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Fevereiro-2021
Canabrava do Norte – MT
ESCOLA ESTADUAL ELIAS BENTO
FONE (66) – CANABRAVA DO NORTE – MT
Fevereiro-2021
Canabrava do Norte – MT
1. IDENTIFICAÇÃO
2. INTRODUÇÃO
Aos poucos a Inclusão vem conquistando seu espaço de direito e vencendo barreiras as
quais jamais deveriam ter sido impostas. Esse caminho de conquistas, construído por pessoas
que sonham com uma sociedade mais justa, solidária, igualitária e pronta para garantir o direito
de todos que nela vivem, devem ter sua representativa em todos os setores sociais.
Os sentimentos de igualdade e diferença são valores indissociáveis que avançam em
relação à ideia de justiça ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão
dentro e fora da escola. O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política,
cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem
juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.
Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a
necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las, a
educação inclusiva assume espaço central no debate acerca da sociedade contemporânea e do
papel da escola na superação da lógica da exclusão, implicando uma mudança estrutural e
cultural da escola para que todos os alunos tenham suas especificidades atendidas.
Sabemos que essa convivência ainda continua sendo negada em muitos âmbitos
escolares, mas pensar na inclusão escolar como um todo: família, sociedade e escola,
crescemos e damos poder para que seus direitos sejam assistidos.
Visando constituir políticas públicas que promovam uma educação de qualidade para
todos os alunos é que se luta para concretizar a inclusão com dignidade e para que isso
aconteça é necessária a união em prol da conquista desse espaço, onde todos necessitam
conhecer as deficiências existentes, conviver com essas pessoas e conhecer o seu potencial,
respeitar suas limitações e propiciar um ambiente seguro para que elas entrem e possam
permanecer.
3. JUSTIFICATIVA
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, no artigo 59,
preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos: currículo, métodos, recursos e
organização específicos para atender às suas necessidades; assegura a terminalidade específica
àqueles que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude
de suas deficiências; e assegura a aceleração de estudos aos superdotados para conclusão do
programa escolar. Também define, dentre as normas para a organização da educação básica, a
“possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado” (art. 24,
inciso V) e “[...] oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do
alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante à cursos e exames” (art. 37).
Nessa perspectiva e diante do número de alunos com necessidades educacionais
especiais, matriculados na escola Estadual Elias Bento, leva-nos a busca de caminhos e
estratégias que possibilitem a dar continuidade ao trabalho educativo oportunizado através da
sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE) , como atendimento complementar ou
suplementar à escolarização com o intuito de desenvolver habilidades de aprendizagem
compreendendo e valorizando suas condições pessoais, sociais e culturais, proporcionando aos
alunos, novas perspectivas de progresso e de autonomia.
Considerando as diferenças individuais conforme a realidade detectada, tendo uma visão
e percepção aguçada em compreender os alunos com necessidades educacionais especiais e
oportunizar a todos a vivenciarem e explorarem o potencial de cada um.
A Educação Especial tem por fim garantir o atendimento educacional especializado às
pessoas com necessidades educacionais especiais para apoiar, complementar, suplementar, de
modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos
educandos que apresentam necessidades educacionais especiais em todos os níveis e
modalidades da Educação Básica. Objetivando efetivar o princípio da educação para todos
otimizando o processo de aprendizagem em interface com os serviços de saúde que muitas vezes
tais alunos necessitam.
Somos sabedores que os alunos com necessidades especiais inseridos na escola não
dependem somente do professor da Sala de AEE, mas sim de todos os profissionais, levando em
consideração que o aluno inserido na classe comum terá acesso em todas as dependências da
escola e faz-se necessário a preparação de todos, bem como as formações com maior
abrangência para estarmos realmente preparados para atender esta clientela, pois ao nos
tornarmos “Profissionais Especiais” em sua plenitude é que poderemos atender com qualidade
nossos alunos especiais.
As atividades que serão desenvolvidas com os alunos na sala de AEE da escola Estadual
Elias Bento serão de acordo com o propósito da sala de AEE, ou seja, o conjunto de atividades,
recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma
complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular, e deve integrar a
proposta pedagógica da escola, envolvendo a participação da família, profissionais da saúde e ser
realizado em articulação com as demais políticas públicas.
Com base no contexto acima se fundamenta a importância da existência da sala de
recursos na escola Estadual Elias Bento, tendo em vista que há 14 alunos que necessitam de
acompanhamento especializado considerando as diferenças individuais de cada um,
oportunizando a todos a vivenciarem experiências de forma atuante no processo ensino-
aprendizagem.
4- OBJETIVOS DO AEE
5. METODOLOGIA
Atividades xerocopiadas
Revistas e jornais
Livros literários infantis
Materiais lúdicos
Embalagens
Cartolinas
Papéis diversos
Pincel atômico
Grampeador
Cola/cola colorida
Régua/ lápis
Fita adesiva larga
Computador com programas adaptados e NOTEBOOK;
Televisão;
Vídeos
Ábaco
8. AVALIAÇÃO
A forma de avaliação será contínua com o desenvolvimento das ações buscando
identificar e analisar as variáveis e as invariáveis que interferem no processo ensino
aprendizagem, utilizando-se de técnicas e instrumentos de verificação considerando a
capacidade e os ritmos específicos de cada aluno. Tais avaliações serão registradas e guardadas
em arquivo individual e no sigeduca.
O momento atual é de construção e a inclusão é aprendida no dia a dia. “Mas não existe
formação dissociada da prática. Estamos aprendendo ao fazer”. Como apontam as Orientações
curriculares para a Educação Especial no Estado de Mato Grosso, a avaliação não é ocasional,
mas processual, desfocando-se assim, dos métodos normativos e quantitativos para uma postura
mais ampla e dinâmica onde se consideram os avanços do desenvolvimento pessoal, as
articulações com o contexto e os ganhos qualitativos do aluno. Assim, não cabe considerar
desempenhos comparativos, porque significaria subestimar as potencialidades diversificadas
dos alunos.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BUSCAGLIA, Leo Ph. D. Os deficientes e seus pais. Rio de Janeiro: editora Record
LTDA, 1988. 4ª ed. 407 p.
LEFEVRE, Beatriz. “Mongolismo: Orientações para famílias”. São Paulo. Editora Almed,
1985 2ª ed. 320p.
PINTO, Nilcéia Frausino da Silva. Síndrome de Down o amor de uma mãe vencendo
obstáculos e quebrando paradigmas. Alta floresta, editora EGM, 2008. 1º edição. 192 pg.
WERNECK, Cláudia. Muito prazer, eu existo: Um livro sobre as pessoas com Síndrome
de Down 3ª edição. Rio de Janeiro, editora WVA, 1993. 280 p.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/l9394.htm
10. Anexos
AEE – MATUTINO
07h:30min às 9h:30min
9h:45min às 11h:30min
AEE – VESPERTINO
13h:00min às 15h:00min
15h:15min às 17h:00min