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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA

DE BOM DESPACHO

AUGUSTO SOUSA RODRIGUES


ANA CLARA MARTINS RIBEIRO GONTIJO
BRENDA NADIELE DA SILVA LEITE
CAMILA DA SILVA LIMA
LETÍCIA DE SOUZA ABREU
RAYSSA ANDRADE SANTOS
THAYNÁ LOPES DE PAULO

PROJETO DE INTERVENÇÃO - EDUCAÇÃO SEXUAL PARA


CRIANÇAS E PRÉ-ADOLESCENTES NAS ESCOLAS

BOM DESPACHO
2020
AUGUSTO SOUSA RODRIGUES
ANA CLARA MARTINS RIBEIRO GONTIJO
BRENDA NADIELE DA SILVA LEITE
CAMILA DA SILVA LIMA
LETÍCIA DE SOUZA ABREU
RAYSSA ANDRADE SANTOS
THAYNÁ LOPES DE PAULO

PROJETO DE INTERVENÇÃO - EDUCAÇÃO SEXUAL PARA


CRIANÇAS E PRÉ-ADOLESCENTES NAS ESCOLAS
Projeto de Intervenção apresentado à disciplina
Processos psicopatológicos e contemporaneidade,
e Estágio básico intervenções na saúde mental do
curso de Psicologia do Centro Universitário UNA de
Bom Despacho, como requisito a obtenção de
pontuação.

Profº.: Felipe Tameirão


Jeferson Batista
Thais Alves

BOM DESPACHO
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
2 CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO................................................................................5
2.1 DEMANDA......................................................................................................................5
2.2 PÚBLICO-ALVO............................................................................................................5
2.3 OBJETIVOS....................................................................................................................6
3 REVISÃO DE LITERATURA.............................................................................................6
3.1 EDUCAÇÃO SEXUAL PARA ADOLESCENTES E JOVENS: MAPEANDO
PROPOSIÇÕES OFICIAIS.................................................................................................6
3.2 EDUCAÇÃO SEXUAL EM ESCOLAS BRASILEIRAS: REVISÃO
SISTEMÁTICA DA LITERATURA..................................................................................7
3.3 EDUCAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS É MENOR DO QUE IMAGINAMOS....8
3.4 ESCOLA E EDUCAÇÃO SEXUAL: UMA RELAÇÃO NECESSÁRIA..................8
3.5 EDUCAÇÃO SEXUAL NO CONTEXTO FAMILIAR E ESCOLAR: IMPASSES
E DESAFIOS.........................................................................................................................9
4 INTERVENÇÕES E SEU DESENVOLVIMENTO.........................................................10
4.1 OFICINA COM AS CRIANÇAS.................................................................................10
4.1.1 I encontro.................................................................................................................10
4.1.2 II encontro...............................................................................................................11
4.1.3 III encontro.............................................................................................................13
4.1.4 IV encontro..............................................................................................................13
4.1.5 V encontro...............................................................................................................14
4.2 OFICINA COM PRÉ-ADOLESCENTES..................................................................14
4.2.1 I encontro.................................................................................................................14
4.2.2 II encontro...............................................................................................................14
4.2.3 III encontro.............................................................................................................15
4.2.4 IV encontro..............................................................................................................15
4.2.5 V encontro...............................................................................................................16
5 CONCLUSÃO......................................................................................................................17
REFERÊNCIAS......................................................................................................................18
1 INTRODUÇÃO
Podemos dizer que por muitos anos a sexualidade e os tópicos envolvendo esse tema
tem sido um grande tabu em nossa sociedade, principalmente quando se envolve trabalhar
essas temáticas com grupos etários da infância e da pré-adolescência. Assim, muitas vezes o
ensino da educação sexual é considerado como algo irrelevante, errado, ou que está apenas a
cargo dos pais, que nem sempre dialogam com os filhos sobre o assunto.
Dessa forma, notamos que por vezes essas crianças e pré-adolescentes se
encontraram desamparados quando se trata dessa temática, uma vez que não são preparados
adequadamente para lidarem com as questões envolvendo o corpo e a sexualidade, o que
geralmente ocasiona grandes prejuízos em diferentes âmbitos.
Assim, a inserção da educação sexual na vida desse grupo etário é de grande
importância para aspectos como: o autoconhecimento e o cuidado do próprio corpo, a
prevenção e a conscientização para se evitar o abuso sexual, a instrução para uma vida sexual
segura, entre outros.
Nesse sentido, as escolas têm sido um local onde essas discussões têm acontecido,
porém ainda é uma questão que precisa ganhar mais espaço e direcionamento adequado para
que as crianças e os pré-adolescentes possam aprender sobre educação sexual com mais
qualidade e eficiência.
Ademais, o site O Globo (2019) cita a Ouvidoria Nacional do Ministério da Mulher,
da Família e dos Direitos Humanos (2019) trazendo dados que revelam que 90% dos casos de
violência sexual contra crianças e adolescentes são registrados no ambiente familiar. Diante
disso, percebemos a importância da educação sexual nas escolas ao ser um espaço que
possibilita trazer conhecimento, auxiliar e até proteger crianças e pré-adolescentes que podem
estar vivenciando essa realidade.
Por fim, após compreendermos a relevância do tema percebemos a necessidade da
elaboração de um projeto de intervenção em educação sexual para crianças e pré-
adolescentes nas escolas, que possa atender a demanda dos alunos e assim promover a saúde
mental infanto-juvenil.

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2 CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO
2.1 DEMANDA
Certa professora de escola pública, preocupada com seus alunos e com o aumento de
casos de abuso infantil, começa a refletir sobre o que poderia ser feito para prevenir que
situações como essa ocorram. Sendo assim, após algumas pesquisas a professora conclui que
uma solução possível seria a implantação de um programa de Educação Sexual na Escola.
Logo, a professora apresenta essa sugestão à diretoria da escola, e a diretoria por sua vez
recorre ao Centro de Atenção Psicossocial de Crianças e Adolescentes (CAPSi) para elaborar
este programa.
Nesse sentido, a Psicóloga do CAPSi e seus estagiários começam a esboçar um
Projeto de Intervenção em Educação Sexual para crianças e pré-adolescentes dessa escola.
Entretanto, por se tratar de uma escola pública onde o volume de alunos costuma ser elevado,
e também para não prejudicar o entendimento dos alunos participantes do projeto, optou-se
por desenvolvê-lo, inicialmente, com uma turma "teste", na qual seria trabalhado com um
público reduzido.
Contudo, uma vez que o projeto for bem aceito pelas crianças e pré-adolescentes e
for considerado bem sucedido, há a possibilidade de torná-lo fixo para ser realizado com todas
as turmas e alunos.

2.2 PÚBLICO-ALVO
O Projeto de Intervenção tem como público-alvo crianças, dos seis aos nove anos de
idade, e pré-adolescentes, dos dez aos quatorze anos de idade, estudantes de escola pública.
Haja vista que o Ministério dos Direitos Humanos (2018) cita o Mapa de Violência (2012),
que utilizou como referência as notificações do SINAM/SUS de 2011, ao dizer que foi
possível observar que dentre os principais tipos de violência que as vítimas atendidas no SUS
foram submetidas, a violência sexual ficou em segundo lugar, sendo notificada em 20% dos
atendimentos, e com principal concentração na faixa etária dos 5 aos 14 anos de idade.
Dessa forma, o Mapa de Violência (2012, apud Ministério dos Direitos Humanos,
2018) diz que a pesquisa ainda indica que foram atendidas 10.425 crianças e adolescentes
vítimas de violência sexual em 2011, na qual os principais tipos cometidos foram: estupro,
assédio sexual e atentado violento ao pudor. Assim sendo, o estupro totalizou 59% dos
atendimentos por violências sexuais notificadas, com maior incidência na faixa de 10 aos 14
anos de idade, e em menor escala na faixa de 5 aos 9 anos e 15 aos 18 anos. Em seguida, o

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assédio sexual contém 19,2% dos atendimentos, novamente com maior incidência na faixa de
10 aos 14 anos, seguido de 5 aos 9 anos. Por fim, o atentado violento ao pudor corresponde
15,1% dos atendimentos com maior ocorrência dos 5 aos 9 anos, mas também dos 10 aos 14
anos.

2.3 OBJETIVOS
O principal objetivo desse projeto de intervenção é a promoção da saúde mental de
crianças e pré-adolescentes através do ensinamento da educação sexual nas escolas, para
assim evitar possíveis situações de abuso sexual e, consequentemente, evitar futuros danos
mentais. Já que o abuso sexual ocasiona em diversas consequências a curto e a longo prazo,
sejam elas físicas, psíquicas, sociais, e / ou sexuais, podendo até ser facilitador para o
aparecimento de psicopatologias graves. Para além disso, o projeto tem os seguintes
objetivos:
• Prevenção e promoção da saúde mental infanto-juvenil;
• Prevenção à violência sexual;
• Promoção dos direitos das crianças e dos adolescentes;
• Identificar conhecimentos prévios sobre as diferentes partes do corpo;
• Identificar as partes íntimas do corpo que devem ser cuidadas e protegidas;
• Proporcionar conhecimento sobre o próprio corpo;
• Ensinar as crianças e os pré-adolescentes a se protegerem e a denunciarem abusos sofridos;
• Identificar pessoas de confiança as quais as crianças podem estar recorrendo em situações
difíceis, de dúvida e/ou confusão;
• Identificar e ensinar sobre os canais de denúncia e quais medidas devem ser tomadas em
caso de abuso.

3 REVISÃO DE LITERATURA
3.1 EDUCAÇÃO SEXUAL PARA ADOLESCENTES E JOVENS: MAPEANDO
PROPOSIÇÕES OFICIAIS
O artigo discute dados de uma pesquisa que foi realizada entre 2010 e 2012, onde
tinha como objetivo descobrir como é abordada a sexualidade para os adolescentes e jovens,
dentro das instituições federais e estaduais no Estado de São Paulo.
Primeiramente, o artigo aborda os apontamentos históricos e culturais da sexualidade
e do sexo, onde traz uma revisão dos caminhos trilhados com o decorrer da história a respeito

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do tema. Discute também, a respeito do funcionamento da sexualidade, do sexo e da educação
sexual no Brasil, onde se observa as influências internacionais que tiveram, citando alguns
pensadores importantes e suas contribuições a respeito do tema.
Logo, é descrito no documentário também todo o percurso percorrido para fazer a
pesquisa, trazendo o levantamento de dados, os procedimentos para análise, os resultados e as
discussões de forma bem completa e coesa.
Contudo, tal artigo foi de grande ajuda para compreensão do processo da educação
sexual no Brasil desde seus primórdios até os dias atuais, percebe-se por meio do artigo o
quão necessário é o fortalecimento de tais projetos educacionais, haja vista que, viabiliza
novas perspectivas, entendimentos e reflexões para os jovens a respeito dessa temática.

3.2 EDUCAÇÃO SEXUAL EM ESCOLAS BRASILEIRAS: REVISÃO SISTEMÁTICA


DA LITERATURA
Neste artigo foi realizada uma revisão sistemática da literatura sobre educação sexual
nas escolas brasileiras para determinar suas principais características, os temas abordados e os
profissionais responsáveis pela ação. Assim, essa pesquisa resultou em 24 artigos empíricos
publicados entre 2010 e 2016.
Dito isso, é introduzido as contribuições políticas que discutiram a temática,
destacando-se os documentos produzidos a partir de conferências realizadas no Cairo e
Pequim, na década de 90, que atentaram para temas como direitos humanos, liberdade sexual,
saúde e educação. Essas mudanças também impactaram a educação de crianças e
adolescentes, pois reconheceram que a sexualidade é constitutiva dos sujeitos desde a infância
e, portanto, a escola foi considerada local privilegiado para políticas e projetos que garantem
os direitos reprodutivos e sexuais de seus alunos no âmbito da educação.
Então, analisando os artigos relacionados a este tema com intuito a identificar as
principais características das ações de educação sexual realizadas em escolas brasileiras foram
divididos em duas partes: a) características da educação sexual nas escolas, do qual derivaram
três categorias: objetivo das ações de educação sexual, características metodológicas-
pedagógicas e temáticas abordadas nas intervenções; além de b) profissionais que
desenvolvem as ações de educação sexual nas escolas. Logo, é discorrido sobre cada tema
exibindo quadros e dados estatísticos.
Em virtude dos fatos mencionados e analisados nessa revisão de literatura, uma vez
que a maioria das ações são classificadas como projetos específicos, essas premissas não são

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atendidas, pois esses projetos não fazem parte da prática escolar continuada. Assim, esse
resultado é consistente com outros estudos que mostram a falta de educação sexual nas
escolas.

3.3 EDUCAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS É MENOR DO QUE IMAGINAMOS


Através da entrevista que Mary Neide Figueiró (psicóloga há mais de 30 anos e
doutora em educação na Unesp, possui quatros livros publicados sobre o assunto e trabalha
acerca de 20 anos na formação de professores) deu para site, o Nova Escola (2019) cita
Figueiró (2019) ao dizer que atualmente menos de 20% das escolas públicas do país têm
projetos amplos e contínuos de educação sexual voltados para crianças e adolescentes do
Ensino Fundamental.
De acordo com a entrevista algumas escolas executam alguns trabalhos voltados a
educação sexual, porém não há um educador específico para atuar naquela área e não são
projetos amplos, completos, desenvolvidos ano a ano. O Nova Escola (2019) cita Figueiró
(2019): desde o começo dos anos 2000, têm surgido programas voltados para a formação de
professores e professoras “que atendem a importantes objetivos da educação sexual”. Porém,
há uma falta de iniciativa das secretarias estaduais e municipais em dar continuidade ao
projeto.
Além disso, existe um tabu de que se falarmos sobre sexo com as crianças e com os
adolescentes, eles vão querer fazer sexo. Assim, são apresentados estudos que comprovam
que crianças e adolescentes que possuem uma boa educação sexual em casa/escola, tendem a
começar a vida sexual mais tarde em comparação aos que não têm, e isso ocorre, porque se
passa a entender a seriedade que é iniciar uma vida sexual.
Além disso, a educação sexual é cercada por desconhecimento e ideias erradas.
Dessa forma, FIGUEIRÓ (2019 apud NOVA ESCOLA, 2020) diz que “a educação sexual é
ter acesso ao conhecimento sobre o corpo humano e a todas as questões ligadas, diretamente
ou indiretamente, ao relacionamento sexual”. Outros temas podem ser abordados também
dentro da educação sexual, trazendo um espaço para as crianças e adolescentes para
expressarem suas dúvidas, angústias, sentimentos e sendo capaz de quebrar mitos, tabus e
preconceitos.
Desse modo, a educação sexual bem desenvolvida pode provocar a prevenção da
gravidez na adolescência, o combate ao abuso sexual, ao machismo, ao sexismo, a violência e
aos preconceitos, além de ajudar no desenvolvimento da afetividade.

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3.4 ESCOLA E EDUCAÇÃO SEXUAL: UMA RELAÇÃO NECESSÁRIA
O artigo tem como objetivo demonstrar a importância do trabalho com a educação
sexual nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Dessa forma, a educação sexual ocorre num
primeiro momento, dentro de casa, onde se é descoberto o corpo, quais condutas são
apropriadas ou inapropriadas para o contexto ao qual vivemos.
Porém, é na escola que esses saberes são compartilhados, possibilitando assim
diferentes aprendizagens e interações com outras crianças acerca do assunto. Devido a essas
diferentes interações, o aguçar de novas curiosidades e o aparecimento de dúvidas são
presentes dentro do contexto escolar. Sabendo-se, que essas manifestações da sexualidade
estão presentes, cabe aos educadores problematizá-las, uma vez que a escola tem a função da
transmissão de conhecimentos científicos, bem como, o desenvolvimento integral do
indivíduo.
No entanto, os professores encontram dificuldades em tratar desse assunto, visto que
em torno da sexualidade ainda existe muitos tabus e formas diversas de se tratar o assunto.
Outro obstáculo, são as dificuldades dos próprios professores com o tema, seja pelas próprias
experiências pessoais ou mesmo pela falta de técnicas para abordar o tema. Assim, deve-se
tomar cuidado ao deixar perguntas sem respostas ou apenas respondê-las fantasiosamente,
obrigando a criança a encontrar outras formas de saciar suas curiosidades.
Logo, o achismo sobre ter uma “hora certa’’ para tratar do tema é outro problema,
pois a sexualidade manifesta em todas as etapas da vida, e quanto antes for esclarecidas as
dúvidas e fornecida as informações necessárias contribuirá para: maior ser a prevenção de
gravidez precoce, menor a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), menor
taxa de abuso infantil, dentre outros fatores.
Nesse contexto, uma solução para tais problemas citados seria a formação por meio
de cursos para os educadores. Assim, dentro de um local tão abundante e privilegiado que é a
escola, a educação sexual seria de grande valia na vida dos pequenos, prevenindo assim danos
futuros, seja na saúde física, psíquica e social dos alunos.

3.5 EDUCAÇÃO SEXUAL NO CONTEXTO FAMILIAR E ESCOLAR: IMPASSES E


DESAFIOS
O artigo foi feito em decorrência de uma revisão da literatura com a finalidade de
lidar com os desafios no desenvolvimento da educação sexual por parte dos pais e dos

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educadores. Assim, a partir dos resultados, nota-se que muitas famílias não tocam nesse
assunto com os filhos por falta de preparo e muitas pessoas não tocam nesse ponto
intencionalmente por presumir que isso não vá gerar interesse no adolescente e por acharem
que esse diálogo antecipa a prática sexual. No entanto, maior atenção deve ser dada a esse
assunto em casa e ser complementado na escola com a orientação dos educadores.
Deve-se envolver a família e a escola na educação sexual dos filhos para que seja
esclarecido dúvidas, o que pode gerar até mesmo proximidade. E no contexto escolar, pode-se
desenvolver adequadamente de acordo com o que é atualmente discutido sem estereótipos,
entender as circunstâncias que rodeiam essa temática, esclarecendo e informando os
adolescentes, haja vista que a falta de diálogo pode levar a prática sexual desprevenida,
gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), entre outros.
No entanto, é de extrema importância a necessidade do adulto se responsabilizar e
discernir sobre essa questão, haja vista que em certo momento qualquer indivíduo vai ter
curiosidade ou vivenciar esse ponto, Incluindo uma orientação também do ambiente escolar
para complementar e superar dúvidas, já que alguns pais têm dificuldade de se abrir com os
filhos em relação à temática.

4 INTERVENÇÕES E SEU DESENVOLVIMENTO


O projeto de intervenção irá ser realizado por meio da criação de oficinas na escola,
que serão produzidas separadamente com cada faixa etária inserida na proposta do trabalho,
onde ocorrerá uma oficina para as crianças de 6 a 9 anos e outra para os pré-adolescentes de
10 a 14 anos. Logo, essas oficinas terão como objetivo geral trabalhar de maneira ampla e
eficiente as questões que rodeiam a temática da sexualidade, buscando difundir aprendizagem
e conhecimento sobre esse tema tão importante.
Assim, cada uma das oficinas previstas no projeto de intervenção contará com 5
encontros, que irão ocorrer uma vez por semana nas quartas-feiras e terão duração de 50
minutos, sendo uma das oficinas de 13 horas às 14 horas e a outra de 14 horas e 30 minutos às
15 horas e 30 minutos.

4.1 OFICINA COM AS CRIANÇAS


4.1.1 I encontro
Para o primeiro encontro com as crianças, após o coordenador se apresentar
preparará a Dinâmica do autorretrato, com a finalidade de entender como essas crianças se

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veem, como estão se sentindo e até poder captar alguma situação que aquelas crianças estejam
vivenciando. Logo, essa dinâmica foi escolhida pelo fato de que muitas vezes as crianças se
expressam melhor pelo lado lúdico e criativo.
Nesse sentido, essa dinâmica tem como objetivo conhecer os participantes,
funcionando da seguinte forma: iremos distribuir uma folha de papel e lápis coloridos para
cada integrante do grupo e pedir para que todos façam um desenho que os representem.
Assim, o ideal é estimular a criatividade, mesmo que nem todos os participantes tenham
habilidades com desenho. Seguidamente, depois de cerca de 20 minutos, pedir para que cada
pessoa apresente o autorretrato ao grupo.
Diante disso, a proposta é que os demais participantes descrevam as características
do indivíduo com base no desenho feito por ele, além de ser uma maneira de o coordenador
conhecer melhor os integrantes, as demandas e as necessidades do grupo.

4.1.2 II encontro
O segundo encontro foi elaborado com objetivo de que as crianças possam não só
conhecer o próprio corpo, mas também conscientizá-las de maneira didática para evitar
situações de abuso sexual. Sendo assim, será elaborado em um quadro um desenho de um
corpo para que o coordenador possa ensinar a nomeação de cada parte desse corpo. Ademais,
será sinalizado com a cor verde as partes do corpo que podem ser tocadas por outras pessoas,
de amarelo as partes que se deve ter cuidado e por último de vermelho as partes do corpo que
não devem ser tocadas.
Uma outra técnica utilizada será realizada com o auxílio de uma luva pedagógica e
de uma música. A música em questão segundo o canal Youtube Borba (2020):
"Várias partes o meu corpo tem/Cabeça. boca pé e pernas também/Algumas partes
ficam bem escondidinhas, e uma delas ficam embaixo da minha barriguinha.
Nelas ninguém, pode tocar não/Se não tiver a minha permissão/Se desobedecer e
nelas tocar, eu vou correndo pra mamãe contar.
Se não resolver eu tenho que pensar, quem é a pessoa que pode ajudar/
Titia, vovó, professora ou o irmão, um deles terão a solução.
Nisso e naquilo, ninguém pode mexer/Nisso e naquilo, eu tenho que proteger/Nisso
e naquilo, ninguém pode tocar não/Porque eu sou corajoso e não aceito não."

Dessa forma, a luva portanto será inspirada na música. Logo, em um dos lados ela
terá as partes do corpo mencionadas: cabeça, boca, pés, pernas, e no centro da palma haverá
um sinal de proibido que sinaliza à parte abaixo da barriga; já no outro lado terá indicado as
pessoas citadas na música a quem recorrer em busca de ajuda: mãe, tia, vó, professora e
irmão.

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Essa técnica, por sua vez, tem como objetivos: identificar as partes do corpo que
devem ser cuidadas e protegidas, além de identificar pessoas de confiança as quais as crianças
podem recorrer em situações difíceis. Dessa forma, o uso desta técnica poderá cativar mais as
crianças, uma vez que, a melodia, as rimas e o ritmo acabam por chamar mais a atenção e
pode auxiliar na fixação das informações ali ditas.

Figura 1 – Luva pedagógica frente

Fonte: Elo7, 2020

Figura 2 – Luva pedagógica verso1

Fonte: Elo7, 2020

1
Disponível em: https://www.elo7.com.br/luva-luva-didatica-contra-a-prevencao-do-abuso-infantil/dp/1329988?
pp=2&pn=1&nav=sch_pd_sr_1_2&qrid=tP01I0sfnk5G#wpm=0&drzv=1&cat=1&rcp=1&hpa=0&lpfcm=0&pso
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b=0&fnc=0&secpl=1&wsld=1&doar=1&inp=0&sed=0;. Acesso em: 30 de novembro de 2020.
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Por fim, ao final do encontro o coordenador fará um exercício de pedir as crianças
que indiquem onde se encontram determinadas partes do corpo para verificar se todos
participantes, mesmo os mais velhos que já podem ter certo conhecimento sobre o assunto,
conseguiram aprender o que foi ensinado ou se ainda existe alguma dúvida.

4.1.3 III encontro


No terceiro encontro temos o intuito de favorecer a autonomia da criança na hora do
banho para assim diminuir o risco de abuso sexual nesse momento e de forma que não passe
despercebido caso aconteça. Então, com o auxílio de apenas uma folha de papel e a
imaginação das crianças iremos pedir para que elas amassem essa folha e a imaginem como
um sabonete, imaginem seu cheiro, sua cor, sua textura. Nesse sentido, questões como "quem
já toma banho sozinho", “onde você toma banho", "quem te ajuda a tomar banho", poderão
ser feitas às crianças durante esse processo.
Logo, será proposto as crianças que façam uma surpresa a quem as ajuda no banho:
aprender a tomar banho sozinha. Nesse sentido, com a ajuda do nosso sabonete de papel
iremos simular a experiência de um banho bem tomado, juntamente com a apresentação do
vídeo do ratinho do castelo Rá Tim Bum tomando banho. Por fim, será explicado para as
crianças o porquê é importante que elas aprendam a tomar banho sozinhas, mas que também é
aceitável se elas ainda precisarem de ajuda, desde que seja feito por um adulto em que elas
confiem.

4.1.4 IV encontro
No quarto encontro resolvemos trabalhar uma questão que é muito questionada pelas
crianças que é: “De onde vêm os bebês?”. Mas sabemos que muitas vezes o que acontece é
que essas crianças recebem explicações ilusórias ou fantasiosas dos adultos, omitindo o real
sentido da explicação, o que as deixam muitas vezes confusas, com medo ou até sem
entender. Nesse sentido, quando se trata de crianças é necessário trabalharmos o tema de
maneira prática e direta, mas com os devidos cuidados e direcionamento para a idade.
Inicialmente, é necessário antes de começar essa explicação que as crianças já
tenham sido ensinadas sobre a nomeação das partes do corpo, e que tenha sido ressaltado que
no decorrer do tempo e do crescimento o corpo passa por modificações. Seguidamente,
explicaremos que dentro da mulher existe vagina, útero e ovário de onde se forma um óvulo,
e que os homens contêm testículos, onde são criados os espermatozoides, que são necessários

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para o surgimento do bebê. Assim, quando um casal quer ter um bebê, eles ficam bem juntos,
sem roupas, fazem um tipo de carinho e por ser um carinho tão próximo o óvulo e o
espermatozoide podem se encontrar, formando um bebê.
Diante disso, é preciso ressaltar com as crianças que esse tipo de carinho é algo para
pessoas crescidas, pois exige confiança, respeito, preparação do corpo (biologicamente
falando do desenvolvimento) e que as duas pessoas estejam com vontade. Ademais,
utilizaremos de livros ilustrativos para ajudar em nossa explicação, como o livro: Gogô. De
Onde Vem os Bebês?
Por fim, buscaremos trabalhar também as diferentes possibilidades de modelos de
família, buscando desde sempre incluir essa ideia da diversidade.

4.1.5 V encontro
No quinto e último encontro, faremos uma roda de conversa com as crianças,
trazendo todas temáticas que já foram trabalhadas no decorrer dos encontros, dando espaço
para elas levantarem curiosidades, dúvidas e mostrar os aprendizados, que obtiveram com os
encontros.
Por fim, disponibilizaremos para as crianças a cartilha “Família Protetora”, que serve
como um guia para que os pais ou responsáveis consigam identificar e prevenir possíveis
riscos de abuso sexual e até mesmo exploração infantil. Portanto, com uma linguagem
didática a cartilha esclarece dúvidas, tipos de violências, sinais de abusos, disque denúncias,
sinais de alertas e prevenção de abuso.

4.2 OFICINA COM PRÉ-ADOLESCENTES


4.2.1 I encontro
Inicialmente, no primeiro encontro o coordenador do grupo irá realizar uma breve
apresentação de si e sobre a proposta do projeto, e irá pedir que os participantes se apresentem
com o objetivo de melhor conhecer e compreender as características, as limitações e a
realidade vivenciada pelos integrantes.
Seguidamente, perguntará aos participantes o que entendem como sexualidade, como
reconhecem seu corpo, indagando as dúvidas existentes ali e o que esperam com o projeto;
para que assim o coordenador possa direcionar melhor as propostas e as atividades que serão
realizadas nos encontros.

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4.2.2 II encontro
No segundo encontro teremos como finalidade abordar e apresentar aos pré-
adolescentes seus direitos básicos e para isso iremos trabalhar inicialmente com a dinâmica
Pétalas de flores. Assim, prepararemos uma flor grande de papel, com miolo, caule e pétalas
avulsas de acordo com o número de participantes. Já em duplas, os participantes deverão
desenhar ou escrever um direito em cada pétala da flor, depois cada dupla poderá expor suas
pétalas e colar formando a flor.
Após a dinâmica iremos fazer uma roda de conversa para discutir os direitos
fundamentais das crianças e dos adolescentes, como os previstos no Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA). Além de ressaltar com os pré-adolescentes a importância de reconhecer
pessoas de confiança que possam ajudá-las em situações de abuso: como algum familiar,
amigo ou professor. E apresentar os possíveis canais de denúncia como: Disque 100,
Conselho tutelar, delegacia, 191, Serviços de Assistência Social (CRAS e CREAS), Instituto
Médico legal, Ministério Público, Poder Judiciário, além de Instituições como a Sanfernet e o
aplicativo Proteja Brasil.

4.2.3 III encontro


Na terceira oficina abordaremos a dinâmica O Semáforo para investigar as principais
dúvidas dos participantes e o grau de dificuldade existente em cada assunto envolvendo a
sexualidade. Inicialmente, o facilitador fornecerá folhas A4 e pincéis, pedindo para que os
participantes dividam a folha em 3 tiras e escrevam nelas as dúvidas existentes acerca do
tema.
Dessa forma, depois de 15 minutos, o coordenador fará 3 círculos: um vermelho que
indicará muita dificuldade, um amarelo que indicará dificuldade mediana e um verde que
indicará pouca dificuldade. Após fazer os círculos será pedido aos participantes que
distribuam suas tiras contendo as dúvidas dentro dos círculos de acordo com o grau de
dificuldade percebido pelos integrantes do grupo.
Nesse sentido, ao final o coordenador buscará trabalhar todas as dúvidas, mas com
enfoque naquelas identificadas com maior grau de dificuldade, além de buscar abordar
também essas dúvidas em encontros futuros.

4.2.4 IV encontro

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No quarto encontro aplicaremos a dinâmica Linguagem Popular. Assim, o facilitador
escreverá em folhas separadas as seguintes palavras: mulher, ato sexual, homem,
masturbação, seios, testículos, pênis, menstruação, vagina, sexo oral, identidade de gênero,
orientação sexual, métodos contraceptivos, preservativos, doenças sexualmente transmissíveis
(DSTS) e gravidez. Após isso, as folhas serão espalhadas no ambiente e o coordenador pedirá
para os participantes escreverem termos equivalentes e coisas relacionadas as palavras
descritas nas folhas.
Seguidamente, com a ajuda de um convidado, especialista da saúde, será feito uma
leitura das palavras acrescentadas a folha, e perguntado aos participantes como eles se sentem
em relação aos temas. Por fim, será feito uma roda de conversa, onde o facilitador e o
especialista debaterão cada uma das temáticas, buscando trazer conhecimento, aprendizagem
e retirar dúvidas sobre os assuntos trabalhados que muitas das vezes envolve mitos e tabus.

4.2.5 V encontro
No último encontro abordaremos a dinâmica da Caneta para explicar sobre gênero,
orientação sexual e preconceito. Dessa forma, usaremos materiais simples, como lápis,
canetas, canetão, pincéis, lápis colorido, mostrando na prática os conceitos de forma prática e
fácil.
Assim, mostraremos através dos materiais combinando as cores:
• Heterossexualidade: Uma caneta azul e uma caneta vermelha
• Homossexualidade: Duas canetas da mesma cor (duas azuis ou duas vermelhas)
• Gay: Duas canetas azuis.
• Lésbica: Duas canetas vermelhas.
• Bissexualidade: Uma caneta azul, duas vermelhas e vice-versa.
• Preconceito: Uma caneta preta e várias azuis, ou uma azul e várias pretas.
• Travesti: Caneta azul com tampa vermelha.
• Transexual: Caneta com tampas nas duas extremidades de cores diferentes.
Após a dinâmica o facilitador abordará as diversas possibilidades de orientação
sexual e de gênero, ressaltando que além das apresentadas existem também mais algumas
variações específicas caso os alunos se interessem em buscar sobre o tema. Ademais,
falaremos sobre as possibilidades de constituição de família e questões de autoestima
relacionadas a temática.

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Figura 3 – Dinâmica das canetas2

Fonte: Chiuchetta, Fabiana. Dezembro, 2014.

5 CONCLUSÃO
Por fim, podemos perceber cada vez mais a necessidade da presença do ensino da
educação sexual no contexto escolar, seja para agregar conhecimento em relação a temática,
ou até mesmo para manter as crianças e os pré-adolescentes conscientes e, protegê-las de
possíveis situações de abuso sexual.
Nesse sentido, o objetivo é buscar por meio de cada encontro das oficinas trabalhar
um tema diferente acerca da sexualidade da maneira mais didática, interativa e dinâmica
possível, a fim de contribuir com a aprendizagem. Assim, trabalhando desde as questões mais
essenciais e complexas, como também as dúvidas que poderão surgir dos participantes que
integrarão o projeto.
Diante disso, a proposta de aplicar o projeto de intervenção inicialmente com uma
turma teste é um ponto importante, pois servirá para identificar o que deu certo, o que
precisará ser modificado e o que poderá ser acrescentado para melhoria do projeto e assim
aplicá-lo com ainda mais eficácia para um número maior de alunos futuramente, sendo
possível obter com essa avaliação resultados mais produtivos.
Portanto, é imprescindível estar sempre em atualização quando se trata do tema
educação sexual, além de buscar sempre ampliar projetos relacionados ao tema, fazendo com
esse conhecimento deixe ser algo restrito, um tabu e que atinja ao maior número de crianças e
de pré-adolescentes possível.

2
Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/
2014/2014_unicentro_edfis_pdp_fabiana_chiuchetta.pdf;. Acesso em: 01 de dezembro de 2020.
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6f6b634e365173756f59434a7936694b7155543065684b593565586276773d3d3a303a756474
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