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Título do Projeto: A educação sexual nas escolas brasileiras: a importância da educação sexual
para crianças e adolescentes das escolas públicas.
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APRESENTAÇÃO
Com base em algumas informações que foram coletadas, investigamos que muitos
alunos têm acesso a um conhecimento básico sobre a educação sexual. Quando se é
falado sobre o assunto, engloba apenas as questões biológicas, além de que muitos
pais não se sentem confortáveis para abordar tais assuntos com os mesmos e poucos
são os professores que conseguem auxiliar esses jovens. A equipe multidisciplinar vem
com esse intuito, de montar estratégias junto com o corpo docente para que assim
consigam auxiliar esses jovens. A proposta dessa pesquisa é de colaborar com o
conhecimento e as prevenções para a criança e o adolescente.
OBJETIVOS
Objetivo geral:
Anos atrás, falar em educação sexual na escola era visto como algo errado, mas hoje
nos deparamos com outra realidade. Os autores Brittos, Santos e Gagliotto (2013)
consideram que a escola não pode mais fugir da realidade e que tem um grande papel
como educadora, e com isso observamos que não podemos ignorar as questões sexuais
emergentes em todos os que ocupam a escola. Portanto, é observado que apenas
informações biológicas ou palestras uma vez ao ano não estarão suprindo essa
necessidade educacional para com os alunos. Por fim, podemos considerar que a escola
ainda mantém um certo tabu em falar sobre o assunto.
Mamprin (2019) citou que quando esse tema é abordado em sala de aula,
normalmente o professor acaba focando somente nas questões de anatomia e fisiologia,
onde é ensinado por alto prevenção das DSTs/HIV/AIDS e métodos contraceptivos. Mas
a autora fala que assuntos como esses devem ser incluídos na disciplina de ciências,
precisamos levar em conta os sentimentos e o respeito sobre as diversidades, debater
essa temática em sala de aula também nos traz autoconhecimento sobre os nossos
limites.
Por fim, Maprin (2019) volta a citar que falta de recursos para uma correta
abordagem acerca da educação sexual dentro das escolas, resulta também na falta de
preparo dos profissionais da educação quando se trata da abordagem do tema dentro da
sala de aula, o que obviamente leva a uma segurança notável sobre o assunto, visto que
isto reflete apenas um dos diversos problemas dentre as diversas escolas do país,
porém refletem apenas as consequências da falta da psicoeducação nas escolas
Gomes e neves (2016) citam que existe um desespero e uma curiosidade exagerada
dos adolescentes a lidarem com a própria sexualidade, incluindo também a aprender
sobre prevenções de doenças sexualmente transmissíveis, a gravidez indesejada e a
reprodução de estereótipos e preconceitos. A sexualidade acaba se tornado assunto de
extrema importância e prioridade para adolescentes e jovens. O tema é visto como um
bom debate para com esses indivíduos, além de chamar atenção e gerar polêmicas.
Portanto, entendemos que com base o que foi relatado pelos autores, a escola deve ser
um local laico e que ajude o indivíduo a ter conhecimentos básicos sobre a sua saúde.
Ao iniciar a adolescência, o jovem busca vivenciar essa etapa de forma exagerada, sem
medo e sem pensar que existem consequências para os nossos atos. Os autores
Carneiro et al. (2015)observaram que o adolescentes gostam de viver intensamente, e
quando se trata sobre a sexualidade, observa -se por eles que muitos acabam se
tornado vulneráveis a essas vivências, e, com isso aumenta o numero de pessoas com
DSTs, a gravidez e o aborto na adolescência, tudo isso acaba comprometendo a vida
desse jovem. Para Santos e Rubio (2013) há um grande risco quando se tem uma vida
sexual imatura. Os autores relatam que o fator principal não se resume apenas a uma
gravidez indesejada, mas que também deve ser levado em conta as doenças
sexualmente transmissíveis, apesar de que existam outras formas de contaminação.
Nota-se que alguns jovens só têm o conhecimento sobre uma gravidez indesejada, mas
muitos não têm um conhecimento básico sobre as doenças sexualmente transmissíveis
e a importância da prevenção.
Mencionados por Campos e Umau (2021) alegam que negar e não promover os
direitos sexuais de crianças e adolescentes nas escolas, pode ser até considerada como
uma forma de violência. Ao negar acessos básicos sobre educação sexual, acaba
gerando uma falta de informação na criança e no adolescente onde o mesmo pode estar
em um ciclo de violência sexual, e com isso dificulta a ruptura desse ato.
Faleiro et al. (2013) relatou que este fato mostra a falta e carência dos pais em
terem acesso a um processo que seja compreendido sobre educação sexual
emancipatório para que assim exista uma reflexão sobre as suas crenças, então,
entende se que, analisar sua disposição e posicionamento em reformular tais conceitos
extremamente equivocados, incoerente e extremamente preconceituoso acerca da
sexualidade. Faleiros explana que para que os pais possam desvincular a sexualidade
de estereótipos falsos e tabus e desta forma pode se oferecer uma boa educação sexual
aos filhos é de suma importância para que revisem suas objeções por meio de reflexões,
leituras, e discussões sobre tais temas. Desta forma será possível informar e trazer
orientações corretas para os seus filhos.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Este projeto tem como finalidade orientar e preparar crianças e adolescentes para lidar
com questões relacionadas à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis,
métodos contraceptivos, mudanças hormonais, gravidez precoce e proteger de
situações de abuso. Tem como o objetivo de implementar a educação sexual de
forma respeitosa.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, S. A. et al. Orientação sexual nas escolas: fato ou anseio? Rev Gaúcha
Enferm, v.32, n.1, p. 107-113, mar. 2011.
Maia, Ana Claudia Bortolozzi. Educação sexual: princípios para ação. Doxa, v.15,n.1,
p. 75-84, 2011.
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