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4º Ano
Código: ISCED21-CJURCFE009
Créditos 5 (SNATCA):
Número de Temas: 5
Beira - Moçambique
Telefone: 23323501
Cel: +258 823055839
Fax:23.324215
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Website: www.isced.ac.mz
i
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial ii
Agradecimentos
O Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED) agradece a colaboração dos
Design
ii
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial iii
iii
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial iv
Índice
iv
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 1
Visão geral
Objectivos do Módulo
Ao terminar o estudo deste módulo de Direito Comercial, o
estudante deverá ser capaz de: Compreender as relações
entre o direito comercial e o direito civil (comum), e os
restantes ramos de direito; Desenvolver uma visão extensa na
área de aplicação do direito comercial; Desenvolver
habilidades para a resolução prática de casos da vida
quotidiana através de hipóteses académicas; Definir actos de
comércio e comerciante; Distinguir os diversos títulos de
créditos; Distinguir a personalidade jurídica e capacidade
comercial; Distinguir e caracterizar os diferentes tipos legais
de sociedades comerciais; Descrever o processo de
constituição das sociedades comerciais Descrever o processo
de alteração das sociedades comerciais.
Determinar o momento da constituição das sociedades e
respectiva aquisição de personalidade e capacidade
jurídicas;
Conhecer os direitos e deveres dos sócios;
Compreender a importância do capital social,
Descrever os procedimentos de aumento e de redução do
capital social;
Descrever e compreender as vicissitudes a que estão sujeitas
as sociedades comerciais;
Objectivos
Específicos
1
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 2
Páginas introdutórias
Um índice completo.
2
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 3
Este módulo está estruturado em Temas. Cada tema, por sua vez
comporta certo número de unidades temáticas visualizadas por
um sumário. Cada unidade temática se caracteriza por conter uma
introdução, objectivos, conteúdos. No final de cada unidade
temática ou do próprio tema, são incorporados antes exercícios de
auto-avaliação, só depois é que aparecem os de avaliação. Os
exercícios de avaliação têm as seguintes características: Puros
exercícios teóricos, Problemas não resolvidos e actividades
práticas algumas incluído estudo de casos.
Outros recursos
3
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 4
Comentários e sugestões
Ícones de actividade
4
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 5
Habilidades de estudo
5
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 6
6
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 7
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis
erros ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, páginas
trocadas ou invertidas, etc). Nestes casos, contacte os serviços de
atendimento e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR),
via telefone, sms, E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta
participando a preocupação.
7
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 8
8
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 9
Avaliação
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária,
propriedade intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
9
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 10
10
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 11
INTRODUÇÃO
2
JÚNIOR, Manuel guilherme, manual de direito comercial Moçambicano, escolar
editora, Maputo, 2012.
3
Vide o artigo 1º do Código Comercial, aprovado pelo Decreto-Lei n°2/2009 de 29
de Abril.
11
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 12
Objectivos específicos
4
C. VIVANTE, Elementi di Diritto Commerciale, Milano, Ulrico Hoepli, 1936, p. 1.
12
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 13
13
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 14
5
Idem, pág. 2.
14
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 15
6
JÚNIOR, Manuel guilherme, manual de direito comercial Moçambicano, escolar
editora, Maputo, 2012.
7
CORREIA, Miguel J.A. Pupo, Direito Comercial - Direito da Empresa, 10ª Edição
revista e actualizada, Ediforum, Lisboa, 2007.
15
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 16
16
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 17
8
Vide o artigo 130 do Código Civil.
9
Vide os artigos 9 e 10 do Código Comercial da Republica de Moçambique,
actualizado pelo Decreto-lei n° 2/2009 de 24 de Abril.
17
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 18
10
Vide o artigo 1° do Código Comercial vigente em Moçambique, diploma
actualizado pelo novo Decreto-lei n° 2/2009 de 24 de Abril.
11
Vide o artigo 1o do Código Comercial, aprovado pelo Decreto-Lei n°2/2009 de 29
de Abril.
18
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 19
19
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 20
12
CORREIA, Miguel J.A. Pupo, Direito Comercial - Direito da Empresa, 10ª Edição
revista e actualizada, Ediforum, Lisboa, 2007.
20
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 21
13
JÚNIOR, Manuel guilherme, manual de direito comercial Moçambicano, escolar
editora, Maputo, 2012.
21
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 22
14
Idem, pág. 122.
15
Idem, pág. 125.
22
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 23
16
Op. cit. Pág. 148.
23
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 24
A Constituição
O CÓDIGO COMERCIAL
FONTES EXTERNAS
17
Vide o artigo 107 da Constituição da Republica de Moçambique, aprovada pela
Assembleia da Republica aos 24 de Novembro de 2004.
18
Cfr o artigo 1º do C.Com aprovado pelo Decreto-Lei 2/2005 de 27 de Dezembro.
24
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 25
A Lei
19
GONÇALVES NETO, Alfredo, Lições de Direito Comercial, Vol. 1, São Paulo: Juarez
de Oliveira, 2004.
25
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 26
OS USOS E COSTUMES
21
Vide o artigo 480º do C.Com.
22
Cfr o artigo 1º do Código Comercial de 1882.
26
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 27
23
Cfr os artigos 7 e 560 n°3 ambos do Código Comercial Moçambicano.
24
CORREIA, Miguel J.A. Pupo, Direito Comercial - Direito da Empresa, 10ª Edição
revista e actualizada, Ediforum, Lisboa, 2007.
27
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 28
25
Cfr o artigo 9º do Código Civil moçambicano, aprovado em 1966.
28
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 29
26
JUNIOR, Manuel Guilherme, Manual de Direito Comercial, Moçambicano, escolar
editora, Maputo, 2012.
27
Idem.
29
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 30
28
CORREIA, Miguel J.A. Pupo, Direito Comercial - Direito da Empresa, 10ª Edição
revista e actualizada, Ediforum, Lisboa, 2007.
28
JUNIOR, Manuel Guilherme, Manual de Direito Comercial, Moçambicano, escolar
editora, Maputo, 2012.
30
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 31
29
CORREIA, Miguel J.A. Pupo, Direito Comercial - Direito da Empresa, 10ª Edição
revista e actualizada, Ediforum, Lisboa, 2007.
31
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 32
30
Cfr o artigo 16º do Código Comercial Moçambicano.
32
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 33
Sumário
Na presente temática abordamos necessariamente sobre a parte
introdutória da matéria concernente ao Direito Comercial.
Abordamos desde o conceito, evolução histórica do Direito comercial,
objecto do direito comercial, sua autonomia, especialidade e suas
fontes, características do Direito Comercial, interpretacao e
integracao de lacunas no Direito Comercial.
_________________________________________________
Exercícios do tema 1.
33
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 34
34
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 35
Introdução
Objectivos específicos
Conhecer a empresa no âmbito de direito Comercial,
Conhecer a empresa como sujeito jurídico,
35
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 36
31
Crf o artigo 230 do Código Comercial de 1888.
36
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 37
37
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 38
32
Cfr o artigo 3º do Código Comercial actualmente vigente em Moçambique.
38
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 39
34
Idem.
39
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 40
O EMPRESÁRIO
35
Cfr o artigo 1º do Código Comercial actualmente vigente em Moçambique.
40
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 41
36
Cfr o artigo 3º do C.Com.
41
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 42
42
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 43
Introdução
O código comercial, não fornece noção de empresário comercial
limitando-se porém, no art.º 2° C.Com38, a indicar as categorias legais
de empresário comercial, no sentido de que são empresários
comerciais, por um lado as pessoas singulares, também designadas
por comerciantes em nome individual, e por outro lado, as sociedades
comerciais. Relativamente às pessoas colectivas, elas obedecem ao
princípio da especialidade, isto é, há condições específicas para tal
qualificação. É um assunto que analisaremos mais adiante em relação
as sociedades comerciais.
Podemos assim, definir empresário comercial, como sendo aquele
que enquadrando-se numa das categorias do art.º 2° C.Com, seja
titular de uma empresa que exerça uma das actividades comerciais
tais como as qualificam o art.º 3° e as demais avulsas que
caracterizam em englobam no direito comercial certas actividades
económicas39.
A categoria do empresário comercial, não é transmissível entre vivos
e nem mortis causa, na medida em que ele exige em si a reunião de
certos requisitos. Requisitos estes associados à pessoa do empresário
comercial que a seguir indicamos.
Objectivos específicos
Definir o empresário comercial;
Conhecer os requisitos que se agregam ao empresário
comercial;
Apresentar a situação as restrições ou proibições ao exercício
da profissão de empresário comercial.
38
Cfr o artigo 2° do código comercial actualmente vigente em Moçambique.
39
Idem.
43
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 44
40
Cfr o artigo 66 do Código Civil vigente em Moçambique, sobre a aquisição da
personalidade jurídica.
41
HUBRECHT, Geoges. Droit Commercial, Ed. Sirey 1988.
44
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 45
45
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 46
46
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 47
43
Cfr o artigo 324 do código comercial vigente em Moçambique.
44
JUNIOR, Manuel Guilherme, Manual de Direito Comercial, Moçambicano, escolar
editora, Maputo, 2012.
47
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 48
48
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 49
INCOMPATIBILIDADES
46
JUNIOR, Manuel Guilherme, Manual de Direito Comercial, Moçambicano, escolar
editora, Maputo, 2012.
47
Cfr o artigo 219º da Constituição da Republica de Moçambique aprovada pela
Assembleia da Republica de Moçambique aos 24 de Novembro de 2004.
49
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 50
48
Cfr os artigos 35 e 36º da Constituição da Republica de Moçambique aprovada pela
Assembleia da Republica de Moçambique aos 24 de Novembro de 2004.
50
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 51
49
Op cit. Pág. 534
50
Cfr o artigo 176º da Lei 10/2004 de 24 de Agosto, adiante designada Lei de
Família.
51
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 52
MANDATÁRIO COMERCIAL
GERENTE
52
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 53
O COMISSÁRIO
53
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 54
O MEDIADOR
54
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 55
55
Cfr o artigo 230° do C.Com de 1888.
56 HUBRECHT, Geoges. Droit Commercial, Ed. Sirey 1988.
55
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 56
57[2]
Obrigações especiais dos comerciantes
58
Cfr o artigo 166º do C.Com actualmente vigente.
56
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 57
CONCEITO DE FIRMA
No sentido objectivo, a firma é o sinal distintivo do estabelecimento
comercial e assim pode ser constituída livremente e transmitida com
o próprio estabelecimento comercial, havendo ou não acordo
expresso60.
É que consubstanciando nessa vertente, o sinal de distinção do
estabelecimento, a tutela do mesmo por qualquer pessoa não
59
Cfr a al. a) do artigo 16º do Código Comercial.
60
CORREIA, Miguel J.A. Pupo, Direito Comercial - Direito da Empresa, 10ª Edição
revista e actualizada, Ediforum, Lisboa, 2007.
57
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 58
61
Cfr o artigo 36º do Código Comercial aprovado pelo Decreto-Lei n° 2/2005 de 27
de Dezembro.
62
JUNIOR, Manuel Guilherme, Manual de Direito Comercial, Moçambicano, escolar
editora, Maputo, 2012.
58
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 59
TIPOS DE FIRMA
59
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 60
PRINCÍPIO DA VERDADE
63
CORREIA, Miguel J.A. Pupo, Direito Comercial - Direito da Empresa, 10ª Edição
revista e actualizada, Ediforum, Lisboa, 2007.
60
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 61
PRINCÍPIO DA NOVIDADE
PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE
61
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 62
64
Cfr o artigo 24º do código comercial aprovado pelo Decreto – Lei n° 2/2005 de 27
de Dezembro.
62
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 63
TRANSMISSÃO DA FIRMA
65
Cfr o artigo 27 do Código Comercial actualmente vigente.
63
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 64
66
JUNIOR, Manuel Guilherme, Manual de Direito Comercial, Moçambicano, escolar
editora, Maputo, 2012.
67
CORREIA, Miguel J.A. Pupo, Direito Comercial - Direito da Empresa, 10ª Edição
revista e actualizada, Ediforum, Lisboa, 2007.
64
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 65
ALTERAÇÃO DA FIRMA
68
Cfr os artigos 38º e 41 do código comercial actualmente vigente.
65
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 66
RENÚNCIA DA FIRMA
ESCRITURAÇÃO MERCANTIL
69
Cfr al. b) do artigo 16º do código comercial actualmente vigente.
70
Op. cit. Pág. 566.
66
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 67
71
DE VASCONCELOS, Pedro Pais, Direito Comercial: parte geral, Almedina
Editora, Coimbra 1995.
67
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 68
FORMA DE ESCRITURAÇÃO
68
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 69
REGISTO COMERCIAL
72
Cfr o artigo 48º do C.Com vigente.
73
MUALEIA, Fernanda e VALE, Sofia, Guião Prático de Direito comercial, pg. 181
69
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 70
_____________________________________________
Sumário
Nesta unidade, tratamos matéria relacionda com a empresa, que é o
conjunto de actos lidagos a actividade economia exercida pelo
empresário comercial de forma profissional e organizada, com vista a
realização de fins de produção ou troca de bens e serviços, ou uma
organização do conjunto de factores de produção e outros elementos
congregados pelo empresário comercial, com vista ao exercício da sua
actividade. A empresa apresenta vários elementos que compõem a
sua actividade, tais como: o próprio sujeito (o empresário), as
obrigacoes do empresário, firma, principiuos relativos a constituicao
da firma, transmissão da firma, o registo do estabelecimento
comercial.
Tratamos matéria relacionada também com a firma, que é o sinal
distintivo do estabelecimento comercial e assim pode ser constituída
livremente e transmitida com o próprio estabelecimento comercial,
havendo ou não acordo expresso.
EXERCÍCIOS
70
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 71
71
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 72
Objectivos específicos
72
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 73
74
CARDOSO, J. Pires, Compêndio de Noções de Direito comercial, pg. 309
73
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 74
75
Op. Cit. Pg. 4
74
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 75
ACTO UNILATERAL
MODELO DA DEFINIÇÃO
76
JUNIOR, Manuel Guilherme, Manual de Direito Comercial, Moçambicano, escolar
editora, Maputo, 2012.
75
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 76
Os actos que tem de ser por si, a natureza comercial, isto é, os actos
que devem a sua comercialidade à natureza intrínseca, ou, ainda da
sua natureza funda-se o próprio comércio, na vida empresarial.
76
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 77
TEORIA DO ACESSÓRIO
77
CORDEIRO, António Menezes. Manual de Direito Comercial. Coimbra, Almedina.
77
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 78
78
CORREIA, Miguel J.A. Pupo, Direito Comercial - Direito da Empresa, 10ª Edição
revista e actualizada, Ediforum, Lisboa, 2007.
78
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 79
Sumário.
Nesta unidade temática abordamos matérias relacionadas com actos
de comércio. De acordo com a al. b) n°1 do art.º 4° do código
comercial, são actos do comércio os actos praticados no exercício de
uma empresa comercial de onde resulta que não são apenas actos de
comércio os contratos, mas também todos os actos praticados no
exercício da empresa comercial das quais emanam obrigações
comerciais. Isto é a disposição tanto abarca os actos praticados de
forma isolada ou ocasional, quer por empresário comercial, quer por
não-empresário comercial tendentes a obtenção de lucro.
79
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 80
Exercícios
80
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 81
Objectivos específicos.
No fim desta unidade temática o estudante deverá ser capaz de:
Saber o conceito do titulo de crédito,
Saber diferenciar o cheque da livrança,
Saber o que é endosso e quando faz se o endosso.
79
DE VASCONCELOS, Pedro Pais, Direito Comercial: Títulos de crédito, pg.3
81
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 82
80
Op. Cit. Pg. 4
82
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 83
LITERALIDADDE
81
OP. Cit. Pg. 5
82
MUALEIA, Fernanda e VALE, Sofia, Guião Prático de Direito comercial, pg. 181
83
OP. Cit. pg. 6
83
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 84
AUTONOMIA
84
É esta situação que tem sido designada na Doutrina e na jurisprudência por relações
imediatas e que por equívoca, tem conduzido a frequentes decisões judiciais erradas
entre as quais se contam já dois assentos, um de 22/11/64 e outro de 20/7/78.
84
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 85
85
O montante pode ser diferente se o pagamento for feito parcialmente em cheque e
parcialmente de outro modo, mas vai se considerar apenas o caso de pagamento total.
85
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 86
De acordo com o regime geral do direito civil, aquele que tenha sido
ilicitamente desapossado de uma coisa imóvel de que seja
proprietário não perde por isso o seu direito e pode reivindicar de
qualquer possuidor ou detentor, salvo se ocorrer usucapião a favor do
terceiro possuidor.87
86
OP. cit. pg.19
87
Op. Cit. Pg. 20
86
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 87
CRÉDITO
88
Op. cit. pg. 21
89
http://www.com/octalberto.no.sapo pt/ títulos de crédito. Data 01 de Março de
2016. 10h:e 46 min.
87
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 88
CLASSIFICAÇÃO
90
VALE, Sofia e MUALEIA Fernanda, Guia Prático de Direito Comercial, Escolar
Editora, Angola, 2003, pag.181
91
Nos termos dos n-s 1,2 e 3 do art.635º do C.Com.
88
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 89
CHEQUE
REQUISITOS DO CHEQUE
92
Cfr. art.782º do C. Com.
93
VALE, Sofia e MUALEIA Fernanda, Guia Prático de Direito Comercial, Escolar
Editora, Angola, 2003,pag.183
94
CARDOSO, J. Pires, Compêndio de noções de Direito comercial, Atlâmtida
editora, Coimbra, pag316
89
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 90
Cheque nominativo; e
Cheque ao portador.
4.2.1. Cheque nominativo
90
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 91
É aquele que não contém o nome da pessoa a quem deve ser pago,
podendo sê-lo a qualquer que se apresente a cobrá-lo.
Convém acrescentar ainda que o cheque não pode ser passado sobre
o próprio sacador, salvo no caso em que se trate dum cheque sacado
por estabelecimento sobre o outro estabelecimento, ambos
pertencentes ao mesmo sacador, nomeadamente pela Sede de um
banco sobre a sua Filial ou Agência, e vice-versa.
91
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 92
4.2.3. Endosso
92
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 93
O endosso parcial; e
O endosso feito pelo sacado.
Exemplos:
93
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 94
cumprida.
Tal como nas letras, o endosso deve ser escrito no cheque ou numa
folha a este ligada (anexo), deve ser assinado pelo endossante e pode
revestir duas modalidades:
Endosso completo;
Endosso em branco (ou incompleto)
O endossante pode não designar o beneficiário ou consistir
simplesmente na assinatura do endossante (endosso em branco).
Neste caso último caso, o endosso, para ser válido, deve ser escrito no
verso do cheque ou na folha anexa, nos termos do nº2 do art.797º do
C.Com.
4.2.4. Aval
Do mesmo modo que nas letras, o pagamento dum cheque pode ser
garantido, no todo ou em parte do seu valor, por um aval. E esta
garantia pode ser dada por terceiro, excepto o sacado, e até mesmo
por qualquer signatário do cheque.
Modalidades do Aval
O aval reveste também duas modalidades:
94
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 95
O cheque é sempre pagável à vista, e por isso, a lei fixa o prazo dentro
do qual ele deve ser apresentado o pagamento96.
95
Cfr.nº4 do art.807º do C.Com.
96
CARDOSO, J. Pires, compendio de Noções de direito comercial, Atlântida Editora
S.A.R.L. Coimbra,
95
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 96
Tal como nas letras, o portador do cheque também não pode recusar
o seu pagamento parcial; e, nesta hipótese, o sacado tem o direito de
exigir que esse pagamento seja mencionado no título e que lhe seja
entregue o respectivo recibo.
Cruzamento geral;
Cruzamento especial.
No cruzamento geral, atravessa-se simplesmente o cheque, ao alto,
por dois traços paralelos, podendo escrever-se ou não, entre eles, a
palavra banqueiro outra equivalente. Este só pode ser pago, pelo
sacado, a qualquer banqueiro ou a um cliente do sacado.
97
CARDOSO, J. Pires, Compêndio de Noções de Direito Comercial, Atlântida
Editora S.A.R.L. Coimbra.
96
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 97
97
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 98
98
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 99
Isto significa, por exemplo, que uma empresa que detenha um registo
de marca para assinalar computadores pode reagir contra o uso de
98
Inventa Moçambique. Mais sobre marcas in: www.inventa.co.mz/../marcas-
registadas. acesso em 26.02.2016
99
Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Tipos de marcas in:
www.marcasepatentes.pt, acesso em 26.02.2016
99
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 100
uma marca igual ou semelhante por uma empresa que preste serviços
de reparação de computadores, mas ja nao o podera fazer, em
princípio, contra a utilização dessa marca por outra empresa que
fabrique espirradores100.
Marcas nominativas;
Marcas figurativas;
Marcas mistas;
Marcas sonoras;
Marcas tridimensionais; e
Marcas compostas por slogans.
Marcas nominativas são compostas por elementos verbais,
nomeadamente palavras, incluindo nomes de pessoas, letras ou
números.
100
Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Tipos de marcas in:
www.marcasepatentes.pt, acesso em 26.02.2016.
101
De acordo com o artigo 123 do Código de Propriedade Industrial.
102
De acordo com a alínea f) do artigo 1 do Código de Propriedade Industrial.
100
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 101
Marcas coletivas
103
De acordo com a alínea g) do artigo 1 do Código de Propriedade Industrial.
104
De acordo com a alínea h) do artigo 1 do Código de Propriedade Industrial.
101
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 102
Caducidade;
Anulabilidade;
Nulidade; e pela
Renuncia.
Caducidade, nomeadamente, por falta de pagamento das taxas ou
quando tenha expirado o seu prazo de duração108.
105
Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Tipos de marcas in:
www.marcasepatentes.pt, acesso em 26.02.2016
106
Nos termos do número 1 do artigo 123 do Código de Propriedade Industrial
Moçambicano.
107
Nos termos do artigo 120 do Código de Propriedade Industrial Moçambicano.
108
De acordo com o artigo 22 do Código de Propriedade Industrial de Moçambicano.
102
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 103
Renúncia feita pelo próprio requerente da marca, que devera ser feita
mediante declaração escrita, ou pelo seu representante legal111.
109
Nos termos do artigo 137 do código da Propriedade Industrial Moçambicano.
110
De acordo com os artigos 20 e 21 do Código da Propriedade Industrial
Moçambicano.
111
De acordo com o artigo 19 do Código da Propriedade Industrial Moçambicano.
112
Com base nos números 1 e 3 do artigo 17 do Código de Propriedade Industrial
Moçambicano.
103
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 104
104
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 105
113
Nos termos do artigo 113 do Código da Propriedade Industrial Moçambicano.
114
Nos termos do artigo 116 do Código da Propriedade Industrial Moçambicano.
115
De acordo com o artigo 114 do código da Propriedade Industrial Moçambicano.
116
Nos termos do número 1 do artigo 112 do Código de Propriedade Industrial
Moçambicano.
117
De acordo com o artigo 111 do Código da Propriedade Industrial Moçambicano.
105
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 106
118
Nos termos do número 1 do artigo 117 do Código da Propriedade Industrial
Moçambicano.
119
Nos termos dos números 3, 4, e 5, do artigo 117 do Código de Propriedade
Industrial de Moçambique.
120
De acordo com o número 6 do artigo 117 do Código de Propriedade Industrial de
Moçambique.
121
Nos termos da alínea b) do número 1 do artigo 13 do Código da Propriedade
Industrial Moçambicano.
106
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 107
122
Nos termos do número 1 do artigo 124 do Código de Propriedade Industrial
Moçambicano.
123
Nos termos do número 7 do artigo 124 do Código de Propriedade Industriais
124
De acordo com os números 1 e 4 do artigo 17 e 122 do Código de Propriedade
Industrial
107
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 108
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
125
Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Tipos de marcas in:
www.marcasepatentes.pt, acesso em 26.02.2016
126
Nos termos da alínea c) do artigo 110 do Código da Propriedade Industrial.
108
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 109
Exemplos:
DRINK E DRIVE
As marcas que contenham símbolos de estado, emblemas de
entidades públicas ou estrangeiras, brasoes, medalhas, nomes ou
retratos de pessoas, sinais com elevado valor simbólico,
nomeadamente símbolos religiosos, entre outros128.
Exemplos:
4.7.4. LIVRANÇA
127
Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Tipos de marcas in:
www.marcasepatentes.pt, acesso em 26.02.2016
128
Nos termos das alíneas b) e d) do artigo 110 do Código da Propriedade Industrial
129
De acordo com as alíneas f) e g) do artigo 110 do Código da Propriedade Industrial
109
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 110
130
https://pt.m.wikspedia.org/...emprestimo...26.2.2016- 16:45
110
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 111
131
CARDOSO, J. Pires, Compêndio de Noções de Direito comercial, pg. 309
132
No nosso caso, o capítulo em questão trata da matéria da Lei uniforme relativa às
Letras e Livranças que se encontra no Código Comercial de Moçambique,3ª edição,
pg. 184
111
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 112
Sumário.
133
Código Comercial de Moçambique, Pg. 201
134
DE VASCONCELOS, Pedro Pais, Direito Comercial: Títulos de crédito, pg.3
135
Cfr. art.782º do C. Com.
112
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 113
Exercícios
136
VALE, Sofia e MUALEIA Fernanda, Guia Prático de Direito Comercial, Escolar
Editora, Angola, 2003,pag.183
137
https://pt.m.wikspedia.org/...emprestimo...26.2.2016- 16:45
113
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 114
A resposta corrcta é: A
2. O que é livrança?
a) É um título à ordem, sujeito a certas formalidades, pelo qual
uma pessoa se compromete, para com outra, a pagar- lhe
determinada importância em certa data.
b) É um conjunto de escritas, sujeito a certas formalidades, pelo
qual uma pessoa se compromete, para com outra, a pagar- lhe
determinada importância em certa data.
c) É um livro de pagamento, sujeito a certas formalidades, pelo
qual uma pessoa se compromete, para com outra, a pagar- lhe
determinada importância em certa data.
d) É um cheque, sujeito a certas formalidades, pelo qual uma
pessoa se compromete, para com outra, a pagar- lhe
determinada importância em certa data
A resposta correcta é: A
Introdução
114
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 115
Objectivos específicos
No fim desta unidade temática o estudante deverá ser capaz de:
Conhecer o conceito da sociedade comercial,
Saber o que é personalidade e capacidade jurídica de uma
sociedade comercial,
Conhecer e saber diferenciar as sociedades comerciais
existentes
5. Sociedade Comercial
138
. Nos termos do nº 2 do art.82º do C.Com -as sociedades que tenham por objecto o
exercício de uma empresa comercial só pode constituir-se segundo um dos tipos
societários previstos neste artigo, estamos aqui perante o princípio da tipicidade no
que se refere a possibilidade de escolha dos tipos societários. Equivale a dizer que,
não há sequer espaço para conjugação de características diferentes destes tipos
societários para a constituição de um outro tipo que não seja os previstos no nº 1 do
artigo 82º do Ccom.
115
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 116
116
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 117
Esta norma limita-se a exigir, para que surja a sociedade, que os sócios
se obriguem a contribuir com bens ou serviços, mas não exige a
efectivação dessas contribuições logo no momento inicial, podendo
ser deixada para mais tarde, ao menos em parte.
Por outro lado, o art.º 980º CC exige que a actividade económica seja
certa, o que significa, obviamente, que ela deverá ser definida,
determinada de forma concreta e específica, de modo a não se
adquirirem indicações tão vagas do escopo social que acabem por se
traduzir numa incerteza da actividade ou actividades a que a
sociedade se destine.
139
. Miguel Pupo Correia. Sociedades comerciais: Disponível
em:<http://octalberto.no.sapo.pt>, acesso em: 17 de Mar. 2016.
140
. Idem.
117
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 118
141
. Manuel Guilherme júnior: Manual de Direito Comercial Moçambicano, Vol.I,
Escolar Editora, Maputo, 2013. P.110.
142
. Miguel Pupo Correia. Sociedades comerciais: Disponível
em:<http://octalberto.no.sapo.pt>, acesso em: 17 de Mar. 2016.
143
. Conferir a alínea a) do artigo 83º do Código Comercial.
118
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 119
Para que uma sociedade seja comercial é ainda necessário que revista
forma comercial, comporta dois sentidos, Primeiro, ela significa que a
sociedade deverá revestir um dos tipos caracterizados e regulados na
lei comercial e num outro sentido, ela exprime a obrigatoriedade de a
sociedade respeitar, na sua constituição, os requisitos formais
estabelecidos na lei comercial.
144
. Conferir a alínea b) do artigo 83º do Código Comercial.
145
. Miguel Pupo Correia, Sociedades comerciais: Disponível
em:<http://octalberto.no.sapo.pt>, acesso em: 17 de Mar. 2016.
119
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 120
A PERSONALIDADE JURÍDICA
146
. José de Oliveira Ascensão, sociedades comerciais, Vol. IV, Parte Geral, Lisboa,
2000, pag.45.
147
. Conferir o artigo 86º do Código Comercial.
120
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 121
CAPACIDADE DE JURÍDICA
CONTRATO DE SOCIEDADE
148
. Ver o artigo 980º do Código Civil.
149
. Ver o artigo 160º do Código civil.
150
. Conferir o artigo 980º do CC.
121
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 122
A TEORIA CONTRATUALISTA
151
. Conferir o artigo 107º e seguintes do Ccom.
152
. Manuel Guilherme júnior, Manual de Direito comercial moçambicano, p.110.
153
. Luís Brito Correia, Direito Comercial Sociedades Comerciais vol II, 3ª Tiragem
AAFDL, 1989, pag.121.
122
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 123
TEORIA INSTITUCIONALISTA
123
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 124
154
. Miguel Pupo Correia. Sociedades comerciais: Disponível
em:<http://octalberto.no.sapo.pt>, acesso em: 17 de Mar. 2016, 14:10h.
155
. Carlos Alberto da Mota Pinto, Teoria Geral do Direito Civil, 3ª Edição
actualizada, Coimbra Editora, Coimbra, 1999º. pag 89.
124
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 125
156
. Manuel Guilherme júnior, Manual de Direito comercial moçambicano, p. 106.
125
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 126
157
. José Inácio Ferraz de Almeida Prado Filho. ʺNota sobre as sociedades fictícias, au
de favor ˮ In : Revista de Direito Mercantil Industrial, Económico e financeiro,
v134,2004.p.85.
158
. Paolo E. F. Ferdo - Luzzi. Icontratti associativi.Milano: Giuffré : 2001.
159
. Tullio Ascarelli. Problemas das sociedades anónimas e direito comparado.
Campinas: Bookseller, 2001. P 373.
126
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 127
Ascarelli discorre sobre uma série de distinções que podem ser feitas
entre os contratos plurilaterais e os contratos a que denomina de
permuta, e termina por concluir que o contrato plurilateral, em sua
função económica, constitui um contrato de organização.
160
. O contrato da sociedade constituiria a subespécie mais importante dos contratos
plurilaterais, mas não a única.
161
. Tullio ascarelli. Problemas das sociedades anónimas e direito comparado.
Campinas: Bookseller, 2001. P 375.
162
. Como na avaliação das contribuições, ingerência na administração, participação
de cada parte.
163
.Paolo Ferro-Luzzi. I contratti associative. Milano: Giuffré, 2001. P.234.
127
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 128
164
. Márcio Ferro Catapani. “os contratos sociativos”. In: FRANÇA, Erasmo
Valhadão Azevedo e Novaes (org.). Direito societário contemporâneo I. São Paulo:
Quartier Latin, 2009.p94.
165
. Rachel Sztahn. “Associações e sociedades”. In: revista de direito mercantil
industrial, económico e financeiro, vol.
128
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 129
166
. Rachel Sztahn. Contrato de sociedade e formas societárias. São Paulo: Saraiva,
1989. P.37.
167
. Levin Goldschmidt. Storia universale del Diritto Commerciale. Torino: Unione
Tipografico-Editrice Torinese, 1913, p. 214.
168
. Antonio brunetti. Tratado del Derecho de Las Sociedades. Vol. I. Tradução do
italiano por Felipe de Solá Cañizares. Buenos Aires: Unión Tipográfica Editorial
Hispano Americana, 1960. v. 1, p. 523.
169
. Arnoldo Wald. Comentários ao Código Civil. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
129
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 130
SOCIEDADES EM COMANDITA
170
. Com o passar do tempo, esse conceito de família foi adquirindo um significado
mais amplo, passando a colectividade a compreender outros membros que não
somente aqueles de mesmo sangue.
171
. Levin Goldschmidt. Storia universale del Diritto Commerciale, p. 214.
172
. Umberto Navarrini; Gabriele Faggella. Das sociedades e das associações
comerciais. Rio de Janeiro: José Konfino Editor, 1950. p. 401 e segs.
173
. Waldemar Ferreira. Tratado de Sociedades Mercantis. Rio de Janeiro: Freitas
Bastos, 1952. p. 92.
174
.Waldemar Ferreira. Op. cit.,p. 44.
175
. Paul Rehme. História universal de Derecho Mercantil, p. 81.
130
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 131
SOCIEDADE ANÓNIMA
176
. Levin Goldschmidt. Storia universale del Diritto Commerciale, p. 210.
177
. Anacleto de Oliveira Faria. Enciclopédia Saraiva do Direito (coord. de Rubens
Limonge França). São Paulo: Saraiva, 1977. p. 153 e segs.
178
. O retorno pelo capital investido sempre foi proporcional ao risco do negócio.
Dizem-se que, quanto maior o risco, maior a possibilidade de retorno em caso de
sucesso da operação.
179
. Francesco Galgano. Lex Mercatoria. Bologna: Il Mulino, 2001. p. 44.
131
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 132
180
. Risco de mar, piratas e naufrágios, além dos inerentes ao próprio negócio.
132
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 133
181
. Alfredo Lamy Filho; José Luiz Bulhões Pedreira. A Lei das S/A. Rio de Janeiro:
Renovar, 1987, p. 28.
182
. Joaquim Garrigues. Problemas actuais das sociedades anónimas. Porto Alegre:
Sérgio António Fabris Editor, 1982. p. 21.
183
. Quotas, depois denominadas acções.
184
. Tullio Ascarelli. Panorama do Direito Comercial. São Paulo: Saraiva e Cia.,
1947. p. 146-147.
185
. Tullio Ascarelli. Corso di Diritto Commerciale: introduzione e teoria
dell’impresa. 3. Ed. Milano: Dott. A. Giuffrè Editore S.p.A, 1962. P.36.
133
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 134
SOCIEDADE LIMITADA
186
. Tullio Ascarelli. Panorama do Direito Comercial, p. 143-144.
187
. Alfredo Gonçalves Neto, Alfredo. Lições de Direito Societário. São Paulo: Juarez
de Oliveira, 2004. v. 1, p. 188.
134
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 135
negócios188. Esse novo tipo societário foi projectado para actuar como
uma nova alavanca rumo ao desenvolvimento económico, uma
grande fonte de criação de riquezas.
União Europeia
188
. Alfredo Gonçalves Neto. Lições de Direito Societário. São Paulo: Juarez de
Oliveira, 2004. v. 1, p. 188.
135
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 136
189
. Como foi o caso de Portugal que, inicialmente, deixou de adoptar as sociedades
unipessoais, preferindo a separação patrimonial, por meio de estabelecimentos
individuais de responsabilidade limitada ״EIRL״. Posteriormente, porem, aquele país
passou a acolher a unipessoalidade societária.
136
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 137
No direito francês
190
. Calisto Salomão Filho. A sociedade unipessoal, São Paulo: malheiros, 1995. P.
33.
137
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 138
138
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 139
No Direito português
191
. Jean-Jacques Daigre. ״la société unipersonnele״, in: Revue internationale de
droitcampare, v.42.nº2. société de Legislation Comparée: Paris, 1990. P.674
139
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 140
192
. Introduzidos pelo Decreto-Lei nº 257/96. De 31 de Dezembro, Disponível em:
www.homepagejuridica.net, acesso em 15 de Abril 2016, 10:12h
140
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 141
193
. Ricardo Costa, A Sociedade por Quotas Unipessoal no Direito Português,
Livraria
Almedina, Coimbra, 2002, página 327.
194
. Ricardo Costa, ob. cit., p. 26, n. (1).
141
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 142
195
. Conferir o Decreto-lei n˚ 257/96.
142
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 143
No Direito Espanhol
196
. Francisco Vicent Chulia. Intruducción al derecho mercantil. Valência: Tirant lo
blanc, 1999. P.420.
143
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 144
197
. Conferir o nº1 do artigo 328º do C.Com.
144
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 145
145
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 146
ser a que melhor acomoda este debate. A sua classificação como tal,
tem grande relevância na determinação e na natureza do regime
aplicável as sociedades comerciais na medida em que:
146
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 147
198
. L. A. S. Hentz, Notas sobre a desconsideração da personalidade jurídica: a
experiencia portuguesa. Revista de Direito Mercantil: Industrial, Económico e
Financeiro, São Paulo: Malheiros, n. 101, Jan. /Mar. 1996. Cordeiro, op. cit., p. 477-
478.
147
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 148
148
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 149
199
. Conferir o nº 1do artigo 82º e Capítulo V do Título II do Livro II todos do
C.Com.
149
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 150
goza deste estatuto. Por outro lado, a remessa que a parte final do nº
1 do artigo 328º faz ao regime das sociedades por quotas, pode ser
também, pressuposto da contrariedade que temos vindo a evocar.
150
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 151
societário mas sim uma espécie de sociedades por quotas como são
as sociedades constituídas entre cônjuges200.
200
. Conferir o artigo 284º do C.Com.
201
. Conferir o artigo 33º do Ccom.
151
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 152
152
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 153
_________________________________________________
Sumário
Nesta unidade temática, concluiu-se que uma sociedade comercial
não era nada mais ou nada menos uma organização cuja objecto a
prática de actos de comércio, constituem-se como tal e adoptam um
dos tipos societários previstos no artigo 82º do C.Com202 afastando
202
Nos termos do nº 2 do art.82º do C.Com -as sociedades que tenham por objecto o
exercício de uma empresa comercial só pode constituir-se segundo um dos tipos
societários previstos neste artigo, estamos aqui perante o princípio da tipicidade no
que se refere a possibilidade de escolha dos tipos societários. Equivale a dizer que,
não há sequer espaço para conjugação de características diferentes destes tipos
153
ISCED CURSO: Direito; Disciplina: Direito Comercial 154
___________________________________________________
Exercícios.
Verdadeira
Falsa
A resposta é verdadeira. V
155