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Tema:
i
Dedicatória
Dedico inteiramente este trabalho pela cada letra, palavra e linha, aos meus pais, pelo ter-me
trazido ao mundo e pelo carinho, amor, paciência e perservância nos seus ensinamentos nas
primeiras letras do alfabeto, que Deus pai os abençoe!
iii
Agradecimentos
A gradeço em primeiro lugar, adeus pela sua benevolência e graça celestial que tem depositado
durante este percurso da vida académica e laboral.
Em segundo lugar, Agradecimento vai para os meus pais, Issaque Juliasse Chinhundo e Maria
Jequessene Chale a minha família, meus filhos Edmilson, Neidy e, Marina e a minha esposa
Laura Caetano Romão pela confiança sempre depositada em mim. Agradeço seguidamente à
Universidade Católica de Moçambique, Delegação de Quelimane ao corpo docente por ter,
contribuído para a minha educação pelo seus saber, em especialmente ao MSc. Calton Bango,
meu supervisor, pelo seu apoio incondicional na orientação, apreciação, sugestões, paciência e
atenção, mas também por ter servido de minha fonte de inspiração aquando da realização deste
trabalho de licenciatura, a ele o meu muito obrigado.
Agradeço mais uma vez, a minha família, meus pais Issaque Juliasse Chinhundo e Maria
Jequessene Chale, aos meus tios Eusébio e Tobias.
Este agradecimento é extensivo aos colegas de curso Trindade, Dane e amigo Celso, Daniel e
Nelson que prestaram suas contribuições de forma directa é indirectamente na materialização
deste trabalho do culminar do curso.
MUITO OBRIGADO!
iv
SUMÁRIO
Desenvolvimento
v
ABSTRACT
The research focuses on the Contribution of the Professional Training of Public Officials, the aim
was to understand the contribution of the Professional Training of Public Officials in the increase
of organizational effectiveness, based on the case study conducted in the District Service of
Education of Mopeia, trying to understand Until Human resources training has contributed to the
increase of organizational effectiveness in the District Service of Education, Youth and
Technology of Mopeia. It was a qualitative research of validated exploratory-descriptive nature
with application of interview, documentation and observation. However, the study assumes that
the policy of professional training of civil servants in the District Office of Education, Youth and
Technology of Mopeia has followed the readable criteria that has facilitated the
operationalization of employee development programs with the need to train with a view to
supplying Its weaknesses, in which this program has contributed to the effectiveness of the
trainees' tasks and consequently their contribution in achieving the predefined organizational
objectives, based on the responses given by the respondents FRRH2, FRRH1 and D, in pointing
out, the speed of Delivery of the tasks entrusted to have short, their contributions; Advisory
services; Effectiveness of the results of activities; Innovations in the operational processes
beyond the elevation of self-esteem belonging to a family organization public function that has
been verified. However, some of the interviewees acknowledge that the criteria for access to
institutional study development plan have been conditioned, even with the identified gaps and
this factor is associated with another factor related to the value of the stock item that has been
allocated to be reduced Which has not allowed employees already framed in the professional
development program with requirements within elements set out in the standards.
vi
LISTA DE ABREVIATURAS
AP - Administração Pública
vii
Índice Pág.
Dedicatória......................................................................................................................................iii
Agradecimentos...............................................................................................................................iv
SUMÁRIO........................................................................................................................................v
ABSTRACT....................................................................................................................................vi
LISTA DE ABREVIATURAS......................................................................................................vii
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO........................................................................................................1
1.1. Introdução..............................................................................................................................1
1.3 Objectivos...................................................................................................................................3
1.4.Perguntas de partida....................................................................................................................4
2.1.1 Formação.................................................................................................................................6
2.1.3.1. Eficácia................................................................................................................................7
2.1.3.2. Desenvolvimento.................................................................................................................8
2.4.Estudos relacionados................................................................................................................17
3.1 Metodologia..............................................................................................................................19
3.3.1.População...............................................................................................................................19
3.3.2.Amostra.................................................................................................................................20
3.4.1. Entrevista..............................................................................................................................21
3.4.2. Observação...........................................................................................................................21
ix
4.1.Apresentação dos Resultados...................................................................................................22
4.2.Análise e Interpretação.............................................................................................................27
5.1 Conclusões................................................................................................................................30
5.2 Recomendações........................................................................................................................32
Referências Bibliografica...............................................................................................................33
x
Declaração de Autoria
Eu, Dido Issaque Juliasse Chinhundo, Declaro por minha honra que o presente trabalho foi
concebido e produzido por mim, obedecendo ao regulamento que rege os trabalhos de diploma
para obtenção do grau de licenciatura em Administração Pública nesta instituição, e jamais foi
anteriormente exposto para avaliação o conteúdo é original e as fontes consultadas estão
devidamente mencionadas no texto.
____________________________________
O Supervisor
_____________________________________
xi
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Introdução
Sendo uma das maneiras de alcance da diferenciação em relação à disputa do mercado passa pelo
investimento nos capitais intelectuais, visto com factor estratégico organizacional determinante
que assegura o incremento de desempenho dos colaboradores, em função das fraquezas pré-
detectados.
Nesta perspectiva o autor Madureira, (2004), realça em modo geral, que as relações entre o
Estado e a Sociedade gozam de novos valores, resultante de diferentes dispositivos legais em
disposição a qualquer cidadão, o que concorre nas suas implicações sobre os direitos dos cidadãos
em qualquer instituições que se encontre inserido, levando consigo as repercussões ao nível de
reorganização conducente à aceleração nas mudança instituições nas suas politicais de
desenvolvimento do capital intelectual, o que concorre para uma nova dialéctica organizacional
de consciência para a profissionalização dos recursos humanos.
1
que, a qualidade dos serviços prestados esta correlacionado a qualificação do servidor público, o
que deste modo as instituições sejam elas públicas e privadas dentro dos seus planos estratégicos
estão ai inseridos no plano de desenvolvimento de capital intelectual, cuja essas capacidades de
aprender surge como uma exigência e condição emergente para responder as demandas das novas
paradigmas do mercado.
O trabalho é composto por cinco capítulos, sendo ele a destacar: o primeiro capítulo, composto
por introdução, justificativa, pergunta de partidas, objectivos, formulação do problema e por
último delimitação do estudo no tempo e espaço; o segundo capítulo, esta patente as definições
dos conceitos (quadro conceptual) que são elementos imprescindíveis para o entendimento do
tema abordado; em seguida quadro Teórico que constituí a parte do suporte do trabalho e
literatura focalizada que são alguns aspectos da bibliográfica julgados pertinentes a constar no
trabalho que facilita mais a compreensão do mesmo e estudos relacionados, terceiro capitulo
composta por metodologia desmembrada em tipo de pesquisa, descrição da população, amostra,
técnica de colecta de dado e Constrangimentos e Formas de Superação. Quarto e penúltimo
capítulo esta reservado a apresentação dos dados recolhidos no terreno e a sua interpretação. E
último o quinto, apresentam-se as conclusões/ considerações finais, e de uma forma sucinta,
contribuições do mesmo, apresentando-se, por conseguinte, as recomendações/sugestões.
Nesta perspectiva o autor Reche (2012), referem que maior investimento que uma organização
pode-se orgulhar, quando é direccionado ao aumento da formação profissional dos seus
colaboradores, afirmando que a partir dessa que se dá origem a melhoramentos substancial no
seio organizacional a um nível individual e colectivos.
2
Deste modo, é necessário que as organizações actuem e acompanhe as tendências de um meio
envolvente cada vez mais competitivo e dinâmico, para que tal se verifique é imprescindível a
dedicação de todos os trabalhadores vinculados à organização, que se obtenham qualificações
técnicas exigidas em função das novas paradigmas a partir da formação contínua, que garanta a
permanência no mercado cada vez mais globalizado onde o cidadão e o profissional têm acesso
das diferentes políticas de desenvolvimento dos outros países.
Nesta ordem de ideia, urge a pertinência do local de estudo, associados a muitas formações que se
tem assistido, surgindo assim, a seguinte pergunta de partida: Até que ponto a Formação de
Funcionários Públicos tem Contribuído para elevação da eficácia Organizacional no Serviço
Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Mopeia?
1.3 Objectivos
Segundo o autor Oliveira (2010, p. 36), entende que “o objectivo geral precisa dar conta da
totalidade do problema da pesquisa, devendo ser elaborado com um verbo de precisão, evitando
ao máximo uma possível distorção na interpretação do que se pretende pesquisar.”
1.4.Perguntas de Partida
A escolha de tema deve-se pelo facto, antes da Era da Informação os salários parecer ser o
principal vínculo entre o funcionário e o trabalho. Bons salários significavam claramente
funcionários satisfeitos. Contudo, com advento da Era da Informação e conhecimento, a
formação passa a constituir um factor de extrema importância, nos dias de hoje, por ser meio pelo
qual busca-se possíveis ferramentas indispensáveis na materialização de estratégica para
dinamização, aproximação e solidificação de qualquer organização junto do seu stakeholders.
Na mesma dimensão que o fenómeno tem-se vindo a ser abordado, surgiu a necessidade de
aprofundar o tema a formação profissional sob perspectiva de estudo de caso, sendo o local
SDEJTM, justificada pela intensiva formação que tem verificado nos seus quadros de pessoal para
centros técnicas de formações profissionais e para diferentes instituições de ensino superior.
Porem com esta pesquisa espera que o mesmo venha a contribuir na elevação da consciência dos
gestores dos recursos humanos e gestor da instituição na importância de plano de formação de
colaboradores em função as suas fraquezas e novas necessidades, cujas estas formações
4
concorram para melhoria de prestação dos serviços públicos e consequentemente o seu
desempenho do colaborador.
Para além desta perspectiva com a pesquisa espera que venha a contribuir com elementos de
consulta para os interessados em compreender a importância e as contribuições que as
organizações têm tido em função ao nível de investimentos efectuados no desenvolvimento
profissional dos seus capitais intelectuais. Socorrendo-se dessas e outras suposições, a razões da
importância e actualidade da escolha do tema e o local, para a materialização de estudo.
A pesquisa teve como período de estudo 2014 á 2015, na Provincial de Zambézia, Distrito de
Mopeia, concretamente no Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Mopeia, o
tema enquadra na área a que o candidato pretende obter o grau, para além disso o resultado
obtido da pesquisa contribuíram para maior atenção não só dos funcionários também para o
gestor do SDEJT na mudança de paradigma no âmbito de gestão dos funcionários públicos, no
que tange ao plano de desenvolvimento do seu quadro de capital intelectual na sua
profissionalização.
Para execução da pesquisa foi observado todos elementos procedimento da ética duma
investigação desde o período da recolha de dado; todavia o pesquisador em primeira instância
procedeu o esclarecimento pormenorizada da natureza da investigação a cada entrevistado eleito
intencionalmente, acautelou o anonimato das suas respostas e apaziguando que os dados serviam
a pena para questões académica, o tratamento dos mesmos seriam feito de forma geral e as
respostas alcançadas não obteve-se de forma forçadas.
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CAPÍTULO II: MARCO TEÓRICO
2.1.1 Formação
Segundo Ferreira (1999, p. 47), a formação vem do verbo latino formarem (dar forma, modelar,
fazer modelando, formar), tem como raiz o termo forma: molde através do qual se confere a
determinada matéria o feitio as dimensões pretendidas, vai mais longe ao dizer formar iguala a
formação.
Para o autor Josso (2002), vem a formação na perspectiva de busca vital, saber-viver, busca de si
e dos nós, da felicidade, do sentido e do conhecimento.
Por sua vez García (1999), refere que formação é geralmente associado alguma actividade novo e
vai mais longe ao considerar como uma função social de transmissão de saberes, de saber-fazer ou
do saber ser que se exerce em benefício do sistema socioeconómico ou da cultura dominante.
Dos três conceitos de autores Ferreira, Josso e García sobre a formação, a que vai ao
entendimento sobre a essência sobre a pesquisa é a definição do autor Garcia, quando entende
que a formação como função social de transmissão de saberes, de saber-fazer ou do saber ser que
se exerce em benefício do sistema socioeconómico ou da cultura dominante.
6
responsabiliza-se pela formação de um exército industrial de reserva, que vem sustentando,
historicamente, as políticas governamentais de arrocho salarial”.
Por sua vez o autor Lima e Ribeiro (2003), entendem a formação profissional como sendo “[…]
uma ferramenta interventora e passível de realizar gestão económica, politica e social, pois
possibilita a adaptação das qualificações profissionais obtidas às necessidades reais do tecido
empresarial, ou seja, do mercado do trabalho. Deste modo possibilita a integração dos indivíduos
ou de sua reinserção nesse mesmo mercado”
Portanto a definição da formação profissional, dada pelos três autores atrás referenciados, a que
vai encontro do trabalho é a noção dada pelo autores Lima e Ribeiro, quando referem que essas
formações são de natureza interventiva, que vão responder suprir das fraquezas e munir de
capacidade de integração do formado nos novos desafios da organização face a mercado inserido.
2.1.3.1. Eficácia
Megginson, Mosley e Pietri, (1999), consideram que o desempenho de uma organização pode ser
medido de várias formas. Dois dos meios mais comuns se referem a eficácia e a eficiência, A
eficácia é a capacidade de um funcionário de conseguir resultados certos pela escolha dos
objectivos e meios para alcança-los.
Para Alves (2009), a eficácia significa aplicar a acção certa. Uma actividade é efectiva se
maximiza os resultados que procura produzir. Este critério estabelece uma relação causal entre,
por um lado, os objectivos que determinam a melhoria relativa que as organizações desejam
alcançar e, por outro, as relações efectivamente alcançadas pela acção.
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Por sua vez Chiavenato (2003) considera que, eficácia significa atingir objectivos e resultados,
um trabalho eficaz é proveitoso e bem-sucedido. A eficácia no desempenho está, por conseguinte,
relacionada ao facto de as pessoas fazerem o que tem que ser feito, apresentando
consequentemente o resultado esperado.
Ora, para o propósito do trabalho, a eficácia será entendida na perspectiva dos autores Mosley e
Pietri quando relatam, a eficácia como a capacidade de um funcionário de conseguir resultados
certos pela escolha dos objectivos e meios para alcança-los.
2.1.3.2. Desenvolvimento
Segundo Chiavenato (2004), o desenvolvimento pode ser definido como sendo “o esforço de
longo prazo, apoiado pela alta direcção, no sentido de melhorar os processos de resolução de
problemas, de renovação organizacional através de um eficaz e colaborativo diagnóstico e
administração da cultura organizacional – com ênfase especial nas equipas formais de trabalho,
equipas temporárias e cultura intergrupal – com a assistência de um consultor - facilitador e a
utilização de teorias e tecnologias das ciências comportamentais, incluindo acção e pesquisa”
Para Burk citado por Carvalho e Serafim (1995, p. 9), afirma que, “o desenvolvimento é um
processo que visa a mudança planificada da estrutura organizacional, das pessoas e do sistema,
tendo em vista a sua melhor adaptação ao ambiente onde actua”.
Por seu turno, Mello citado por Bergamini, (1987) entende o desenvolvimento como processo de
mudanças planificadas em sistema sócio - técnico aberto, visando aumentar a eficácia e a saúde
da organização para assegurar o crescimento mútuo das organizações e de seus empregados.
Por seu turno sobre o pressuposto desse trabalho, entre três conceitos, a que vai ao encontro do
trabalho é de autor Mello citado por Bergamini, ao entender o desenvolvimento como um
processo de mudanças planificadas em sistema sócio - técnico aberto, que busca aumentar a
eficácia e a saúde da instituição visando o asseguramento de crescimento mútuo da organização e
dos seus capitais intelectuais que nele coabitam.
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2.1.3.3. Desenvolvimento Organizacional
Para autor Bennis (1972), o desenvolvimento organizacional pode ser visto como uma estratégia
educacional para as empresas, pois visa mudar crenças, atitudes, valores e sua estrutura, de modo
que possam se adaptar aos novos mercados, as novas tecnologias e ao próprio ritmo contínuo de
mudanças.
Por seu turno o autor Robbins, (2002) citado por Chiavenato, (2003), desenvolvimento
organizacional é conjunto de série de intervenções de mudança planejada, com base em valores
humanísticos e democráticos, que buscam melhorar a eficácia organizacional e o bem-estar dos
funcionários.
Por sua vez Chiavenato (2004), o desenvolvimento organizacional pode ser definido como um
"esforço de longo prazo, apoiado pela alta direcção, no sentido de melhorar os processos de
resolução de problemas de renovação organizacional, particularmente por meio de um eficaz e
colaborativo diagnóstico e administração da cultura organizacional - com ênfase especial nas
equipes formais de trabalho, equipes temporárias e cultura intergrupal - com a assistência de um
consultor-facilitador e a utilização da teoria e da tecnologia das ciências comportamentais,
incluindo acção e pesquisa"
Neste caso, o conceito que alinha na perspectiva do trabalho é do autor Robbins, (2002), ao
entender o desenvolvimento organizacional como conjunto de série de intervenções de mudança
planejada, com base em valores humanísticos, que buscam melhorar a eficácia organizacional
também ao bem-estar dos funcionários
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2.2 Quadro Teórica
Segundo Costa (2010), a teoria do Desenvolvimento Organizacional teve início a partir da década
de 60, a mesma tem sua base na Teoria Comportamental, dado a sua ênfase nas pessoas ou
mesmo capital humano, o que faz com que o trabalho gire em torno do fornecimento de um
ambiente e clima favorável ao desenvolvimento do indivíduo e da corporação que permita, assim,
a constante motivação do colaborador para que o mesmo possa produzir de forma satisfatória
para ele e, logicamente, para a organização.
Nesta perspectiva o Daft (1999, p.501), Citado por Costa (2010), define o desenvolvimento
Organizacional como a “aplicação das técnicas da ciência do comportamento para melhorar a
saúde e a eficácia de uma organização por meio da sua habilidade de lidar com as mudanças
ambientais, melhorar as relações internas e aumentar a capacidade de solução dos problemas, ele
assume que o Desenvolvimento Organizacional lida com mudanças organizacionais, efectuando a
relação entre o indivíduo, a organização e o ambiente em que estão inseridos – e que logicamente
passa pela transformação, e relatam a impossibilidade de tratar das questões inerentes ao do sem
que três conceitos básicos sejam analisados, a destacar a mudança, cultura e comunicação
Organizacional.
Seguindo a denominação de Foguel e Souza (1985) citado por Costa (2010), a responsabilidade
pela determinação Desenvolvimento Organizacional fica a cargo dos Programas de Mudança
Planificada, que irá nortear a conduta da organização em termos de mudança, tanto no que diz
respeito à reação em função de mudanças impostas, quanto na atitude esperada.
Segundo o autor Chiavenato (2003), Max Weber foi o primeiro teórico que, em uma análise
voltada para a estrutura, acreditou que a burocracia era a organização por excelência, a sua teoria
veio-se a popularizar por volta do ano de 1940, já após a sua morte teve com os principais
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representantes, própria Max Weber (1864-1920), Robert Merton, Philip Selznick, Alvin W.
Gouldner, Richard H. Hall e Nicos Mouzelis.
A TB desenvolveu-se na Administração por volta dos anos 40, principalmente devido aos
seguintes aspectos:
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A Burocracia, segundo o senso comum, é uma organização complexa, pesada, em que o
papelório se multiplica e avoluma, impedindo soluções rápidas, eficientes. A esta palavra também
se tem dado o significado de apego de funcionários a regulamentos e rotinas. Para conseguir essa
eficiência a burocracia tem as seguintes características:
Carácter legal das normas e regulamentos - uma organização ligada por normas e
regulamentos previamente estabelecidos por escrito. É baseada em legislação própria que
define com antecedência como a organização deve funcionar;
Carácter formal das comunicações - a burocracia é uma organização que funciona pela
comunicação escrita. Todas as acções e procedimentos são feitos por escrito para
proporcionar a comprovação e documentação adequadas;
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Completa previsibilidade do funcionamento - o modelo burocrático de Weber parte da
pressuposição de que o comportamento dos membros da organização é perfeitamente
previsível. Os funcionários devem comportar-se de acordo com as normas e regulamentos
da organização, tudo na burocracia é estabelecida no sentido de prever antecipadamente
todas as ocorrências e rotinizar sua execução.
Por sua vez, Ferry (1983, p. 36) define a formação como “um processo de desenvolvimento
individual, destinado a adquirir ou aperfeiçoar capacidades”, de acordo com três ópticas:
Contudo, a formação não deverá ser definida apenas no “modo escolar” (Torres; Palhares, 2008,
p. 102), pois a ideia é desenvolver determinadas apetências nos trabalhadores, que é conseguido
muitas vezes pelo método “learning by doing”
De acordo com Domingues e Neves (2009,) a formação profissional apresenta alguns benefícios
relativamente ao trabalho a destacar.
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O autor Cardoso, (1995), assume que o desenvolvimento, por sua vez, é uma das maiores razões
que levam as organizações a recorrerem à formação, por se considerar um factor de evolução da
própria organização e vai mais longe ao considerar que a remuneração não é o único item
motivador no trabalho, as pessoas que trabalham em organizações procuram mais do que um
emprego, procuram desenvolver-se como pessoas, procuram a satisfação no trabalho, respeito, e
espírito de pertença.
A formação e o desenvolvimento são considerados práticas imprescindíveis para uma boa gestão
de recursos humanos, e considera que muitas organizações empresariais encaram a formação
como uma actividade integral no desenvolvimento dos recursos humanos (Harrison, 2009,).
Os autores Torres e Palhares, (2008), assumem que dentre vários aspectos, a formação envolve
mudança de atitude, de conhecimento e de competências com o fim de melhorar o seu
comportamento, eles referem que para formação seja eficaz terá que ser planificada, passada pela
análise das necessidades, avaliadas certas competências e, sobretudo, deverá ser conduzida num
ambiente de aprendizagem e afirmam que outras formas de garantir o sucesso da formação
passava por comunicar esta intenção aos próprios trabalhadores, para ficar a conhecer as suas
opiniões com vista a garantir o sucesso das formação.
O autor Velada (2007), destaca três fases necessárias para desenvolver uma acção de formação a
destacar:
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Por sua vez Cardoso (1995), chama atenção, por dificuldade em identificar as necessidades de
formação organizacionais/individuais não poder ser perceptíveis, mesmo quando parecem
evidentes, pois a complexidade humana é muito difícil de discernir, visto não existirem
determinismos exactos
Mcclelland (2002), assumem a existência de duas grandes razões para prosseguir com o estudo
das necessidades formativas: por um lado, garantir que os programas de formação sejam
desenvolvidos de acordo com as necessidades identificadas e, por outro, assegurar que estes sejam
bem implementados.
Segundo Cruz (1998), a formação profissional contempla duas principais modalidades: Formação
Inicial e Formação Continua. a formação inicial pode assumir dois tipos de expressões: Formação
profissional de base e a especialização profissional e a formação profissional contínua incluem, no
essencial: o aperfeiçoamento, a reconversão, a reciclagem, e a promoção.
O autor Kovács, (2002), assume que a melhoria do desempenho profissional, na carreira poderá
estar associada a seguintes elementos:
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Reconversão - possibilidades de melhoria das competências com possibilidades de
aprendizagem e evolução de conhecimentos com vista à adaptação de novas situações, em
especial no investimento socioeconómico da empresa.
A organização humana de uma instituição pública é muito mais do que um simples conjunto, ou
do que um simples agrupamento de pessoas. No seio de uma organização o indivíduo deve ser
encarado não só como um recurso ou agente de trabalho, mas também como um ser individual,
com a sua personalidade e estilo próprios. O seu comportamento irá depender de factores internos
e externos, os quais o irão afectar. Esses fatores são os estímulos positivos e negativos que se
geram dentro da organização (Greenberg, 2001,).
Por sua vez o autor David Guest (2003), entende-se por contrato psicológico a percepção da
relação de emprego, das promessas e obrigações recíprocas subjacentes a esta relação, por ambas
as partes (indivíduo e organização).
Por sua vez Goldstein e Gessner (1988), defendem que uma das finalidades que a formação
contínua tradicionalmente cumpre nas organizações é a transmissão de competências profissionais
necessárias ao desempenho da função.
Para o caso dos funcionários da função pública em Moçambique, de acordo com os esforços que o
Ministério Função Pública tem vindo a realizar pretende fundamentalmente atingir dois factores
nomeadamente: (i) a adaptação às tarefas; e (ii) o desenvolvimento pessoal.
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2.4. Estudos Relacionados
A pesquisa trás três estudos de caso, que permitirá de suporte do trabalho sobre as suas
conclusões chegados a destacar:
1. Issufo Faquir Mutuala (2013), com o tema: Análise do crescimento financeiro da Petrogal
Moçambique, Lda versus desenvolvimento dos recursos humanos de 2008 à 2010 na
obtenção de grau de mestrado licenciatura em Contabilidade e Finança, pela Universidade
Católica de Moçambique - Faculdade de Economia e Gestão - Beira, as suas conclusões
centraram em: (i) As acções de formação, vigentes na Petrogal Moçambique, Lda foram
ministradas apenas aos colaboradores do departamento comercial, o que contribui para a
diferença entre o crescimento financeiro e desenvolvimento dos RH do departamento de
Logística e de Manutenção, consolidado com o reconhecimento dos colaboradores por
unanimidade destes dois departamentos ao afirmarem que as tarefas do dia-dia era difíceis
e que precisam de ser melhorada;
2. José Caetano (2015), com o tema Reflexão critica sobre a relação entre a formação
profissional e a empregabilidade nas províncias de Sofala, manica e tete, na República de
Moçambique, para defesa de grau de doutoramento em Ciências de Educação,
Especialização, Inovação e Currículo, pela Universidade Jean Piaget de Moçambique -
Beira, as suas conclusões centraram em: (i) as instituições vocacionadas à formação
profissional existente no país necessitam de revisão significativas e (ii) existem uma
discrepância entre o ensino médio geral e o ensino técnico profissional no que concerne a
duração, os cursos técnicos profissionais chegam a durar 4 á 5 anos e os médios geral 2
anos
3. Isaac César Andifoi (2010), com o tema: Formação profissional contínua como uma
perspectiva estratégica para o desenvolvimento da melhoria do desempenho na função
pública moçambicana, as teses do XIV Encontro Regional ANPUH – Rio, as suas
conclusões centraram em: (i) integração da formação profissional contínua no quadro das
prioridades das organizações, de forma a responder as exigências do desenvolvimento do
País. (ii) Concessão da formação profissional contínua como uma perspectiva estratégica
18
para o desenvolvimento em prol da melhoria do desempenho na Função Pública
Moçambicana. e (iii) criação de largamento das oportunidades de participação dos
funcionários na formação profissional contínua, já que os sistemas e mecanismos de
gestão e formação de recursos humanos não respondem as necessidades.
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CAPÍTULO III: METODOLOGIA DO ESTUDO
3.1 Metodologia
Para o Gil (2002) define pesquisa como “processo formal e sistemático de desenvolvimento do
método científico. O objectivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas
mediante o emprego de procedimentos científicos”.
Portanto o trabalho foi realizado na base de uma pesquisa qualitativa, Segundo Gil, (1991), é
aquela, quando o ambiente natural é a fonte directa para colecta de dados e o pesquisador é o
instrumento-chave, portanto nessa encontramos a interpretação dos resultados e a atribuição de
significados dos mesmos.
E foi realizado com base no Estudo de Caso segundos os autores Marconi & Lakatos (1995),
referem que é um estudo sobre um tema específico ou particular de suficiente e que obedece a
rigorosa metodologia. Investiga determinado assunto não só em profundidade, mas em todos os
seus ângulos e aspectos, dependendo dos fins a que se destina
3.3.1. População
20
A "população ou universo é entendida como conjunto de elementos que possuem determinada
características comuns que se pretendem estudar normalmente fala se de população ao referir a
todos habitantes de um determinado lugar" (Serra 2003).
3.3.2. Amostra
Para Marconi e Lakatos (2012) consideram que amostra é uma parcela convenientemente
selecionado do universo, vai mais longe a compreender que pode ser também subentendido como
subconjunto de universo”
Por sua vez o autor Bastos (1982), explica que a amostra, deve ser obtido de uma população
específica e homogénea por um processo aleatório; a aleatorização é condição necessária para
que a amostra seja representativa da população. O presente trabalho foi constituído por uma
amostra de 11 Funcionários sendo 1 Director, 2 Técnicos da Repartição da Planificação, 2
Técnicos de Repartição de Recursos Humanos e 2 Técnicos da Repartição das Finanças e 4
Formados, deste 2 com nível superior e 2 com nível médio Técnicos Profissional.
O estudo foi recorrido uma amostragem não probabilística intencional, Segundo os autores
Marconi e Lakatos, (2012), é quando, o pesquisador não dirige, portanto, à “massa”, isto é, a
elementos representativos da população em geral, mas àquelas que, segundo seu entender, pela
função desempenhada, cargo ocupado, prestígio social, exercem as funções de líderes de opinião
da comunidade.
Segundo Alves (2012, p. 50) a recolha de dados é um aspecto fundamental na elaboração da parte
empírica de um trabalho, por isso, deve ser bem preparada. Portanto para o estudo foi recorrido
21
três técnicas a destacar: 1. a Entrevista Estruturada; 2 a Observação Directa e a 3 Analise
Documental.
A entrevista pode ser definida como um processo de interacção social entre duas pessoas, através
do qual o entrevistador tem por objectivo colher do entrevistado dado relevante para a pesquisa
(Gil, 2008).
A observação directa, entendida como método científico, que permite obter conhecimentos acerca
do procedimento do objecto da pesquisa tal como este se dá na realidade, é uma maneira de
aceder à informação directa e imediata sobre o processo, fenómeno ou assunto que está a ser
investigado (Ramos & Naranjo 2014).
Segundo Marcon & Lakatos (2004), é quando a colecta de dados em recorridas as fontes
primarias, como documentos escritos, arquivos particulares de instituição e domicilio e fontes
estatístico.
Para Carmo e Ferreira (1998) as técnicas são procedimentos operatórios rigorosos, bem
definidos, transmissíveis, susceptíveis de serem novamente aplicados nas mesmas condições,
adaptados ao tipo de problema e os fenómenos em causa. Portanto foi recorrido técnica de análise
de conteúdos através de codificação, categorização e triangulação.
Em qualquer investigação empírica, como tanto este não fica isento das dificuldades na sua
pesquisa. Mas, por se tratar de um estudo de natureza qualitativa e recurso de uma amostra
22
reduzida em relação a população, associado a falta de informação existente e disponível na
instituição sobre opiniões de funcionários acerca de plano desenvolvimento do capital intelectual
em sites electrónico criado pela SDEJTM ou estudos semelhantes deixados na instituição, o que
constituiu dificuldade no acervo de informação adicional, como forma de superação a
pesquisadora devia explorar no máximo as técnicas predefinidas.
Portanto, por intenção de facilitar, achou pela categorização das Siglas e posterior a sua
operacionalização. Funcionário de Repartição de Planificação, 1 significa primeiro entrevistado -
FRP1; Funcionário de Repartição de Recursos Humanos, 1 significa primeiro entrevistado -
FRRH1; Funcionário de Repartição de Administração Financeira 1 significa primeiro
entrevistado - FRAF1; Funcionário Formado com nível Técnico Profissional 1 significa primeiro
entrevistado FFTP1; Funcionário Formado com nível Superior 1 significa primeiro entrevistado -
FFS1 e Directora de Serviço Distrital da Educação Juventude e Tecnologia – D.
23
Ao ser questionado sobre o que entendia por formação profissional
FRP1 a formação profissional, como sendo a orientação de um funcionário numa dada área
específica de saber e para o FRP2, assume a formação profissional como atribuição de bolsa para
funcionário adquirir conhecimento da área aonde esta afecta.
FRAF1 a formação profissional é aprimoramento adicional de saber fazer dentro das suas
missões; e para FRAF2, assume a formação profissional como a orientação dos técnicos aos
conhecimentos específicos.
FFS1 a formação Professional como toda orientação que uma pessoa ou uma instituição traça
para poder adquirir para posterior a sua melhoria na área aonde dedica a sua actividade; para
FFS2, a formação profissional com resultado das dificuldades identificada de forma pessoal ou
por conta de uma organização e posterior o seu merecimento para se formar com vista a
responder os desafios a que o posto se exige.
24
D a formação Professional no seio da função pública, são as políticas que cada instituição vai
recorrendo em função de nível de dificuldade dos seus quadros e os colocam nos programas de
formação em diferentes durações de acordo com a urgência e função a qual o servidor responde.
FRRH1, há relevância da formação do funcionário público, afirmando que é com base dessa
formação desse empregado que a organização obtém resultados desejados; para FRRH2, a
formação profissional de grande pertinência ao relatar que é com base dessa formação que o
colaborador elimina as suas lacunas e consequentemente melhoria na actividade que vinha
realizado.
25
FRAF1, a importância da formação sobre todo no valor que traz para o funcionário e a
organização; para FRAF2, há importância da formação profissional dos quadros na melhoria do
trabalho quotidiano.
FFTP1, a formação profissional molda o sentido de ser estar do funcionário nas actividades que
vinha lidado com ele; para FFTP2, é de extrema importância a colocação dos quadros público na
formação na busca de novo paradigma de relacionamento com as actividades e processos.
FFS1, é extrema relevância a formação profissional dos quadros da função pública, afirmando
que os resultados dessas formações são multiplicadores dentro da organização; para FFS2, a
importância de formação profissional de qualquer servidor duma organização, ao dizer que um
investimento em formação é a garantia de sucessos de qualquer tipo da actividade prestado pela
instituição.
Quando exposto a questão quais tem sido o critério adoptado na escolha de funcionário para
se formar
FRRH1, são vários critérios, tem sido verificados na identificações das necessidade de cada
funcionário na sua incorporação no plano de desenvolvimento por via do seu desempenho anual,
ele vai mais longe ao afirmar que naquele situação em que o funcionários encara maior
dificuldade na área afecto, em função dos requisitos preceituados nos diversos diplomas instituído
na administração publica moçambicana na pode gozar de formação com período superior de um
ano o serviço tem dado uma capacitação por via de colaboração dos outros serviço que tenham
um colaborador com experiencia e eficácia nos resultados a passar o saber neste colaborador; por
sua vez FRRH2, os critérios para os funcionários acederem uma formação profissional vai em
26
função de leis em vigor, tendo em conta ano de serviço e o seu desempenho neste caso os
funcionários com desempenho baixos tem sido a prioridade, mais também dentro do elemento
gratificações de melhores funcionários em desempenhos alguns tem merecedor a sua atribuição de
bolsas de estudo.
D. Dentro de plano de desenvolvimento de capital intelectual no serviço tem seguido todo que
vêm plasmados em diferentes dispositivos legais em poder da administração pública aplicável em
matéria de formação profissional, sobre todos nos requisitos recomendáveis a ser observados, e
não descartou das situações de urgência conveniência.
Ao ser questionado sobre como avalia o relacionamento dos beneficiados, em curso e os que
aguardam pela formação?
FRRH1, o relacionalmente é saudável nos que terminarão, em cursos com os que aguardam pela
sua vez, ele vai mais longe ao afirmar este espírito tem - se mantido pelo facto de diálogo que o
sector de RH’s tem levado com a organização; por sua Vez FRRH2, observado um
relacionamento anormal entre os que beneficiaram das formações, os que encontram em
formações com os que aguardam da disponibilidade do orçamento para a sua incorporação.
FFTP1, o relacionamento tem sido bom com colegas, dentro de trabalho de colaboração mútuo;
por sua vez FFTP2, há relacionamento satisfatório com colegas dentro de percurso das
actividades.
Sobre os ganhos que a organização tem alcançado dos quadros concluídos dentro dos seus
planos estratégicos de profissionalização da administração pública?
27
FRRH1 o ganho tem sido visível nos quadros, beneficiados das bolsas, nas suas capacidades
mostrada de execução das suas tarefas quotidiano, pela suas análises dos conteúdos, das
contribuições nas reuniões que a instituição tem tido com os funcionários; por seu turno FRRH2,
tem sido notório os ganhos das formações profissionais dos funcionários formados nos seus
desempenhos anuais, para além da consistência dos seus trabalhos que ele tem realizados e a
redução do tempo da entrega.
28
adaptação das qualificações profissionais obtidas às necessidades reais do tecido organizacional
ou mesmo do mercado do trabalho, possibilitando a integração dos indivíduos ou reinserção no
ambiente laboral
Os entrevistados FRP1, FRP2; FRRH1, FRRH2; FRAF1, FRAF2; FFTP1, FFT2; FFS1, FFS2 e
D convergem no seu reconhecimento da relevância da formação profissional no crescimento da
organização, destacado como as vantagens de melhoria de desempenho do funcionários,
suprimento das suas lacunas atorara detida, molda o funcionário na sua maneira ser estar, trazem
novas paradigmas ou utopias no molde de fazer para além de trazer eficiência e eficácia na
dinâmica organizacional e o auto - estima do próprio formado, todo este processo concorrendo no
alcance das metas e melhoria de serviço prestado aos cidadão; contudo estas relevâncias são
suportadas por autor Neves et al (2009, p. 28-29), ao destacar alguns dos benefícios como
aumento da capacidade de adoptar novas tecnologias e métodos no contexto de trabalho; a
inovação nas estratégias a utilizar; a dedicação profissional; a satisfação no trabalho e redução da
supervisão e a aumenta do nível de produtividade.
Os entrevistados FRRH2, FRRH1 e D, reconhecem os ganhos que os serviços têm tido, pelos
funcionários formados, resultante de plano existente de desenvolvimento de capital intelectual e
apontam alguns desses ganhos como, a rapidez da entrega das tarefas incumbida a tempo e hora/
curto, as suas contribuições; assessorias; eficiências nos resultados das actividades; inovação nos
processos operativos, para além da elevação da auto-estima da pertença de uma organização da
função pública tudo concorrendo para o crescimento e desenvolvimento da organização. Cujos
estes desenvolvimentos assemelham a desenvolvimento vista pelo autor Costa (2010), quando
enaltece o desenvolvimento Organizacional como a “aplicação das técnicas da ciência do
comportamento para melhorar a eficácia de uma organização por meio da sua habilidade de lidar
com as mudanças e aumentar a capacidade de solução dos problemas.
No entanto FRRH1 reconhecem que os critérios de acesso a programa de estudo a caba de estar
condicionado mesmo com as lacunas identificadas por força das normas regente no
funcionamento da administração publica; outro entrevistado FRAF2, afirma que para além desse
limitante os que reúne os requisitos também acabam de estarem condicionado devido a valor da
rubrica de bolsa que tem sido alocado.
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CAPÍTULO V: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5.1 Conclusões
Porem, pode-se afirmar que a pesquisa assume que a politica de formação profissional dos
funcionários públicos no SDEJTM e os critérios de operacionalização dessa, face ao funcionário
com necessidade de desenvolvimentos dos seus pontos fracos tem contribuído para eficácia das
tarefas executadas pelos formados e consequentemente alcance dos objectivos organizacionais
pré-definidos para alem elevação de auto estima e sentido de pertença da família função pública.
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Contudo há um reconhecimento, que os critérios de acesso no enquadramento no plano de
desenvolvimento de recursos humanos, tem ficado condicionado, mesmo com requisitos
estabelecidos, facto associado aos valores reduzidos dotados anualmente na rubrica de bolsa o
que tem levados aos funcionários enquadrados no plano o recurso da formação a conta própria.
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5.2 Recomendações
Tendo em conta a abordagem do autor Goldstein e Gessner (1988), ao defenderem que uma das
finalidades que a formação contínua tradicionalmente cumpre nas organizações é a transmissão
de competências profissionais necessárias ao desempenho da função, nesta ordem de ideia
recomenda o seguinte:
Procure criar parceria estratégica com organizações não governamentais que trabalha com
sector na angariação de apoio financeiros que complemente o plano de desenvolvimento
dos funcionários; e
Crie plano de formação de curta duração naquelas situações de lacuna extrema
identificada e que o período de espera é longo.
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Referências Bibliográficas
Bergamini, Cecília (1987). Motivação Nas Organizações. 4ª Edição, Atlas Editora, São
Paulo.
Carvalho & Serafim, (1995). Administração de Recursos Humanos, Editora Pioneira: São
Paulo.
34
Garcia, L. (1999). Pesquisa em Ciências Sociais. 2ª Edição Petrópolis.
Gil, António Carlos (1991). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social.6ª Edição, Editora
Atlas S.A, São Paulo.
Gil, António Carlos (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, Editora Atlas S.A.6ª
Edição: São Paulo.
Lakatos, Eva Maria Marconi & Mariana de Andrade (1990). Técnicas de Pesquisa. 2ª
Edição, Atlas: São Paulo.
Lakatos, Eva Maria Marconi & Mariana de Andrade (1995), Sociologia Geral, 7ª edição,
Atlas editora, São Paulo.
Lima Santos, N., Pina Neves, S., e Ribeiro, C. A. (2003). Chefias intermedias: lidar com
as mudanças e os desafios. O papel das chefias intermedias nas organizações: Cenários e
desafios. Caderno temático. Pronaci, p. 23-31. Leça de Palmeira. AEP. Disponível em,
http://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/701/2/helder_monografia.pdf, acessado 02/03/2017;
15h:20 min
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Ramos, Santa Taciana Carrillo e Naranjo, Ernan Santiesteban (2014). Metodologia da
Investigação Científica; Escolar Editora. Angola.
ANEXOS
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GUIA DE ENTREVISTA
As suas respostas terão um carácter confidencial, as informações que prestar será usado em
interpretação geral. A sua integridade e fidelidade nas respostas jogam um papel importante.
Todas as perguntas são de argumentação, as respostas devem ser feitas com letras legíveis de
acordo com a sua percepção em função do que acontece
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1
3. Acha relevante a política de desenvolvimento profissional do servidor público neste
serviço?
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4. Quais tem sido os critérios adoptado na escolha de funcionário para fazer parte do quadro
de plano de formação?
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6. Que ganhos a organização tem alcançado dos quadros concluídos dentro dos seus planos
estratégicos de profissionalização administração pública?
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