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CRIANÇAS AUTISTAS
RESUMO:
A pesquisa investiga a influência do ambiente escolar no desenvolvimento das crianças
autistas. Como metodologia utilizou-se a pesquisa bibliográfica. A presente pesquisa
tem como finalidade defender a hipótese de que o ambiente escolar se estabelece como
um recurso essencial para enriquecer cada vez mais as experiências sociais das crianças
com TEA, além disso, oportuniza a interação entre esses alunos com os demais, o que
contribui para o desenvolvimento de novas aprendizagens, além de novos
comportamentos. Assim, esse contato com alunos e professores possibilita, ao aluno
autista, enriquecer seu comportamento e aprender novas habilidades. Esse contato
possibilita ainda, o estímulo às suas capacidades interativas, impedindo o seu
isolamento, que é uma das principais características da pessoa autista. A interação
através do contato com os demais irá ajudar essas crianças na socialização. Partindo
dessas hipóteses, constatou-se que as crianças autistas estão sendo, cada vez mais,
inseridas dentro do ambiente escolar. Portanto, percebemos que a sua presença nesse
ambiente, pode sim proporcionar um grande desenvolvimento em suas capacidades.
ABSTRACT:
The research investigates the influence of the school environment on the development
of autistic children. As methodology was used the bibliographical research. This
research aims to defend the hypothesis that the school environment is established as an
essential resource to increasingly enrich the social experiences of children with ASD,
and also provides the opportunity for interaction between these students with others,
which contributes to the development of new learning as well as new behaviors. Thus,
this contact with students and teachers enables the autistic student to enrich their
behavior and learn new skills. This contact also enables the stimulation of their
interactive abilities, preventing their isolation, which is one of the main characteristics
of the autistic person. Interaction through contact with others will help these children in
socializing. From these assumptions, it was found that autistic children are increasingly
being inserted into the school environment. Therefore, we realize that its presence in
this environment can provide a great development in its capabilities.
CONCEITO DE AUTISMO
Tais comprometimentos estão presentes antes dos três anos de idade, quando os
pais começam a observar e se preocupar com as características apresentadas. Essas
características se tornam cada vez mais aparentes com o passar do tempo. Assim pode-
se observar uma dificuldade em relacionar-se com outras pessoas desde muito cedo.
(CAMARGO E BOSA, 2009).
Segundo Praça (2011, p. 27), “vale ressaltar que cada autista tem suas
características e limitações próprias, ou seja, um autista dificilmente se comportará igual
a outro autista”. Para Nascimento e Cruz (2014), essas manifestações variadas ajudam a
compor diferentes quadros clínicos. Desse modo, vale ressaltar também a importância
de profissionais capacitados para atender as necessidades individuais de cada um deles.
No ambiente escolar, não é diferente, por isso, a necessidade de professores qualificados
para o atendimento educacional especializado.
PROFESSORES CAPACITADOS
É de extrema relevância formar educadores com uma visão mais integral do ser
humano, que veja o outro como ser potencial de aprendizagem, ainda que, e por muitas
vezes, essas só signifiquem aquisições funcionais de convivência com pessoas e
formação de hábitos básicos. (LIRA, 2004)
Pode-se notar que as escolas inclusivas então devem passar por mudanças
estruturais, curriculares, físicas e que, os professores, os principais
profissionais que atuam na educação dos alunos especiais, também devem
mudar sua prática, de forma que propicie o desenvolvimento das habilidades
de cada aluno independente de sua deficiência ou limitação. (PRAÇA, 2011,
p.58).
Para Papim e Sanches (2013), para que a educação de crianças com o TEA tenha
resultados vantajosos, se faz necessário que a forma de ensinar seja organizada e
preparada de forma a lidar com toda a diversidade que existe nas salas de aula com a
finalidade de acolher adequadamente as manifestações do transtorno. E ainda salientam
que a responsabilidade em inserir a pessoa com autismo na sociedade, para que ele
possa interagir da forma mais próxima do normal possível, não é só da família, mas
também do educador e da instituição de ensino, e para que isso se concretize é
necessário que os educadores estejam preparados para receber tal demanda e suas
necessidades.
Segundo a LEI Nº 9394/96, em seu Artigo 58, entende-se por educação especial,
a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de
ensino, para alunos que possuam algum tipo de deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. Além disso, o Estatuto da Pessoa
com Deficiência garante por meio da Lei nº 13.146/2015, em seu Artigo 27, que a
educação, como um todo, constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados a
elas, um sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de
toda a vida, de tal forma que possam alcançar o máximo desenvolvimento possível de
seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas
características, interesses e necessidades de aprendizagem.
Castro, Melo, e Silvares apud Camargo e Bosa (2009), ainda afirmam que:
Outro ponto favorável para se fazer a inclusão é que através dela é possível
proporcionar ao aluno com necessidades especiais a inclusão social, permitindo, então, a
troca entre estes e os outros alunos. (PRAÇA, 2011). Assim, Nascimento e Cruz, (2014)
afirmam que:
Para Praça (2011), outro ponto que traz benefícios significativos relativo à
inclusão é o fato de que os alunos com necessidades especiais obtêm melhoras no
comportamento, no relacionamento e nas habilidades. Essas habilidades aparecem pela
troca que é estabelecida através da mediação por seus pares e professores.
(NASCIMENTO e CRUZ, 2014).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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Oliveira / Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) /
Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNPD) /
Coordenação-Geral do Sistema de Informações sobre a Pessoa com Deficiência;
Brasília : SDH-PR/SNPD, 2012, 32p.
LIRA, Solange Maria de. Escolarização de alunos autistas: histórias de sala de aula.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação e Humanidades
Faculdade de Educação Programa de Pós-Graduação Mestrado em Educação. 2004,
151p. Disponível em:
<http://www.proped.pro.br/teses/teses_pdf/Solange_Maria_de_Lira-ME.pdf>. Acesso
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NASCIMENTO, Fabiana Ferreira do; CRUZ, Mara Lucia Reis Monteiro da. Da
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Disponível em: < https://www.revistas.ufg.br/sv/article/view/38149/19306>. Acesso em
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PRAÇA, Élida Tamara Prata de Oliveira. Uma reflexão acerca da inclusão de aluno
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Exatas Pós-Graduação em Educação Matemática Mestrado Profissional em Educação
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<http://www.scielo.br/pdf/rbee/v11n3/v11n3a05>. Acesso em 27 set. 2019.