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Treinamento Funcional | Portal Educação
Gestão de
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são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
MÓDULO II
MÓDULO IV
4.7 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MÓDULO I
Por tudo isso, precisamos então entender um pouco mais sobre equipe
e grupo, descobrindo assim porque é importante que as organizações busquem
a integração das pessoas, criem instrumentos para a socialização dos
funcionários, pratiquem a motivação e utilizem inúmeros outros requisitos
necessários para formação de equipes.
Diante de tais situações percebe-se que muitos grupos que não definem
seus objetivos, não planejam ações coletivas, não se comunicam, tendem a não
se comprometer com o dia a dia da organização, podendo ocorrer falta de
motivação, integração, interesse e compromisso.
Em resumo:
Pessoas precisam sentir-se integradas e estimuladas;
Organizações necessitam resultados positivos (lucro);
Pessoas desejam trabalhos desafiadores.
Figura 1
Figura 2
As informações;
As experiências
Os interesses;
As aptidões;
A inteligência;
Os objetivos;
Os valores.
Estágio 1
Estágio 2
Estágio 3
Estágio 4
Mas o que precisamos atentar é que seja qual for o motivo, gera sempre
os mesmos efeitos, ou seja, desavenças, discórdias e intrigas, ou seja, conflitos.
Informações;
Ideias;
Objetivos;
Valores;
Métodos;
Concepções ou crenças.
Eficazmente;
Administrado;
Percebido Ineficazmente;
Conflito Não-Administrado;
Não-Percebido.
Você como gestor, tem percebido e administrado eficazmente os
conflitos existentes em sua Equipe?
Moral do grupo;
Processo decisório;
Exercício da autoridade;
A motivação;
A qualidade e produtividade dos serviços.
Em sua equipe, têm-se explorado de modo produtivo os conflitos,
extraindo-se de sua ocorrência novas ideias, enfoques, posições ou
procedimentos de trabalho?
Outro aspecto que precisa ser identificado pelo gestor, como condição
para administrar eficazmente os conflitos interpessoais e intergrupais, é a atitude
mantida pelas partes envolvidas acerca de seus respectivos benefícios finais. Há
quatro atitudes sobre os conflitos, principalmente aqueles que envolvem
relações de poder entre os participantes:
De tudo que se disse sobre conflito pode parecer que ele seja fator
negativo ou desagregador de equipes de trabalho, sendo preferível que não
exista nas organizações. Nada mais falso.
Para quem lidera equipes, fica sempre a pergunta: qual a melhor forma
de conciliar diferentes perfis? Tendo consciência de que todos possuem pontos
fortes e fracos de personalidade, o interessante é com o tempo e alguma
experiência na gestão de pessoal, identificar em sua equipe as características
que atrapalham ou contribuem para a manutenção de um bom ambiente de
trabalho.
É claro, e mais do que compreensível, que você não tenha tempo para
isso. Nesse caso, destaque alguém de sua confiança para a tarefa. Caso sua
empresa seja bastante pequena e não possua ainda uma estrutura organizada
neste sentido, programe-se para dar os primeiros passos.
Por isso, vá com calma ao perceber este perfil em alguém de sua equipe.
Caberá a você "treinar" este funcionário como dosar melhor sua carga
emocional.
Por outro lado, existem casos em que, por mais que você tente, a
situação não se reverte. Trata-se da inércia, característica comum a profissionais
que deixam as coisas acontecerem e esperam que alguém sempre resolva seus
problemas.
Para finalizar esse tópico, vale registrar que quanto mais o líder conhece
a equipe, mais fácil é reconhecer o que incentiva cada membro da equipe.
Toda equipe apresenta uma tendência natural para olhar para dentro de
si mesma, concentrar sua atenção em si própria e em seu próprio trabalho, e
esquecer o resto da empresa, ou mesmo competir com ela.
O líder tem uma responsabilidade especial para garantir que isso não
chegue a níveis extremos, e manter em mente os objetivos mais amplos, a partir
dos quais a equipe deve atingir seus objetivos particulares. Assim, o líder precisa
daquilo que, em determinadas empresas com as quais trabalhei, é denominado
habilidade de helicóptero: uma combinação de amplitude de visão e
imparcialidade.
“O líder de uma equipe é o responsável pela interação da equipe com a
empresa”.
Uma sinergia deve ser estabelecida com base nas diferenças existentes
entre os membros da equipe. Nesse contexto deve haver flexibilidade,
adaptação fácil às mudanças e disposição para estarem continuamente
aprendendo e se aperfeiçoando.
Algumas características devem ser observadas para se constituir
verdadeiramente uma equipe de alto desempenho e de sucesso, e ao analisá-
las é importante ter em mente que elas estão inter-relacionadas. Vamos
inicialmente conhecer as características de uma equipe de sucesso.
Características
Como nos diz Lenilson Naveira e Silva em seu livro Líder Sábio “... sem
o “feedback” cuidadoso e honesto as pessoas, os indivíduos e a equipe não
aprendem e não se aperfeiçoam” (1998, p. 81). Nós temos a obrigação de
procurar saber se a comunicação foi bem recebida e mais, se foi bem entendida,
pois como aprendemos desde nossos tempos de escola, quando alguém não
entende uma mensagem ou informação, o problema não é de quem ouviu, mas
sim de quem falou. Então tome cuidado e faça uso do feedback, já que, por meio
dele conseguiremos identificar falhas, má interpretação e até mesmo de não
entendimentos.
Por incrível que pareça, a vergonha dos membros de uma equipe tem
papel determinante do não entendimento. Estranho não? Mas essa é uma
afirmação verdadeira. Por muitas vezes, as pessoas têm vergonha de
reconhecer que não entenderam e não questionam, não indagam, não expõe
sua dúvida. Isso causa um transtorno enorme e pode gerar impactos negativos
em uma equipe.
Então quando não entender ou até mesmo julgar que entendeu, confirme
com o emissor da mensagem se é isso mesmo, como por exemplo, questione
algo do tipo: “...Deixa eu ver se entendi.. é isso... ?” Só assim poderemos ter
certeza do entendimento da mensagem. E você que emitiu a mensagem ou
informação, peça ao receptor que repita o que entendeu, só assim teremos a
certeza de que o entendimento é o que gostaríamos que tivesse ocorrido. Como
podem ver o “feedback” é vital nesse processo de comunicação.
Assim que houver uma pequena lista de ideias, a equipe precisa reservar
tempo em separado, a fim de considerar até que ponto existe compromisso
dentro da equipe com relação a cada ideia, e também como irão reagir às
pessoas externas ao grupo.
Para começar, não perca tempo com coisas que vão empatar seu
desenvolvimento profissional e, no segundo momento, frustrá-lo. Gerenciar o
tempo só dá certo quando o mais importante for feito em primeiro lugar. Porém,
aqui há uma armadilha: prioritário não é o mesmo que urgente. Vale ressaltar
que o urgente pode incomodar e normalmente não é importante. Já o prioritário,
consequentemente, está relacionado com a busca de objetivos e metas que, por
sua vez, pavimentam o crescimento e o aperfeiçoamento individual.
Pode parecer que não, mas o simples fato de fazer essa lista
mestra, mesmo que não façamos mais nada além de gerar a lista mestra, já traz
um resultado surpreendente. Se você não quiser fazer nada além da lista mestra,
faça o seguinte: gere a lista mestra numa folha em separado, como falamos
anteriormente, coloque-a num lugar bem visível para que você durante o dia
consiga visualizá-la a qualquer instante e cada vez que você finalizar algum item
da lista mestra, risque o item da lista, “nunca apague” e sim risque, dando a
sensação de “tarefa cumprida, menos uma”. O nosso psicológico é influenciado
por esse simples fato e causa um efeito de motivação por estarmos conseguindo
cumprir nossas obrigações.
Mas o ideal é que não só geremos essa lista mestra, mas também
continuemos com o processo de administração de tempo como tem que ser feito.
Para tal, precisamos executar os próximos passos que serão esclarecidos a
seguir.
Atitude
Esse ponto é importante e seu reconhecimento é muito difícil. A atitude
é algo que precisa ser mudada. Quando digo que é difícil, estou me referindo em
ser humilde e reconhecer que sempre ou quase sempre agimos de forma errada
e bastante amadora.
Hábitos
A expressão “cultivar hábitos antigos é como vestir roupa velha” revela-
se bastante apropriada, no que diz respeito à administração do tempo. Um
planejamento não pode ser aplicado genericamente a todas as ocasiões, mas
deve ser reformulado continuadamente. Os maus hábitos tendem a reaparecer
depois de algum tempo, e com maior frequência do que se imagina.
Cultura da Empresa
O modo pelo qual a empresa é estruturada e dirigida pode, em geral, ser
um problema para o líder da equipe que tem consciência da limitação do tempo.
Talvez ele precise trabalhar como parte da equipe e fique na dependência de
que outros completem suas tarefas antes que ele possa efetuar as próprias.
Registrar as atividades
É o passo inicial, no qual listamos as nossas atividades, tarefas e
compromissos sem nos preocuparmos com quanto tempo precisaremos para
executá-las e se a sua realização depende de alguma outra tarefa ou de alguma
pessoa.
Atribuir dependências
E por fim precisaremos registrar as dependências entre as atividades e
as dependências entre recursos.
Atividades Urgentes
Ao fazer o levantamento de todas as suas atividades, coloque uma
marca (U) ao lado daquelas que necessitem ser executadas com maior urgência.
Por exemplo: pode ser urgente atender de imediato ao telefonema de um cliente,
ou dar um retorno o mais breve possível. Talvez seja útil classificar cada
atividade em uma escala de 1 a 5, sendo 5 a mais urgente.
Atividades Importantes
Do mesmo modo, você pode em seguida, nesse mesmo levantamento,
assinalar com (I) as atividades que tenham particular importância. Por exemplo:
pode ser importante que você termine um relatório sobre um programa de
treinamento do qual você participou. Também aqui é interessante classificar
cada atividade dentro de uma escala de 1 a 5, sendo 5 a mais importante.
Muito Urgentes
3 1
Não Muito
4 2
Importantes Importantes
Não Urgentes
Algumas dicas que temos que sempre ter em mente e que nos ajudará
e muito com a equipe.
Figura 8
E não custa lembrar os tópicos abaixo como vitais para uma excelente
administração de tempo, tanto pessoal quanto da equipe:
Figura 9
FIGURA 10
Mas temos que ter cuidado com a “influência”, isso porque alguns
“líderes” podem utilizar a sua influência e domínio que possui sobre uma equipe
para influenciar pessoas para benefício pessoal, e isso deixa de ser simples
influência e recebe o nome de “manipulação”. Aos membros da equipe viram
verdadeiras marionetes nas mãos do “líder”. É preciso estar atento ao interesse
que tem por trás da influência que o “líder” está exercendo, na liderança honesta
e que pensa em favor da equipe a razão da influência sempre será a busca de
um benefício mútuo, ou seja, para “líder”, mas também para toda a equipe.
Então um processo que deveria ter um efeito positivo pode ter um efeito
contrário e causar um mal-estar na equipe, então cuidado ao definir o processo
de distribuição de lucros. Defina muito bem o processo, tanto com relação aos
critérios de avaliação quanto ao processo propriamente dito.
Vejamos um exemplo de como poderemos ter um processo de
participação de lucros, desde sua avaliação, critérios e finalmente o direito da
participação.
4.7 CONCLUSÃO
GESTÃO DE
EQUIPES
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