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PROJECTO UNICEF - até 18h do dia 17.10.

2023

EUDE (suporte FLORITA) - EMÍLIO E LUÍS

1. Carta de apresentação; Calendário de Trabalho proposto;


2. Declaração Sumária da Capacidade da Instituição em O orçamento;
áreas de trabalho semelhantes; Descriminação dos honorários da consultoria;
O CDHC tem estado a trabalho com parceiros estratégicos na
implementação dos seus projectos, nomeadamente, Ministérios da Justiça e
Despesas de ajudas de custo e logísticas;
dos Direitos Humanos; Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Bilhetes de avião (classe económica) ou de
Mulher; Ministério da Saúde, o INAC, Governo Provincial de Luanda, o deslocação às províncias, se dor caso.
PNUD e o UNICEF.
No que se refere às parcerias com instituições públicas, via de regra, o
apoio é institucional sem financiamentos. Relativamente aos parceiros
internacionais tem havido os dois tipos de apoio técnico/financeiro e
institucional. As vantagens comparativas são os apoios recebidos dos
parceiros no momento da implementação dos projectos e das acções do
CDHC, tendo como beneficiários os grupos vulneráveis, ou extractos
sociais carenciados a nível nacional. Contamos com o apoio do INAC e o
UNICEF na implementação do Projecto e do Governo Provincial, das
Administrações dos Municípios de Cacuaco e Viana enquanto beneficiários
locais directos do Projecto.
3. Três exemplos de trabalhos anteriores; Falar com o
Francisco ou Daniel
4. Curriculum Vitae da equipa dedicada ao projeto

PROPOSTA TÉCNICA
PROPONENTE
Centro de Cidadania e Direitos Humanos da Universidade Católica de
Angola
TÍTULO
Proposta de Trabalho para…
COBERTURA GEOGRÁFICA

POPULAÇÃO-ALVO

DURAÇÃO DO PROJECTO

Contextualização (formulação do problema ou de investigação)

a) Contexto geral

No máximo 6 parágrafos

Primeiro fundamento legal: legislação nacional e internacional

Segundo: teóricas nacionais sobre o assunto

Relatórios: UNICEF | GOV.

Justificativa
Explicar a preocupação do CDHC com direitos humanos, em especial, direitos das
crianças. Como? Trazendo alguns dados quantitativos, consequeências do
casamento infantil. Necessidade de combate e/ou mudança de mentalidades.
Contexto da consultoria
Objectivos
a. Geral
b. Específicos

Metodologia

2. Resultados esperados

3. Cronograma
Tarefa(s) Total de dias Data
Assinatura do contrato 2 01 a 02 de junho
Apresentação do plano de trabalho 2 03 e 04 de junho
Revisão documental 5 07 a 11 de junho
Ferramentas de recolha de dados e relatório inicial 5 14 a 18 de junho
Relatório inicial 1 22 de junho
Plano de formação para os inquiridores de dados 5 23 a 29 de junho
Recolha de dados em 8 províncias 4 01 jul. a 27 ago.
Revisão e análise de dados 1 30 ago. a 10 set.
Banco de dados de mapeamento
4 13 a 16 set.
Sumários narrativos e apresentações de resultados
Apresentação dos resultados para o UNICEF e o GoA 2 20 e 21 set.
Relatório final 4 22 a 27 set.

Orçamento
Descriminação dos honorários da consultoria;
Despesas de ajudas de custo e logísticas;
Bilhetes de avião (classe económica) ou de deslocação às províncias, se dor caso.

4. Equipa de trabalho - EMÍLIO

CDHC -
Coordenação Geral: Emílio e Luís

Pesquisadores:
Emílio, Luís, Eude, especialista em género, Francisco, Rita/Adalgisa.

Estatística:
1 Técnico de estatística

Assistente Social:
1 a indicar

Entrevistadores
4 por cada província.
Gestão Financeira
1 a indicar

Como definir a amostra do estudo


O que se pede? Questões para obter o Metodologia Técnicas de
que se pede? recolha

projecto de investigação - Qual é a relação entre o Quanti-qualitativa - Grupo focal


para a realização do casamento infantil e a - Questionário
maternidade na - Entrevistas
estudo etnográfico sobre
adolescência? semi-estruturadas
o casamento infantil - De que forma é (adolescentes,
que o comportamento sexual familiares,
e reprodutivo dos/as entidades do
adolescentes está ligado ao estado, ONG)
casamento em
termos do momento da
primeira relação sexual, do
primeiro nascimento e do
primeiro
casamento?
- Como é que isso está
relacionado com as
mudanças no casamento
infantil e na
maternidade?
- Que papel desempenham
as raparigas, se é que
desempenham algum, nas
decisões
relacionadas com o sexo, a
sexualidade, a saúde
reprodutiva e o casamento?
- Quais são as
experiências de autonomia e
agência das mulheres e das
raparigas?
- O que significam "agência"
e "autonomia" neste
contexto, e como é que as
normas socioculturais de
género moldam estas
capacidades ou a falta
delas?
Indicar os objectivos, a justificação e a finalidade da investigação;
a) Fluidez da informação numa ordem lógica ao longo do relatório,
devidamente referenciada/apoiada por sólidas evidências;
b) Descrever a metodologia de investigação:
1. formulação do problema ou questão de investigação ou teoria a
ser revista;

PRINCIPAIS TAREFAS A REALIZAR:


A organização selecionada será responsável pela concepção e execução do
estudo durante um período de 4 meses. Durante o trabalho, o/a(s)
consultor(es/as) terá(ão) de trabalhar com a Comissão Nacional Multissectorial
sobre Raparigas Adolescentes Vulneráveis para a realização geral do estudo
etnográfico.
Será importante promover uma abordagem interagências para a realização do
estudo através de consultas com o MASFAMU, INAC e o INE sobre o
desenvolvimento da metodologia e dos instrumentos de pesquisa, bem como
sobre a selecção dos/as assistentes de pesquisa. Além disso, será necessário
envolver os/as líderes e responsáveis da comunidade nos protocolos do
estudo.
As tarefas específicas do/a(s) consultor(es/as) são as seguintes:

1. Desenvolver o projecto de investigação para a realização do estudo


etnográfico sobre o casamento infantil;
2. Trabalhar com a Comissão Multissectorial para conceber os protocolos
de investigação e um plano de trabalho pormenorizado para a
realização do estudo;
3. Submeter o protocolo de investigação à aprovação do comité de ética;
4. Formar os/as assistentes de investigação (se necessário, podem
também ser utilizados voluntários/as baseados na comunidade como
apoio à investigação) sobre os protocolos e os quadros éticos do estudo,
incluindo a Proteção da Exploração e o Abuso Sexual (PEAS);
5. Assegurar o controlo da qualidade através de reuniões regulares com
os/as assistentes de investigação e do acompanhamento da recolha de
dados;
6. Conduzir a validação das conclusões do estudo etnográfico para
garantir a exatidão, a aceitação e a apropriação a nível comunitário e
nacional;
7. Apresentar um relatório analítico sobre o estudo etnográfico no final
da investigação, com recomendações baseadas em dados
concretos dos principais intervenientes a nível 1 4 comunitário e
dos decisores políticos;
8. Gerar dados qualitativos de base para orientar o acompanhamento e a
avaliação das intervenções destinadas a eliminar o casamento infantil,
em especial uma estratégia nacional e um plano de acção orçamentado.

METODOLOGIA
Mais especificamente, os seguintes elementos terão de ser incorporados na
metodologia de investigação: As conclusões iniciais da análise documental
terão de:
c) Informar estrategicamente os instrumentos de recolha de dados e os
componentes da investigação que precisam de ser investigados mais
profundamente, incluindo elementos sobre crenças e atitudes
associadas ao casamento infantil, práticas transfronteiriças,
interprovinciais e intercomunitárias esforços comunitários existentes
para proteger as crianças;
d) Indicar os objectivos, a justificação e a finalidade da investigação;
e) Fluidez da informação numa ordem lógica ao longo do relatório,
devidamente referenciada/apoiada por sólidas evidências;
f) Descrever a metodologia de investigação:
1. formulação do problema ou questão de investigação ou teoria a
ser revista;
2. Processo de autorização ética;

3. concepção e técnica de investigação: se a investigação etnográfica é


adequada e porquê; que elementos a investigação etnográfica implicaria
especificamente; informações sobre o contexto da investigação e como se
acederá às comunidades (autorização oficial dos responsáveis, aceitabilidade
pelos grupos, etc.); sobre a gravação, o arquivo e a recolha de informações
para além das entrevistas; sobre as fases da investigação, as etapas de
preparação antes da realização da investigação e os locais para onde os/as
investigadores/as se deslocarão e durante quanto tempo em cada local (uma
vez que este tipo de estudo implica normalmente um trabalho extenso de
campo);

ii. Seleção da dimensão da amostra, apoiada por modelos estatísticos, de


modo a que seja representativa de um estudo etnográfico e suficientemente
fiável para fazer generalizações, indicar em que base, clarificar elementos
relacionados com a heterogeneidade da população, o número de subgrupos na
análise, a dimensão do subgrupo e a precisão das estatísticas da amostra;

iii. Sistema de recolha de dados: será utilizada uma aplicação para o efeito?
Será efectuada manualmente pelos/as investigadores/as?

vi. Análise de dados e metodologia: haverá uma abordagem estatística sólida


para analisar os dados? Como será gerido o volume de dados recolhidos?
Como será mantido o controlo da qualidade em toda a investigação? Quais
serão os dados utilizando um sistema de codificação, sugestões de padrões
para fazer a triagem, identificação de valores atípicos, clarificação de
construções e teorias, clarificação de interpretações, análise, causa e efeito
dos resultados.

A este respeito, a realização de um estudo etnográfico nas comunidades


permitir-nos-á conhecer:
1) os valores culturais e as atitudes que rodeiam a prática;
2) como é que o casamento infantil é praticado e as variações regionais;
3) como é que o processo de tomada de decisão no seio das famílias apoia a
prática;
4) os benefícios sociais percebidos e as consequências de praticar ou não o
casamento infantil; e;
5) que mudanças ocorreram ao longo dos anos no que diz respeito à prática do
casamento infantil.

São três os resultados esperados deste estudo:


1) a elaboração de um relatório analítico do estudo etnográfico sobre a prática
do casamento infantil em Angola;
2) a existência de dados qualitativos de base sobre a situação actual e a
prática do casamento infantil em Angola; e;
3) o fornecimento de recomendações-chave para o avanço das intervenções
para abordar o casamento infantil em Angola.
PROPOSTA DE TRABALHO MODELO
PROPONENTE
Centro de Cidadania e Direitos Humanos da Universidade Católica de Angola
OBJECTIVO DO TRABALHO
Realizar um mapeamento de serviços, documentação de boas práticas e análise de
serviços de prevenção e resposta a crianças e adolescentes em risco ou vítimas de
violência e práticas nocivas em Angola.
COBERTURA GEOGRÁFICA
Nacional
DURAÇÃO DO PROJECTO
Cinco meses (junho a outubro).

1. RAZÕES/JUSTIFICATIVA
O Centro de Cidadania e Direitos Humanos da Universidade Católica de Angola
enquanto instituição vocacionado a defesa e promoção dos direitos humanos tanto
numa perspectiva académica como de pesquisa e direitos humanos, tem se
dedicado a desenvolver um conjunto de actividades visando contribuir para o
melhoramento do ambiente de direitos em Angola.
Neste contexto, vem por este meio submeter a sua candidatura para executar a
consultoria que pretende realizar um mapeamento de serviços, documentação de
boas práticas e análise de serviços de prevenção e resposta a crianças.
Em termos objectivos o CDHC tem se colocado como um interlocutor idóneo no
desenvolvimento de projectos envolvendo direitos humanos, tanto na vertente de
prevenção como de protecção. Outrossim, o Centro possui uma consolidada
estrutura de apoio material e tecnológico, além de ter uma equipa de trabalho com
formação de excelência e experiência multifacetada em organizações da sociedade
civil e outros stakeholders. Actualmente o seu director geral é o Comissário da
União Africana para os Direitos e Bem-estar da Criança.
Portanto, o compromisso do CDHC na promoção dos direitos humanos em geral,
mas especificamente dos direitos das crianças é prioritária, por isso será uma boa
oportunidade contribuir para o seu desenvolvimento através da realização da
presente consultoria.
2. METODOLOGIA
A metodologia foi adaptada de acordo com cada um dos itens colocados no
ToRs e que o UNICEF espera obter em termos de resultados após finalização do
trabalho de mapeamento solicitado.
Assim, considerando o volume de informação e o tempo para a coleta, será
utilizado um método mesclado quanti-qualitativo, servindo-se de um alto
componente de análise de dados duros, com ferramentas de estatística descritiva,
inferencial e modelos econométricos.
De igual modo, serão aplicados questionários, realização de entrevistas em
profundidade, e principalmente análise documental e bibliográfica. Estas
ferramentas serão adaptadas conforme o público-alvo, dando lugar a um resultado
que vai trazer análises e avaliações multidimensionais (internas/externas).
O recurso às entrevistas em profundidade será direcionado para
informantes-chave mediante tópico-guia previamente elaborado. Os questionários
serão aplicados a vários interlocutores governamentais e não governamentais, bem
como outros grupos beneficiários. Em alguns casos haverá recurso a grupos focais
se utilizando a Técnica de Grupo Nominal (TGN) composto de encontros
presenciais para avaliar da consciencialização dos beneficiários, a utilização real e
o feedback sobre os serviços.
A pesquisa documental envolve a análise de todo o tipo de documento
considerado relevante para o trabalho, e será feita em três etapas, nomeadamente:
1) pré-análise onde serão identificadas as fontes dos dados e a formulação de
hipóteses; 2) análise dos dados vai incluir fazer um filtro, classificar e enumerar
cada unidade de acordo com os critérios previamente definidos; 3) tratamento dos
dados que é a etapa final desta fase, com a análise de cada unidade, produção de
inferências, realização da interpretação e extração de conclusões.
O desenvolvimento e implementação do plano de formação para
inquiridores de dados obedecerá as etapas exigidas, nomeadamente um breve
diagnóstico, estruturação dos conteúdos e recursos necessários, execução,
monitoramento e avaliação. Assim como, a proposta de banco de dados de
mapeamento, que envolverá identificar os objectivos do banco de dados, organizar
os dados em tabelas, especifica chaves primárias e analisar correcções e finalmente
normalizar para a padronizar as tabelas.
Finalmente, a pesquisa bibliográfica vai ser utilizada de modo
complementar, servindo de suporte ao longo de todo o processo para a elaboração
do relatório final.

3. CRONOGRAMA (junho-outubro)
Tarefa(s) Total de dias Data
Assinatura do contrato 2 01 a 02 de junho
Apresentação do plano de trabalho 2 03 e 04 de junho
Revisão documental 5 07 a 11 de junho
Ferramentas de recolha de dados e relatório inicial 5 14 a 18 de junho
Relatório inicial 1 22 de junho
Plano de formação para os inquiridores de dados 5 23 a 29 de junho
Recolha de dados em 8 províncias 4 01 jul. a 27 ago.
Revisão e análise de dados 1 30 ago. a 10 set.
Banco de dados de mapeamento
4 13 a 16 set.
Sumários narrativos e apresentações de resultados
Apresentação dos resultados para o UNICEF e o GoA 2 20 e 21 set.
Relatório final 4 22 a 27 set.

4. Contribuição dos futuros parceiros e vantagem comparativa

O CDHC tem estado a trabalho com parceiros estratégicos na implementação dos


seus projectos, nomeadamente, Ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos;
Ministério da Acção Social, o Instituto Nacional da Criança, Governo Provincial de
Luanda, a União Africana (inserir a entidade que trata dos direitos das crianças), o
PNUD e o UNICEF.

No que se refere às parcerias com instituições públicas, via de regra, o apoio é


institucional sem financiamentos. Relativamente aos parceiros internacionais tem
havido os dois tipos de apoio técnico/financeiro e institucional.

As vantagens comparativas são os apoios recebidos dos parceiros no momento da


implementação dos projectos e das acções do CDHC, tendo como beneficiários os
grupos vulneráveis, ou extractos sociais carenciados a nível nacional.

5. Gerenciamento de risco
Na implementação do projecto podem surgir riscos susceptíveis de impactar
negativamente a capacidade do CDHC de implantar totalmente o programa
proposto. Os riscos mais notórios estão relacionados à situação de pandemia de
Covid-19 que o mundo vive actualmente. Para mitigar estes obstáculos será
mantido um contacto directo, constante e permanente com os responsáveis das
unidades sanitárias e das administrações.
Finalmente, o risco de incumprimento dos prazos devido a situação de
calamidade pública. Para contornar este facto as datas de execução serão
sempre negociadas com a entidade contratante.
6. Pessoal-chave

Nome e posição Qualificações relevante/experiencias

Nome:Wilson de Almeida Mestre em Direito Internacional, Professor de Direito


Adão Internacional, Formador de Direitos Humanos.
Membro do Comité de Peritos dos Direitos e Bem-estar
Posição: Director do CDHC da Criança da União Africana e Relator Especial da
União Africana paras as Crianças em Situação de
Vulnerabilidade.

Nome: João Francisco PhD em Direito, Direito Internacional dos Direitos


Humanos,
Posição: Pesquisador
Mestre em Direitos Humanos, Paz e Desenvolvimento
Sustentável

Nome: Daniel Chitonga Licenciado.


Joaquim Especialista em violência doméstica e baseada no
género. Perito em resolução de conflitos em meios
Posição: Assistente de
sociais conturbados.
pesquisa

7 – ORÇAMENTO

CUSTOS ADMNISTRATIVOS E OPERACIONAIS1


TOTAL GERAL DO ORÇAMENTO DO PROJECTO

Sem mais outro assunto de momento, subscrevo com estima e atenção.

Luanda, 31 de Maio de 2021.

“Dos Erros Humanos, aos Direitos Humanos”

Centro de Direitos Humanos e Cidadania


O Director

Prof. Msc Wilson de Almeida Adão

1 Não inclui nestes custos a reprodução de material, certificados de conclusão do


curso e outro relacionados, que em princípio, se for necessário, estarão sob
responsabilidade do UNICEF.

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