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DISCENTE
Helena Carmona Mabuia
i
INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO, COMERCIO E FINANÇAS
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO – MOCUBA
DOCENTE
dr.
DISCENTE
Helena Carmona Mabuia
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iii
Índice
Introdução...................................................................................................................1
Objectivo Geral..........................................................................................................2
Objectivos específicos................................................................................................2
Metodologia................................................................................................................3
1.3.8. Representação...............................................................................................10
2. Conclusão.............................................................................................................12
3. Referências bibliográficas....................................................................................13
Introdução
1
Objectivo Geral
Objectivos específicos
2
Metodologia
1
Lakatos e Marconi (2002). Metodologia do Trabalho Científico.7ª Edição. Atlas
3
1. Representação dos Espaços Físicos
1.1. Noções gerais
Segundo Crepaldi (2002:79), espaço físico é uma concepção da Física e diz respeito ao
meio que nos envolve.
Espaço físico é um determinado espaço no qual o indivíduo desenvolve para com ele
relação de identidade, afetividade, do bem-estar.
Existem, dessa forma, alguns conceitos básicos de Cartografia que nos permitem
entender os elementos dessa área de estudos com uma maior facilidade. Saber, por
exemplo, noções como as de escala, legenda e projeções auxilia-nos a identificar com
mais facilidade as informações de um mapa e as formas utilizadas para elaborá-lo.
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Mapa – um mapa é uma representação reduzida de uma dada área do espaço geográfico.
Um mapa temático, por sua vez, é uma representação de um espaço realizada a partir de
uma determinada perspectiva ou tema, que pode variar entre indicadores sociais,
naturais e outros.
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Latitude – é a distância, medida em graus, entre qualquer ponto da superfície terrestre e
a Linha do Equador, que é um traçado imaginário que se encontra a uma igual distância
entre o extremo norte e o extremo sul da Terra.
Curvas de Nível – é uma linha ou curva imaginária que indica os pontos e áreas
localizados sob uma mesma altitude e que possui a sua designação altimétrica feita por
números representados em metros.
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1.3. Noção de escala
Por exemplo: se uma escala de um determinado mapa é 1:500, significa que cada
centímetro do mapa representa 500 centímetros do espaço real. Consequentemente, essa
proporção é de 1 por 500.
Existem, dessa forma, dois tipos de escala, isto é, duas formas diferentes de representá-
la: a escala numérica e a escala gráfica. A numérica, como o próprio nome sugere, é
utilizada basicamente por números; já a gráfica utiliza-se de uma esquematização.
A escala numérica representa em forma de fração a proporção da escala, havendo, dessa
maneira, o seu numerador e o seu denominador. Confira:
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Já a escala gráfica representa diretamente o espaço relacional e suas medidas.
Exemplo. Considere essas duas escalas: a) 1:5000; b) 1:10000. A primeira escala é uma
divisão de 1 para cinco mil que, quando calculada, com certeza dará um número maior
que uma divisão de 1 para dez mil. Portanto, a primeira escala é maior do que a
segunda.
Assim, é possível perceber que, quanto maior for a escala, menor será a área
representada no mapa e vice-versa, pois, quanto maior a escala, maior é a aproximação
da visão aérea do local representado. Isso nos permite, por sua vez, um maior nível de
detalhamento das informações, pois quanto mais próximos estamos de um local, mais
detalhes conseguimos visualizar.
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Em resumo, a sentença é:
E = d
D
Assim, para calcular uma escala de um mapa em que dois pontos estão a 5 cm de
distância um do outro, sendo que, no mundo real, eles estão separados por 1000 cm,
basta aplicar a fórmula:
E = 5/1000 → E = 1/200
Esta escala cartográfica é definida por precisos cálculos matemáticos e pode ser
representada de duas formas, sendo representada nos mapas como escala gráfica e como
escala numérica.
1.3.5. Escala numérica
Na visão de Franco (2001:47), a escala numérica é a representação mais simples e
comum. Nela, a escala cartográfica aparece da seguinte forma 1:x, sendo 1 o número de
centímetros no mapa e x o número equivalente no espaço real.
Ex.: Um mapa com escala 1:100.000 é um mapa em que cada centímetro representado
naquele mapa equivale a cem mil centímetros na vida real. Assim sendo, se temos uma
estrada neste mesmo mapa que mede 5 cm no mapa, na realidade ela medirá 500.000
cm na vida real (5 km).
1.3.6. Escala gráfica
De acordo com Sá (2002:22) se a escala numérica acaba exigindo o cálculo da
conversão de medidas (geralmente para quilômetros ou metros), a escala gráfica já
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apresenta a escala cartográfica comparando cada centímetro do mapa já convertido em
outra medida.
Segundo Ttie (2007) a escala gráfica é representada como se fosse uma régua com
intervalos geralmente medindo um centímetro cada. Assim, acima de cada intervalo
deste está escrito o quanto aquele intervalo (de um centímetro) mede na realidade.
Assim, a “régua” seguirá o padrão: 0, x, 2x, 3x, 4x. Sob a régua estará escrita qual é a
medida para qual o espaço real está convertido (metros ou quilômetros). Ex.: Em uma
régua na qual cada centímetro do mapa vale 500 metros na vida real, a sequência será 0,
500, 1.000, 1.500, 2.000, etc.
Escala reduzida : A escala reduzida representa uma área que é maior na realidade do
que na própria representação. Tal escala é geralmente utilizada em plantas de habitações
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e mapas físicos de territórios de tamanho extenso onde faz-se necessário a redução por
motivos práticos, que chegam a E = 1 : 50.000 ou E = 1 : 100.000. Para se conhecer o
valor real de uma dimensão é necessário multiplicar a medida do plano pelo valor do
denominador.
Escala ampliada: A escala ampliada, por sua vez, é utilizada quando é necessária a
representação de detalhes mínimos de uma determinada área, ou então a representação
de territórios de tamanho muito reduzido. Em tal caso o valor do numerador é mais alto
que o valor do denominador, sendo que, deverá dividir-se pelo numerador para conhecer
o valor real da peça. Exemplos de escalas ampliadas são E = 2 : 1 ou E = 10 : 1.
De acordo com a norma 5455:1996 “Desenhos técnicos – Escalas” recomenda-se
utilizar as seguintes escalas normatizadas:
•Escalas reduzidas 1:2, 1:5, 1:10, 1:20, 1:50, 1:100, 1:200, 1:500, 1:1000, 1:2000,
1:5000, 1:20000
•Escala natural 1:1
•Escalas ampliada 100:1,1000:1,etc...
Escalas numéricas, unidade por unidade e gráfica (o número à direita do símbolo “.”) e
o valor da realidade (o número à esquerda do símbolo “.”). Um exemplo seria
1:100.000, que indica que uma unidade qualquer do plano representa 100000 dessas
mesmas unidades na realidade, ou seja, dois pontos no plano que se encontram a 1 cm
estarão na realidade a 100000 cm, se estão no plano a 1 m, na realidade, estarão a
100000 metros, sendo assim com qualquer unidade considerada.
A escala numérica representa a relação entre o valor da representação.
A escala unidade por unidade é a igualdade expressa de duas longitudes: a do mapa (à
esquerda do símbolo “=”) e da realidade (à direita do símbolo “=”). Um exemplo seria:
1 cm = 4 km; 2 cm = 500 m, etc.
A escala gráfica é a representação desenhada da escala unidade por unidade, onde cada
segmento mostra a relação entre longitude da representação e da área real. Um exemplo
seria:
0_________-__________100 km ou
0_________50__________100____________150__________200 km (quilômetros)
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2. Conclusão
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3. Referências bibliográficas
Crepaldi, Silvio Aparecido. (2002). Introdução a TGE: teoria e prática. 2. ed. São
Paulo: Atlas
Franco, Hilário; MARRA, Ernesto.(2001). Cartografia. 4. ed., atual. São Paulo: Atlas
Sá, A. Lopes de. (2002). Curso de Geografia. 10. ed., rev., ampl. e atual São Paulo:
Atlas
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