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Seminário: Direitos da Criança e do Adolescente

Tarefa do Grupo 2:

Ler os casos clínicos abaixo e responder quais artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente
estão relacionados a eles.

Paciente T., 14 anos de idade, é hospitalizado por quadro de choque séptico de foco abdominal
e acaba sendo colostomizado. O cólon foi completamente ressecado, tendo a peça anatômica
7kg, com volumoso fecaloma. Ao se revisar a história, verificou-se que T. era constipado desde
os primeiros anos de vida e que tinha escapes fecais na escola. Inclusive, T. levava cuecas
limpas para trocar ao longo do dia na escola. A escola chamou a mãe várias vezes para relatar
o problema, mas esta nunca tomou atitudes quanto a isso, de forma que a escola acionou o
conselho tutelar. Pais de T. são separados e, há 4 anos, sua mãe vive com companheiro que
não aceita seus enteados e os agride fisicamente. Assim, mãe de T. alugou uma casa na
mesma rua de sua residência, onde T. vive com sua irmã de 17 anos. Quando questionada
sobre a alimentação de seu filho, ela não sabe dar qualquer informação. T. está com atraso no
calendário vacinal. Caso foi denunciado ao Ministério Público, que transferiu a guarda de T.
para sua tia paterna.

M. é uma bebê de 2 meses que interna no hospital para investigar dificuldade de ganho de
peso e engasgos. M. foi institucionalizada logo após o nascimento, pois seus pais são
drogaditos e não tinham desejo/condições de cuidar da criança. Sua mãe já tinha tido cinco
gestações nas mesmas condições (a primeira aos 14 anos), todas as crianças tendo sido
postas à adoção; durante a gestação de M., não havia tido nenhuma consulta pré-natal.
Durante a internação, verifica-se que M. apresenta disfagia orofaríngea moderada com risco de
aspiração. Portanto, se decide por passagem de sonda nasogástrica para alimentação. A partir
deste momento, gerente do abrigo afirma que M. não pode mais receber a menor porque a
instituição não tem condições técnicas e recursos humanos para cuidar de uma criança com
sonda. Dessa forma, mesmo em condições clínicas de alta, M. permanece internada
aguardando vaga em novo abrigo. Enquanto aguarda definição, M. adquire adenovírus que
resulta em quadro de bronquiolite grave que evolui com necessidade de ventilação mecânica.
Na tentativa de extubação, M. apresenta estridor e é reintubada. Após avaliação pela equipe da
otorrino, verifica-se que ela tem estenose subglótica e é traqueostomizada. Na enfermaria, a
equipe médica não consegue suspender oxigenioterapia de M., recebendo diagnóstico de
bronquiolite obliterante. M. é recebida em um novo abrigo com sonda, traqueostomia e
necessidade de uso contínuo de oxigênio por cateter nasal.

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