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Trabalho de Investigação, da
Disciplina de Contencioso
Administrativo e Tributário, do 3°
ano, como requisito parcial para a
obtenção de grau de Licenciatura em
Direito
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Índice
Introdução ..................................................................................................................... 1
Metodologia .................................................................................................................. 3
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Objectivo Geral
Objectivos específicos
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Metodologia
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Lakatos e Marconi (2002). Metodologia do Trabalho Científico.7ª Edição. Atlas
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1. O PAPEL DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO NO PROCESSO DE
CONTROLO E FISCALIZAÇÃO DOS ACTOS ADMINISTRATIVOS
1.1.Breve Historial
De acordo com Caetano (2001), a menção de um “Tribunal Administrativo” aparece pela,
primeira vez, na história da justiça administrativa de Moçambique, na Segunda Carta
Orgânica das Colónias Portuguesas aprovada pelo Decreto de 1 de Dezembro de 1869,
reformando a Administração Pública. Nessa altura chamava-se Conselho de Província.
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Segundo Di Pietro (2003), as atribuições e competências do Tribunal Administrativo O
Tribunal Administrativo é o órgão superior da hierarquia dos tribunais administrativos,
fiscais e aduaneiros, conforme o artigo 228 da Constituição da República.
• Julgar as acções que tenham por objecto litígios emergentes das relações jurídicas
administrativas;
• Julgar os recursos contenciosos interpostos das decisões dos órgãos do Estado, dos
respectivos titulares e agentes;
De acordo com o artigo 18 da Lei n.º 25/2009, o Tribunal Administrativo está estruturado
em três Secções, a saber:
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• Terceira Secção - Área da fiscalização das receitas e despesas públicas.
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• As minutas de contratos de qualquer valor que venham a celebrar-se por escritura
pública e cujos encargos tenham de ser satisfeitos no acto da sua celebração;
• Os diplomas e despachos relativos à admissão de pessoal não vinculado à função
pública, assim como todas as admissões em categorias de ingresso na
administração pública. orçamental dos actos e contratos sujeitos à jurisdição do
Tribunal Administrativo;
• Fiscalizar, sucessiva e concomitantemente os dinheiros públicos;
• Fiscalizar a aplicação dos recursos financeiros obtidos o estrangeiro,
nomeadamente través de empréstimos, subsídios, avales e donativos.
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1.7.Controlo e fiscalização da conta geral do Estado
De acordo com o jornal LUSA, citado pelo portal Moçambique para Todos2, o Tribunal
Administrativo de Moçambique considera que várias instituições do Estado não
canalizaram receitas para o tesouro em 2014, realizaram investimentos não orçamentados
e executaram despesas inapropriadas incorrendo em desvio de aplicação.
Num parecer sobre a Conta Geral do Estado (CGE) de 2014, que a Assembleia da
República de Moçambique começou a debater hoje, o Tribunal Administrativo refere que
nem todas as receitas ingressaram na Conta Única do Tesouro (CUT), tal como prevê a
legislação financeira moçambicana.
"Todos os recursos públicos devem ser centralizados com vista a uma maior capacidade
de gestão, dentro dos princípios de eficácia, eficiência e economicidade", considera
aquela instância judicial moçambicana, que exerce também as funções de Tribunal de
Contas no país.
Figueiredo (2001) afirma que nas entidades auditadas, prossegue o parecer, subsistem
deficiências na organização dos arquivos, o que não permite a localização fácil dos
documentos comprovativos das receitas coletadas e das despesas executadas.
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Tribunal Administrativo moçambicano critica Conta Geral do Estado disponível em
https://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2016/06/tribunal-administrativo-
mo%C3%A7ambicano-critica-conta-geral-do-estado.html acesso aos 02/06/2020 pelas 06:56 Min
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Por seu turno, a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido de
oposição, defendeu o chumbo da CGE, criticando a ausência no documento das chamadas
dívidas escondidas, contraídas pelo Governo entre 2013 e 2014.
"O país foi endividado às escondidas e esses empréstimos não constam desta conta,
ficando mais que claro que o Governo não está a respeitar as recomendações da
Assembleia da República nem a Constituição em relação às normas que devem ser
seguidas na elaboração da Conta Geral do Estado", afirmou António Muchanga, deputado
do principal partido de oposição.
"Esta Conta Geral do Estado é falaciosa, encobre a maior fraude financeira na história do
país, não faz referência a empréstimos que estruturam a bancarrota em que o país se
encontra", declarou Fernando Bismarque.
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2. Considerações finais
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3. Referências bibliográficas
Caetano. Marcello. (2001). Manual de direito administrativo. 10. ed. rev. e actual.
Coimbra: Almedina
Coelho, Fábio Ulhoa.(2002). Curso de direito comercial. 6. ed. rev. e atual. de acordo
com o novo código civil (Lei n. 10.406, de 10-1-2002). São Paulo: Saraiva
Di Pietro, Maria Sylvia Zanella.(2003). Direito administrativo. 15. ed. São Paulo: Atlas
Figueiredo, Lucia Valle. (2001). Curso de direito administrativo. 5. ed. rev., atual. e
ampl. São Paulo: Malheiros
Gasparini, Diogenes. (2002). Direito administrativo. 7. ed. rev. e atual. São Paulo:
Saraiva
Kelsen, Hans. (1994). Teoria pura do direito. trad. João Baptista Machado. 4. ed. São
Paulo: Martins Fontes
Medauar, Odete.(1998). Direito administrativo moderno. 2. ed. rev. e atual. São Paulo:
RT
Meirelles. Hely Lopes. (2001). Direito administrativo brasileiro. 26. ed. atual. São
Paulo: Malheiros
Mello, Celso Antônio Bandeira de. (2003). Curso de direito administrativo. 15. ed. ref.,
ampl. e atual. São Paulo: Malheiros
Pereira, José Torres.(1994). Comentários à lei de licitações e contratações da
administração pública. Rio de Janeiros: Renovar
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