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Práticas inclusivas: saberes e experiências
Introdução
Referencial teórico
De acordo com Bissoto (2005), o Dr. J. Langdon Down, no século XIX, foi
um dos primeiros a estudar a Síndrome de Down. À época, ele classificava
todos como uma sub-raça humana, chamada de “mongoloide”. Hoje, entende-
mos que as pessoas com a SD são pessoas como qualquer outro ser da espécie
humana.
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encontro que provoca mudanças nos participantes” (BEHAR, 2015, web). Por
isso, as interações sociais são relevantes para o processo de ensino e aprendi-
zagem.
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A coleta de dados foi feita em 3 visitas à escola. No primeiro dia, foi apre-
sentada a pesquisa e entregue para os/as estudantes o TCLE. No segundo dia,
uma semana após a entrega dos termos, voltamos para a escola, recolhemos as
autorizações e entregamos os questionários para os/as estudantes. O retorno
foi de 7 questionários, de uma turma com 40 alunos. Nesse dia, também dei-
xamos os questionários com os 7 professores, com o TCLE. No terceiro dia,
recolhemos os questionários dos/as professores/as. Todos/as entregaram.
Grupo Professores/as
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Relatam-se, abaixo, algumas das respostas dadas pelos (as) professores (as)
nos questionários:
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Grupo Alunos/as
Para os/as estudantes, interação tem a ver com convívio. Conviver implica es-
tar junto/a. No entanto, quando questionados/as com relação à interação que têm
com o/a estudante com SD, eles/as foram enfáticos em responder que o convívio
é harmonioso e tranquilo, porém não próximo. Apenas 28,6% dos/as estudantes
responderam não ter convivência com o/a estudante com SD. Por isso, acreditam
haver a necessidade de um trabalho na escola para maior proximidade.
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Discussão
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Considerações finais
Referências
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Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015.
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