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Médio.Com isto, temos a concepção geral de que a função da educação sexual nas escolas é
ampliar o conhecimento e implantar o hábito de prevenção do aluno para que este não venha
achar que praticar atos sexuais é impuro ou imoral, é mostrar que ele pode fazer, mas de forma
A sexualidade nas escolas teve sua pratica pedagógica bastante questionável, pois
antigamente na Europa, a implantação da educação sexual nas escolas foi idealizada para
papel de mãe e esposa (Castro 2004), com isso, cultivando o hábito dos pais oferecerem suas
jovens filhas a se casarem e constituírem família muito cedo. Neste caso, a gravidez juvenil
não era vista como um problema, pois ela era prova de virilidade e fertilidade para o pai de
família, mas hoje em dia o sexo entre adolescentes está cada vez mais comum e sem
compromisso porque a sexualidade é uma energia vital que nasce com o ser humano e
continua até sua morte. Na adolescência, a sexualidade tem uma dimensão especial, porque é
erotizantes da mídia.
saúde pública. Para enfrentá-lo, são necessárias ações intersetoriais entre Saúde e principalmente
a Educação e também não ocorre a prevenção e com isso acarretam varias conseqüências.
A modernidade não é o único fator da propagação de jovens grávidas, mas também o grau
de escolaridade, a renda e o convívio familiar faz com que as meninas procurem condições
melhores de vida e acham que construindo uma nova família as coisas se modificariam, então se
deparam com vivencias anteriores, fazendo com que a história se repita.Há uma necessidade de
tratar este assunto de forma mais abrangente, e que não seja para combater a pratica ou promover
O trabalho e estudo sobre esta temática no Brasil, começou a ser implantada em meados
dos anos 80, é uma das autoras pioneiras sobre este assunto é a escritora Marta Suplicy que já foi
prefeita de São Paulo, ela sempre se preocupou com a informação e a formação da sexualidade
juvenil, e para a autora, nada melhor do que a escola para transmitir estes ensinamentos, fazendo
com que o tema não fosse tratado somente como disciplina de ciências para a aprendizagem de
forma limitada que acarreta a dificuldade nas realizações propostas do PCN-Sexualidade, que tem
por finalidade contribuir para o bem estar das crianças e dos jovens na vivência de sua
sexualidade atual e futura. Afinal para os jovens terem uma vida sexual saudável, é preciso ter
Mary Garcia Castro junto com Mirian Abramovay e Lorena Bernadete da Silva, todas da
UNESCO, promoveram uma pesquisa sobre juventudes e sexualidades. Foram coletados vários
os alunos; informações sobre a iniciação sexual dos jovens e a comparação destes resultados com
A partir destes dados reforça-se que a escola precisa incluir a educação sexual, para que
os jovens tenham aprendam a conhecer seu próprio corpo, é preciso informá-los sobre a
ajudar as adolescentes a darem continuidade a seus estudos, pois muitas acham na gravidez ou
em seus filhos, uma desculpa para abandonar seus estudos, argumentando que não há como
conciliar a situação de “mãe estudante”. Para que estes argumentos não tenham peso, as equipes
pedagogias das escolas precisam elaborar junto aos professores, não só os de ciência mais
juntamente com todo o corpo docente da escola, formando uma interdisciplinaridade sobre esta
escolar, que segundo castro “a sexualidade sempre foi tratada como complexa, pois a escola
das dificuldades de se tratar sexualidade nas escolas está na incompatibilidade entre razão e
cultura, sentimentos e pulsões (Castro, 2004, p.33; 34)”. Destas afirmativas temos exemplos de
uma cultura organizacional que defende a fio uma ideologia com medo de mudanças.Intensifica-
acompanhamento para aquelas que precisem se afastar por licença maternidade, através deste a
aluna fica envolvida nas praticas que serão realizadas na turma durante sua ausência, e quando
voltar, não terá dificuldades para acompanhar a turma; elaborar um espaço para que as jovens
mães deixem seus filhos e quando preciso ir até lá para amamentá-los, espaço este que dê um
pequeno conforto ao bebe, privando-o do estresse da sala de aula e cuidando para que não
atrapalhe o desempenho da mãe e dos demais alunos. Para isso a escola precisa ter boa estrutura e
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uma ótima organização para que esta pratica seja incluída no projeto político pedagógico da
escola e calendário escolar, sempre explorando a educação sexual para que este recurso não seja
esquecendo que a educação sexual é para ser explorado em ambos sexo, pois muitos meninos
saem da escola por terem que trabalhar para sustentar sua nova família e até mesmo duas.
deste tema nas escolas, orienta os educadores através de dinâmicas e exercícios todos aplicáveis
por idade.
Assim propõe-se que a orientação sexual oferecida pela escola aborde as repercussões de
todas as mensagens transmitidas pela mídia, família e pela sociedade. Seria para preencher os
espaços vazios das informações que o educando já possui, pois o trabalho desta orientação é para
educação sexual de maneira informal e passando seus valores culturais e crenças através de tratos
com a criança.
A orientação sexual é um trabalho que vai lidar diretamente com conceitos pré-
evidencia e com a relação de valor que estabelece diante das circunstancias. Para tanto, é
imprescindível que o orientador crie um clima afetivo e de confiança e faça uma intervenção
pertinente, para suprir as carências dos educandos na temática trabalhada. É necessário que este
profissional tenha apoio de uma equipe pedagógica que lhe dê suporte técnico para garantir a
que contemplem a formação integral dos alunos e a participação efetiva de todos os integrantes
das ações preventivas, posturas seguras e assertividade, bem como o corpo docente passe por
uma capacitação profissional mais ampla com relação ao conteúdo técnico-científico como
Vê-se então que é necessário manter uma postura em relação às questões levantadas sobre
Está temática mais do que nunca é necessária na formação de jovens conscientes de seus
atos em relação a sua vida sexual, podendo assim diminuir o numero nas estatísticas de jovens
interferir nos planos, e se não houver planos, atrapalham em sua formação, pois uma da causas de
evasão escolar acontece devido a necessidade da menina cuidar da criança e ñ conseguir conciliar
para uma vida sexual saudável; quando orientador, o profissional procura ajudar os alunos
quando estes passam por dificuldades que venham interferir em sua vida escolar e ou social,
exemplo, uma gravidez não planejada e os alunos ficam sem ação ao que está acontecendo.
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gestação, mas o problema surge após o nascimento da criança. Uma trabalhadora assalariada ou
autônoma tem direito a licença maternidade, sem que esta lhe prejudique em sua atuação
profissional em seu retorno, mas uma adolescente em idade escolar, como esta pode continuar
seus estudos sem prejuízo de conteúdo quando esta deseja dar continuidade a eles.Muitas
conseguem na família apoio e retornam a escola, mas que chances estas alunas terão ao retornar a
professores, pois um dos índices de evasão escolar, está relacionada a jovens parturientes que não
encontram apoio nas famílias e/ou nas escolas para continuarem seus estudos e na grande maioria
das vezes, o abandono à escola por causa da gravidez acontece nas classes baixas da população.
já que a maior parte desta clientela que ainda está na escola, acaba abandonando-a em
função do bebê. “Os números são alarmantes considerando-se que se 25% (vinte e cinco
por cento) das meninas de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos grávidas deixam a escola,
significa dizer que 254 (duzentas e cinqüenta e quatro) mil param anualmente de
estudar. E 2% (dois por cento), ou seja, 20000 (vinte mil), abandonam os estudos para
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No Brasil, cerca de 20%(vinte por cento) das crianças que nascem são filhas de
adolescentes, número que representa três vezes mais garotas com menos de 15(quinze)
anos grávidas que na década de 70(setenta). A grande maioria dessas adolescentes não
tem condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade e, por causa da
pressão familiar, muitas delas fogem de casa e quase todas abandonam os estudos.
Este fator, não atinge somente as meninas, os meninos também sofrem modificações em
seu cotidiano. Muitas vezes levam a culpa pela gravidez, então, as meninas recebem os chamegos
de ambas as partes familiares, e eles precisam sair à procura de emprego.Estes jovens, muitas
vezes, são praticamente abandonados pela família, escola e sociedade; são invisíveis até para as
freqüentar as aulas, os meninos na maioria das situações são obrigados a trocar de turno para
trabalhar e comprar as coisas do bebê, então muitos justificam o cansaço para abandonar a escola,
na grande maioria dos casos, o abandono à escola por causa da gravidez acontece nas classes
baixas da população, mais uma boca para alimentar representa a necessidade imediata e urgente
estas alunas.
meio para conseguir um afeto incondicional, talvez uma família própria, reafirmando
assim o seu papel de mulher, ou sentir-se ainda indispensável a alguém. Sumano (1998)
nos diz:
em 2005, afirma que um filho significa uma esperança que essas meninas não têm na
vezes se darem conta das conseqüências desastrosas para si mesmas. Até porque, a
escola não representa, para grande parte dos jovens e adolescentes, degrau significativo
para ascensão social. O grande sonho de melhoria de vida é tornarem-se modelos ou, na
parte masculina, jogadores de futebol famosos. A escola é a obrigação e, por conta disso,
Notou-se também que muitos estudantes que abandonaram a escola acabam voltando
para a sala de aula. Nas escolas públicas, 19,5%(dezenove e meio por cento) dos alunos
que hoje estão matriculados já haviam abandonado os estudos ao menos uma vez. Nos
dados, afirmando que apesar dos alunos alegarem problemas para permanecerem na
voltando para ela com o objetivo de aumentar suas chances de obter um emprego.
filho e também coordenar a tarefa de ao mesmo tempo dar conta dos cuidados de uma
sociedade. Embora a família seja a parte mais atingida, indiretamente toda a sociedade
indesejados.
20%(vinte por cento) das adolescentes residentes na zona rural tem pelo
13% (treze por cento) das adolescentes residentes na área urbana tem pelo menos 1(um)
filho.
9%(nove por cento) das adolescentes residentes na região centro-oeste tem pelo menos
1(um) filho.
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É alarmante observar que quase um terço das mulheres tiveram seu primeiro
filho até os 19(dezenove) anos e um décimo deste mesmo limite de idade chega ao
Estudos apontam que, as adolescentes não passam a usar algum método contraceptivo
em alguns meses após o parto, mais da metade delas estarão grávidas novamente.
violento, que gera um grande número de jovens despreparados para o exercício de uma
igualdade com jovens da mesma idade que não têm este compromisso.
que quase metade dos bebês nascidos de uma gravidez prematura não era desejada. Este
dado, embora muitas vezes revertido depois do nascimento do bebê, vai determinar o
grau de rejeição a este pequeno ser, que não foi responsável por sua vinda ao mundo.
Também esta geração de bebês sofrerá em longo prazo por ter uma mãe que
ainda era uma menina e um conseqüente lar fragmentado. Nas classes mais pobres,
evasão escolar.
Pela autonomia que pode representar a gravidez, tornando-a mãe responsável por um
novo ser.
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realizada por aquela instituição. Já entre com 11(onze) anos de escolarização, esta
proporção caiu para 2%(dois por cento). Porém, algumas pesquisas têm demonstrado
que muitas mães adolescentes não estão preocupadas com o fato de terem abandonado
possam ter para ingressar no mercado de trabalho. Parece que o que para umas é
pesadelo, para outras é sonho e projeto de vida que estão sendo atingidos com o seu
gestação na adolescência.
com tantos recursos acessíveis na sociedade para evitar um filho cai numa armadilha da
Família devem unir-se para a educação preventiva a fim de juntas tentarem sanar a
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superação dos novos desafios que se apresentam ao adolescente para o exercício de uma
sexualidade saudável.
É importante que as escolas prestem mais atenção a estes problemas, para as metas
educacionais serem alcançadas, é preciso planejar atividades para o progresso dos alunos e
A inclusão da orientação sexual nas escolas é necessária para contribuir com os objetivos
educacionais, e se torna preventivo tanto para os alunos como para a instituição, além de
em conjunto as definições para implantarem projetos ligados a prevenção e evasão dos alunos
que se afastam da escola por motivo de gravidez e o primeiro passo, é idealizar algum projeto que
venha atingir estes alunos, projeto que se ajuste à infra-estrutura, orçamento e que não prejudique
Se antes a sexualidade na escola era um “tabu”, ela precisa deixar de ser, pois a cada vez
mais cedo os jovens iniciam sua vida sexual e sem orientação. Cabe a escola passar por cima de
que as escolas se atualizem porque esta temática está presente em várias ocasiões, sejam elas
momento nenhum deixar que seus pré-conceitos ou suas concepções venham a interferir no
cuidado e atenção com o educando estimulado a brincar desde muito cedo com os jogos da
sedução. Porque muitas vezes, suas necessidades naturais precoces, o apelo da mídia e a
concepção por parte dos pais e da escola que ainda é cedo para falar do assunto acabam
duvidas sejam sanadas, e contribuindo cada vez mais a iniciação sexual destes se saber as
Quando a escola não consegue por meio de palestras ou cursos conter a gravidez fora
do tempo, devido aos hormônios que naturalmente geram a vida, nada mais resta a fazer a não
ser apoiar e reintegrar as alunas que, por este ou qualquer outro motivo, abandonam a escola.
Se a aluna, gestante ou não, já está com sua auto-estima debilitada; não pode ser
tratada como mais uma. Se necessário esta deve ser procurada pelo gestor, ou por alguém por
ele indicado, e ser reconduzida à vida escolar. Quando impossibilitada por razões médicas de
freqüentar o convívio do grupo escolar por período da gravidez, deve ser atendida com
exercícios domiciliares e tarefas que demonstrem para a gestante o quanto é importante sua
desejar estar na escola. Cultivar-se-á no ideário da aluna a consciência de que a vida continua e,
mais do que nunca, é importante sua permanência num espaço que é seu.
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problema que têm recebido, com uma certa periodicidade, treinamento com profissionais
obstetras.
multiplicadores em suas unidades escolares de origem. Por sua vez, estas unidades
sido animadores.
dado numérico sobre a eficácia do mesmo. São medidas preventivas. O maior problema
Algumas soluções práticas existem, mas não são imediatas e não se pode afirmar
que são a solução para todos, já que muitas vezes, apesar de todos os esclarecimentos,
alguns enfrentam em sua vida alguns imprevistos, pois de que adianta o aluno ter acesso
A Escola Normal Carmela Dutra investiu numa estratégia que visava a abraçar e
Joaninha pelo professor Geraldo Ribeiro, que na época dirigia a escola. O projeto foi
criado, pois muitas alunas abandonavam a escola por não terem com quem deixar seus
filhos.
Tal medida diminuiu bastante a evasão das alunas da escola. O desempenho das
tanto de material humano como de apoio financeiro, mas hoje em dia, em seu lugar está
o Carmelinha, que não só atende aos filhos das normalistas como a crianças da
Aplicação. Algumas destas alunas, ao mesmo tempo em que fazem estágio têm a
O professor Geraldo Ribeiro foi diretor de 1991 a 2004. No seu período de gestão
tentou combater com este projeto a evasão escolar, segundo entrevista feita com a
No entanto, vemos que não basta a boa intenção isolada. É preciso que se faça
parcerias com diferentes instituições para que estas idéias sobrevivam, frutifiquem e
recurso que possibilita ao aluno que tenha que se afastar das aulas por algum motivo,
realizar atividades relacionadas à ementa do professor ao qual a turma que ele pertence,
estes alunos podem solicitar ajuda aos professores para realizarem as atividades, e ao
retornarem as aulas, não terão tanta dificuldade para acompanhar a turma e muitos
conseguem até mesmo realizar as provas, devido a esta atenção especial proporcionada.
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CONCLUSÃO
sensualidade, e estes a cada vez mais cedo iniciam sua vida sexual.
Cabe aos gestores articularem iniciativas para que haja o combate as DST’S/AIDS e
também a gravidez precoce, incluindo em sua rotina, oficinas voltadas à orientação sexual.
Tais medidas são realizadas em algumas instituições e mostram que algumas escolas estão
fazendo o seu papel social. O ideal seria que todas as escolas prestassem este atendimento, mas
não realizam, pois há escola que possui os PCN’S, mas não os utilizam em seus currículos, não
prevenção, alguma medida precisa ser tomada para ajudar as jovens parturientes a concluírem
O que vemos hoje é um quadro diferente do idealizado; muitas meninas grávidas, muitos
jovens livres a praticarem relações sem prevenção, dispostos a contraírem uma doença e escolas
despreparadas para diminuir estes fatos em sua rotina, e quando possui, há sempre uma barreira
sexual e também conseguir alternativas para acompanhar as jovens mães e estas não
Os alunos não precisam contar somente com o apoio da escola e da família, além disso, as
jovens mães precisam ter força de vontade para conseguirem alcançar seus objetivos, se estes
forem concluir seus estudos para estar em patamar de igualdade no mercado de trabalho
juntamente com jovens de sua idade.Expressa –se desta forma, por ter passado por experiência de
gravidez antes dos 18 anos, ao inicio do curso de pedagogia, se não fossem família, amigos e da
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instituição de ensino oferecerem condições e apoio não estaria alcançando mais este objetivo,
claro que não é fácil, conciliar filho, trabalho e estudo é tarefa bem difícil, mas se a pessoa tiver
estima acentuada e estiver pronta pra vencer, não há barreiras ou grau de dificuldades para
alcançar metas.