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RECEITA FEDERAL

ADMINISTRAÇÃO GERAL
TRABALHO EM EQUIPE

Pré-edital

Livro Eletrônico
VINICIUS RIBEIRO

Analista Legislativo na Câmara dos Deputados,


onde trabalha com as leis orçamentárias. Apro-
vado no concurso de Consultor de Orçamento
na Câmara dos Deputados. Formado em Admi-
nistração na Universidade Federal de Uberlân-
dia. É autor do livro Administração para Con-
cursos, publicado pela editora GEN. Professor
de cursos online para concursos há 7 anos. Foi,
ainda, Analista de Planejamento e Orçamento
no Ministério do Planejamento; Analista Judi-
ciário – Área Administrativa no CNJ e no STF;
e Especialista no FNDE. Possui pós-graduação
– MBA em Negócios Internacionais e Comércio
Exterior na FGV.
divisão
de custos

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ADMINISTRAÇÃO GERAL
Trabalho em Equipe
Prof. Vinicius Ribeiro

1. Trabalho em Equipe..................................................................................4
1.1. Introdução...........................................................................................4
1.2. Equipe x Grupo.....................................................................................5
1.3. Elementos para Formação de Equipes......................................................9
1.4. Conceitos Relacionados........................................................................ 14
Resumo.................................................................................................... 40
Questões Comentadas em Aula................................................................... 42
Gabarito – Questões Comentadas em Aula.................................................... 50
Questões de Concurso................................................................................ 51
Gabarito................................................................................................... 62
Gabarito Comentado.................................................................................. 63

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Aula 9
Olá! Tudo bem com você? Vamos lá?

1. Trabalho em Equipe
1.1. Introdução

Trabalhar em equipe é uma tarefa bastante difícil, pois o ser humano tem se
tornado cada vez mais individualista. Normalmente, não aprendemos a trabalhar
em equipe, a lidar com pessoas. Cada vez mais, vamos aprendendo a nos fechar,
a nos isolar.
Assim, compartilhar conhecimento e experiência é uma tarefa árdua, porém
fundamental. O compartilhamento de objetivos pode contribuir muito para o su-
cesso das empresas. Os funcionários devem andar juntos com o pensamento orga-
nizacional. Remar contra a maré é um tiro no pé. Assim, a cooperação e a sinergia
são fundamentais nesse processo.

Vejam uma bela ilustração da importância do trabalho em equipe:

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1.2. Equipe x Grupo

Vamos diferenciar trabalho em equipe de trabalho em grupo.

Uma frase importante para começar: “toda equipe é um grupo, mas nem todo

grupo é uma equipe”. Dessa frase podemos dizer que equipe é um tipo de grupo.

Sendo assim, caso uma questão não pergunte a diferença entre grupo e equipe, ela

pode trazer a palavra grupo com o conceito de equipe sem problema algum.

Vale dizer que um grupo ou uma equipe possuem os seguintes atributos: filia-

ção, interação entre os integrantes, objetivos compartilhados e normas definidas.

Temos também as dimensões de uma equipe ou grupo:

• A permanência de uma equipe: tempo de duração dela.

• Habilidades e competências.

• Autonomia e influência.

• O nível de tarefa: rotineira ou estratégica.

• Contexto espaço-temporal: forma de interação dos membros: proximidade

física ou à distância.

No grupo, tem-se uma unidade social em que todos trabalham com o mesmo

objetivo, mas de forma separada, tendo papéis previamente definidos. No grupo,

a comunicação pode ser prejudicada (ninguém sabe ao certo o que o outro está

pensando), o que pode inviabilizar o alcance de resultados esperados do grupo

como um todo. É cada um por si, não há cooperação. Os líderes ficam distantes dos

demais membros.

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Numa equipe, existe transparência entre os membros. Cada um sabe o que o

outro está pensando. Há colaboração, os membros formam um time. O ambiente é

mais agradável, o que contribui para a geração de resultados.

Se recorrermos ao passado recente, havia o predomínio do trabalho individua-

lista, sem a formação das equipes de trabalho. Essas equipes que buscam objetivos

comuns, trabalhando em regime de mútua colaboração, são recentes no mundo

organizacional.

As equipes sabem assumir riscos, investem constantemente no próprio cresci-

mento. O grupo só se transforma em equipe quando passa a prestar atenção na

forma de operar e procurar resolver os problemas que afetam o seu funcionamento.

As equipes podem ser entendidas sob a ótica da estrutura organizacional. Pode-

mos fazer uma separação das estruturas da seguinte forma, que é uma contribui-

ção de Burns e Stalker:

• Mecanicistas (tradicionais): aqui estão as funcionais e lineares. São estrutu-

ras mais verticais, com mais níveis hierárquicos.

• Orgânicas (modernas, flexíveis): aqui estão as demais. São estruturas com

menos níveis hierárquicos, sendo mais horizontais (planas, achatadas).

E aí? Onde se encaixam as equipes? Acertou quem disse nas estruturas horizon-

tais, orgânicas.

Esses tipos de estruturam são definidos pela própria empresa. São formais. Mas

não existem somente grupos formais. Temos também os grupos informais.

Uma empresa pode ter um protocolo, uma formalização, uma padronização. No

entanto, as relações humanas não são assim. Daí, surgem as informalidades.

A estrutura informal, é lógico, não foi instituída pela empresa. Nenhum presi-

dente de uma empresa, junto com seus diretores, ao estruturar a empresa, pensa:

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meus funcionários vão ser amigos, farão happy-hour toda quarta para “quebrar” a
semana e assistir a um jogo.
Relações informais surgem espontaneamente, quando surgem interesses co-
muns, necessidades de lazer ou até de trabalho. Elas surgem das atrações que as
pessoas sentem pelas outras.
Às vezes, até com certa frequência, a própria estrutura formal beneficia as rela-
ções interpessoais. Explico: o simples fato de conviver com colegas de trabalho no
dia-a-dia da empresa faz com que esses “vizinhos” de mesa estabeleçam relações
informais. Se não tivesse aquela pessoa como colega de trabalho, talvez não ocor-
resse um encontro entre essas pessoas. Mas a rotina e a frequência de relaciona-
mento no trabalho acabam determinando esses relacionamentos fora da empresa.
Não é verdade?

Essas relações informais podem influenciar bastante uma organização: negativa

ou positivamente.

Por que negativo? A direção da organização pode perder o controle das relações

informais, fazendo com que a estrutura informal ganhe mais destaque que a estru-

tura formal, prejudicando o bom andamento da empresa, planejado previamente.


E positivo? A integração entre pessoas pode contribuir para melhorar o desem-

penho de um determinado setor, por exemplo.

Há um conceito importante nessa relação entre estruturas formais e informais.

Trata-se do ajuste espontâneo, pautado pela comunicação entre responsáveis pelas

atividades, em busca de equilíbrio, seja na definição de quantidades, seja no tempo

de produção, seja no rumo a seguir. Trata-se de uma contribuição voluntária entre

os responsáveis. Pode ser formal ou informal.

Outro conceito importante: by-pass. Trata-se da comunicação que não respeita

a estrutura formal, não respeita a hierarquia. Há inclusive o jargão “bypassar”, que

é passar por cima, burlar, não respeitar.

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Equipes multifuncionais, por exemplo, são bastante horizontais. Outro tipo de

grupo que se encaixa nessa classificação? Os comitês, que são grupos formados a

partir de grupos maiores para tomada de determinadas decisões.

Pseudoequipe: trata-se de uma falsa equipe. É uma equipe que só é equipe no

nome. Na prática, esse grupo caracteriza-se pela individualidade. Não há, na pseu-

doequipe, preocupação com o desempenho coletivo.

Questão 1    (FCC/TRT14/2018) Uma unidade social é considerada um grupo quan-

do reúne os atributos:

a) relacionamento social entre os integrantes, realização elevada, afetividade e

atributos sociais semelhantes.

b) relacionamento primário entre os integrantes, expectativas normativas não ex-

plícitas, características de status e elevado desempenho.

c) filiação, interação entre os integrantes, objetivos compartilhados pelos integran-

tes e normas mantidas pelo grupo.

d) integração social, expectativas normativas não explícitas, afetividade e comuni-

cação circular.

e) relacionamento primário entre os integrantes, realização elevada, comunicação

circular e processos de trabalho bem definidos pelo grupo.

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Letra c.
Em um grupo (ou em uma equipe), é preciso ter filiação, interação, objetivos com-
partilhados, normas.

Questão 2    (FCC/SABESP/2018) Uma equipe em que todos os colaboradores pos-


suem o mesmo nível hierárquico, mas que contam com diferentes áreas de espe-
cialização, é um tipo de equipe classificada, em termos de estrutura, como
a) proposital.
b) horizontal.
c) formal.
d) informal.
e) vertical.

Letra b.
Se estão no mesmo nível (sem hierarquia), trata-se de uma estrutura horizontal.

1.3. Elementos para Formação de Equipes

Antes de estudarmos as diferentes abordagens sobre elementos de formação de


equipes, vamos conhecer a sequência na formação de uma equipe:
1) Formação (Infância): aqui nasce a equipe com seus membros.
2) Discussão (Tempestade ou Adolescência): hora de estabelecer metodologias,
definir ferramentas. É um momento de conflitos.
3) Normalização/Normatização ou Consolidação: momento do consenso, da co-

esão.

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4) Execução (Realização ou Maioridade ou Desempenho): realização das ativi-


dades traçadas.
5) Dissolução (Adiamento ou Luto): extinção após o cumprimento dos objetivos
traçados.

As abordagens a seguir definem elementos que tendem a tornar uma equipe


bem-sucedida:
• Larson e Fasto:
– Objetivos são claros.
– A orientação é para os resultados.
– Os membros devem ser qualificados.
– O compromisso é qualificado.
– O espírito é de colaboração.
– Deve haver apoio e reconhecimento.
– A liderança deve ser guiada por princípios.
• Scholtes:
– As metas devem ser claras.
– Deve haver um plano de melhoria.
– Os papéis devem ser claramente definidos.
– A comunicação deve ser clara.
– A participação deve ser equilibrada.
– Deve haver regras básicas.
– Deve haver consciência no processo.
– Os comportamentos devem ser salturares (fortificantes).
− Deve ser definido um processo decisório.
− A abordagem científica deve ser utilizada (substituindo o empirismo): modo
sistemático de aprendizado dos processos, elaboração de diagnósticos, so-

lução de problemas com metodologia, uso do maior número de informa-

ções para a tomada de decisão.

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• Goldbarg
− Deve haver uma visão de trabalho.
− A missão deve ser definida.
− A equipe precisa de normas.
− Devem ser escolhidas as pessoas certas.
− A comunicação deve ser clara.
− A criatividade deve ser estimulada.
− O consenso não deve se tornar uma neurose.
− Deve haver um clima de cooperação.
− Deve haver uma combinação correta de pessoas e funções.
− Devem ser usadas técnicas para relaxamento.

Um breve resumo dessas características:

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E quais os aspectos relevantes na formação de um grupo? Temos diferentes

abordagens. Em resumo, podemos citar: tamanho, composição, regras ou normas,

papeis, linguagem, status ou prestígio, grau de coesão, posição dos membros, con-

flito, ritmo.

Vale a pena a gente detalhar um pouco a respeito do aspecto papel. São três os

tipos:

• Esperado: aquele que a organização indica.

• Percebido: atividades que uma pessoa crê que precisa desempenhar.

• Representado: conduta da pessoa no seu posto de trabalho ou posição.

Bom, depois de entendermos os elementos que auxiliam a formação de equipes,

que tal conhecermos os problemas que podem ocorrer nesses grupos?

• Coesão: elemento fundamental em equipes, pode ser um problema na sua

falta (individualismo) ou excesso (rejeita ideias externas).

• Paradoxo de Abilene: há concordância explícita, mas discordância implícita.

Fazem o que os pares esperam.

• Conformidade Social: há concordância automática dos membros caso perce-


bam que alguém já concordou.

• Pretorianismo: subordinados se acham melhores que seus chefes. Os mem-

bros acabam se rebelando contra a autoridade.

• Pensamento grupal: considerações relevantes são ignoradas nas decisões.

Membros se acham acima do bem e do mal.

• Desorganização: dificuldade em dividir tarefas.

• Falta de comunicação: não há troca de informações relevantes.

Outra abordagem importante relacionada a grupos e equipes é a desenvolvida

por Bion. Segundo sua teoria, grupos funcionam em dois níveis:

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• Manifestação ou grupo de trabalho ou refinado: realizar o trabalho/tarefa,

atingir o objetivo traçado.

• Inconsciente ou grupo de base (pressupostos básicos; protomental; primiti-

vo) ou valência: ideias subjacentes; esfera emocional.

Questão 3    (FCC/TRT15/2018) Um gerente encoraja a aprendizagem organizacio-

nal, estabelecendo sistemas de informações que permitam às pessoas compartilhar

conhecimento e aprender de novas maneiras, se coloca como exemplo, ouvindo os

outros, lendo bastante, refletindo sobre o que observa e se pergunta periodicamen-

te “O que podemos aprender dessa experiência?”. Todo esse processo estimula na

equipe a

a) conceitualização concreta.

b) experimentação ativa.

c) aprendizagem contínua.

d) conceitualização abstrata.

e) experimentação passiva.

Letra c.

Aqui temos um caso de aprendizagem contínua.

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Questão 4    (FCC/TRE-SP/2017) Sobre a composição de grupos e equipes de tra-

balho no contexto organizacional compreende-se que

a) para compor uma equipe deve-se propor um objetivo a cada participante, estes

devem possuir habilidades distintas, mas também capacidade para identificarem-

-se entre si.

b) as equipes de trabalho constituem unidades de desempenho que podem tanto

beneficiar quanto prejudicar o desempenho organizacional.

c) um grupo de trabalho possui um objetivo comum e agrega trabalhadores que

trocam informações, experiências e expectativas e tomam decisões em interação

constante.

d) sincronia e coesão são duas propriedades imprescindíveis a um grupo de traba-

lho. A primeira se refere aos ajustes de tempo, a segunda ao trabalho em conjunto.

e) a opção por equipes de trabalho, pelos gestores organizacionais, prescinde de

planejamento, já que elas estarão sempre alinhadas às necessidades da organiza-

ção.

Letra b.

Olha só: uma equipe pode ou não funcionar. Assim, ela pode beneficiar ou prejudi-

car o desempenho da empresa.

1.4. Conceitos Relacionados

As Competências Individuais e a Multidisciplinaridade

É fundamental que, dentro de uma equipe, sejam reconhecidas as competên-

cias individuais necessárias para o desenvolvimento das atividades e o alcance das

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metas. O respeito ao princípio de equipe, a interação entre os membros e o reco-

nhecimento da interdependência de todos podem favorecer inclusive os resultados

das demais equipes da mesma organização.

As equipes, além do trabalho feito internamente com os seus membros, preci-

sam se comunicar com o mundo fora da equipe. Assim, as equipes devem ser vistas

como sistemas abertos, que se interagem com o ambiente externo.

Cada vez mais, as equipes de trabalho devem ser multidisciplinares (multifun-

cionais). A razão disso são as diversas condições impostas pelo ambiente externo

(mercado, governo, sociedade etc.). O mercado hoje requer equipes que tenham

domínio de diversas áreas, pois esse múltiplo conhecimento pode solucionar pro-

blemas com mais facilidade e agilidade em meio a um contexto de globalização e de

mudanças constantes na forma de se fazer as coisas. Esse tipo de equipe também

é conhecido como equipe funcional cruzada.

Essa multidisciplinaridade é determinante para que a equipe tenha flexibilidade

para enfrentar as diversas circunstâncias que lhes são impostas. Se uma equipe se

especializa em excesso, ela perde a noção do todo, ou seja, a especialização pode

gerar alienação. Essa restrição de conhecimento torna-se um problema quando

distintas situações são postas em xeque.

Vejamos um exemplo:

A equipe de vendas deve ter boas noções acerca do setor de transportes. Imaginem

que o transporte aéreo entre dois locais dure 2 dias. Não obstante, a equipe de

transportes tem realizado essa rota via rodovia devido a uma greve no setor aéreo.

Se o vendedor desconhecer essas questões, ele prometerá a entrega do produto

em 2 dias, deixando o cliente insatisfeito com o atraso do produto.

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Questão 5    (FCC/SABESP/2018) Uma equipe multidisciplinar autogerenciada, tra-

balhava no desenvolvimento de um produto com alta produtividade, com foco no

prazo e visando o lançamento no Natal. Atuaram muito bem, de forma autônoma,

cada um compreendia seu papel e contribuía com seu conhecimento. Próximo ao

lançamento, dois membros da equipe, Paulo e Mariana, se desentenderam seria-

mente quanto à visão pessoal de Paulo sobre a liderança feminina nas empresas,

o  que fez com que o lançamento ficasse comprometido. O  principal motivo para

esse desfecho foi

a) excessivo pensamento de grupo, muita concordância e viés de percepção.

b) clima negativo entre funcionários por experiências anteriores distintas.

c) ser a liderança da equipe ausente e pouco engajada.

d) falta de coesão de grupo, já no início do projeto.

e) comprometimento da coesão grupal por forte conflito individual.

Letra e.

Pensamento em grupo e concordância são positivos.

Não informação sobre experiências anteriores.

Sendo uma equipe autogerenciada, não podemos falar em liderança ausente.

Não há informações sobre o início do projeto.

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Cooperação

Em um contexto de uma equipe trabalhando em profunda cooperação gerando

um bom ambiente de trabalho, não podemos dizer que não existe conflito entre as

pessoas integrantes dessa equipe. Conflito faz parte do relacionamento humano,

sendo bastante construtivo para o crescimento da equipe.

É preciso ter isso em mente: a existência de um conflito não necessariamente

significa algo negativo. Ao contrário, os conflitos, quando bem administrados ten-

dem a ser bastante positivos, gerando novas ideias, novas soluções e crescimento

para a equipe.

E qual é o papel dos líderes nas equipes? Eles devem trabalhar em conjunto

com suas equipes, estimulando o crescimento de cada um, conferindo autonomia

para as pessoas tomarem decisões. A boa parceria entre líder e equipe faz com que

o gestor receba a todo o momento feedback acerca do andamento dos trabalhos.

Um bom líder de equipe não precisa se sentir ameaçado pelo crescimento dos

seus liderados. Esse crescimento de subordinado faz o próprio líder crescer tam-

bém.

O líder realmente é fundamental. No entanto, há equipes que não necessitam de

líderes formais. Uma equipe pode funcionar de forma autônoma e o seu funciona-

mento não ter problema. Ou seja, a ausência de líderes não pressupõe o insucesso

de uma equipe.

Ainda sobre liderar, gerenciar, vale destacar a seguinte diferença: fora da equi-

pe, os líderes gerenciam pessoas. No contexto de uma equipe, o certo é dizer ge-

renciar com pessoas. O gerenciamento com pessoas torna o membro da equipe

sujeito ativo da gerência.

Outro ponto importante refere-se à sinergia.

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Sinergia: esse conceito está associado à máxima de que o todo é maior do que

a soma das partes, assim afirmam Bohlander, Snell e Scherman. A sinergia é a o

esforço simultâneo, a cooperação.

Trabalhar em equipe significa ter companheiros/parceiros. Com a diminuição

do individualismo, ocorre o aumento da eficiência (ser produtivo, uso ótimo dos

recursos/insumos) e eficácia (alcance dos objetivos) no trabalho, uma vez que há

cooperação entre os membros.

Usando o conceito de sinergia, uma equipe é mais do que a simples soma dos

membros. É mais do que isso porque quando pessoas se juntam para o alcance de

um objetivo comum, essa interação produz resultados ainda maiores do que cada

um poderia fazer isoladamente.

O clima (atmosfera) dentro da empresa também se modifica nesse ambiente

de equipes. Ele melhora substancialmente com a equipe, já que não é mais “cada

um por si”. Quando todos trabalham individualmente, não se sabe o que as pesso-

as estão pensando, o que gera desconfiança de todos, acarretando um ambiente

“pesado” dentro da organização. Um bom clima é fundamental para garantir que a

equipe tenha bons resultados e alcance os seus objetivos.

De maneira geral, como nos ensina William Ouchi, o trabalho em equipe é fun-

damental para o sucesso de uma organização.

É preciso dizer, no entanto: nem sempre trabalhar em equipe é vantajoso.

Quando um determinado trabalho possui prazos curtos e há determinadas pesso-

as escaladas para o trabalho que não são capacitadas para cumprirem os tempos

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requeridos, melhor não constituir equipes. Equipes podem demandar tempo de

adaptação entre os membros.

Demandas mais simples também podem prescindir (não depender) das equipes

de trabalho, que podem ser mais onerosas (podem custar mais caro) do que os

trabalhadores isolados.

Questão 6    (FCC/TRT19/2014) Viés in-group refere-se ao processo pelo qual

membros de um grupo

a) reforçam e valorizam o desempenho destacado, excluídos do grupo membros

com desempenho visto como mediano.

b) favorecem ou tratam membros de outro grupo com preferência sobre seu pró-

prio grupo.

c) criam e reforçam comportamentos comuns a todos os membros do grupo, dis-

criminando os membros que não agem em consonância com as regras.

d) estimulam a individualidade de cada membro do grupo, valorizando a diversida-

de entre seus membros.

e) favorecem ou tratam membros de seu próprio grupo com preferência sobre os

outros.

Letra e.

O grupo pode ter esse problema de olhar demais para si próprio e negligenciar ou-

tros grupos e pessoas.

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Questão 7    (FCC/TRT15/2018) Equipes de produção, de serviços, de gerência, de

projetos e consultivas podem ser diferenciadas pelo tipo de trabalho que realizam

e pelo propósito que buscam. Essas equipes são exemplos de equipes

a) de autogestão.

b) formais.

c) estruturais.

d) ocasionais.

e) funcionais.

Letra e.

Esse tipo de equipe é chamado de funcional ou multidisciplinar.

Mudanças Constantes

E será que se o grupo for coeso e homogêneo, teremos garantia de uma equipe

livre de mudanças e opiniões discordantes? A coesão e homogeneidade de hoje não

garantem, por si só, que o grupo será coeso e homogêneo no futuro.

É sempre importante ressaltar que o mundo atual é de constantes mudanças.

O mercado de ontem não é o mesmo hoje. As características e os hábitos mudam.

Certa vez (Ano 2000), quando eu estava em um Congresso Latino Americano

de Administração em Belo Horizonte, um palestrante afirmou: “os próximos 5 anos

terão mais mudanças (tecnológicas) do que os últimos 30 anos”. Era verdade. De

fato, a velocidade das alterações tem sido cada vez maior.

Outra evidência de mudanças: um diploma de MBA que conquistamos hoje equi-

vale ao diploma de datilografia que nossos pais conquistaram no passado. Tem o

mesmo valor profissional, levando em conta a época.

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É preciso que esse grupo tenha flexibilidade para que não fique resistente a mu-
danças. Melhor do que isso é se antecipar às mudanças.
Podemos inferir que quanto mais cooperativos forem os membros de um grupo,
maior será a efetividade deste grupo? Lembrando que efetividade relaciona-se com
o impacto dos resultados.
Essa é mais uma questão que faz generalizações errôneas. Mesmo que a equi-
pe tenha todas as qualidades e condições possíveis, não podemos garantir o seu
sucesso.
É claro que as chances da efetividade aumentam à medida que cresce a coope-
ratividade entre os membros. Contudo, as condições do ambiente externo (mer-
cado/governo/sociedade) são alheias às vontades da equipe. É possível mitigar
(diminuir a intensidade) problemas, mas não é possível controlar o que acontece
no mercado.

Um exemplo bem elucidativo é uma história do ex-jogador de futebol Garrincha.


Após todas as instruções passadas pelo treinador, tudo parecia perfeito para a
equipe ganhar o jogo, quando o saudoso jogador apareceu com a seguinte questão
para o técnico: você combinou essa tática com o adversário para podermos ganhar
o jogo?

E as equipes tidas como virtuais? Como funciona esse afastamento geográfico?


Podemos falar em ausência de distâncias, mesmo que geograficamente as pessoas
não estejam perto uma das outras.
Nesse tipo de equipe, fundamental são os sistemas de informação para viabili-
zar o trabalho em equipe com pessoas que estão localizadas em pontos diferentes.
Em uma equipe, podemos dizer que a comunicação deve ser assertiva (sempre
positiva), o que significa, por exemplo, que uma pessoa pode falar algo muito de-

sagradável para a outra, mas de maneira que não seja ameaçadora nem ofensiva?

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É preciso ser construtivo: Ao invés de “Seu relatório está terrível! Jogue-o no

lixo!!”, seria melhor dizer “O que você acha que poderia modificar no seu relatório

para torná-lo mais claro para o leitor”? Essa última abordagem consegue muito

mais resultados do que a primeira. A maneira de passar a mensagem deve ser

sempre a mais agradável possível.

E quais outros fatores podem influenciar o desempenho de uma equipe? Au-

mento de salário, número de integrantes de uma equipe, as características dos in-

tegrantes, o grau de interferência de ganhos e perdas no trabalho sobre a atuação

profissional etc. É preciso dizer que pode sim existir influência sobre o desempenho

de uma equipe, mas não podemos chamar esses fatores de determinantes para o

sucesso da equipe. Tudo depende de um contexto, de uma realidade.

Vejamos os perfis de membros de equipe.

• Pacificador ou mediador ou preservacionista: conhecido como preservacionis-

ta ou mediador. Possui boa relação com o mundo, gosta de harmonia. Possui

dificuldades com mudanças.

• Observador: facilidades para fazer análises, é objetivo, é claro, é individua-

lista.

• Confrontador ou patrão: é um superprotetor, gosta de uma briga, luta pelos

companheiros. É um tudo ou nada.

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Questão 8    (FCC/TRT11/2017) O pensamento grupal é um fenômeno que ocorre

quando os membros do grupo

a) restringem a comunicação interpessoal em um processo de tomada de decisão,

até que todos os membros possuam uma opinião formada que será compartilhada

com o grupo por meio da exposição individual de cada um de seus membros.

b) comparam as decisões individuais com a decisão tomada pelo grupo, e identifi-

cam grandes divergências entre elas, exacerbando as posições iniciais, e retoman-

do as discussões que pareciam superadas.

c) exercem pressão sobre um elemento que conta com ponto de vista divergente,

fazendo prevalecer a opinião da maioria, sem contudo considerar os novos elemen-

tos que essa pessoa possa trazer para a discussão.

d) estão tão preocupados em conseguir unanimidade que as normas em relação ao

consenso “atropelam” a avaliação realista das alternativas de ação e a possibilidade

de expressão dos pontos de vista divergentes, minoritários ou impopulares.

e) concordam sobre uma mesma posição e/ou ideia de forma espontânea, não ha-

vendo necessidade de gerar longas discussões ou aprofundar o tema em questão,

para que todos se sintam satisfeitos.

Letra d.

Pensamento grupal: considerações relevantes são ignoradas nas decisões. Mem-

bros se acham acima do bem e do mal.

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Personalidade, Relacionamento e Eficácia no Relacionamento Interpes-

soal

Hoje em dia, as empresas têm buscado profissionais que tenham, além do co-

nhecimento técnico necessário, capacidade de se relacionar com pessoas, capaci-

dade de trabalhar em equipe. Assim, é fundamental que o profissional tenha esse

tipo de característica.

Quando falamos sobre relacionamento interpessoal, podemos destacar quatro

estilos relacionais:

Agressivo: caracterizado por comportamentos de ataque contra as pessoas e

os acontecimentos. O agressivo tem sempre a intenção de submeter os outros a

fazê-los curvar, ou mudar de opinião. Ocorre um desgaste psicológico das pessoas

que rodeiam o agressivo. As pessoas evitam falar com o agressivo de forma ver-

dadeira.

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• Atitude agressiva em posição dominante: autoritarismo, frieza, menosprezo,

intolerância;

• Atitude agressiva em posição subordinada: contestação sistemática, hostili-

dade a priori contra tudo o que vem de cima.

Passivo: atitude de evitação das pessoas e dos acontecimentos. O passivo

tende a se afastar ou a se submeter. O passivo se torna uma pessoa ansiosa.

O motivo do passivo não agir é o medo das decepções. O passivo tem dificuldade

em dizer não.

Manipulador: não se envolve em relações interpessoais. A interação desse es-

tilo caracteriza-se por manobras de distração ou manipulação dos sentimentos dos

outros. O manipulador não costuma comentar de forma clara os seus objetivos.

Trata-se de uma pessoa “teatral”.

Assertivo: capazes de defender os seus direitos/interesses/sentimentos/pen-

samentos/necessidades. Nesse estilo, as pessoas não pisam nos direitos dos de-

mais. O assertivo respeita a si próprio aos outros, está aberto a negociações.

Facilitação Social

A facilitação social é o enriquecimento do desempenho próprio na presença de

pares, de companhias, como nos ensina Kenneth Martin.

Outro termo que possui bastante relação com essa facilitação é o efeito da

audiência. Nos termos do Dicionário de Psicologia, de Peter Stratton, temos que

“são os efeitos produzidos pela presença de outra pessoa no comportamento do

indivíduo”.

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O oposto da facilitação é a inibição social. Ao contrário da facilitação, a inibição de-

nota que a presença de um grupo prejudica o desempenho.

Questão 9    (FCC/TRT11/2017) Os membros de uma equipe verdadeiramente co-

esa possuem os seguintes comportamentos: confiam um nos outros, envolvem-se

em conflitos de ideias sem qualquer censura, se comprometem com as decisões e

planos de ação, chamam uns aos outros à responsabilidade quando alguma coisa

não sai de acordo com os planos, e

a) possuem uma liderança forte e diretiva.

b) atuam sempre questionando a cultura empresarial.

c) se concentram na realização dos resultados coletivos.

d) se submetem à liderança de seu membro mais experiente.

e) estabelecem seu próprio ritmo sem ater-se aos objetivos empresariais.

Letra c.

Uma equipe deve se enxergar como um coletivo que mira resultados.

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Competência Interpessoal

O conceito de competência interpessoal diz respeito ao saber trabalhar de forma

eficaz e eficiente em grupos ou equipes, de modo participativo, sinérgico e respon-

sável. Em outras palavras: é a capacidade de lidar e relacionar-se de forma produ-

tiva com e por meio de outras pessoas.

É importante diferenciarmos a competência interpessoal de outros conceitos.

Vejamos:

• Competência Técnica: refere-se à formação, adquirida por meio da educação,

e à experiência, decorrente da prática, da exposição às situações típicas do

cargo ocupado, da observação, da análise daquilo que já deu certo e daquilo

que não funcionou;

• Competência de autogestão: diz respeito à capacidade de tomar decisões e

comportar-se de maneira adequada. Oriunda da internalização e da prática

das funções gerenciais de planejamento, organização e controle;

• Competência política: relativo ao saber identificar crenças, princípios e valores

de uma cultura, decidindo-se pela conveniência de adesão a esses institutos;

• Comprometimento: motivação e autoconfiança para usar a competência.

A competência interpessoal ou humana, que é menos visível que a competência

técnica, relaciona-se com alguns fatores, a saber:

• Delegação: transferência de parte das responsabilidades decisórias aos mem-

bros da equipe;

• Negociação: solução de conflitos;

• Comunicação: interação dinâmica entre os membros e os grupos;

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• Liderança: motivar e influenciar os membros a agir de acordo com um norte,

sempre visando o alcance dos objetivos;

• Alinhamento: todos possuindo os mesmos objetivos, “andando na mesma

direção”.

Outras características fundamentais na competência interpessoal são: flexibili-

dade, capacidade de processar feedback (retroação), autoconhecimento, sensibili-

dade, equilíbrio emocional e bom senso.

O autor Argyris define três critérios que se relacionam com a competência inter-

pessoal que, para ele, é a habilidade de lidar eficazmente com relações. Vejamos.

• Percepção acurada da situação interpessoal, de suas variáveis mais importan-

tes e a respectiva inter-relação;

• Habilidade de solucionar, de fato, os problemas, de maneira que não haja in-

voluções/regressões;

• Soluções alcançadas de tal forma que as pessoas envolvidas continuem tra-

balhando juntas de modo igual ou melhor se comparado ao momento em que

começaram a resolver os problemas.

Questão 10    (FCC/TRT11/2017) O trabalho em equipe só terá expressão real e

verdadeira se e quando os membros do grupo desenvolverem sua competência

interpessoal. Segundo C. Argyris (1968) competência interpessoal é a habilidade

de lidar eficazmente com relações interpessoais de acordo com três critérios: per-

cepção acurada da situação interpessoal, de suas variáveis relevantes e respectiva

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interrelação; habilidade de resolver realmente os problemas interpessoais, de tal

modo que não haja regressões; e

a) uso da preocupação empática de tal forma que haja disposição para gerar auxí-

lio mútuo e entendimento das diferenças individuais.

b) solução alcançada de tal forma que as pessoas envolvidas continuem trabalhan-

do juntas tão eficientemente, como quando começaram a resolver os problemas.

c) respeito à competência técnica de cada profissional e ao seu passado de realiza-

ções no grupo como forma de estabelecer a hierarquia informal.

d) capacidade para criar novas soluções que contemplem as várias necessidades

individuais identificadas, chegando a uma solução de consenso.

e) habilidade para estabelecer sinergia entre as tarefas e os membros do grupo,

criando foco no objetivo e visão comum.

Letra b.

O autor Argyris define três critérios que se relacionam com a competência inter-

pessoal que, para ele, é a habilidade de lidar eficazmente com relações. Vejamos.

• Percepção acurada da situação interpessoal, de suas variáveis mais importan-

tes e a respectiva inter-relação;

• Habilidade de solucionar, de fato, os problemas, de maneira que não haja in-

voluções/regressões;

• Soluções alcançadas de tal forma que as pessoas envolvidas continuem tra-

balhando juntas de modo igual ou melhor se comparado ao momento em que

começaram a resolver os problemas.

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Questão 11    (FCC/PGE-MT/2016) Suponha que o RH da PGE realizou um projeto

para expandir o trabalho em equipe em razão de questões éticas oriundas de com-

petitividade interna predatória entre colaboradores, para conquistar uma gratifica-

ção individual por desempenho. A iniciativa do trabalho em equipe falhou, apesar

da gratificação individual ter sido atribuída, porque

a) existem excessivos níveis hierárquicos e estes impedem a cooperação entre as

pessoas.

b) a concessão de benefícios não foi alterada para promover o trabalho em equipe

e privilegia indivíduos.

c) a estrutura organizacional por si só não estimula o trabalho em equipe e promo-

ve a competição.

d) os mecanismos de controle da auditoria são insuficientes para correlacionar a

atribuição de gratificação e o desempenho organizacional.

e) o mecanismo de recompensas e sanções não foi alterado para apoiar o trabalho

em equipe e reforça o trabalho individual.

Letra e.

Pelas informações dadas na questão, não conseguimos entrar no mérito da estru-

tura organizacional, dos mecanismos de controle ou dos níveis hierárquicos.

A questão aqui é que não houve alteração no mecanismo de recompensa e sanção,

ou seja, não se alterou nada no contexto para que uma equipe possa trabalhar

bem. Gratificação é recompensa. Não é benefício.

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Percepção

Vejamos o seu conceito: recepção, pelos centros nervosos, de impressões co-

lhidas pelos sentidos.

Podemos destacar, segundo Thurstone, três componentes da percepção:

• Capacidade de reconhecimento do objeto, mesmo sendo visto por diferentes

ângulos;

• Capacidade de imaginação do movimento existente entre as partes de uma

forma;

• Capacidade de pensamento sobre as relações de espaço que dependem de

uma orientação corporal do observador.

Dentro do conceito de percepção, é importante olharmos para outra palavra:

atitude. Atitude é a maneira com que os indivíduos constroem seus mundos de ma-

neira que, quando receberem estímulos, agem de determinada maneira.

O mesmo Thurstone criou a teoria de medição da atitude moderna, definindo

atitude como afeição ou sentimento em relação ao um estímulo.

O autor propôs uma escala que funciona da seguinte maneira: são feitas diver-

sas declarações, cada uma com seu valor definido previamente. A partir daí, essas

declarações são colocadas a algumas pessoas para que manifestem concordância

ou discordância.

Com isso, é possível distinguir o grau em que as pessoas se diferem de cada

questão.

Um exemplo seria pedir para as pessoas experimentarem um novo tipo de sal-

gadinho com sabor presunto. Formar-se-ia a seguinte tabela:

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Afirmações Discordo Concordo

É muito gostoso

É um pouco sem graça

Possui sabor presunto

Possui outro sabor, diferente do presunto

A embalagem é moderna

Possui um cheiro estranho

Necessidade Interpessoal

William Schutz, quando estuda os grupos humanos, define três zonas de neces-

sidade interpessoal:

A necessidade interpessoal é satisfeita quando ocorre o equilíbrio entre essas

três zonas. Primeiro, passa se a fase de inclusão, depois de controle e, por fim, de

afeição.

Vamos detalhar essas zonas:

• Inclusão: as pessoas têm necessidade de serem consideradas por outra pes-

soa. Não só serem consideradas, mas conseguirem despertar o interesse

alheio. Aqui entram interação e associação.

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• Controle: relaciona-se com o respeito pela competência e pela responsabili-

dade dos outros, além da consideração dos demais da competência e respon-

sabilidade próprias.

• Afeição: é o sentimento mútuo, é o amar e ser amado, é o reconhecimento

das diferenças.

Conflitos Funcionais x Disfuncionais

Como falamos, os conflitos fazem parte das equipes. E isso não quer dizer algo

negativo. Se bem administrado, os  conflitos possuem papel muito relevante na

construção de novas ideias e soluções. Dentro do assunto conflito, existe uma dis-

tinção importante para fazermos: conflitos funcionais e conflitos disfuncionais.

Conflitos disfuncionais são de cunho comportamental, muitas vezes ligado a

antipatias, não aceitações, inflexibilidade etc. Em outras palavras, são os conflitos

que não têm nada a contribuir com o andamento do trabalho.

Já os conflitos funcionais agregam valor ao grupo, merecendo atenção para que

a reflexão seja promovida. É nesse tipo de conflito que existe a possibilidade de

evolução a partir dos problemas existentes.

Conflito – Visões de Robbins

Esse autor conceitua três visões que lidam com os conflitos. Vejamos:

Visão Tradicional: conforme essa visão, todo conflito é ruim, devendo ser

evitado. Trata-se de uma disfunção resultante de falhas de comunicação, falta de

aberturas e de confiança entre os colaboradores, além do fracasso dos administra-

dores em atender aos anseios dos subordinados;

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Visão das Relações Humanas: o conflito é uma consequência natural e inevi-

tável, não necessariamente sendo prejudicial.

Visão Interacionista: além de poder ser positivo, o conflito é necessário para

que haja um desempenho eficaz. Assim, há um encorajamento à manutenção de

um nível mínimo de conflito suficiente para viabilizar a existência do grupo.

Questão 12    (FCC/DPE-SP/2015) Mudanças no aparelho do Estado, desejadas es-

pecialmente em tempos de crise, demandam um corpo de funcionários públicos

preparados. O trabalho em equipe tende a facilitar a consolidação de um quadro de

pessoal identificado com a organização. Sobre os diferentes tipos de equipe, é cor-

reto afirmar que equipes

a) permanentes têm término definido, a exemplo de uma equipe de projetos.

b) informais surgem espontaneamente, com objetivos explícitos, para atender as

metas da empresa.

c) globais envolvem funcionários com múltiplas qualificações e diferentes áreas da

empresa.

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d) de afinidade reúnem-se voluntariamente e trabalham mediante consenso, sem

hierarquia.

e) autodirigidas são as que se reúnem espontaneamente através da tecnologia da

informação.

Letra d.

Vejamos os erros.

a) Errada. Essas são equipes temporárias.

b) Errada. Se são informais e surgem espontaneamente, não têm objetivos explí-

citos nem necessariamente atendem as metas da empresa.

c) Errada. Global precisa envolver pessoas de locais (países) distintos.

e) Errada. Não são espontâneas.

Comportamento Receptivo e Defensivo, Empatia e Compreensão Mútua

Aqui cabe apenas a definição de alguns conceitos como complemento ao que já

vimos.

Comportamento receptivo: aceitar possibilidades que em geral pessoas rejeitam ou

ignoram. É um comportamento livre de preconceitos, sem defesas prévias, “mente

aberta”, disposto a aceitar novas ideias, mudanças.

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Comportamento defensivo: por motivo de cunho pessoal, fazer distorções no

conteúdo da mensagem. Advém da necessidade de afirmar a autoimagem, fazendo

ilusões da realidade como mecanismos de defesa.

A empatia é a ação de se colocar no lugar do outro para compreender o que se

quer passar. Esse é um conceito fundamental no marketing.

À medida que os cidadãos vão ficando mais exigentes e conhecedores dos seus

direitos, a complexidade do atendimento ao público só aumento. Nesse contexto,

possuir empatia é fundamental para enfrentar as dificuldades no trabalho.

Com relação à compreensão mútua, essa se refere ao entendimento entre gru-

pos e organizações que estejam interligadas. É um conceito que possui profunda

relação com a empatia. Um sinônimo que traduz bem essa compreensão é o termo

“cooperação”.

Um exemplo disso é a obtenção, por parte do poder judiciário, de informações de

dados de veículos junto ao Detran. Trata-se de uma cooperação entre órgãos para

solução de questões jurídicas.

Questão 13    (FCC/TRT3/2015) A Gestão Participativa tem sua origem na adminis-

tração, e traz como concepção a importância da participação de todos os atores

envolvidos no processo, tanto no compartilhamento de decisões e méritos, quanto

nas responsabilidades. Essa prática evidencia

a) o aumento do comprometimento de toda a equipe, uma vez que todos são res-

ponsáveis pelos processos.

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b) que a hierarquização da gestão é mantida para determinação de tarefas e res-

ponsabilidades durante os processos.

c) que o planejamento das ações iniciado por gestores deve ser cumprido para ga-

rantir a execução dos processos.

d) o envolvimento inicial das equipes operacionais como forma de envolver os de-

mais colaboradores nos processos.

e) a presença de um modelo esgotado na gestão visto que os processos são inde-

pendentes.

Letra a.

A gestão participativa gera um empoderamento dos colaboradores. Todos passam

a ser responsáveis, aumentando o comprometimento. Passam a se sentir donos do

processo.

Questão 14    (FCC/TRE-RR/2015) O pensamento de grupo é um padrão de tomada

de decisão

a) divergente que se desenvolve a partir de um elevado grau de conflito não ex-

presso entre os membros do grupo.

b) promissor, já que permite que todos os membros coloquem suas opiniões e

ideias, e estas sejam discutidas abertamente.

c) prejudicial que se desenvolve a partir de um elevado grau de unidade entre os

membros do grupo e um desejo de consenso.

d) convergente, já que respeita a diversidade dos membros do grupo e a cultura e

objetivos estratégicos da empresa.

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e) equilibrado que se desenvolve utilizando mecanismos racionais e emocionais,

e permite a participação de todos os membros de forma autocrática.

Letra c.

Pensamento grupal gera uma necessidade de consenso perigosa, prejudicial.

Questão 15    (FCC/METRÔ-SP/2014) A prática do trabalho em equipe, o aprimora-

mento das relações trabalhistas e os novos padrões de produtividade levaram as em-

presas a substituir o conceito de empregado por

a) amigo.

b) contínuo.

c) servidor.

d) subalterno.

e) colaborador.

Letra e.

O funcionário é visto como alguém que coopera, que colabora.

Empowerment (Empoderamento)

Trata-se do desenvolvimento e do fortalecimento de equipes e pessoas. O objetivo

é fortalecer os grupos para que eles ganhem liberdade de atuação e de participação

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nas decisões. Junto com a liberdade, surge a responsabilidade pelas atividades e

pelos resultados. É uma via de mão dupla. Com o empowerment, a equipe passa a

gerenciar e o gerente vira um orientador/estimulador.

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RESUMO

Trabalho em Equipe

Grupos x Equipes

No grupo, todos trabalham com o mesmo objetivo, tendo papéis previamente

definidos. No grupo, a comunicação pode ser prejudicada (ninguém sabe ao certo

o que o outro está pensando), o que pode inviabilizar o alcance de resultados es-

perados do grupo como um todo. É cada um por si, não há cooperação. Os líderes

ficam distantes dos demais membros.

Numa equipe, existe transparência entre os membros. Cada um sabe o que o

outro está pensando. Há colaboração, os membros formam um time. O ambiente

é mais agradável, o que contribui para a geração de resultados.

Se recorrermos ao passado recente, havia o predomínio do trabalho individu-

alista, sem a formação das equipes de trabalho. Essas equipes que buscam ob-

jetivos comuns, trabalhando em regime de mútua colaboração, são recentes no

mundo organizacional.

As equipes sabem assumir riscos, investem constantemente no próprio cres-

cimento. O grupo só se transforma em equipe quando passa a prestar atenção

na forma de operar e procurar resolver os problemas que afetam o seu funciona-

mento.

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Elementos

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

Questão 1    (FCC/TRT14/2018) Uma unidade social é considerada um grupo quan-

do reúne os atributos:

a) relacionamento social entre os integrantes, realização elevada, afetividade e

atributos sociais semelhantes.

b) relacionamento primário entre os integrantes, expectativas normativas não ex-

plícitas, características de status e elevado desempenho.

c) filiação, interação entre os integrantes, objetivos compartilhados pelos integran-

tes e normas mantidas pelo grupo.

d) integração social, expectativas normativas não explícitas, afetividade e comuni-

cação circular.

e) relacionamento primário entre os integrantes, realização elevada, comunicação

circular e processos de trabalho bem definidos pelo grupo.

Questão 2    (FCC/SABESP/2018) Uma equipe em que todos os colaboradores pos-

suem o mesmo nível hierárquico, mas que contam com diferentes áreas de espe-

cialização, é um tipo de equipe classificada, em termos de estrutura, como

a) proposital.

b) horizontal.

c) formal.

d) informal.

e) vertical.

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Questão 3    (FCC/TRT15/2018) Um gerente encoraja a aprendizagem organizacio-

nal, estabelecendo sistemas de informações que permitam às pessoas compartilhar

conhecimento e aprender de novas maneiras, se coloca como exemplo, ouvindo os

outros, lendo bastante, refletindo sobre o que observa e se pergunta periodicamen-

te “O que podemos aprender dessa experiência?”. Todo esse processo estimula na

equipe a

a) conceitualização concreta.

b) experimentação ativa.

c) aprendizagem contínua.

d) conceitualização abstrata.

e) experimentação passiva.

Questão 4    (FCC/TRE-SP/2017) Sobre a composição de grupos e equipes de tra-

balho no contexto organizacional compreende-se que

a) para compor uma equipe deve-se propor um objetivo a cada participante, estes

devem possuir habilidades distintas, mas também capacidade para identificarem-

-se entre si.

b) as equipes de trabalho constituem unidades de desempenho que podem tanto

beneficiar quanto prejudicar o desempenho organizacional.

c) um grupo de trabalho possui um objetivo comum e agrega trabalhadores que

trocam informações, experiências e expectativas e tomam decisões em interação

constante.

d) sincronia e coesão são duas propriedades imprescindíveis a um grupo de tra-

balho. A primeira se refere aos ajustes de tempo, a segunda ao trabalho em con-

junto.

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e) a opção por equipes de trabalho, pelos gestores organizacionais, prescinde de

planejamento, já que elas estarão sempre alinhadas às necessidades da organiza-

ção.

Questão 5    (FCC/SABESP/2018) Uma equipe multidisciplinar autogerenciada, tra-

balhava no desenvolvimento de um produto com alta produtividade, com foco no

prazo e visando o lançamento no Natal. Atuaram muito bem, de forma autônoma,

cada um compreendia seu papel e contribuía com seu conhecimento. Próximo ao

lançamento, dois membros da equipe, Paulo e Mariana, se desentenderam seria-

mente quanto à visão pessoal de Paulo sobre a liderança feminina nas empresas,

o  que fez com que o lançamento ficasse comprometido. O  principal motivo para

esse desfecho foi

a) excessivo pensamento de grupo, muita concordância e viés de percepção.

b) clima negativo entre funcionários por experiências anteriores distintas.

c) ser a liderança da equipe ausente e pouco engajada.

d) falta de coesão de grupo, já no início do projeto.

e) comprometimento da coesão grupal por forte conflito individual.

Questão 6    (FCC/TRT19/2014) Viés in-group refere-se ao processo pelo qual

membros de um grupo

a) reforçam e valorizam o desempenho destacado, excluídos do grupo membros

com desempenho visto como mediano.

b) favorecem ou tratam membros de outro grupo com preferência sobre seu pró-

prio grupo.

c) criam e reforçam comportamentos comuns a todos os membros do grupo, dis-

criminando os membros que não agem em consonância com as regras.

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d) estimulam a individualidade de cada membro do grupo, valorizando a diversida-

de entre seus membros.

e) favorecem ou tratam membros de seu próprio grupo com preferência sobre os

outros.

Questão 7    (FCC/TRT15/2018) Equipes de produção, de serviços, de gerência, de

projetos e consultivas podem ser diferenciadas pelo tipo de trabalho que realizam

e pelo propósito que buscam. Essas equipes são exemplos de equipes

a) de autogestão.

b) formais.

c) estruturais.

d) ocasionais.

e) funcionais.

Questão 8    (FCC/TRT11/2017) O pensamento grupal é um fenômeno que ocorre

quando os membros do grupo

a) restringem a comunicação interpessoal em um processo de tomada de decisão,

até que todos os membros possuam uma opinião formada que será compartilhada

com o grupo por meio da exposição individual de cada um de seus membros.

b) comparam as decisões individuais com a decisão tomada pelo grupo, e identifi-

cam grandes divergências entre elas, exacerbando as posições iniciais, e retoman-

do as discussões que pareciam superadas.

c) exercem pressão sobre um elemento que conta com ponto de vista divergente,

fazendo prevalecer a opinião da maioria, sem contudo considerar os novos elemen-

tos que essa pessoa possa trazer para a discussão.

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d) estão tão preocupados em conseguir unanimidade que as normas em relação ao

consenso “atropelam” a avaliação realista das alternativas de ação e a possibilidade

de expressão dos pontos de vista divergentes, minoritários ou impopulares.

e) concordam sobre uma mesma posição e/ou ideia de forma espontânea, não ha-

vendo necessidade de gerar longas discussões ou aprofundar o tema em questão,

para que todos se sintam satisfeitos.

Questão 9    (FCC/TRT11/2017) Os membros de uma equipe verdadeiramente co-

esa possuem os seguintes comportamentos: confiam um nos outros, envolvem-se

em conflitos de ideias sem qualquer censura, se comprometem com as decisões e

planos de ação, chamam uns aos outros à responsabilidade quando alguma coisa

não sai de acordo com os planos, e

a) possuem uma liderança forte e diretiva.

b) atuam sempre questionando a cultura empresarial.

c) se concentram na realização dos resultados coletivos.

d) se submetem à liderança de seu membro mais experiente.

e) estabelecem seu próprio ritmo sem ater-se aos objetivos empresariais.

Questão 10    (FCC/TRT11/2017) O trabalho em equipe só terá expressão real e

verdadeira se e quando os membros do grupo desenvolverem sua competência

interpessoal. Segundo C. Argyris (1968) competência interpessoal é a habilidade

de lidar eficazmente com relações interpessoais de acordo com três critérios: per-

cepção acurada da situação interpessoal, de suas variáveis relevantes e respectiva

interrelação; habilidade de resolver realmente os problemas interpessoais, de tal

modo que não haja regressões; e

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a) uso da preocupação empática de tal forma que haja disposição para gerar auxí-

lio mútuo e entendimento das diferenças individuais.

b) solução alcançada de tal forma que as pessoas envolvidas continuem trabalhan-

do juntas tão eficientemente, como quando começaram a resolver os problemas.

c) respeito à competência técnica de cada profissional e ao seu passado de realiza-

ções no grupo como forma de estabelecer a hierarquia informal.

d) capacidade para criar novas soluções que contemplem as várias necessidades

individuais identificadas, chegando a uma solução de consenso.

e) habilidade para estabelecer sinergia entre as tarefas e os membros do grupo,


criando foco no objetivo e visão comum.

Questão 11    (FCC/PGE-MT/2016) Suponha que o RH da PGE realizou um projeto

para expandir o trabalho em equipe em razão de questões éticas oriundas de com-

petitividade interna predatória entre colaboradores, para conquistar uma gratifica-

ção individual por desempenho. A iniciativa do trabalho em equipe falhou, apesar

da gratificação individual ter sido atribuída, porque

a) existem excessivos níveis hierárquicos e estes impedem a cooperação entre as


pessoas.

b) a concessão de benefícios não foi alterada para promover o trabalho em equipe

e privilegia indivíduos.

c) a estrutura organizacional por si só não estimula o trabalho em equipe e promo-

ve a competição.

d) os mecanismos de controle da auditoria são insuficientes para correlacionar a

atribuição de gratificação e o desempenho organizacional.

e) o mecanismo de recompensas e sanções não foi alterado para apoiar o trabalho

em equipe e reforça o trabalho individual.

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Questão 12    (FCC/DPE-SP/2015) Mudanças no aparelho do Estado, desejadas es-

pecialmente em tempos de crise, demandam um corpo de funcionários públicos

preparados. O trabalho em equipe tende a facilitar a consolidação de um quadro de

pessoal identificado com a organização. Sobre os diferentes tipos de equipe, é cor-

reto afirmar que equipes

a) permanentes têm término definido, a exemplo de uma equipe de projetos.

b) informais surgem espontaneamente, com objetivos explícitos, para atender as

metas da empresa.

c) globais envolvem funcionários com múltiplas qualificações e diferentes áreas da

empresa.

d) de afinidade reúnem-se voluntariamente e trabalham mediante consenso, sem

hierarquia.

e) autodirigidas são as que reúnem-se espontaneamente através da tecnologia da

informação.

Questão 13    (FCC/TRT3/2015) A Gestão Participativa tem sua origem na adminis-

tração, e traz como concepção a importância da participação de todos os atores

envolvidos no processo, tanto no compartilhamento de decisões e méritos, quanto

nas responsabilidades. Essa prática evidencia

a) o aumento do comprometimento de toda a equipe, uma vez que todos são res-

ponsáveis pelos processos.

b) que a hierarquização da gestão é mantida para determinação de tarefas e res-

ponsabilidades durante os processos.

c) que o planejamento das ações iniciado por gestores deve ser cumprido para ga-

rantir a execução dos processos.

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d) o envolvimento inicial das equipes operacionais como forma de envolver os de-

mais colaboradores nos processos.

e) a presença de um modelo esgotado na gestão visto que os processos são inde-

pendentes.

Questão 14    (FCC/TRE-RR/2015) O pensamento de grupo é um padrão de tomada

de decisão

a) divergente que se desenvolve a partir de um elevado grau de conflito não ex-

presso entre os membros do grupo.

b) promissor, já que permite que todos os membros coloquem suas opiniões e

ideias, e estas sejam discutidas abertamente.

c) prejudicial que se desenvolve a partir de um elevado grau de unidade entre os

membros do grupo e um desejo de consenso.

d) convergente, já que respeita a diversidade dos membros do grupo e a cultura e

objetivos estratégicos da empresa.

e) equilibrado que se desenvolve utilizando mecanismos racionais e emocionais,

e permite a participação de todos os membros de forma autocrática.

Questão 15    (FCC/METRÔ-SP/2014) A prática do trabalho em equipe, o aprimo-

ramento das relações trabalhistas e os novos padrões de produtividade levaram as

empresas a substituir o conceito de empregado por

a) amigo.

b) contínuo.

c) servidor.

d) subalterno.

e) colaborador.

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GABARITO – QUESTÕES COMENTADAS EM AULA


1. c

2. b

3. c

4. b

5. e

6. e

7. e

8. d

9. c

10. b

11. e

12. d

13. a

14. c

15. e

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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1    (FCC/TRT14/2018) As equipes verticais e horizontais são consideradas

equipes

a) virtuais.

b) informais.

c) formais.

d) com propósito especial.

e) de projetos.

Questão 2    (FCC/TCE-GO/2014) Sobre Gestão de Equipes é correto afirmar:

a) Mesmo em equipes, um supervisor externo controla as atividades diárias dos

funcionários.

b) O uso de equipes é uma nova forma de manipular os trabalhadores para que

produzam mais.

c) Na transição para o sistema de equipes, o gerente pode esperar uma diminuição

inicial no desempenho.

d) Uma forte razão para adotar equipes é o fato de que muitas outras empresas as

adotam

e) Quando as equipes passam a confiar plenamente em suas capacidades, elas se

comunicam menos com as outras equipes e se tornam bastante competitivas. Isso

indica que a implementação do sistema de equipes foi um sucesso.

Questão 3    (FCC/SABESP/2014) Trabalhar em equipe não é apenas trabalhar em

conjunto. Os resultados nunca são alcançados apenas por uma pessoa, é preciso

compartilhar com o outro para chegar ao objetivo final (VERGARA, 2012). São ha-

bilidades para se trabalhar em equipe:

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a) diálogo, visão fragmentada e egocentrismo.

b) individualismo, características culturais e inovação.

c) confiança, inovação e visão fragmentada.

d) inovação, confiança e proatividade.

e) individualismo, confiança e diálogo.

Questão 4    (FCC/TRT19/2014) A empresa X criou uma equipe composta por fun-

cionários das áreas de produção, planejamento, qualidade, ferramentaria, enge-

nharia de projeto e sistemas de informação para automatizar o programa Y da

empresa. Esse é um exemplo que ilustra o conceito de equipe

a) multifuncional.

b) virtual.

c) autogerenciada.

d) flexível.

e) estrutural.

Questão 5    (FCC/TRT14/2018) Após uma equipe ter sido criada, ela se desenvolve

por meio de estágios distintos, dentre eles a tempestade, no qual

a) os membros preparam o desmantelamento da equipe.

b) o conflito fica restrito à normatização dos processos e logo em seguida há o en-

contro da solução e a harmonia começa a surgir.

c) a principal ênfase está na solução dos problemas e na realização da tarefa.

d) a principal ênfase está em cada pessoa do grupo dar conta de suas entregas

sem prejudicar o trabalho do outro, o que pode gerar conflitos de cumprimento de

prazos e comunicação.

e) emergem as personalidades dos indivíduos, os  papeis e conflitos resultantes

deles.

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Questão 6    (CESPE/BASA/2010) Como prática de gestão, tem sido demonstrado

que a organização do trabalho em torno de equipe é a melhor solução para qual-

quer tipo de atividade que exija alto desempenho.

Questão 7    (CESPE/MPU/2010) A existência de líderes nas equipes de trabalho é

imprescindível para que os objetivos do trabalho sejam alcançados.

Questão 8    (CESPE/MCTI/2012) Um colaborador com o perfil denominado de pa-

cificador tem facilidade para aceitar as mudanças a serem implementadas pela

equipe e adaptar-se a elas.

Questão 9    (CESPE/MCTI/2012) Um membro da equipe cuja personalidade pos-

sibilita caracterizá-lo como observador apresenta dificuldade em se relacionar com

o grupo e manter um contato mais estreito com as pessoas.

Questão 10    (CESPE/STJ/2012) Acerca do comportamento de indivíduos, grupos e

organizações, julgue o item subsequente.

O desempenho de uma equipe ou grupo é prejudicado pela facilitação social, isto é,

pela atenção dedicada por outros membros do grupo quando a tarefa realizada por

um dos componentes desse grupo é simples e facilmente aprendida.

Questão 11    (CESPE/MCTI/2012) A utilização do trabalho em equipe não se carac-

teriza como um advento recente nas organizações.

Questão 12    (CESPE/SERPRO/2013) Como sistemas abertos, os grupos precisam

ter uma interação bem-sucedida com seu ambiente para obter recursos que serão

transformados em produtos por meio do trabalho do próprio grupo.

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Questão 13    (CESPE/TRE-ES/2011) A principal diferença entre grupos e equipes

de trabalho reside no fato de os grupos serem mais sinérgicos e possuírem mem-

bros com habilidades complementares.

Questão 14    (CESPE/MPU/2010) O aumento do salário dos membros da equipe

de trabalho é determinante tanto para o estímulo no desenvolvimento de tarefas

individuais quanto para o incremento proporcional do desempenho profissional de

cada um desses membros.

Questão 15    (CESPE/MPU/2010) O número de integrantes da equipe, as caracte-

rísticas de cada um deles e o grau de interferência de ganhos e perdas no trabalho

sobre a atuação profissional não afetam o desempenho da equipe.

Questão 16    (CESPE/MPU/2010) A relação de dependência e de complementari-

dade de conhecimentos e habilidades necessários para a realização de determina-

das atividades no ambiente organizacional justifica a necessidade do trabalho em

equipe.

Questão 17    (CESPE/MPU/2010) No trabalho em equipe, as recompensas iguali-

tárias para o grupo e proporcionais para os indivíduos geram melhor desempenho.

Questão 18    (CESPE/TJ-ES/2011) Segundo William Ouchi, o trabalho em equipe

é indispensável para o sucesso de uma organização; por essa razão, devem ser

evitados quaisquer esforços individuais, que poderiam ocasionar o fracasso orga-

nizacional.

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Questão 19    (FCC/TRF3/2014) A relação entre coesão e produtividade de um gru-

po depende

a) do tamanho e proximidade física dos membros do grupo.

b) das recompensas individuais oferecidas pela empresa.

c) do status conquistado por cada um dos membros do grupo.

d) da distribuição de papéis determinada pela empresa.

e) das normas de desempenho estabelecidas pelo grupo.

Questão 20    (FCC/TRE-CE/2012) Um grupo é uma unidade social que consiste em

duas ou mais pessoas e que possui os seguintes atributos:

a) objetivos individuais, visão comum, foco no processo e participação integrada.

b) coesão, organização, comunicação formal e socialização.

c) individualidade, censura, união e relacionamento.

d) filiação, interação entre os integrantes, objetivos compartilhados e normas.

e) influência grupal, expectativas comuns, processo decisório e liderança.

Questão 21    (FCC/TRE-CE/2012) As equipes podem ser diferenciadas com base

em cinco dimensões: grau de permanência, habilidades/competências, autonomia

e influência, nível da tarefa e contexto espaço-temporal. O grau de permanência

refere-se à

a) capacidade de retenção de seus membros por longos períodos.

b) natureza da tarefa a ser desenvolvida.

c) expectativa do tempo de duração da equipe.

d) possibilidade de seus membros participarem de outras equipes.

e) possibilidade de contato face a face.

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Questão 22    (FCC/TRT5/2013) Schutz considera três zonas de necessidades inter-

pessoais existentes em todos os grupos:

a) liderança, relacionamento e amizade.

b) adaptação, integração e pertencimento.

c) feedback, acolhimento e comunicação.

d) inclusão, controle e afeição.

e) confiança, empatia e respeito.

Questão 23    (FCC/PREFEITURA DE TERESINA-PI/2016) Dentre os elementos im-

portantes para a compreensão da dinâmica grupal, o grupo é considerado uma

unidade que se manifesta como

a) uma teia indiferenciada, na qual o indivíduo está isolado e suprimido.

b) um conjunto de indivíduos desejantes, sempre em relação de disputa.

c) uma totalidade, implicando em relações face a face.

d) a soma de indivíduos que portam transtorno semelhante.

e) um agrupamento de indivíduos com interesses divergentes, porém amistosos.

Questão 24    (FCC/MPE-AM/2013) Numa equipe, por definição, o  poder tem de

ser compartilhado. A liderança não necessariamente precisa ser sempre a mesma,

o  que o confundiria com chefia. Assim, é  natural que os diferentes membros da

equipe assumam-lhe a liderança, conforme a tarefa que se lhe coloca. (Vergara,

2012).

Expressa característica da Equipe o que consta em:

a) Indisposição e responsabilidade individual.

b) Foco no poder.

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c) Ênfase no trabalho individual.

d) Membros sem objetivos comuns.

e) Comportamento ético, negociação e humildade intelectual.

Questão 25    (FCC/TRE-RR/2015) Há muito tempo se sabe que existem grupos

espontâneos no interior de toda estrutura oficial. De forma curiosa, todos os obs-

táculos ao diálogo que encontramos nas estruturas formais são inconcebíveis nos

grupos informais – talvez isso explique sua originalidade, sua força e sua

a) democracia.

b) dispersão.

c) insubordinação.

d) subordinação.

e) coesão.

Questão 26    (FCC/TRT3/2015) A presença de grupos nas organizações tem con-

tribuído para a compreensão de sua influência no desempenho e nos resultados

organizacionais. Os aspectos relevantes para a formação de grupos de trabalho

referem-se

a) à idade, ao nível cultural, à tarefa, ao nível de complexibilidade e à personalida-

de dos integrantes.

b) à flexibilidade, às relações interpessoais, à comunicação, à sinergia e à empatia.

c) à troca de feedback, à sociabilidade, à integração, ao respeito mútuo e à inter-

face entre os membros.

d) ao intercâmbio de informação à compreensão; aos objetivos, às metas e aos

propósitos.

e) ao tamanho, às regras, aos papéis, ao ritmo e à linguagem.

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Questão 27    (FCC/TRE-RS/2010) Nas organizações, as pessoas são direcionadas,

com frequência, a trabalhar em grupo. Essas equipes, essencialmente orientadas

às tarefas, são classificadas como grupos

a) mistos.

b) abertos.

c) fechados.

d) informais.

e) formais.

Questão 28    (FCC/TRE-RS/2010) Todo membro de um grupo tem uma série dife-

renciada de atividades para executar. O conjunto de comportamentos esperados,

relativos à posição de um indivíduo no âmbito de um grupo, é denominado papel.

Embora o termo papel pareça suficientemente familiar, ele pode ser visto de diver-

sos ângulos. Um papel representado é

a) a conduta real de uma pessoa em sua posição.

b) demonstrado pela prática das exigências informadas na descrição de cargos.

c) aquele que mostra um conjunto de atividades que uma pessoa acredita que deve

desempenhar.

d) o conjunto de comportamentos idealizados pelos membros do grupo que proje-

tam no outro uma expectativa de atuação.

e) a conduta diferenciada entre os membros do grupo, que os definem como ativos

ou submissos na realização de uma dada atividade.

Questão 29    (FCC/TRT1/2011) Schutz relata que o amadurecimento dos pequenos

grupos passa por três fases:

a) dissociação, associação e amor.

b) pseudogrupo, grupo e equipe.

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c) grupo, equipe e equipes de alta performance.

d) inclusão, controle e afeição.

e) aceitação, socialização e amor.

Questão 30    (FCC/TRT1/2011) Os grupos informais surgem da interação entre os

membros da organização. A participação é voluntária e baseia– se com mais ênfa-

se na

a) organização do trabalho.

b) projeção.

c) atração pessoal.

d) relativa identificação pessoal.

e) reação positiva dos participantes para eventos considerados conflitantes.

Questão 31    (FCC/DPE-RR/2015) A Psicologia Social dedicou grande parte de seus

estudos à compreensão de processos grupais, em que pressões e padrão do grupo

podem ser compreendidos como argumentos reais ou imaginários, manifestos ou

velados que seus membros utilizam para garantir a fidelidade dos demais aos ob-

jetivos

a) do grupo e ao padrão de conduta estabelecido.

b) de parte do grupo, que dependem das demais orientações do líder.

c) do líder do grupo, responsável por conduzir a motivação de todos.

d) compartilhados que favoreçam a ascensão do líder.

e) comuns e disputarem pela escolha de seu líder.

Questão 32    (FCC/TRT23/2011) Bion diz que quando um grupo se reúne constitui

simultaneamente dois grupos simbólicos: grupo

a) de trabalho ou refinado e grupo primitivo.

b) informal e grupo formal.

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c) social e grupo formal.

d) ocasional e grupo social.

e) social ou interpessoal e grupo ocasional.

Questão 33    (FCC/TRE-AP/2011) As equipes de trabalho, após seu nascimento ou

sua formação, passam por diferentes fases até atingir o estágio em que o desem-

penho das tarefas é favorecido. Tais fases são: formação, conflito, normatização,

desempenho e desintegração. A fase de normatização se caracteriza

a) pela efetiva execução das atividades.

b) pelo início do processo de ajuste ou negociação entre os membros da equipe.

c) pela necessidade dos membros da equipe de realizarem contatos com vistas à

realização do trabalho.

d) pela coesão e identificação dos membros da equipe.

e) pela definição clara dos papéis, responsabilidades, metodologias de trabalho e

processo de relacionamento interpessoal.

Questão 34    (FCC/MPE-AM/2013) As equipes multifuncionais e os comitês são dois

tipos de equipes

a) verticais.

b) horizontais.

c) transversais.

d) divergentes.

e) dissociativas.

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Questão 35    (FCC/TRE-AP/2011) Uma equipe multifuncional é formada por profis-

sionais

a) de diferentes níveis hierárquicos, que se reúnem para uma tomada de decisão

estratégica.

b) que utilizam a tecnologia de informação para reunir membros fisicamente dis-

persos, para atingir objetivos comuns.

c) de igual nível hierárquico, mas oriundos de diferentes setores da organização,

que se reúnem para cumprir uma tarefa.

d) que se reúnem para discutir meios de melhorar a qualidade, a  eficiência e o

ambiente de trabalho.

e) com atividades muito relacionadas e interdependentes, que assumem responsa-

bilidades de supervisão mútua.

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GABARITO
1. c 25. e

2. c 26. e

3. d 27. e

4. a 28. a

5. e 29. d

6. E 30. c

7. E 31. a

8. E 32. a

9. C 33. d

10. E 34. b

11. C 35. c

12. C

13. E

14. E

15. E

16. C

17. C

18. E

19. e

20. d

21. c

22. d

23. c

24. e

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GABARITO COMENTADO
Questão 1    (FCC/TRT14/2018) As equipes verticais e horizontais são consideradas

equipes

a) virtuais.

b) informais.

c) formais.

d) com propósito especial.

e) de projetos.

Letra c.

A questão de ser horizontal ou não tem a ver com a linha hierárquica, que é esta-

belecida formalmente pela empresa.

Questão 2    (FCC/TCE-GO/2014) Sobre Gestão de Equipes é correto afirmar:

a) Mesmo em equipes, um supervisor externo controla as atividades diárias dos

funcionários.

b) O uso de equipes é uma nova forma de manipular os trabalhadores para que

produzam mais.

c) Na transição para o sistema de equipes, o gerente pode esperar uma diminuição

inicial no desempenho.

d) Uma forte razão para adotar equipes é o fato de que muitas outras empresas as

adotam

e) Quando as equipes passam a confiar plenamente em suas capacidades, elas se

comunicam menos com as outras equipes e se tornam bastante competitivas. Isso

indica que a implementação do sistema de equipes foi um sucesso.

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Letra c.

Até acertar os ponteiros, o desempenho tende a ser ruim. Outra coisa: não é por-

que todo mundo adota é que tem que adotar.

Questão 3    (FCC/SABESP/2014) Trabalhar em equipe não é apenas trabalhar em

conjunto. Os resultados nunca são alcançados apenas por uma pessoa, é preciso

compartilhar com o outro para chegar ao objetivo final (VERGARA, 2012). São ha-

bilidades para se trabalhar em equipe:

a) diálogo, visão fragmentada e egocentrismo.

b) individualismo, características culturais e inovação.

c) confiança, inovação e visão fragmentada.

d) inovação, confiança e proatividade.

e) individualismo, confiança e diálogo.

Letra d.

Diálogo, visão compartilhada, inovação, confiança e proatividade.

Questão 4    (FCC/TRT19/2014) A empresa X criou uma equipe composta por fun-

cionários das áreas de produção, planejamento, qualidade, ferramentaria, enge-

nharia de projeto e sistemas de informação para automatizar o programa Y da

empresa. Esse é um exemplo que ilustra o conceito de equipe

a) multifuncional.

b) virtual.

c) autogerenciada.

d) flexível.

e) estrutural.

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Letra a.
Trata-se de uma equipe com vários conhecimentos, multifuncional.

Questão 5    (FCC/TRT14/2018) Após uma equipe ter sido criada, ela se desenvolve
por meio de estágios distintos, dentre eles a tempestade, no qual
a) os membros preparam o desmantelamento da equipe.
b) o conflito fica restrito à normatização dos processos e logo em seguida há o en-
contro da solução e a harmonia começa a surgir.
c) a principal ênfase está na solução dos problemas e na realização da tarefa.
d) a principal ênfase está em cada pessoa do grupo dar conta de suas entregas
sem prejudicar o trabalho do outro, o que pode gerar conflitos de cumprimento de
prazos e comunicação.
e) emergem as personalidades dos indivíduos, os  papeis e conflitos resultantes
deles.

Letra e.
Na tempestade, ocorrem os conflitos e discussões, momento em que emergem as
personalidades de cada um.

Questão 6    (CESPE/BASA/2010) Como prática de gestão, tem sido demonstrado


que a organização do trabalho em torno de equipe é a melhor solução para qual-
quer tipo de atividade que exija alto desempenho.

Errado.

Não podemos ficar presos a regras sem exceções. Não há receitas de bolo que fun-

cionam em qualquer momento. O mundo atual é situacional. Para cada situação,

uma diretriz.

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De maneira geral, como nos ensina William Ouchi, o trabalho em equipe é funda-

mental para o sucesso de uma organização.

É preciso dizer, no entanto: nem sempre trabalhar em equipe é vantajoso. Quando

um determinado trabalho possui prazos curtos e há determinadas pessoas escala-

das para o trabalho que não são capacitadas para cumprirem os tempos requeri-

dos, melhor não constituir equipes. Equipes podem demandar tempo de adaptação

entre os membros.

Demandas mais simples também podem prescindir (não depender) das equipes de

trabalho, que podem ser mais onerosas (podem custar mais caro) do que os traba-

lhadores isolados.

Questão 7    (CESPE/MPU/2010) A existência de líderes nas equipes de trabalho é

imprescindível para que os objetivos do trabalho sejam alcançados.

Errado.

Não necessariamente. Uma equipe autônoma pode também fazer com que os ob-

jetivos traçados sejam alcançados.

Questão 8    (CESPE/MCTI/2012) Um colaborador com o perfil denominado de pa-

cificador tem facilidade para aceitar as mudanças a serem implementadas pela

equipe e adaptar-se a elas.

Errado.

Pacificador: conhecido como preservacionista ou mediador. Possui bom relação com

o mundo, gosta de harmonia. Possui dificuldades com mudanças.

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Questão 9    (CESPE/MCTI/2012) Um membro da equipe cuja personalidade possi-

bilita caracterizá-lo como observador apresenta dificuldade em se relacionar com o

grupo e manter um contato mais estreito com as pessoas.

Certo.

Perfeito. Observador: facilidades para fazer análises, é objetivo, é claro, é indivi-

dualista.

Questão 10    (CESPE/STJ/2012) Acerca do comportamento de indivíduos, grupos e

organizações, julgue o item subsequente.

O desempenho de uma equipe ou grupo é prejudicado pela facilitação social, isto é,

pela atenção dedicada por outros membros do grupo quando a tarefa realizada por

um dos componentes desse grupo é simples e facilmente aprendida.

Errado.

A questão está errada. A facilitação social, na verdade, auxilia o desempenho.

Não prejudica!!! Importante dizer que tanto faz se a tarefa é simples e facilmente

aprendida ou não.

Questão 11    (CESPE/MCTI/2012) A utilização do trabalho em equipe não se carac-

teriza como um advento recente nas organizações.

Certo.

Embora seja moda hoje, as equipes são antigas.

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Questão 12    (CESPE/SERPRO/2013) Como sistemas abertos, os grupos precisam

ter uma interação bem-sucedida com seu ambiente para obter recursos que serão

transformados em produtos por meio do trabalho do próprio grupo.

Certo.

Perfeito. Essa interação é fundamental pois uma equipe não vive isolada do mundo.

Questão 13    (CESPE/TRE-ES/2011) A principal diferença entre grupos e equipes

de trabalho reside no fato de os grupos serem mais sinérgicos e possuírem mem-

bros com habilidades complementares.

Errado.

É o contrário. As características apontadas dizem respeito às equipes.

Vamos diferenciar trabalho em equipe de trabalho em grupo.

Uma frase importante para começar: “toda equipe é um grupo, mas nem todo

grupo é uma equipe”. Dessa frase podemos dizer que equipe é um tipo de grupo.

Sendo assim, caso uma questão não pergunte a diferença entre grupo e equipe, ela

pode trazer a palavra grupo com o conceito de equipe sem problema algum.

No grupo, todos trabalham com o mesmo objetivo, tendo papéis previamente de-

finidos. No grupo, a comunicação pode ser prejudicada (ninguém sabe ao certo o

que o outro está pensando), o que pode inviabilizar o alcance de resultados espera-

dos do grupo como um todo. É cada um por si, não há cooperação. Os líderes ficam

distantes dos demais membros.

Numa equipe, existe transparência entre os membros. Cada um sabe o que o outro

está pensando. Há colaboração, os membros formam um time. O ambiente é mais

agradável, o que contribui para a geração de resultados.

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Se recorrermos ao passado recente, havia o predomínio do trabalho individualis-

ta, sem a formação das equipes de trabalho. Essas equipes que buscam objetivos

comuns, trabalhando em regime de mútua colaboração, são recentes no mundo

organizacional.

As equipes sabem assumir riscos, investem constantemente no próprio crescimen-

to. O grupo só se transforma em equipe quando passa a prestar atenção na forma

de operar e procurar resolver os problemas que afetam o seu funcionamento.

Questão 14    (CESPE/MPU/2010) O aumento do salário dos membros da equipe

de trabalho é determinante tanto para o estímulo no desenvolvimento de tarefas

individuais quanto para o incremento proporcional do desempenho profissional de

cada um desses membros.

Errado.

O aumento de salário pode afetar o estímulo no desenvolvimento de tarefas indi-

viduais e o incremento proporcional do desempenho profissional de cada um dos

membros. No entanto, não podemos taxar esse aspecto como algo determinante

nesses desenvolvimentos.

Questão 15    (CESPE/MPU/2010) O número de integrantes da equipe, as caracte-

rísticas de cada um deles e o grau de interferência de ganhos e perdas no trabalho

sobre a atuação profissional não afetam o desempenho da equipe.

Errado.

Podem afetar com certeza.

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Exemplos:

• Uma equipe muito grande pode tornar o trabalho mais lento;

• Um integrante que tem forte influência sobre o grupo e que não acredita no

sucesso da equipe pode “travar” a equipe;

• A perda irrisória no trabalho sobre a atuação profissional pode tornar displi-

cente um integrante.

Questão 16    (CESPE/MPU/2010) A relação de dependência e de complementari-

dade de conhecimentos e habilidades necessários para a realização de determina-

das atividades no ambiente organizacional justifica a necessidade do trabalho em

equipe.

Certo.

Perfeito. Quando eu tenho um trabalho a executar que demanda dependência e

complementariedade de conhecimentos e habilidades, a formação de uma equipe

se faz necessária para que os objetivos sejam cumpridos de maneira satisfatória.

Questão 17    (CESPE/MPU/2010) No trabalho em equipe, as recompensas iguali-

tárias para o grupo e proporcionais para os indivíduos geram melhor desempenho.

Certo.

Olha, sinceramente eu preferiria que o CESPE tivesse usado “tendem a gerar”. Mas,

não é momento de brigarmos com a banca. Então, para o CESPE, invariavelmente,

recompensas igualitárias para o grupo e proporcionais para os indivíduos geram

melhor desempenho.

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Questão 18    (CESPE/TJ-ES/2011) Segundo William Ouchi, o trabalho em equipe

é indispensável para o sucesso de uma organização; por essa razão, devem ser

evitados quaisquer esforços individuais, que poderiam ocasionar o fracasso orga-

nizacional.

Errado.

A segunda parte da questão está errada. Esforços individuais são fundamentais e

não podem ser descartados. Nem sempre as equipes serão a melhor saída para a

realização de um trabalho.

Questão 19    (FCC/TRF3/2014) A relação entre coesão e produtividade de um gru-

po depende

a) do tamanho e proximidade física dos membros do grupo.

b) das recompensas individuais oferecidas pela empresa.

c) do status conquistado por cada um dos membros do grupo.

d) da distribuição de papéis determinada pela empresa.

e) das normas de desempenho estabelecidas pelo grupo.

Letra e.

Para a boa coesão e produtividade, normas de desempenho precisam ser estabele-

cidas. Sem saber o desempenho que preciso, não tem como saber se estou sendo

produtivo.

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Questão 20    (FCC/TRE-CE/2012) Um grupo é uma unidade social que consiste em

duas ou mais pessoas e que possui os seguintes atributos:

a) objetivos individuais, visão comum, foco no processo e participação integrada.

b) coesão, organização, comunicação formal e socialização.

c) individualidade, censura, união e relacionamento.

d) filiação, interação entre os integrantes, objetivos compartilhados e normas.

e) influência grupal, expectativas comuns, processo decisório e liderança.

Letra d.

Filiação, interação, compartilhamento de objetivos e normas.

Alguns erros: objetivos não são individuais; foco é no resultado; a comunicação;

não pode haver censura.

Questão 21    (FCC/TRE-CE/2012) As equipes podem ser diferenciadas com base

em cinco dimensões: grau de permanência, habilidades/competências, autonomia

e influência, nível da tarefa e contexto espaço-temporal. O grau de permanência

refere-se à

a) capacidade de retenção de seus membros por longos períodos.

b) natureza da tarefa a ser desenvolvida.

c) expectativa do tempo de duração da equipe.

d) possibilidade de seus membros participarem de outras equipes.

e) possibilidade de contato face a face.

Letra c.

A permanência de uma equipe é o tempo de duração dela.

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O nível de tarefa refere-se a ser rotineira ou estratégica.

Contexto espaço-temporal é a forma de interação dos membros: proximidade física

ou a distância.

Questão 22    (FCC/TRT5/2013) Schutz considera três zonas de necessidades inter-

pessoais existentes em todos os grupos:

a) liderança, relacionamento e amizade.

b) adaptação, integração e pertencimento.

c) feedback, acolhimento e comunicação.

d) inclusão, controle e afeição.

e) confiança, empatia e respeito.

Letra d.

Esse é um tema que a banca gosta bastante. Para Schutz, temos: inclusão, controle

e afeição.

Questão 23    (FCC/PREFEITURA DE TERESINA-PI/2016) Dentre os elementos im-

portantes para a compreensão da dinâmica grupal, o grupo é considerado uma

unidade que se manifesta como

a) uma teia indiferenciada, na qual o indivíduo está isolado e suprimido.

b) um conjunto de indivíduos desejantes, sempre em relação de disputa.

c) uma totalidade, implicando em relações face a face.

d) a soma de indivíduos que portam transtorno semelhante.

e) um agrupamento de indivíduos com interesses divergentes, porém amistosos.

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Letra c.

Em um grupo, indivíduos não estão isolados, fazem parte de um todo, com relações

face a face. O grupo não é uma disputa, é uma sinergia. Um grupo é formado por

diferentes. Um grupo tem objetivo comum.

Questão 24    (FCC/MPE-AM/2013) Numa equipe, por definição, o  poder tem de

ser compartilhado. A liderança não necessariamente precisa ser sempre a mesma,

o  que o confundiria com chefia. Assim, é  natural que os diferentes membros da

equipe assumam-lhe a liderança, conforme a tarefa que se lhe coloca. (Vergara,

2012).

Expressa característica da Equipe o que consta em:

a) Indisposição e responsabilidade individual.

b) Foco no poder.

c) Ênfase no trabalho individual.

d) Membros sem objetivos comuns.

e) Comportamento ético, negociação e humildade intelectual.

Letra e.

Em uma equipe, não há indisposição, não há foco no poder. A ênfase é no trabalho

da equipe, sendo que os membros possuem objetivos comuns.

Questão 25    (FCC/TRE-RR/2015) Há muito tempo se sabe que existem grupos

espontâneos no interior de toda estrutura oficial. De forma curiosa, todos os obs-

táculos ao diálogo que encontramos nas estruturas formais são inconcebíveis nos

grupos informais – talvez isso explique sua originalidade, sua força e sua

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a) democracia.

b) dispersão.

c) insubordinação.

d) subordinação.

e) coesão.

Letra e.

Sem coesão, um grupo informal nem existiria.

Questão 26    (FCC/TRT3/2015) A presença de grupos nas organizações tem con-

tribuído para a compreensão de sua influência no desempenho e nos resultados

organizacionais. Os aspectos relevantes para a formação de grupos de trabalho

referem-se

a) à idade, ao nível cultural, à tarefa, ao nível de complexibilidade e à personalida-

de dos integrantes.

b) à flexibilidade, às relações interpessoais, à comunicação, à sinergia e à empatia.

c) à troca de feedback, à sociabilidade, à integração, ao respeito mútuo e à inter-

face entre os membros.

d) ao intercâmbio de informação à compreensão; aos objetivos, às metas e aos

propósitos.

e) ao tamanho, às regras, aos papéis, ao ritmo e à linguagem.

Letra e.

Tamanho, regras, papeis, ritmo e linguagem são exemplos de aspectos da forma-

ção de equipes.

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Questão 27    (FCC/TRE-RS/2010) Nas organizações, as pessoas são direcionadas,

com frequência, a trabalhar em grupo. Essas equipes, essencialmente orientadas

às tarefas, são classificadas como grupos

a) mistos.

b) abertos.

c) fechados.
d) informais.
e) formais.

Letra e.
Se são grupos direcionados pela própria empresa, então estamos falando dos gru-
pos formais.

Questão 28    (FCC/TRE-RS/2010) Todo membro de um grupo tem uma série dife-

renciada de atividades para executar. O conjunto de comportamentos esperados,

relativos à posição de um indivíduo no âmbito de um grupo, é denominado papel.

Embora o termo papel pareça suficientemente familiar, ele pode ser visto de diver-

sos ângulos. Um papel representado é

a) a conduta real de uma pessoa em sua posição.

b) demonstrado pela prática das exigências informadas na descrição de cargos.

c) aquele que mostra um conjunto de atividades que uma pessoa acredita que deve

desempenhar.

d) o conjunto de comportamentos idealizados pelos membros do grupo que proje-

tam no outro uma expectativa de atuação.

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e) a conduta diferenciada entre os membros do grupo, que os definem como ativos

ou submissos na realização de uma dada atividade.

Letra a.

O representado relaciona-se com a conduta da pessoa na sua própria posição.

Questão 29    (FCC/TRT1/2011) Schutz relata que o amadurecimento dos pequenos

grupos passa por três fases:

a) dissociação, associação e amor.

b) pseudogrupo, grupo e equipe.

c) grupo, equipe e equipes de alta performance.

d) inclusão, controle e afeição.

e) aceitação, socialização e amor.

Letra d.

Inclusão: as pessoas têm necessidade de serem consideradas por outra pessoa.

Não só serem consideradas, mas conseguirem despertar o interesse alheio. Aqui

entram interação e associação.

Controle: relaciona-se com o respeito pela competência e pela responsabilidade

dos outros, além da consideração dos demais da competência e responsabilidade

próprias.

Afeição: é o sentimento mútuo, é o amar e ser amado, é o reconhecimento das

diferenças.

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Questão 30    (FCC/TRT1/2011) Os grupos informais surgem da interação entre os


membros da organização. A participação é voluntária e baseia– se com mais ênfa-
se na
a) organização do trabalho.
b) projeção.
c) atração pessoal.
d) relativa identificação pessoal.
e) reação positiva dos participantes para eventos considerados conflitantes.

Letra c.
Um grupo informal se cria quando há atração entre as pessoas.

Questão 31    (FCC/DPE-RR/2015) A Psicologia Social dedicou grande parte de seus

estudos à compreensão de processos grupais, em que pressões e padrão do grupo

podem ser compreendidos como argumentos reais ou imaginários, manifestos ou

velados que seus membros utilizam para garantir a fidelidade dos demais aos ob-

jetivos

a) do grupo e ao padrão de conduta estabelecido.

b) de parte do grupo, que dependem das demais orientações do líder.

c) do líder do grupo, responsável por conduzir a motivação de todos.

d) compartilhados que favoreçam a ascensão do líder.

e) comuns e disputarem pela escolha de seu líder.

Letra a.

Os objetivos são da totalidade, do grupo, sempre com padrões de conduta prees-

tabelecidos.

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Questão 32    (FCC/TRT23/2011) Bion diz que quando um grupo se reúne constitui

simultaneamente dois grupos simbólicos: grupo

a) de trabalho ou refinado e grupo primitivo.

b) informal e grupo formal.

c) social e grupo formal.

d) ocasional e grupo social.

e) social ou interpessoal e grupo ocasional.

Letra a.

Manifestação ou grupo de trabalho ou refinado: realizar o trabalho/tarefa, atingir o

objetivo traçado.

Inconsciente ou grupo de base (pressupostos básicos; protomental; primitivo) ou

valência: ideias subjacentes; esfera emocional.

Questão 33    (FCC/TRE-AP/2011) As equipes de trabalho, após seu nascimento ou

sua formação, passam por diferentes fases até atingir o estágio em que o desem-

penho das tarefas é favorecido. Tais fases são: formação, conflito, normatização,

desempenho e desintegração. A fase de normatização se caracteriza

a) pela efetiva execução das atividades.

b) pelo início do processo de ajuste ou negociação entre os membros da equipe.

c) pela necessidade dos membros da equipe de realizarem contatos com vistas à

realização do trabalho.

d) pela coesão e identificação dos membros da equipe.

e) pela definição clara dos papéis, responsabilidades, metodologias de trabalho e

processo de relacionamento interpessoal.

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Letra d.

A normatização é o momento do consenso, da coesão.

Questão 34    (FCC/MPE-AM/2013) As equipes multifuncionais e os comitês são dois

tipos de equipes

a) verticais.

b) horizontais.

c) transversais.

d) divergentes.

e) dissociativas.

Letra b.

Em geral, as equipes todas tendem a ser horizontais. Comitês seguem essa linha

também.

Questão 35    (FCC/TRE-AP/2011) Uma equipe multifuncional é formada por profis-

sionais

a) de diferentes níveis hierárquicos, que se reúnem para uma tomada de decisão

estratégica.

b) que utilizam a tecnologia de informação para reunir membros fisicamente dis-

persos, para atingir objetivos comuns.

c) de igual nível hierárquico, mas oriundos de diferentes setores da organização,

que se reúnem para cumprir uma tarefa.

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d) que se reúnem para discutir meios de melhorar a qualidade, a  eficiência e o

ambiente de trabalho.

e) com atividades muito relacionadas e interdependentes, que assumem responsa-

bilidades de supervisão mútua.

Letra c.

Uma equipe multifuncional é formada por profissionais de diferentes setores, com

conhecimentos distintos. Não tem a ver com hierarquia.

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