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2022
Índice
1. Introdução...............................................................................................................................3
1.1. Objectivos............................................................................................................................4
1.1.1. Objectivo Geral.................................................................................................................4
1.2. Problematização...................................................................................................................5
1.3. Justificativa..........................................................................................................................5
1.4. Hipóteses..............................................................................................................................6
2. Revisão Bibliográfica..............................................................................................................7
2.1. Conceitos Básicos................................................................................................................8
2.1.1. Influência no desporto.......................................................................................................8
2.1.2. Actividade física...............................................................................................................8
2.1.3. A actividade desportiva.....................................................................................................9
2.1.4. Desenvolvimento da Personalidade..................................................................................9
2.2. Desenvolvimento Social da Pessoa......................................................................................9
2.1. Desporto.............................................................................................................................10
2.1.1. A prática do desporto......................................................................................................10
2.1.2. A família.........................................................................................................................10
3. Cronograma..........................................................................................................................12
4. Orçamento.............................................................................................................................13
5.1.Instrumentos de recolha de dados.......................................................................................14
5.1.1.Área e População.............................................................................................................14
5.1.2. Caracterização da Amostra.............................................................................................14
6.Referências bibliográficas......................................................................................................16
Apêndices
1. Introdução
Como diz DUMAZEDDIER JOFFRE (1980), "é o educador que deve dar ao desporto as
regras morais". Hoje em dia, podemos reconhecer quase em todas sociedades, a existência
parental nas actividades desportiva que, independentemente das forças assumidas, se revela
como um contexto social em que o comportamento humano persiste em expressões que se
integram na cultura da humanidade e na cultura dos povos desportistas.
O desporto é um fenómeno cultural que cativa e impressiona todos pela sua grandeza, e cuja
prática tem crescido rapidamente, envolvendo um grande número de praticantes, na realidade
moçambicana actual o envolvimento dos pais e ou encarregados de educação em actividades
desportivas é de extrema importância.
O presente trabalho propõe como tema "A Interferência da Participação dos Pais e ou
encarregados de educação nas Actividade Desportiva dos Filhos, Caso: Bairro
Chambone – 03 cidade da Maxixe".
O estudo será realizado na Cidade de Maxixe, partindo do presumível de que a participação
dos Pais e ou encarregados de educação na vida desportiva dos seus filhos é assumida como
um suporte imprescindível e fundamental para o sucesso dos mesmos.
A investigação científica tem nos últimos anos, tem virado as suas atenções para a
importância da interferência dos pais e ou encarregados de educação no desenvolvimento
desportivo dos seus descendentes.
Assim, entendemos que, esse comportamento da família pode interferir a falta de ambição
desportiva dos seus filhos. Portanto, esse sentimento pode transformar-se futuramente em
uma fonte de desprendimento da prática desportiva das gerações mais novas deste bairro
Segundo VOUZELA (2006), "os Pais representam o principal veículo de promoção das
práticas desportivas dos seus filhos, atendendo e considerando que este é um importante canal
de comunicação entre pais e filhos". Deste modo, os Pais encontram-se assim numa posição
de interferência sobre os filhos, podendo motivá-los, valorizá-los, instruí-los ou criticá-los
para a prática de qualquer modalidade desportiva.
1.3. Justificativa
Segundo DOLORES (1996) "a participação dos Pais em qualquer actividade dos seus filhos é
fundamental para que ele alcance bons resultados".
A partir desta pesquisa, acreditamos que irá abrir-se espaço para reflexão que ajudará os
futuros profissionais em educação física na elaboração das estratégias adequadas de intervir
nas famílias que se desinteressam pelo talento desportivo dos filhos.
1.4. Hipóteses
H1. Os Pais e ou encarregados de educação participam nas actividades desportivas dos filhos
promovendo a auto-estima, as percepções de competência, a sensação de auto-eficácia, a
sensação de prazer da prática desportiva dos filhos.
H2. Os Pais e ou encarregados de educação não possuem uma forma eficaz de participação
nas actividades desportivas dos filhos por falta de conhecimento sobre o desporto.
Face às acepções acima apresentadas, os autores são unânimes em admitir que a família é de
facto um lugar de acolhimento, cuidado e valorização dos seus membros, de modo a
proporcionar-lhes um ambiente saudável. Neste sentido, cabe aos membros da família
entender o processo de desenvolvimento de pessoa em seu processo de vida, transformações,
suas fragilidades, modificações, visão e atitude tendo em conta a idade.
Escola – O conceito de escola pode ser tomada sobre duas acepções: A primeira, define escola
como uma instituição social que tem como função educar os indivíduos nas diferentes idades
da sua formação segundo planos sistemáticos. A segunda, concebe a escola como casa ou
estabelecimento onde se ministra o ensino. (Dicionário da Língua Portuguesa 1998).
Ensino – ensinar significa “gravar ideias na cabeça do aluno”. (PILLETTI 2004). O ensino
corresponde a acções, e condições para a realização da instrução, isto é para que a pessoa se
forme intelectualmente, para que desenvolva capacidades cognoscitivas mediante o domínio
de certo nível de conhecimentos sistematizados. (LIBÂNEO 1994). Analisando as duas ideias
dos dois autores, achamos que é mais a plausível a de LIBÂNEO, pois esta se adequa ao
contexto actual do processo de ensino na medida em que se procura centrar o ensino no aluno
tornando-o criativo e não apenas lhe incutir conhecimentos.
Ensino -aprendizagem – Pilletti ao falar destes conceitos sublinha que os que não tem uma
atitude de constante abertura não aprendem ou não ensinam em todas as situações, porém,
ensino -aprendizagem segundo PILLETTI (2004), é uma “atitude de constante abertura que
consiste em o homem ser capaz indagar, pesquisar, procurar alternativas, experimentar,
analisar dialogar, compreender, enfim, ter uma atitude científica perante certa realidade”.
Vemos nestas duas ideias tendência de libertar o aluno para desenvolver por si as suas
capacidades o que já é positivo.
Para Lally Kerr, (2008). A interferência nas actividades desportivas dos filhos tem sido um
assunto merecido de bastante atenção, resultando a ideia de que o desenvolvimento das
capacidades desportivas dos atletas tem uma relação com os aspectos familiares,
Na visão de (Côté, J., Baker, J. 1999). A maior parte das vezes, são os próprios pais que
influenciam os filhos e os introduzem em contextos desportivos
Segundo (Côté, J., & Hay, J. (2002). Os pais podem promover efeitos bastante positivos em
diferentes domínios do Desenvolvimento dos seus filhos, como, por exemplo, na sua auto-
estima, na percepção de Competência, nos sentimentos de realização, no auto eficácia, na
orientação motivacional Positiva frente ao desporto
Durante esta fase evolutiva que PIAGET considerou como estádio censório motor e
projectiva, portanto dos 12 meses até cerca dos 3 anos, a criança volta-se para o mundo que a
cerca. A actividade sensorial motora aumenta sob estimulação da “lei do efeito”, segundo essa
lei, o resultado produzido incita a criança a repetir o mesmo gesto para obter novamente o
mesmo efeito. Na fase de oposições, os educadores devem dar a conhecer a criança que o
desejar e o querer não se traduzem por possuir, mas sim pela vontade e dedicação, isto ajudará
a criança desinibir o desenvolvimento de complexos de inferioridade.
Ainda na concepção de SILVA (1994), quando é louvada em demasia, também podem surgir
complexo de superioridade que por sua vez também podem dar maus resultados. As futuras
frustrações, as arrogâncias não reprimidas ou as vicissitudes, têm a sua explicação nesta fase.
O complexo de superioridade e de inferioridade originam a agressividade, por um lado como
mecanismo de autodefesa e por outro lado pela arrogância da criança. Assim, criança que
sofre de um destes complexos pode de certa forma ter problemas de socialização, facto que
pode contribuir para o desinteresse pela prática desportiva.
No decurso da existência do ser humano o meio ambiente tem um papel primordial como
afirma PHILLIPS apud NERICI (1989), a função simbólica dos jovens, manifesta-se imitando
o comportamento dos adultos. Nesta perspectiva, percebe-se que o desenvolvimento social do
talento da criança, concretiza-se duma forma mais sucedida se durante a sua infância ela tiver
a oportunidade de interagir significativamente com as outras crianças, desde que essa
interacção não seja baseada na hostilidade, mas sim num ambiente mais agradável para ela.
2.1. Desporto
O desporto é uma actividade social do interesse público que contribui para o desenvolvimento
integral do homem, melhoria da sua qualidade de vida e bem-estar individual e coesão social.
Acrescenta Ainda para TEIXEIRA (2008), citando LEITE (1990), que o desporto tem
envolvimento de três dimensões, que são: esforço físico orientado e constante, submissão a
regras organizativas próprias e objectivos de competição.
Nesse contexto, percebe-se desporto como um fenómeno humano tão ligado à origem, às
estruturas e ao funcionamento da sociedade. De igual modo, podemos de facto, afirmar que,
os vínculos socioculturais e a importância que o desporto assume numa sociedade tornam-no
numa instituição social capaz de influenciar e ser influenciada pelo contexto económico,
social, cultural e político dessa sociedade.
2.1.2. A família
Face às acepções acima apresentadas, os autores são unânimes em admitir que a família é de
facto um lugar de acolhimento, cuidado e valorização dos seus membros, de modo a
proporcionar-lhes um ambiente saudável. Neste sentido, cabe aos membros da família
entender o processo de desenvolvimento de pessoa em seu processo de vida, transformações,
suas fragilidades, modificações, visão e atitude tendo em conta a idade.
3. Cronograma
N◦ Actividades A S O N D
1 Levantamento de dados X
3 Elaboração do questionário X X
4 Colecta de dados X
5 Tratamento de dados X
6 Elaboração de capítulos X X
7 Entrega de monografia X
4. Orçamento
A metodologia de investigação deve ser adequada ao estudo, de modo a permitir dar resposta
ao nosso problema de investigação. Assim, neste capítulo apresentamos quais os procedimentos
a serem utilizados na recolha dos dados. Segundo RICHARDSON (1999), entende se por
metodologia, um conjunto de estratégias, regras estabelecidas e utilizadas para se chegar a um
determinado objectivo.
Podemos dizer ainda que metodologia é o conjunto de métodos e técnicas utilizadas numa
investigação para o alcance de um fim, ou por outra, método é o procedimento, um conjunto de
procedimentos sistemáticos, utilizado para se obter um resultado desejado, ou seja, o plano
geral, norteador do processo, o caminho, o modo escolhido para se chegar a uma resposta, a
uma solução. Porque a nossa pesquisa é de natureza investigativa e científica, a recolha e
revisão bibliográfica, hermenêutica textual, a entrevista e análise crítica serão os métodos que
empregaremos para a produção da nossa monografia.
Questionário
Mapas
Máquina fotográfica
Análise e interpretação dos resultados:
Neste contexto, a amostra será extraída da população descrita acima, sendo que irá se
trabalhar com 30 pais e ou encarregados seleccionadas aleatoriamente no bairro pelo método
aleatório simples (através do sorteio, no qual vai se colocar em pequenas folhas, os números
das famílias numa urna e escolhera-se ao acaso seis delas), das quais três servirão de famílias
experimentais e as outras servirão de famílias de controlo.
6. Referências bibliográficas
BETTELHEIM, Bruno. Uma vida para seu filho: pais bons o bastante. Rio de Janeiro,
Campos, 1988;
Côté, J., Baker, J., & Abernethy, B. (1999). Practice and Play in the Development of
FERRAZ, O. O desenvolvimento da noção de regras do jogo de futebol. Rev. paul. Educ. Fís.,
São Paulo, 1997;
GIL, António Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, 5ª ed., São Paulo, Atlas
S.A.,1999;
MAHUMANE, Paulo Albino. Somos uma identidade própria: percorrendo as trilhas de uma
identidade tsonga criada. As múltiplas identificações no contexto urbano do Bairro Luís
Cabral”. Salvador, Universidade Federal de Bahia, 2007;
perspective. In J.M. Silva & D.E. Stevens (Eds.) Psychological foundations of sport (pp.
PRODANOV, Cleber Cristiano & FREITAS, Ernan Cesar de. Metodologia do Trabalho
Científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa do Trabalho Académico. 2ª ed.: Feevale, Novo
Hamburgo. 2013;
RICHARDDSON, Roberto Jorry, Pesquisa Social; Métodos e Técnicas. 3ª ed. São Paulo,
1999.
TEIXEIRA, M.C; Filho ND. A influência dos pais na iniciação desportiva de crianças e
adolescentes. R. Min. Educ. Fís. 2008;16 (1): 75-93;
APÊNDICES
Universidade Pedagógica Sagrada Família/Maxixe
Sim ( ) Não ( )
Sim ( ) Não ( )
Um ( ) vários ( ) nenhum ( )
7.Neste bairro liberam as crianças sem descriminação de género para esta prática?
8. Na sua região existem espaços disponíveis para a prática de diversas modalidades
desportivas?
Sim ( ) Não ( )
___________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________.
11.Como encarregado já negociou com o governo municipal para a locar material desportivo
no seu bairro com vista a incentivar e desenvolver a pratica desportiva?
Sim ( ) Não ( )
Sim ( ) Não ( )
13.Tem comprado material desportivo para modalidade desportivo que seu filho pratica?
Sim ( ) N ao ( )
14.Quando o seu filho volta da prática desportiva com lesões ligeiras ou graves deixa-o
regressar após a cura?
Sim ( ) Não ( )
15.Quantas vezes tem reunido com os jovens por ano para incentiva – lás a praticar o
desporto?
Uma ( ) 2 ( ) 4( ) Nunca ( )
16.Na sua opinião que estratégias os pais encarregados de educação deviam adoptar que
envolvam – se nas actividades desportiva dos filhos?
2,Idade; 6 a 10 ( ) 11 a 14 ( ) 15 a 18 ( )
5. O que lhe da pratica desportiva? ( ) prazer ,( ) fortalece o corpo ,( ) ajuda nos estudos
7.Seus pais encarregados de educação apoiam a ideia de praticares desporto? sim ( ) Não (
)
8.Os pais assistem quando os filhos praticam o desporto? Sim ( ) Não ( ) as vezes
( )
9.Na sua opinião o que deveriam fazer os pais para apoiar os filhos praticarem o desporto?
( ) Não dar tempo para brincadeiras que não fazem parte do desporto
Sim ( ) Não ( )
Muito obrigado