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PÚBLICA
3º Ano
Disciplina: PROCURIMENT E GESTÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMÓNIO NA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Código:
Total Horas/1o Semestre:
Créditos (SNATCA):
Número de Temas: 6
INSTITUTO SUPER
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Agradecimentos
O Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED) agradece a colaboração dos seguintes
indivíduos e instituições na elaboração deste manual:
Autor Dr. Cláudio Alexandre Nhapimbe
Coordenação
Design Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância ( ISCED)
Financiamento e Logística Instituto Africano de Promoção da Educação a Distancia
Revisão Científica (IAPED)
Revisão Linguística XXXXX
Ano de Publicação XXXXX
Local de Publicação ISCED – BEIRA
XXXXX
Visão geral
Objectivos do Módulo
A administração de bens públicos exige do Administrador público um cuidado
especial, como ocorre com toda administração de coisa alheia. A Administração
pública, não possui a titularidade dos bens e interesses públicos, a titularidade
pertence ao Estado, competindo ao administrador o dever de administrá-los
segundo a finalidade a que estão adstritos.
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Assim, o ensino e aprendizagem da disciplina de Procuriment Recursos Materiais
e Património na Administração Pública visam proporcionar aos estudantes
conhecimentos teóricos e práticos para o exercício de funções de investigação,
análise, concepção e adequação de métodos e processos técnico-científicos
atinentes ao Procuriment, Logística integrada e Gestão de Recursos Materiais e
Património na Administração pública, mais precisamente do Estado aos níveis
Central e Local, das Autarquias Locais, Empresas Públicas, Fundos Públicos,
Institutos Públicos, empresas municipais na área de Administração Patrimonial; e
visa ainda alavancar a cultura de cidadania visionária capaz de contribuir para a
ética na gestão da coisa pública, boa governação e desenvolvimento económico
e social local.
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Quem deveria estudar este módulo
Este Módulo foi concebido para estudantes do 3º ano do curso de licenciatura em
Administração Pública. Poderá ocorrer, contudo, que haja leitores que queiram se
actualizar e consolidar seus conhecimentos nessa disciplina, esses serão bem
vindos, não sendo necessário para tal se inscrever.
Mas poderá adquirir o manual.
Outros recursos
A equipa dos académicoa e pedagogos do ISCED, pensando em si, num cantinho,
recóndito deste nosso vasto Moçambique e cheio de dúvidas e limitações no seu
processo de aprendizagem, apresenta uma lista de recursos didácticos adicionais
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ao seu módulo para você explorar. Para tal o ISCED disponibiliza na biblioteca do
seu centro de recursos mais material de estudos relacionado com o seu curso
como: Livros e/ou módulos, CD, CD-ROOM, DVD. Para elém deste material físico
ou electrónico disponível na biblioteca, pode ter acesso a Plataforma digital
moodle para alargar mais ainda as possibilidades dos seus estudos.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das folhas.
Estes icones servem para identificar diferentes partes do processo de
aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma nova actividade
ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
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Habilidades de estudo
O principal objectivo deste campo é o de ensinar aprender a aprender. Aprender
aprende-se. Durante a formação e desenvolvimento de competências, para facilitar
a aprendizagem e alcançar melhores resultados, implicará empenho, dedicação e
disciplina no estudo. Isto é, os bons resultados apenas se conseguem com estratégias
eficientes e eficazes. Por isso é importante saber como, onde e quando estudar.
Apresentamos algumas sugestões com as quais esperamos que caro estudante possa
rentabilizar o tempo dedicado aos estudos, procedendo como se segue:
1º Praticar a leitura. Aprender a Distância exige alto domínio de leitura.
2º Fazer leitura diagonal aos conteúdos (leitura corrida).
3º Voltar a fazer leitura, desta vez para a compreensão e assimilação crítica dos conteúdos
(ESTUDAR).
4º Fazer seminário (debate em grupos), para comprovar se a sua aprendizagem confere
ou não com a dos colegas e com o padrão.
5º Fazer TC (Trabalho de Campo), algumas actividades práticas ou as de estudo de
caso se existirem. IMPORTANTE: Em observância ao triângulo modo-espaço-tempo,
respectivamente como, onde e quando...estudar, como foi referido no início deste
item, antes de organizar os seus momentos de estudo reflicta sobre o ambiente de
estudo que seria ideal para si: Estudo melhor em casa/biblioteca/café/outro lugar?
Estudo melhor à noite/de manhã/de tarde/fins de semana/ao longo da semana?
Estudo melhor com música/num sítio sossegado/num sítio barulhento!? Preciso de
intervalo em cada 30 minutos, em cada hora, etc.
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado durante um
determinado período de tempo; Deve estudar cada ponto da matéria em
profundidade e passar só ao seguinte quando achar que já domina bem o anterior.
Privilegia-se saber bem (com profundidade) o pouco que puder ler e estudar, que
saber tudo superficialmente! Mas a melhor opção é juntar o útil ao agradável: Saber
com profundidade todos conteúdos de cada tema, no módulo.
Dica importante: não recomendamos estudar seguidamente por tempo superior a
uma hora. Estudar por tempo de uma hora intercalado por 10 (dez) a 15 (quinze)
minutos de descanso (chama-se descanso à mudança de actividades). Ou seja que
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durante o intervalo não se continuar a tratar dos mesmos assuntos das actividades
obrigatórias. Uma longa exposição aos estudos ou ao trabalhjo intelectual
obrigatório, pode conduzir ao efeito contrário: baixar o rendimento da
aprendizagem. Por que o estudante acumula um elevado volume de trabalho, em
termos de estudos, em pouco tempo, criando interferência entre os conhecimentos,
perde sequência lógica, por fim ao perceber que estuda tanto mas não aprende, cai
em insegurança, depressão e desespero, por se achar injustamente incapaz!
Não estude na última da hora; quando se trate de fazer alguma avaliação. Aprenda
a ser estudante de facto (aquele que estuda sistemáticamente), não estudar apenas
para responder a questões de alguma avaliação, mas sim estude para a vida, sobre
tudo, estude pensando na sua utilidade como futuro profissional, na área em que
está a se formar. Organize na sua agenda um horário onde define a que horas e que
matérias deve estudar durante a semana; Face ao tempo livre que resta, deve decidir
como o utilizar produtivamente, decidindo quanto tempo será dedicado ao estudo e
a outras actividades. É importante identificar as ideias principais de um texto, pois
será uma necessidade para o estudo das diversas matérias que compõem o curso: A
colocação de notas nas margens pode ajudar a estruturar a matéria de modo que
seja mais fácil identificar as partes que está a estudar e Pode escrever conclusões,
exemplos, vantagens, definições, datas, nomes, pode também utilizar a margem
para colocar comentários seus relacionados com o que está a ler; a melhor altura
para sublinhar é imediatamente a seguir à compreensão do texto e não depois de
uma primeira leitura; Utilizar o dicionário sempre que surja um conceito cujo
significado não conhece ou não lhe é familiar;
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o material de
estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas como falta de clareza, alguns
erros de concordância, prováveis erros ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade,
páginas trocadas ou invertidas, etc). Nestes casos, contacte os seriços de atendimento
e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR), via telefone, sms, E-mail, se
tiver tempo, escreva mesmo uma carta participando a preocupação.
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Uma das atribuições dos Gestores dos CR e seus assistentes (Pedagógico e
Administrativo), é a de monitorar e garantir a sua aprendizagem com qualidade e
sucesso. Dai a relevância da comunicação no Ensino a Distância (EAD), onde o recurso
as TIC se torna incontornável: entre estudantes, estudante – Tutor, estudante – CR,
etc.
As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante, tem a
oportunidade de interagir fisicamente com staff do seu CR, com tutores ou com parte
da equipa central do ISCED indigetada para acompanhar as sua sessões presenciais.
Neste período pode apresentar dúvidas, tratar assuntos de natureza pedagógica e/ou
admibistrativa.
O estudo em grupo, que está estimado para ocupar cerca de 30% do tempo de
estudos a distância, é muita importância, na medida em que permite lhe situar, em
termos do grau de aprendizagem com relação aos outros colegas. Desta maneira
ficar’a a saber se precisa de apoio ou precisa de apoiar aos colegas. Desenvolver
habito de debater assuntos relacionados com os conteúdos programáticos,
constantes nos diferentes temas e unidade temática, no módulo.
O plágio1 é uma viloção do direito intelectual do(s) autor(es). Uma transcrição à letra de
mais de 8 (oito) palavras do testo de um autor, sem o citar é considerado plágio. A
1 Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
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honestidade, humildade científica e o respeito pelos direitos autoriais devem
caracterizar a realização dos trabalhos e seu autor (estudante do ISCED).
Avaliação
Muitos perguntam: Com é possível avaliar estudantes à distância, estando eles
fisicamente separados e muito distantes do docente/turor!? Nós dissemos: Sim é
muito possível, talvez seja uma avaliação mais fiável e concistente.
Você será avaliado durante os estudos à distância que contam com um mínimo de
90% do total de tempo que precisa de estudar os conteúdos do seu módulo. Quando
o tempo de contacto presencial conta com um máximo de 10%) do total de tempo
do módulo. A avaliação do estudante consta detalhada do regulamentado de
avaliação.
Os trabalhos de campo por si realizados, durante estudos e aprendizagem no campo, pesam
25% e servem para a nota de frequência para ir aos exames.
Os exames são realizados no final da cadeira disciplina ou modulo e decorrem durante
as sessões presenciais. Os exames pesam no mínimo 75%, o que adicionado aos 25%
da média de frequência, determinam a nota final com a qual o estudante conclui a
cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar pelo menos 2 (dois) trabalhos e 1 (um)
(exame).
Algumas actividades praticas, relatórios e reflexões serão utilizados como ferramentas de
avaliação formativa.
Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em consideração a
apresentação, a coerência textual, o grau de cientificidade, a forma de conclusão dos
assuntos, as recomendações, a identificação das referências bibliográficas utilizadas,
o respeito pelos direitos do autor, entre outros.
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TEMA I: ADMINISTRAÇÃO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO DE MATERIAIS UNIDADE TEMÁTICA I:
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Tema II: NOÇÃO DA LOGÍSTICA E PROCUREMENT UNIDADE TEMÁTICA II: NOÇÃO DE LOGÍSTICA
EMPRESARIAL
TEMA III: NOÇÕES DE GESTÃO DE STOCKS EM RECURSOS MATERIAIS UNIDADE TEMÁTICA III: GESTÃO
DE STOCKS EM RECURSOS MATERIAIS
TEMA IV: ABORDAGENS TEÓRICAS DE GESTÃO DE RECURSOS MATERIAIS UNIDADE TEMÁTICA IV:
MODELOS DE GESTÃO DE RECURSOS MATERIAIS
4.1. Outsourcing
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4.2. Mass Customization ou Customização em Massa
4.3. Postponement
4.4. Just in Time
4.4.1. Objectivo do Just in time
4.4.2. Báses filosóficas do modelo Just in Time
4.5. Engenharia de Valor ou Value engeneering
4.5.1. Objectivo da Engenharia de Valor
4.5.2. Bases Filosóficas da Engenharia do Valor
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TEMA I: ADMINISTRAÇÃO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO DE MATERIAIS UNIDADE TEMÁTICA II:
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Introdução
A diferença entre os países ricos e pobres assenta na maneira como esses dois tipos
de paises exploram e fazem o uso dos recursos postos a disposição, e mais
precisamente, assenta na forma como concebem e executam as políticas dos
recursos humanos, materiais e financeiros ao seu alcance. Nesta unidade
exploramos as noções chave da administração, e mais precisamente, da
administração de recursos materiais eos os processos de gestão de recursos
materiais. O estudante nesta unidade passará a ter conhecimento do objecto de
estudo da Administração de recursos materiais para posteriormente perceber a
razão de existência desta ciência da administração de materaisi na organização e
funcionamento do processo produtivo ou de prestação de serviços das
organizações. Assim, ao completar esta unidade, você será capaz de:
Explicar a noção de administração de recursos materiais;
Descrever as funções da Administração de Recursos Materiais no processo
produtivo ou de prestação de serviços;
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Objectivos Descrever os objectivos da Administração de Recursos Materiais no processo
Específicos
produtivo ou de prestação de serviços; Explicar a noção de recursos
materiais;
Exlicar os processos de classificação e codificação de recursos materais e sua
importância;
Descrever as etapas do ciclo de vda dos recursos materiais;
Segundo Mary Follet, gerir não é mais do que produzir bens ou serviços utilizando
pessoas. Gestão é o processo de se conseguir que as coisas sejam feitas por meio de
pessoas com vista a obter resultados (bens ou serviços) pré-determinados. A Gestão
tem como função interpretar os objectivos (ideias) propostos pela administração e
transformá-los em acção organizacional por meio de planificação, organização,
direcção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os
níveis da organização, a fim de alcançar tais objectivos sejam alcançados de maneira
eficiente e eficaz e garantir a competitividade no mundo de negócios altamente
concorrencial e complexo.
2 Oswaldo Aranha Bandeira de Mello apresenta duas versões para a origem do vocábulo administração. A primeira é que esta vem de ad
(preposição) mais ministro, as, are (verbo), que significa servir, executar; já a segunda indica que, vem de ad manus trahere, que envolve
idéia de direção ou gestão. Nas duas hipóteses, há o sentido de relação de subordinação, de hierarquia. 3 CHIAVENATO, Teoria Geral da
Administração, São Paulo, 2002, 6ª Edição.
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A gestão está focada nos recursos materiais, recursos tecnológicos, recursos
financeiros, recursos humanos, recursos mercadológicos, e na operação que irá
transformar os objectivos (ideias) em produtos para satisfazer as necessidades,
procura manter os recursos sob sua alçada.
O objecto de estudo da administração tem variado de acordo com a escola de
pensamento e época, mas considerando sempre empresas os fenómenos e factos
que afectam a eficiência e eficácia das eas variáveis como - tarefas, estrutura,
pessoas, ambiente interno e externo, tecnologia e competitividade.
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Em síntese, o administrador é a ponte entre os meios (recursos financeiros, recursos
materiais, tecnológicos e humanos) e os fins (objectivos). Como elo entre os recursos
e os objectivos de uma organização, cabe ao administrador combinar os recursos na
proporção adequada e para isso é necessário tomar decisões constantemente num
contexto de restrições, pois, nenhuma organização por melhor que seja dispõe de
todos os recursos e também a capacidade de processamento de informações do ser
humano é limitada. Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres,
relatórios, projectos, arbitragens e laudas, em que é exigida a aplicação de
conhecimentos inerentes às técnicas de Administração. A Administração se divide,
modernamente, em cinco áreas: finanças, marketing, vendas ou produção, recursos
humanos e recursos materiais.
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a política de amortizações, desintegrações e depreciações; e
a política de abate ou de liquidação de materiais e património;
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Garantir a plena satisfação das necessidades dos clientes na quantidade certa,
no momento certo;
Atender a demanda antecipada dos clientes;
Protecção contra atrasos nas entregas dos fornecedores;
Tirar vantagens dos ciclos económicos;
Manter independência das operações;
Estabilizar o nível de produção;
Proteger a empresa de possíveis aumentos de preços.
Assegurar a disponibilidade do produto correcto, na quantidade correcta, na
condição correcta, no lugar certo, na hora certa, para o consumidor correcto por
um custo ideal;
O material deverá apresentar qualidade tal que possibilite sua aceitação dentro e
fora da empresa (mercado) e deverá ser estritamente suficiente para suprir as
necessidades da produção e stock, evitando a falta de material para o
abastecimento geral da empresa bem como o excesso de stocks.
O material deverá ser entregue no menor prazo de entrega possível, a fim de levar
um melhor atendimento aos consumidores e evitar falta do material e o preço do
produto deverá ser tal que possa situá-lo em posição de concorrência no mercado,
proporcionando à empresa um lucro maior, quanto às condições de pagamento,
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deverão ser as melhores possíveis para que a empresa tenha maior flexibilidade na
transformação ou venda do produto.
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● Recursos materiais – São todos os recursos que fornecem condição para o
processo produtivo, nomeadamente, insumos, ferramentas, materiais
auxiliares, etc;
● Recursos patrimoniais – conjunto de bens, valores, direitos e obrigações que
pode ser avaliado monetariamente e que tem relação directa com os objectivos
organizacionais. (prédio, instalações, equipamentos).
● Recursos tecnológicos – garantem o diferencial, por meio do conjunto de
conhecimentos da Organização, em relação à concorrência transformando o
menor custo ou a inovação em uma vantagem económica (ferramenta de
efectividade).
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como produto acabado e, finalmente em sua distribuição ao consumidor final, em
observância da política de património vigente da empresa.
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Materiais em processamento são aqueles que já não são mais matérias-primas,
mas que ainda não são um produto acabado, são materiais que ainda estão
sendo utilizados na confecção de produtos, estão em uma fase intermediária,
e desta forma, já não se encontram no almoxarifado.
Materiais auxiliares e de manutenção - Como o próprio nome diz, estes
materiais são aqueles auxiliares, que dão apoio à produção, são as também
chamadas peças de manutenção ou de reposição. De nada adianta uma
empresa dispor de matérias-primas se, por exemplo, as máquinas não podem
funcionar por problemas de manutenção, “o mesmo risco incorrido com a falta
de matéria-prima pode ocorrer com as peças de reposição”.
Materiais semi-acabados são aqueles que estão em um estágio um pouco mais
avançado do que os materiais em processamento, estão parcialmente
acabados, faltam poucas etapas do processo produtivo para tornarem-se
produtos acabados.
Materiais acabados (ou componentes) são peças isoladas que serão
componentes do produto final.
Produtos acabados são aqueles que já passaram por todo processo produtivo,
estão prontos e acabados. São os produtos que são oferecidos aos clientes.
3 FERNANDES, José Carlos de F. - Administraçao de Material. Rio de Janeiro: Livros Ténicos e Científicos S.A., 1981.
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materiais por características semelhantes, segundo a sua forma, dimensão, peso,
tipo e modo de uso.
Métodos de Codificação
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Sistema de Codificação alfabética- representa os materiais por meio de letras.
Foi muito utilizado na codificação de livros (Método Dewey), com a
implementação da imprensa no mundo. Após, agregou números a sua
codificação (alfanumérico), conseguindo com isto codificar a grande variedade
de edições em suas categorias e classificações de assuntos, autores e áreas
especificas.
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Sistema de codificação mnemónica - quando possui caracteres que permitem
associação fácil de ideia com o elemento a ser codificado. Exemplo: as siglas das
províncias moçambicanas AFB – 665 - MC.
A codificação do bem material, além das peculiaridades de tamanho, medida de
peso, comprimento, altura e funções, permite ter um registo que nos informará todo
o seu histórico, tais como preço inicial, localização, vida útil esperada, valor
depreciado, valor residual, manutenção realizada e previsão de sua substituição.
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1.5.2.1. Catalogação dos recursos materiais
Catalogação dos recursos materiais é o arrolamento de todos os itens de material
existentes em stocks ou no alomoxarifado da empresa de modo a que nenhum item
seja omisso, permitindo uma ideia geral do conjunto. A catalogação consiste em
ordenar, de forma lógica, todo um conjunto de dados relativos aos itens
identificados, codificados e cadastrados, de modo a facilitar a sua consulta pelas
diversas áreas da empresa.
Vantagens da Catalogação de recursos materiais:
A catalogação proporciona uma ideia geral da colecção;
Facilita a consulta por parte dos usuários;
Facilita a aquisição de materiais;
Possibilita a conferência e evita duplicidade de compras;
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a possibilitar melhor entendimento entre consumidor e o fornecedor quanto ao tipo
de material a ser requisitado.
1.5.2.5. Padronização
A padronização consiste na fixação de padrões idênticos no que diz respeito ao
peso, medidas e formatos para os recursos materiais, de modo que não existam
muitas variações entre eles. Por exemplo, a padronização evita que centenas de
parafusos diferentes entrem em estoque.
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1.6. Ciclo de Gestão de recursos materiais
A gestão integrada dos recursos materiais se destina a dotar a administração da
empresa dos meios necessários ao suprimento de materiais imprescindíveis ao
funcionamento da organização, no tempo oportuno, na quantidade necessária, na
qualidade requerida e pelo menor custo.
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Controlar os stocks;
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Recebimento dos bens materiais e patrimoniais consiste em receber
mercadoria, analisar as requisições de compras e verificar se o que foi entregue
está de acordo com o pedido;
Registo dos bens materiais e patrimoniais consiste no registo no cadastro e
inventário da empresa conforme o sistema de classificação e codificação
adoptado pela empresa;
Armazenagem de recursos materiais consiste na guarda e acondicionamento de
acordo com as especificações de cada produto no que respeita a temperatura
ambiente;
Aplicação de recursos materiais consiste na montagem e utilização,
conservação, manutenção dos bens materiais e patrimoniais;
Sumário
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problemas nos processos de prestação de serviços e ou de produção de bens nas
empresas, apresentamos objectivos da Administração de Materiais.
Exercícios
1. Distinga a “administração de Materiais e patrimómio” da “gestão de recursos
materais e património”
2. Explique os objectivos do estudo da administração de Materiais e
patrimómio.
3. Explique as operações relativas ao ciclo de vida de recursos materiais.
4. Distinga a “codificação” da “classificação” dos recursos materiais.
5. Explique as etapas da classificação dos recursos materiais nas empresas.
6. Distinga a “especificação” da “normalização” dos recursos materiais.
7. Explique os atributos de uma boa classificação de recursos materais.
8. Distinga a “simplificação” da “padronização” dos recursos materiais.
9. Explique os métodos da codificação de recursos materiais.
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Tema II: NOÇÃO DA LOGÍSTICA E PROCUREMENT UNIDADE TEMÁTICA II: NOÇÃO DE LOGÍSTICA
EMPRESARIAL
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Introdução
Ao longo da história do homem as guerras têm sido ganhas e perdidas através do
poder e da capacidade da logística, ou a falta deles. Enquanto os generais dos
tempos remotos compreenderam o papel crítico da logística, estranhamente,
apenas num passado recente é que as organizações empresariais reconheceram o
impacto vital que o gerenciamento logístico pode ter na obtenção da vantagem
competitiva. Em parte, deve-se esta falta de reconhecimento ao baixo nível de
compreensão dos benefícios da integração logística.
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2. NOÇÃO DE LOGÍSTICA EMPRESARIAL
A palavra “logística” provém do francês “Logistique, como a parte da arte da guerra
que trata do planeamento e da realização de projecto e desenvolvimento, obtenção,
armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e transferência de
material para fins operativos ou administrativos”.
Outros historiadores defendem que a palavra logística vem do antigo grego “LOGOS”
, que significa razão, cálculo, pensar e analisar. O dicionário Oxford English define a
Logística como “o ramo da ciência militar responsável por obter, dar manutenção e
transportar material, pessoas e equipamentos.”
Antoine-Henri Jomini, ou Jomini,foi quem uso pela primeira vez, palavra "logística",
definindo-a como: “a acção que conduz à preparação e sustentação das campanhas”,
enquadrando-a como “a ciência dos detalhes dentro dos Estados-Maiores”.
4 A distribuição é um sector de actividade económica que assegura uma função essencial de intermediação entre produtores e consumidores.
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o fluxo tanto físico como de informação, considerando desde as matérias primas até
à distribuição do produto final.
Mat érias-Primas e
Componentes
Depósitos
Locais
Centros de Pontos de
Fábrica
Depósito Distribui ção Venda Cliente
Central Retalhistas Retalhistas Final
Grossistas
Processamento
inicial
Fluxo Físico
Fluxo de Informação
5 CARVALHO, José Meixa Crespo de - Logística. 3ª ed. Lisboa: Edições Silabo, 2002;
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Chamamos de fluxo normal de materiais aquele que compreende o ponto inicial de
aquisição de matéria prima até o ponto final do consumo do produto acabado. O
fluxo reverso de materiais é aquele que por algum motivo (reaproveitamento) volta
ao processo produtivo.
Retornar ao fornecedor
Revender
Materiais
secundári Recondicionar Expedi Embal Colect
os
Reciclar
Descarte
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A logística reversa (LR) tem como objectivo reaproveitar alguns resíduos sólidos,
diminuindo a necessidade de utilizar matéria prima, reduzindo consequentemente o
impacto ambiental.
6 BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
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Redução de custos,
assegurando os objetivos
de logística
Gestão de programação
Just-in-time Armazenagem, gestão de
(planeamento, estoque, distribuição.
qualidade, período, etc.)
Coyle (1992) citado por COELHO (2011:45) 7 definiu a missão da logística como:
“garantir a disponibilidade do produto certo, na quantidade certa, nas condições
certas, no local certo, no tempo certo, para o cliente certo, e a um custo certo”. Pode-
se afirmar que, um dos objectivos da logística é aumentar o grau de satisfação do
cliente e, para atingir essa meta, é necessário aplicá-la às áreas funcionais e em
campos de actividades:
Função de projecto e tecnologia consistem na unificação dos componentes;
projecto orientado à facilidade de manutenção; sincronização da vida útil dos
componentes de montagem; projecto de produtos facilmente transportáveis;
modularização da embalagem; projecto orientado à segurança, com economia dos
componentes de matérias-primas, recuperação e reutilização das mesmas;
Função de abastecimento de materiais e componentes: abastecimento
sincronizado com a produção; com um Lead Time (tempo de controle da produção)
breve; abastecimento de materiais e componentes de qualidade elevada;
abastecimento a custos limitados; respondendo com flexibilidade às variações da
produção;
Função de produção: permitir a manutenção de uma excelente qualidade;
comprimir o stock e o que existe na produção;
7 Leandro C. Coelho, Ph.D., é Professor de Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos na Université Laval, Québec, Canadá
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Função de distribuição física: breve Lead Time entre o recebimento dos pedidos e
a expedição; distribuição física com expedições sem erros, respeitando os tempos
de entrega desejados pelos clientes, custos reduzidos, em condições de responder
aos picos da demanda;
Função de marketing e de venda: reorganização dos canais distributivos até os
clientes; modalidades dos empenhos de distribuição física entre os encarregados
das vendas, modalidades relativas aos serviços de entregas, ideais do after service
(após a oferta do serviço), exposições e amostra dos produtos nas lojas.
O produto deve estar no local certo, no tempo certo, na quantidade certa. A logística
envolve o mapeamento das necessidades identificadas, o planeamento, a
implementação (construção de relacionamentos que atendam às demandas) e
controlo dos fluxos físicos dos recursos materiais e produtos finais entre os pontos
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de origem e os pontos de uso ou consumo, com o objectivo de atender as
necessidades do cliente e lucrar com esse atendimento.
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Sumário
Exercícios
TEMA III: NOÇÕES DE GESTÃO DE STOCKS EM RECURSOS MATERIAIS UNIDADE TEMÁTICA III: GESTÃO
DE STOCKS EM RECURSOS MATERIAIS
Introdução
As organizações procuram atender seus clientes imediatamente, disponibilizando a
quantidade desejada, a fim de superar a concorrência, implicando, por vezes, em um
volume demasiado de produtos em stocks. A má administração dos stocks pode
ocasionar investimentos de capital desnecessários e consequentemente a perda de
mercado consumidor. O stock compreende desde a matéria-prima, produtos e peças
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em processo, embalagem, produto acabado, materiais auxiliares, de manutenção e
de escritório, até os suprimentos.
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Gestão de stocks é o conjunto de decisões e operações ligadas à (i) identificação das necessidades em
recursos materiais, (ii) ao planeamento da aquisição desses recursos materais na quantidade certa e
qualidade certa, (iii) pesquisa e desenvolvimento dos fornecedores desses recursos materiais
(procuriment), à compra (contrato de fornecimento), transporte para a empresa, recebimento,
registo, armazenamento, utilização (consumo), manutenção e abate.
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A gestão de stocks controla aquisição, registo, guarda, controle, movimentação, preservação,
incorporação e inventário de bens materiais móveis e imóveis, provenientes de aquisição no mercado
interno e externo, ou de doações, os fluxos de informação e fiabiliza os dados recolhidos, ao mais baixo
custo, através da gestão eficiente do processo de recepção, do registo correcto e funcional das
movimentações, do controlo do inventário permanente, a gestão eficiente do processo do
reaprovisionamento, do controlo contabilístico dos stocks.
Segundo Ballou (1993) “Os tocks são acúmulos de matérias-primas, insumos, componentes, produtos
em processo e produtos acabados que aparecem em numerosos pontos por todos os canais logísticos
e de produção na empresa”.
O objectivo da função de gestão de stocks reside em "pôr à disposição" do utilizador interno os bens
ou serviços de que ele carece para o exercício da sua actividade produtiva ou de prestação de serviços,
respondendo aos requisitos pretendidos quanto ao prazo necessário, aos aspectos qualitativos e
quantitativos desejáveis e aos custos envolvidos.
Assim, o objectivo da gestão de stocks é a eficiência e eficácia no atendimento das necessidades dos
clientes, na protecção contra as incertezas (procura aleatória, imprevistos), na cobertura antecipada
das flutuações da procura ou do fornecimento, na manutenção do nível de rentabilidade da actividade
da empresa através da minimização dos custos de posse e de passagem, da redução dos materiais e
equipamentos obsoletos e da redução das rupturas de stocks.
A gestão de stocks deve assegurar que se saiba o que se deve encomendar, quanto
deve se encomendar, quando se deve encomendar, de quem se deve encomendar,
para que fim se deve encomendar, o custo da encomenda, etc;
As funções de stocks são várias, por exemplo, no domínio (a) de Produção, o stock
assegura a suavidade e eficiência da produção, (b) no domínio de Marketing o stock
assegura o serviço ao cliente, (c) no domínio de Finanças o stock assegura que
fundos sejam alocados aos inventários.
8 PLOSSL, George W. Production and inventory control: principles and techniques. Englewwod, NJ: Prentice-Hall, 1985.
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c) Custos de ruptura de stocks são os custos que surgem quando não há material
disponível para fazer face ao(s) pedido(s) do(s) cliente(s). Com isso, não só são
gastas mais horas e trabalho na elaboração de novos pedidos, como em casos
extremos poderá levar à perda do(s) cliente(s);
53
A previsão de compras é um prognóstico do que se espera que aconteça em termos
de compras de recursos materiais, recursos tecnológicos, bens e serviços
necessários ao processo produtivo e ou de prestação de serviços.
9 Planeamento operacional
54
pouco efeito. O padrão de dados que mais afecta essas previsões é a flutuação
aleatória.
Existem uma série de técnicas disponíveis, com diferenças substanciais entre elas.
Porém, cabe descrever as características gerais que normalmente estão presentes
em todas as técnicas de previsão, que são:
56
Trata-se de uma técnica que pode ser usada para obter consenso a respeito dos
riscos de um projecto.
57
70 Sazonalidade Tendência
60
50
40
30
20
10 Variação irregular
Variação randônica
0
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Método do último período: este modelo mais simples e sem base matemática
consiste em utilizar como previsão para o período o valor ocorrido no período
anterior. Se colocarmos em um gráfico os valores ocorridos e as previsões,
obteremos curvas exatamente iguais, porem deslocadas de um período de
tempo.
Método da média móvel: este modelo é uma extensão do anterior, em que a
previsão para o próximo período é obtida, calculando-se a média dos valores de
consumo nos n períodos anteriores. A previsão gerada por um modelo é
geralmente menor que os valores ocorridos se o padrão de consumo for
crescente. Inversamente, será maior se os valores forem decrescente.
CM = Consumo médio
C = Consumo dos
períodos anteriores
58
n = Números de
períodos
As técnicas causais (Mais conhecidos: Regressão Simples e Múltipla) consiste em
associar dados históricos de compras e consumo de recursos materiais com uma
ou mais variáveis relacionadas à demanda;
Relativamente aos produtos ou serviços finais são necessários gastos nas compras
de componentes para a produção dos mesmos. Mas o que é gestão de compras?
62
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem actividades
de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação,
exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
63
Vantagens Melhor qualidade Redução de preço por força do mercado
Relações fortes e duráveis Mudança de fornecedor por falhas de
Maior dependência fornecimento
Melhor comunicação Maiores fontes de conhecimento e
Cooperação mais fácil especializações.
Economia de escala
Maior confidencialidade
64
Gestão de armazenagem é conjunto de decisões e operações que tem por objecto
a planificação (do espaço, equipamentos, mão de obra), organização, execução e
controlo das actividades relativas de armazenagem de recursos materiais. A gestão
de armazenagem é a actividade que compreende o planeamento, coordenação,
controle e desenvolvimento das operações destinadas a abrigar, manter
adequadamente stocks e em condições de uso, bem como expedir no momento
oportuno, os materiais necessários.
65
Função de Merge-in-Transit: um tipo de armazém especializado na
consolidação de um determinado tipo de produto. Associado á distribuição de
produtos de alto valor adicionado.
67
Elementos de Pr é - Transac ç ão
Politica de Servi ç o ao Cliente documentada
Acessibilidade
Estrutura organizacional
Flexibilidade do Sistema
Elementos de Transac ç ão
Tempo do Ciclo de encomenda
Servi ç o
Disponibilidade de Stocks
ao Cliente
Taxa de Satisfa ç ão das Encomendas
Informa ç ão sobre Encomendas
Elementos de P ó s - Transac ç ão
Disponibilidade de pe ç as de substitui ç ão
Garantia do produto
Reclama ç ões do Cliente, queixas, retornos
Repara ç ão do produto
68
Transporte é a actividade responsável pelo movimento de mercadorias entre os
locais de produção, empacotamento, processamento ou venda com os locais do
consumo.
69
Leury (2000) classifica os modais de transporte de acordo com a estrutura de custos,
sendo que o modal ferroviário possui altos custos fixos e um custo variável baixo; o
modal rodoviário possui custos fixos baixos e um custo variável médio; o aquaviário
possui um custo fixo médio e um custo variável baixo; o modal dutoviário possui
um custo fixo mais elevado e um custo variável mais baixo; já o modal aeroportuário
possui um custo fixo e um custo variável alto.
3.7. Distribuição
O processo de distribuição não se refere apenas ao transporte de matérias-primas
ou produtos, trata-se de uma actividade que engloba os procedimentos adoptados,
os serviços, o transporte de materiais e produtos, a fim de satisfazer as
necessidades e desejos dos clientes com qualidade, agilidade, ao menor custo.
70
Segundo Cavalcante (2006:7) “O canal de distribuição é compreende as estruturas
responsáveis pela forma como o vendedor comercializa o produto ao consumidor
ou usuário. O meio de distribuição deve ser definido de acordo com o produto, o
público-alvo e o fornecedor do negócio.” O canal de distribuição é o caminho
existente na trajectória directa ouindirecta da transferência de propriedade de um
determinado produto, do fabricante até os consumidores finais ou clientes
industriais.
Sumário
71
alcance da excelência no nível de lucratividade das empresas provedoras dos bens
e serviços com redução de custos.
A gestão de stock de recursos materiais compreende uma gama de categorias de
actividades, nomoeadamente, a identificação das necessidades de recursos
materiais, a previsão de compras, a gestão de compras (pesquisa e desenvolvimento
de fornecedores, a compra de recursos materiais e avaliação dos fornecedores),
gestão da armazenagem, gestão do serviço ao cliente, gestão do transporte e gestão
da distribuição, explicadas em detalhe no texto.
Exercícios
TEMA IV: ABORDAGENS TEÓRICAS DE GESTÃO DE RECURSOS MATERIAIS UNIDADE TEMÁTICA IV:
MODELOS DE GESTÃO DE RECURSOS MATERIAIS
4.1. Outsourcing
4.2. Mass Customization ou Customização em Massa
4.3. Postponement
4.4. Just in Time
4.4.1. Objectivo do Just in time
4.4.2. Báses filosóficas do modelo Just in Time
4.5. Engenharia de Valor ou Value engeneering
4.5.1. Objectivo da Engenharia de Valor
4.5.2. Bases Filosóficas da Engenharia do Valor
72
Introdução
Ao longo dos anos têm surgido vários modelos de gestão10dos recursos materiais
nas organizações, cada um baseado num conjunto de objectivos principais, que se
resume na maior eficiência, efectividade, eficácia e produtividade empresarial e
satisfação plena das necessidades, desejos e demandas dos clientes, em contra
posição ao modelo tradicional.
10A gestão “é a prossecução colectiva e conjugada de determinados objectivos organizacionais, isto é, a tentativa de obter resultados úteis na
empresa ou nas organizações em geral, através das pessoas e com as pessoas que aí labutam”.
73
Objectivos Explicar valor do Outsoucing de equipamento do processo produtivo;
Específicos
Explicar as bases filosóficas, objectvos do Just in time no produtivo ou de
prestação de serviços;
Explicar as bases filosóficas, objectvos da engenharia de valor no produtivo ou de
prestação de serviços;
Descrever as actividades da gestão de stocks;
4.1. Outsourcing
O outsuorcing é uma abordagem da gestão de empresas proposta pelos teóricos do
modelo gestionário que advogam que as empresas que não tem regras que estimulam
a eficiência e eficácia, não poderão enfrentar com sucesso o desafio do incremento da
concorrência caracterizado pelas incertezas na procura e oferta e cada vez menores
ciclos de vida dos produtos. Assim, advogam que o alcance da eficiência e eficácia das
empresas em mercados altamente competitivos, passa pela privatização ou introdução
da terciarização das actividades de apoio no produto ampliado e distribuição física.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Outsourcing é processo de gestão pelo qual a empresa que assume a produção e venda
como principais executadas internamente e a gestão de stocks (transporte e
armazenamento de recursos materiais ou de itens e serviços) como actividades
secundárias, que podem ser transferidos para fornecedores, por meio de uma
contratação, permitindo que a empresa fique com a liberdade acção da capacidade
74
interna para as actividades-fim, visando reduzir os custos com a gestão de equipes de
pessoal, equipamento e infra-estruturas de armazenagem, e incrementar efectividade,
a eficiência, eficácia, qualidade dos produtos ou serviços.
11 Customização significa que a empresa é capaz de oferecer produtos, serviços, preços e canais de entrega diferenciados para cada cliente em
uma base individual.
12 PINE II, B.J. Mass Customization: the new frontier in business competition. Cambridge, MA: Harvard University Press; 1993a
75
não possuem uma ordem como na produção em massa, pois suas actividades são feitas
conforme o que o cliente desejou.
Flexibilidade para atender aos clientes desde o momento do pedido até a entrega
do produto acabado;
4.3. Postponement
O postponement ou adiamento ou postergação é um conceito de gestão da cadeia de
abastecimento, onde o fabricante produz um produto genérico, que pode ser
modificado nas fases posteriores antes do transporte final para o cliente.
Postponement ou adiamento ou postergação é uma estratégia de negócio que visa
maximizar o benefício possível e minimiza o risco de atrasar ainda mais o investimento
em um produto ou serviço até o último momento possível.
13 Alderson, W., Marketing efficiency and the principle of postponement, Cost and Profit Outlook, Vol. 3, 1950.
76
O postponement ou adiamento ou postergação tem o potencial para melhorar
respostas, reduzindo ao mesmo tempo o inventário, transporte, armazenamento e
obsolescência dos custos. Alderson argumentou que os custos globais poderiam ser
reduzidos por adiar a fase de diferenciação da produção. 1965 - Bucklin ampliou o
conceito de postergação por considerá-la como uma oportunidade de transferir o risco
de possuir bens a partir de uma posição na cadeia de suprimentos para a outra.1999 -
Van Mieghem e Dada apresentam o conceito de postergação de preço e compara com
os mais comummente conceitos estudados de postergação da produção.
A postergação de preço exige a postergação da decisão sobre o preço até que a
incerteza da demanda seja resolvida.
14SEITON 整頓 = Ordenação
Baseia-se no “senso de organização”, ou seja, deixar tudo em ordem para evitar o desperdício de tempo. Quando cada coisa está em seu devido
lugar, permite que as tarefas sejam cumpridas com maior pontualidade além de aumentar a produtividade do indivíduo.
77
senso de utilização15, o senso de limpeza16, o senso de saúde e higiene17, e o senso de
disciplina18 como esseciais na eliminação de custos da logística tradicional.
15 ➦SEIRI 整理 = Utilização
Baseia-se no “senso de utilização”, ou seja, remover itens desnecessários e descartá-los adequadamente. Ao separar o que é realmente
necessário daquilo que é supérfluo, conseguimos evitar o desperdício, além de deixar o ambiente mais “clean” e liberar espaço para coisas
novas.
16 SEISO 清掃 = Limpeza Baseia-se no “senso de limpeza”, ou seja, manter o ambiente de trabalho organizado e limpo, assim como
também as ferramentas utilizadas no trabalho. Desta forma, o local de trabalho torna-se mais seguro, organizado e prazeroso. E isso ajuda
a aumentar a criatividade e produtividade.
17 SEIKETSU 清潔 = Saúde e Higiene Baseia-se no “senso de saúde e higiene”, ou seja, cada pessoa deve fazer sua parte, cuidando de sua
saúde e higiene pessoal e assim, contribuindo para uma melhor qualidade de vida. Com isso, o ambiente de trabalho torna-se mais sadio,
produtivo e harmônico.
18 SHITSUKE 躾 = Disciplina
Baseia-se no “senso de disciplina”. Na verdade, Shitsuke engloba uma série de características pessoais como a busca pelo
autodesenvolvimento, a ética, o respeito pelas normas, a educação, a paciência, a responsabilidade e o comprometimento em realizar todas
as tarefas determinadas.
78
4.4.1. Objectivo do Just in time
Segundo Kaisen “O que não agrega valor ao produto é desnecessário, portanto,
eliminável.” O Justin in time se propõe a aliminar as 7 categorias de desperdícios em
produção:
● Desperdício de superprodução – antecipação da demanda;
● Desperdício de Espera – Refere-se ao material que espera para ser processado e que
acarreta custos de armazenagem.
● Desperdício de Transporte – o transporte e a movimentação dos materiais não
agregam valor ao produto.
● Desperdício de processamento – decorrente da Falta de optimização de recursos
materiais
● De Movimento – refere-se às movimentações do operador de máquinas durante o
processo produtivo.
● Desperdício de produção de produtos defeituosos – gerados por problemas de
qualidade.
● Desperdício de stocks – quando este é utilizado de forma não efectiva.
O Just in time busca a eliminação de tudo que não agregue valor ao produto ou serviço,
visando reduzir ou eliminar funções ou sistemas desnecessários para o processo global
de produção, incentivar a melhoria contínua da qualidade dos bens e serviços, entender
e responder às necessidades do cliente.
Por meio do JIT deseja-se chegar a um sistema balanceado, mantendo um fluxo suave
e veloz de materiais através do sistema de manufatura. Assim, o objectivo fundamental
do Just in time é a melhoria contínua do processo produtivo, através de mecanismo de
redução dos stocks os quais tendem a camuflar problemas, através de acções que
levam à melhores índices da qualidade, maior confiabilidade de seus equipamentos e
fornecedores, maior flexibilidade de resposta e lotes menores e mais adequados a
demanda do mercado.
79
transporte interno, paradas intermediárias (decorrentes de esperas no processo),
refugos e retrabalhos, etc.
• Tornar o sistema flexível (ser capaz de operar com um mix diário de produtos de
forma a lidar com um certo grau de incerteza mantendo um fluxo suave de
materiais);
• Diminuir os tempos de setup e os lead times (estes tempos prolongam o processo
sem adicionar qualquer valor ao produto final além de reduzir a flexibilidade do
sistema);
• Eliminar paralizações (geradas por quebras de equipamentos, atrasos no
fornecimento, mudanças na programação, problemas de qualidade);
• Minimizar o estoque (estoques são recursos ociosos no JIT, ocupam espaço, elevam
o custo do sistema e escondem os problemas da produção).
19 Just in time é um termo inglês, que significa literalmente “na hora certa” ou "momento certo
80
Nas fábricas onde está implementado, o stock de matérias primas é mínimo e suficiente
para poucas horas de produção. Para que isto seja possível, os fornecedores devem ser
treinados, capacitados e conectados para que possam fazer entregas de pequenos lotes
na frequência desejada, para a garantia da qualidade.
20As modernas fábricas de automóveis são construídas em condomínios industriais, onde os fornecedores just in time estão a poucos
metros e fazem entregas de pequenos lotes na mesma frequência da produção da montadora, criando um fluxo contínuo. O sistema de
produção adapta-se mais facilmente às montadoras de produtos onde a demanda de peças é relativamente previsível e constante, sem
grandes oscilações.
81
• Projectos modulares: simplificam o processamento, a compra, o manuseio dos
materiais, o treinamento, e as estruturas dos produtos.
• Qualidade: a qualidade deve ser assegurada ao produto final nas diversas etapas.
(no JIT uma paralisação local pode causar uma paralisação no processo inteiro,
devido aos níveis reduzidos dos estoques).
b) Projecto de processo
• Redução nos tempos de setup: lotes pequenos requerem setups frequentes e estes
devem ser rápidos para não serem dispendiosos. Cada trabalhador é treinado para
fazer seu próprio setup e
os procedimentos para tal devem ser simples e padronizados.
82
• Utilização de baixos níveis de estoques: no JIT os estoques reduzidos gradualmente
a fim de que os problemas apareçam, uma vez identificados e resolvidos, o sistema
remove mais estoques e assim sucessivamente.
c) Elementos Organizacionais no Just In Time
83
4.4.3.1. Planeamento e controle da produção
Relacionamentos de parceria com fornecedores: no JIT existe a expectativa de que o
fornecimento seja realizado em pequenos lotes, com elevada frequência de entregas e
alta qualidade nos produtos. A tarefa de assegurar a qualidade é de responsabilidade
dos fornecedores (para o JIT, a tarefa de inspeção não agrega valor ao produto). O
comprador negocia com poucos fornecedores qualificados (certificados) e os auxilia a
alcançar os níveis de qualidade desejados pelas empresas.
21A partir da segunda guerra passou a ser mais usada na indústria e em 1959 foi criada a Sociedade Americana de Engenharia do Valor. A
partir de1977 a técnica começou a ser utilizada nos países europeus.
84
Segundo Lawrence Delos Miles 22 , engenharia de valor é uma abordagem criativa
organizada que tem por finalidade a identificação eficaz dos custos desnecessários para
a sua consequente eliminação visando a melhoria da eficiência, efectividade, eficácia e
produtividade empresarial e satisfação plena das necessidades, desejos e demandas dos
clientes. O custo que não prevê qualidade, nem o uso, nem a vida, nem aparência, nem
recursos dos clientes, deve ser eliminado.
22PEREIRA FILHO, Rodolfo Rodrigues (1998). Análise do Valor: Prática de Melhoria Contínua. São Paulo: Nobel. SARTORI, Eloi.(2008).Gestão
pelo Valor moldando a Estratégia.
85
4.5.1. Objectivo da Engenharia de Valor
A Engenharia do valor não deve ser tratada como uma mera técnica de redução de
custos ou barateamento do produto, mas um modelo de gestão de recursos materiais,
que propõe a redução de custos a partir da análise do valor, de modo que a melhoria
no valor seja alcançada sem qualquer sacrifício em qualidade, confiabilidade, facilidade
de manutenção, disponibilidade, estética, etc.
23 Miles, D. Lawrence, (1961), Techniques of Value Analysis and Engineering, McGraw Hill Co. publishers
24 O custo é a quantificação financeira dos recursos consumidos para a produção de um bem ou prestação de um serviço.
27 Cooper, R. and Slagmulder, R. (1997): Target Costing and Value Engineering.
86
A acção dos gestores de recursos materiais deve ser sobre aqueles recursos materiais
que possuem maior peso na formação de custos e sobre aqueles que oferecem maiores
condições de serem optimizados.
Básicas: aquela que faz funcionar o produto. Sem ela o produto perderá o seu valor
e em alguns casos até a identidade;
Secundárias: suportam, ajudam, possibilitam ou melhoram a função básica;
87
b) Quanto a finalidade do produto
Valor do componente
Valor da função: Menor custo obtido na comparação entre produtos semelhantes;
Custo do componente: Custo do componente que está sendo analisado;
A análise de valor procura aumentar o valor do componente de duas formas:
Aumentando o valor de sua função: Acrescentar características consideradas
desejáveis pelos consumidores. Ex. Em um carro colocação de vidros elétricos, ar
condicionado, etc;
Reduzindo os custos: Reduzir custo de matéria prima, por exemplo;
88
Sumário
Ao longo dos anos têm surgido vários modelos de gestão dos recursos materiais nas
organizações, cada um baseado num conjunto de objectivos principais, que se
resume na maior eficiência, efectividade, eficácia e produtividade empresarial e
satisfação plena das necessidades, desejos e demandas dos clientes, em contra
posição ao modelo tradicional.
90
Introdução
A administração pública existe para realizar em termos concretos o interesse geral
(interesse público) definido pela função política, ou seja, a administração pública tem
pelo contrário a natureza executiva de pôr em prática as orientações tomadas a nível
político - materializa as decisões políticas.
91
Explicar a noção do património público e sua função na prossecução do interesse
público;
25 Tombo é o registo de todos os bens móveis e imóveis do Estado do domínio privado de uso especial
92
5.1.1. Noção de património público
Património Público é o conjunto de bens (tangíveis ou intangíveis, onerados ou
não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas
entidades do sector público), direitos (valores e créditos) e obrigações
pertencentes ou que seja portador ou represente um fluxo de benefícios, presente
ou futuro, inerente à prestação de serviços públicos ou à exploração económica
por entidades do sector público.
93
O património do poder local ou património das autarquias locais compreende
o conjunto de bens, valores, créditos e obrigações das autarquias Locais;
O património do ensino superior público locais compreende o conjunto de
bens, valores, créditos e obrigações das instituições do ensino superior público
(universidades, institutos superiores politécnicos);
95
princípio da eficiência que diz respeito à minimização dos desperdícios para a
obtenção dos objectivos delineados no que respeita aos investimentos em
bens, valores, créditos e obrigações pertencentes ao Estado;
princípio da eficácia que é relativo à obtenção dos resultados ou efeitos
desejados com a medida adoptada procurando a maximização do um impacto
no desenvolvimento económico e social e na conta do património do Estado;
96
Organizar, coordenar e supervisionar a alienação de bens patrimoniais e
contratação pública;
97
5.3. Elementos Básicos do Património do Estado
O Património do Estado é o conjunto de bens, direitos e obrigações de que o Estado
é titular, nomeadamente, bens móveis, animais e imóveis sujeitos ou não a registo,
empresas, estabelecimentos, instalações, direitos, quotas e outras formas de
participação financeira do Estado, e bens adquiridos por conta de projectos, com
financiamento externo, quando não haja reserva de titularidade a favor de
terceiros.
“Património é o conjunto de bens, direitos e obrigações que uma pessoa física ou
jurídica que possa ser avaliado monetariamente.” Património é o conjunto de bens,
direitos e obrigações de uma pessoa que possam ser avaliados pecuniariamente
(em dinheiro) pertencentes a uma pessoa física.
99
g) as estradas e linhas férreas; h) as jazidas minerais; i) os demais bens como tal
classificados por lei.
a) Bens do Estado de uso comum são bens que se destinam ao uso comum do povo
e que podem ser utilizados livremente por todos os indivíduos. Segundo FILHO
(2005:127), bens do Estado de uso comum são imóveis de domínio público e não
são apropriados contabilmente ao património Estatal, constituindo assim o
património comunitário ou social.
Em outras palavras, são bens nos quais são prestados serviços públicos, tais como
hospitais públicos, escolas e aeroportos. (São bens patrimoniais indisponíveis, pois
não podem ser alienados pelo Poder Público). Possuem essa característica, de uso
especial, por estarem destinados à prestação de um serviço público, e só
conservarem esse carácter enquanto têm essa destinação. Estes bens são
declarados inalienáveis, isto é, não podem ter a sua posse transferida por qualquer
das formas de alienação. São bens de uso duradouro e apropriáveis ao património,
dividindo-se em:
Bens móveis: mobiliários, utensílios, equipamentos, veículos, etc.;
101
São contabilizados;
102
5.3.2. Direitos do Estado
Direitos do Estado são os valores que representam créditos realizáveis a curto ou
longo prazo, provenientes de depósitos bancários de diversos devedores, e créditos
relativos a fornecimentos e serviços prestados, e inscrição da divida activa. Direitos
do Estado são os valores a receber registados pela prestação de um serviço ou
fornecimento de um produto pelo Estado.
Direitos do Estado são os recursos que o Estado tem a receber e que gerarão
benefícios presentes ou futuros. Pode ser, por exemplo, o valor que o Estado
receberá decorrente de uma venda a prazo, duplicatas a receber, rendimentos a
receber, aluguéis a receber, contas a receber, títulos a receber, etc.
Os direitos do Estado
esao em forma de: a)
Valores do Estado
Segundo FILHO (2005:129), Valores do Estado são os stocks de materiais não
permanentes, isto é, com menos de 2 anos de vida, destinados ao consumo,
tranformaçãao, venda ou revenda, acções, títulos de créditos, documentos
representando valores como as apólices de seguro, joias, debêntures, títulos da
dívida pública, moedas e outros objectos pertencentes à entidade ou a terceiros
recolhidos à caixa de valores;
103
Segundo FILHO (2005:129), o crédito do Estado podem assumir as seguintes
formas:
o Resíduos financeiros são créditos a receber que tem uma origem de receitas
extra-orçamentais em forma de débitos de agentes arrecadadores, depósitos
bancários não-creditados, pagamentos efectuados a mais ou indevidamente
efectuados – no património integra o activo financeiro.
104
o Dívida flutuante é uma obrigação extra orçamental do Estado que compreende
o montante global dos activos financeiros de terceiros (resto a pagar) que o
Estado detém em virtude de empréstimos por atencipação da receita (débito
de tesouraria) e depósitos recebidos ou consignados.
A dívida futuante não está sujeita a encargos financeiros, com excepção dos
empréstimos por antecipação de receita orçamental, sua inscrição constitui receita
extra orçamental e seu resgate como despesa extra orçamentária.
A dívida Flutuante (de curto prazo) resulta de empréstimos temporários de curto prazo, contraídos
geralmente para suprir défices momentâneos de tesouraria. Engloba também os saldos credores de
contas correntes do Estado e das entidades descentralizadas e noutras instituições financeiras.
26É um compromisso financeiro assumido em razão de abertura de crédito, emissão e aceitação de títulos de crádito, aquisição financiada de bens,
recebimento antecipado de valores provenientes da venda, arrendamento mercantil, etc;
105
passam do "ventre ao túmulo", isto é, passam por fases de planeamento, aquisição
da titularidade do património do Estado, inventariação, classificação e registo do
património do Estado, aplicação e manutenção (afectação de bens, guarda,
conservação e utilização) e por obsolescência tecnológica, ociosidade – abate
(doação, alienação, transferência, incapacidade; substituição, furto; etc.).
106
5.4.3. Registo, inventariação, classificação do Património do Estado;
Todo o património do Estado sujeito a registo é inscrito nas respectivas
Conservatórias em nome deste, pelo Ministério que superintende a área das
Finanças e, os pertencentes às autarquias locais, empresas do Estado, institutos e
fundos públicos dotados de autonomia administrativa, financeira e patrimonial,
pelos respectivos órgãos. Quando se trate de bens de domínio público ou de uso
especial para o serviço a que estão afectos, será igualmente inscrito um ónus de
impenhorabilidade, inalienabilidade e imprescritibilidade.
5.4.3.1. O cadastro
O Cadastro é o instrumento utilizado para a especificação, classificação e registo de
bens que compõem o domínio público do Estado; O objectivo do Classificador Geral
(CG) é de uniformizar a classificação de todo o Património do Estado no país,
facilitando assim o seu registo e valoração. O Classificador Geral está dividido em
3 categorias:
107
Viatura de afectação individual é aquela que se destina ao uso permanente das
individualidades e dos titulares de órgãos e dos demais cargos de direcção e
chefia abrangidos por legislação específica;
Viatura de serviço é aquela que se destina ao transporte dos funcionários do
Estado em serviço ou a executar tarefas específicas do sector a que estão
afectas.
b) Bens imóveis – categoria que inclui toda a infraestrutura, agrupados por
Localização, Tipo e Domínio (publico/privado).
O Classificador Geral de bens do património do Estado contempla a classificação
económica da despesa (CED), grupo de bens e as taxas de amortização anuais. O
classificador geral é um número composto por 8 dígitos, sendo os três primeiros
referentes à CED, os três seguintes ao grupo do bem e os dois últimos referentes
ao bem em questão. Ex: Computadores portáteis (laptop) - 212 001 17.
5.4.3.2. O Inventário
Compete à Unidade Gestora Executora (UGE) do Subsistema do Património do
Estado (SPE): (i) proceder e manter actualizado o inventário de todos os bens sob
sua responsabilidade, (ii) afixar em lugar visível de cada departamento a relação de
bens nele existente, e (iii) orientar as UGB para executarem procedimentos
similares em suas áreas de responsabilidade.
Os bens devem ser quantificados e valorados (Decreto 23/2007, Artigo 3, ponto i).
O Inventário é o instrumento utilizado para o registo, acompanhamento e controlo
dos bens que compõem o
Património do Estado ou que estejam à sua disposição. A palavra inventário vem
do latim inventarium, que significa uma lista onde se encontram registados bens
de propriedade de alguém, e suas características. O inventário dos bens do
património do Estado deve ser organizado na base de alguns documentos, a saber:
(i) o Classificador Geral, (ii) a Ficha de Inventário, (iii) as Facturas ou Recibos de
108
aquisição, (iv) as Escrituras de Compra e Venda, (v) os Contratos ou Acordos, (vi)
outros documentos pertinentes.
110
Para a organização prática dos vários tipos de manutenção é necessário que exista
uma boa coordenação entre os vários actores. Quando chegar ao momento da
execução física, é importante ter essencialmente: mão-de-obra, materiais e
ferramentas.
Materiais e ferramentas
Na maioria dos casos, as pessoas indicadas precisarão de ferramentas ou
instrumentos para poderem executar actividades específicas de manutenção. Por
exemplo, um medidor de corrente eléctrica ou uma vassoura. Para além das
ferramentas e instrumentos, muitas vezes será necessário algum material de
reposição. Por exemplo, o carpinteiro que faz o conserto de um móvel irá precisar
de pregos ou parafusos, para além do martelo ou da chave de fenda.
Armazenamento
O armazenamento é um aspecto da organização muito importante na manutenção.
Convém manter algumas ferramentas (martelo, chave de fenda, alicate, escada) e
instrumentos de limpeza acessíveis e num local próprio, no edifício.
112
Informação sobre a necessidade de substituição do bem julgado incapaz; e d)
Informação sobre a substituição do bem.
Sumário
Assim, a administração pública para conseguir realizar o interesse público, que assenta
a edificação de uma sociedade de justiça social e a criação do bem-estar material,
espiritual e de qualidade de vida dos cidadãos necessita do capital humano, o capital
financeiro e o capital físico (património público).
27 Abate é o acto administrativo que consiste em retirar do inventário de um órgão ou instituição do Estado um determinado bem;
113
património das empresas públicas, o património dos institutos públicos, o património
fundos públicos.
No rol das entidades da administração pública com património próprio, apresentamos os elementos
constitutivos do património do Estado, sendo de destar (a) os bens do Estado (bens comuns, bens de
uso especial e bens dominicais ou Bens do domínio privado do Estado), (b) direitos do Estado (valores
e créditos do Estado) e obrigações do Estado (dívida flutuante e dívida consolidade).
Exercícios
I. Os elementos básicos constitutivos do Património Público são bens, valores, créditos e obrigações.
1. Distinga “património público” do “património do Estado”.
2. Explique em que circunstâncias é que o Estado deve recorrer a emprástimos.
3. Distinga a “Dívida activa do Estado” da “Dívida pública fundada”.
4. Distinga “operações financeiras activas do Estado” das “operações financeiras
passivas do Estado”.
5. Explique os processos de registo de bens móveis e imóveis do Estado.
6. Explique as etapas e decisões do ciclo de vida dos Bens do Estado.
7. Distinga a “Dívida Flutuante” da “Dívida pública fundada”.
8. Discuta a noção de autonomia patrimonial.
114
TEMA VI: PROCEDIMENTOS DE PROCUREMENT PARA AQUISIÇÕES GOVERNAMENTAIS UNIDADE
TEMÁTICA VI: PROCURIMENT PÚBLICO EM MOÇAMBIQUE
116
pré-estabelecidos. O processo de “Procurement” envolve a sincronização dos
stakeholders internos com os stakeholders externos.
29 Helio Ernesto Setti Jr Purchasing - Procurement - Foreign Trade Management & Supply Chain Lead Auditor
118
Uma concorrência ou sistema de licitação (leilão reverso) de modo que
os fornecedores possam competir uns com os outros;
Comprar em sites de leilão privado ou públicos nos quais a organização
participa como um comprador único;
30Júri: órgão colegial que zela pela observância de todos os procedimentos atinentes à contratação pública. O Júri é composto por um
mínimo de três (3) membros, qualificados na matéria objecto do concurso, dos quais pelo menos um (1) é funcionário ligado à Unidade
Gestora Executora das Aquisições.
120
A aquisição dos Documentos de Concurso não é condição para participar no
Concurso Público, podendo a Entidade Contratante cobrar, para seu
fornecimento, apenas o valor correspondente ao custo de reprodução gráfica.
122
defraudado o Estado; ii) no caso de pessoas singulares, formulário devidamente
preenchido, acompanhado de fotocópia autenticada do documento de
identificação; iii) no caso de pessoas colectivas, formulário devidamente
preenchido, acompanhado de certidão de registo comercial ou documento
equivalente.
123
Nos termos do Art. 25 do Decreto nº 5/2016, a regularidade fiscal do concorrente
afere-se pela apresentação dos seguintes documentos: a) Certidão válida de
quitação emitida pela Administração Fiscal; b) Declaração válida emitida pela
instituição responsável pelo sistema nacional de segurança social; e c)
Documento válido emitido pelo Instituto Nacional de Estatística que comprove
que a empresa presta informação regular, nos termos da legislação estatística
vigente.
Excepcionalmente, não sendo viável decidir com base no critério de menor preço
avaliado, a
Entidade Contratante pode fazê-lo com base no critério conjugado na avaliação
técnica, no preço e outros factores de ponderação, fundamentando.
125
Disponibilidade de equipamentos e qualificação da equipe técnica, nos casos em
que represente vantagem para a Entidade Contratante; e n) Ser titular de
certificado válido do selo “Orgulho Moçambicano. Made in Mozambique.”
126
Cancelamento do Concurso: no caso de existência de eventos ocorridos após
o Anúncio de Concurso que comprovadamente modifiquem o interesse
público na contratação, nomeadamente, nos casos de revisão orçamental e
demais circunstâncias, devidamente, fundamentadas e, previamente,
estabelecidas nos Documentos do Concurso, e notificará a todos os
concorrentes das razões de facto e de direito nas quais baseie a sua
pretensão, para que estes se manifestem no prazo de três (3) dias úteis.
Invalidade do Concurso: caso no acto da verificação da legalidade dos actos
praticados no procedimento administrativo de concurso, previamente à
tomada de decisão de Adjudicação, se verifique a existência de qualquer
ilegalidade à luz das normas da contratação, que implique a Invalidade do
Concurso, e no caso notificará a todos os concorrentes das razões de facto e
de direito nas quais baseie a sua pretensão, para que estes se manifestem
no prazo de três (3) dias úteis.
Adjudicação: caso a Entidade Contratante não cancele nem invalide o
concurso, deve tomar a decisão de Adjudicação, de acordo com a
recomendação do Júri e deverá comunicar a todos os concorrentes da sua
decisão de Adjudicação no prazo não superior a três (3) dias úteis, contados
a partir da data da decisão;
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A decisão que declara verificados os requisitos de contratação em Regime
Excepcional e que determina a aplicação deste regime para contratação de
empreitada de obras públicas, fornecimento de bens e prestação de serviços
deve ser registada por escrito pela Autoridade Competente.
128
pequenas e médias empresas, inscritas no cadastro único na data definida para
entrega de propostas e documentos de qualificação.
Nos termos do Art. 73 do Decreto nº5/2016, Concurso em Duas Etapas: pode ser
realizado quando:
a) a natureza das obras, bens ou serviços não permita à Entidade Contratante
definir previamente e de forma precisa as especificações técnicas mais
satisfatórias e adequadas ao interesse público a contratar; e b) O interesse
público possa ser satisfeito de diversas maneiras.
129
Enquanto houver concorrentes interessados não pode ser impedida a
apresentação de novos e sucessivos lances.
130
complementos, aquisição, reparação e manutenção de equipamento militar
e de uso exclusivo das Forças Armadas e Policiais;
Se o objecto da contratação se destinar ao abastecimento de navios,
embarcações, unidades aéreas militares ou tropas e seus meios de
deslocação, quando em estadia eventual e de curta duração em portos,
aeroportos ou localidades diferentes dos da sua nacionalidade e apenas o
objecto da emergência e pelo prazo da sua duração;
Se a Entidade Contratante for o Serviço de Informações e Segurança do
Estado; e Na contratação de arrendamento.
As Cotações são solicitadas por carta dirigida e/ou por meio de convite público,
através de edital ou outro meio de comunicação adequado e de fácil acesso para
o público alvo, com a indicação da Entidade Contratante que o promove, Termos
de Referência, modalidade de contratação, objecto de contratação, local, dias e
horários para a entrega e recepção das cotações. As cotações devem ser
apresentadas, no prazo de cinco (5) dias, a contar da data de recepção da carta
dirigida, ou data da publicação do convite público, ou outro meio de
comunicação utilizado pela Entidade Contratante; em envelope fechado, com a
identificação completa do concorrente e do objecto da contratação.
131
Sumário
132
Exercícios
Exercícios
1. Os recursos materiais e o património constituem um dos principais recursos
necessários na prestação de serviços e na produção de Bens tanto na
administração pública quanto na administração privada.
a) Distinga “Administração património público” e “da Gestão do património
público”. 2.0 valores
134
D – permitir o aumento do custo de estocagem, possibilitando maior variabilidade
no arranjo físico do almoxarifado;
E – diminuir a variedade de materiais de mesma classe, racionalizando o número
de itens no estoque;
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9. Uma viatura adquirida 1.200.000, 00 Mts sofrendo uma depreciação a taxas
constantes de 20%.
No fim de 5 anos a viatura terá o valor residual de:
A – 314.572,8 Mts B – 768.000 Mts
C – 614.400 Mts D – 393.216 Mts E–
nenhuma alternativa é correcta;
Esta afirmação é:
A – Verdadeira; B – Falsa;
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D – pesquisa e seleção
de fornecedores; E –
seguimento de
pedidos.
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B – pelos teóricos do Modelo Gestionário; C – pelos teóricos da Engenharia
do valor;
20. Quando o gestor do stock adopta uma gestão de materiais em stock que
privilegia a saída dos materiais que deram entrada mais recentemente, ele
utiliza o método:
A – First in first out; C – Next in next out;
B – First in Last out; D – Last in First out; E – Next in
First out;
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21. Ao conjunto de decisões e operações que tem por objecto a planificação dos
meios de movimentação, equipamentos, mão de obra, organização, execução
e controlo das actividades relativas a mobilidade de recursos materiais,
designa-se por:
A – Gestão de compras; B – Gestão de stock
C – Gestão de armazenagem; D – Gestão de
transporte
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26. Os créditos a receber, oriundos da receita tributária ou não tributária, exigíveis
por transcurso de prazo para pagamento, após o apuramento de sua liquidez
e certeza, são registados como:
A – dívida flutuante; C – dívida consolidada;
B – dívida fundada; D – dívida activa;
Bom trabalho!
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Docente: Cláudio Alexandre Nhapmbe/ MBA (RH &Marketing)
Bibliografia
1. ARNOLD, J. R. Tony, Administração de materiais. São Paulo: Atlas, 1999.
2. ASSAF NETO, Alexandre; e SILVA, César Augusto Tibúrcio. Administração do
capital de giro. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.
141
12. FRANCISCHINI, Paulino G, GURGEL, Floriano do A. Administração de Materiais e
do Patrimônio.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
13. GONÇALVES, Paulo Sérgio. Administração de Materiais. São Paulo: Campus,
2004.
14. KOHAMA, Heilio, (2003) Contabilidade Pública: Teoria e Prártica, 9ª Edição, São
Paulo.
Legislação Pertinente
1. Constituição da República, de 16 de Novembro de 2004;
2. Lei n°1/2008, de 16 de Janeiro: Define o regime financeiro, orçamental e
patrimonial das autarquias locais e o sistema tributário autárquico e revoga a
Lei n°11/1997, de 31 de Maio.
3. Lei nº7/2012 de 8 de Fevereiro, Aprova a lei de Base da Organização e
Funcionamento da Administração Pública, I Série BR nº 6;
4. Lei nº9/2002 de 13 de Fevereiro, aprova o Sistema de Administração
Financeira do Estado, BR nº7 I Serie.
5. Decreto nº 5/2016, de 8 de Março, Regime de Contratação de Bens, Serviços
e Obras públicas;
6. Decreto 23/2007, Regulamento do Património do Estado.
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