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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

CURSO SUPERIOR LICENCIATURA EM PEDAGOGIA


PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – PPAP IV
SUPERVISÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

CAROLINE RAMALHO DOS SANTOS MENEZES I -UP19201380


CLARISSA NASCIMENTO MARTINS LIMA II - UP19223076
DARA LUÍSA MARQUES SANTANA III - UP19225330
MARIA APARECIDA NEVES DA SILVA IV - UP19208148
NEUZA DE JESUS SANTOS V - UP19207678

EDUCAÇÃO SEXUAL
NO AMBIENTE ESCOLAR

ILHÉUS/BA
2022
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ANNA KARINE LOPES SOUZA -UP19218160
CAROLINE RAMALHO DOS SANTOS MENEZES I -UP19201380
CLARISSA NASCIMENTO MARTINS LIMA II - UP19223076
DARA LUÍSA MARQUES SANTANA III - UP19225330
MARIA APARECIDA NEVES DA SILVA IV - UP19208148
NEUZA DE JESUS SANTOS V - UP19207678

EDUCAÇÃO SEXUAL
NO AMBIENTE ESCOLAR

Projeto de Intervenção apresentado ao Curso de Pedagogia


da Universidade Paulista como requisito de aprovação da
disciplina Projetos e Práticas da Ação Pedagógica – PPAP –
Ensino Fundamental.

Orientadora: Profa Me. Fabiana Vieira

ILHÉUS/BA
2022
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PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

1. TEMA: Supervisão Escolar e Orientação Educacional

1.1. TÍTULO: Educação sexual no ambiente escolar o título pode


melhorar

2. SITUAÇÃO- PROBLEMA: Abordar o tema educação sexual no ambiente


escolar requer didática, uma vez que o assunto ainda é um tabu e causa
desconforto. Entretanto, é necessário ser abordado alguns tema da temática
logo que se inicia a puberdade objetivando trazer conhecimento, e
consequentemente, prevenção. Nesse sentido, como trabalhar o tema no

Ensino Fundamental? Essa problemática está muito


vaga

3. JUSTIFICATIVA: cadê a justificava?


A puberdade se inicia, em média, por volta dos 10 anos. Nessa fase do
desenvolvimento a criança percebe as mudanças em seu corpo, gerando dúvidas
que muitas vezes não são respodidas em seu lar familiar e precisam, então, ser
abordados na sala de aula. Considerando a dificuldade que os professores têm em
trabalhar o tema sexualidade na sala de aula seja por rejeição da família quanto ao
desconhecimento da abordagem, ou seja pela forma que o tema é recebido pela
classe, acreditamos que este projeto desenvolverá habilidades de forma a contribuir
na ação do profissional de educação possibilitando uma abordagem didática do
assunto. Por este motivo a abordagem do tema deve ser leve e produzir
conhecimento, desenvolvendo nos alunos as habilidades necessárias para o
conhecimento do desenvolvimento do corpo humano.

4. EMBASAMENTO TEÓRICO:

Educação sexual é um tema necessário que precisa ser abordado na escola.


Isso porque é no ambiente escolar que muitos alunos identificam as primeiras
mudanças em seus corpos e nos do colega. No Ensino Fundamental l, por volta dos
7 anos, os alunos se deparam com o primeiro sinal de puberdade, o odor na axila.
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Na sala de aula, onde os alunos sentam-se próximos e se relacionam durante o
recreio/intervalo por meio de brincadeiras o suor torna perceptivel que a puberdade.
Os pêlos no rosto, na axila, e nas partes intimas também são indicadores de que o

corpo está mudando ( quem disse isso?). É nessa fase que a informação
é aliada no embate de problemas como gravidez precoce e ISTs.( o que é
isso)
É nesse sentido que BERALDO (2010) salienta a importância do assunto
abordado na sala de aula:
A maior parte dos adolescentes passam seu tempo na escola onde
começam a se sociabilizar, aflorando sua sexualidade devido ao
desenvolvimento corporal gerado pelos hormônios. A escola é o
ambiente onde a interação com o mundo ao redor e com as pessoas
que o cercam acontece. Depois do ambiente familiar é a escola que
complementa a educação dada pela família onde são abordados
temas mais complexos que no dia-a-dia não são ensinados e
aprendidos, tendo esta uma imensa responsabilidade na formação

afetiva e emocional de seus alunos. ( rever norma de


citação)
A autora enfatiza que a escola não deve assumir o papel da família quando o
assunto é sexualidade, mas cabe a ela possibilitar uma aprendizagem correta, já
que essa instituição visa o crescimento do indivíduo como um todo. Ou seja, é papel
da escola abordar o desenvolvimento do corpo humano, as mudanças oriundas da
transição da fase infantojuvenil para a adolescência e todos os adventos dessas
alterações.
Concomitante ao tema está a questão do bulliyng, preconceito e
discriminação. Como ja dito, a chegada da puberdade apresenta sintomas visuais e
nese interim das fases a aparência pode se tornar alvos de comentários maldosos
por parte dos colegas. Os seios crescendo, os pêlos da face aparecendo, o suor e
odor nas axilas, e também a menstruação que pode chegar no ambiente escolar
são pontos que precisam de atenção. Cabe, então, à escola trabalhar com
propostas para atuar no enfrentamento do Bullyng dentro do ambiente escolar. A
informação é a principal estrategia.

POBREZA MENSTRUAL- RELATÓRIO DA UNICEP E UNFPA


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Considera-se pobreza menstrual a falta de acesso a recursos, infraestrutura


e até conhecimento por parte de pessoas que menstruam para cuidados
envolvendo a própria menstruação. A menstruação é um dos principais indicadores
da puberdade. Identificada como o divisor entre as fases do desenvolvimento,
sendo tradicionalmente anunciada com o ditado popular “ agora você virou
mocinha”, evidencia a necessidade de ser aborada na sala. Ao tratar do tema
trazendo conhecimento sobre como isso é normal e essencial para a vida da
mulher, informar como, porquê e para quê ela ocorre, o professor possibilita que a
aluna se sinta mais confortável e identifique não é só com ela e que não
anormalidade ou tabu na menstruação. Vale salientar que há propostas para a
distribuição de absorventes no ambiente escolar afim de reduzir a pobreza
menstrual que afeta muitas meninas de baixa renda.
Ainda nesse contexto, a probreza menstrual foi tema de pesquisa na UNICEF
UNFPA que lançaram em 2021 relatório sobre o tema. De acordo com o relatório
713 mil meninas vivem sem acesso a banheiro ou chuveiro em seu domicílio e mais
de 4 milhões não têm acesso a itens mínimos de cuidados menstruais nas escolas.
Além disso, 4 milhões de meninas sofrem com pelo menos uma privação de higiene
nas escolas, seja pela falta de acesso a absorventes ou pelas instalações básicas
nas escolas, como banheiros e sabonetes. Dentre essas, 200 mil estão sem
nenhuma condição para vivenciar o período menstrual no ambiente escolar.
Para o enfrentamento desta problemáticas projetos estão sendo criados, a
saber a PL 1428/2020, que resultou na lei 23.904 e tem como objetivo acesso a
itens de higiene pessoal, promoção da saúde e bem-estar, stabelece o
desenvolvimento de medidas educativas e preventivas sobre o ciclo menstrual e a
saúde reprodutiva
A pobreza menstrual é um retrato da desigualdade social. Ela
evidencia a falta de saneamento básico e de acesso à água tratada,
assim como a carência referente a itens de higiene
pessoal. Como se não bastasse, a pobreza menstrual denuncia
ainda o obstáculo referente a desigualdade de gênero, sexismo e a
misoginia. (ZILAH, et al, 2021, Pg 70)

A luta em busca por qualidade e dignidade para essas meninas ainda é


longa. O atual presidente vetou a PL que distribuiria absorventes nas escolas,
desconsiderando que essa problemática é mais um dos sintomas da desigualdade
social tão latente em nossa sociedade. Acreditamos, enquanto educadoras e
mulheres que mais propostas voltados ao público feminino ganhem forças para que
nossas necessidades sejam atendidas básicas pelo Estado.
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Cadê os demais itens? (objetivo, etc.)


Acho que vocês se perderam um
pouco na proposta, não ficou claro o
que pretende fazer. Reveja o trabalho
para chegar a um consenso.

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