B - não desenvolvido) = 54 043/319 084 *1000 = 169,37 por mil
Segundo estes dois resultados, poderíamos dizer que a diferença de nível entre os dois
países seria de 211% em vez de 198%. Compare as diferenças de nível entre os dois
países e entre os dois tipos de taxas.
4. Com base nos dados do quadro seguinte relativos à população a meio do ano de
1991 e aos nados vivos de 1991, calcule:
Idade das População
Nascimentos
mães Feminina
15-19 12888 102
20-24 19392 1099
25-29 22465 2695
30-34 22367 2047
35-39 16802 654
40-44 10904 61
45-49 5954 3
Total 110772 6662
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5. Observe os dados respeitantes à População Francesa em 1960:
Idade das População
Nascimentos
mães Feminina
15-19 1 700 913 37 366
20-24 1 339 837 225 183
25-29 1 492 444 268 780
30-34 1 633 472 175 269
35-39 1 636 435 87 394
40-44 1 421 557 26 719
45-49 1 132 994 1 344
Total 10 357 652 822 055
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