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1- INTRODUÇÃO.................................................................................................3
2- DESENVOLVIMENTO.....................................................................................4
2.1- Resolvendo Situação Problema (SP)............................................................8
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................11
4- REFERÊNCIAS.............................................................................................12
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1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
roupa e a louça após o jantar, enquanto que os homens vão assistir televisão, ler o
jornal ou simplesmente descansar sem ao menos ajudar nas tarefas domesticas.
A educação para a conscientização das pessoas sobre a importância da
igualdade entre gêneros para o desenvolvimento de uma sociedade mais igualitária
e democrática, deve estar presente desde os primeiros anos de vida da criança e
prevalecer até os últimos dias de vida.
Sobre isso a autora Nanci e Beatriz (2009, p.39) dizem: “Mais do que rever
currículos escolares há que se repensar na formação docente e enfrentar o
preconceito e as violências de gênero, que, muitas vezes, os próprios professores
enfrentam no dia a dia de trabalho”.
Tendo consciência de que o espaço escolar é ambiente privilegiado para
fazer acontecer essa nova cultura sobre gênero, será importante e necessário que
sejam planejadas ações eliminando toda a forma de discriminação e violência entre
os alunos do sexo feminino e masculino. Acreditando que a escola é o espaço de
pleno desenvolvimento do ser humano, considera-se importante que ela cumpra o
seu papel oportunizando o exercício da cidadania acolhendo as diferenças como
caminho para a construção de uma sociedade mais justa e solidária para todos.
Nos últimos anos as lutas pela igualdade de Gênero e pela construção de
uma sociedade que respeite e valorize a diversidade tem se intensificado cada vez
mais, porém, em diversos momentos constatam-se atitudes discriminatórias que
tratam com naturalidade a injusta desigualdade que existe entre homens e mulheres.
Acredita-se que esta realidade seja um dos fatores que impede a construção do
caminho de harmonia entre todos, principalmente quando se trata do ambiente
escolar.
O tema das relações de gênero é um caminho de desconstrução das normas
estabelecidas, para construir um novo modelo de educação que contribua para a
justiça e a “igualdade” entre ambos os sexos.
De acordo com a obra Gênero e Diversidade na Escola (BRASIL, 2009, p.65)
para refletir sobre a discriminação de gênero num contexto de desigualdade social é
só estar prestando atenção aos programas de televisão que apresentam as
dificuldades pelas quais passam as mulheres em diferentes países. É possível
observar a rigidez dos costumes, países que obrigam as mulheres a esconder o
corpo e aqueles que submetem a mulher à mutilação genital e o aborto de crianças
do sexo feminino, já que a preferência da sociedade é pelo filho homem. No mundo
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Segundo Aquino (1998) é diante dessa relação contraditória que a escola ora
se apresenta como vilã ora como agente social de transformação. Urge a
necessidade da ressignificação dos valores masculinos e femininos das relações
escolares caminharem juntas em prol da superação das desigualdades e
subordinação de gênero.
Dessa maneira, as práticas educativas ‘poderiam ser questionadas de um
modo novo, possivelmente mais subversivo. Talvez assim fôssemos mais capazes
de descobrir relações até então não percebidas ou rever processos ‘generificados’
[...] de produção de sujeitos’ (LOURO, 1995, p. 127 apud AQUINO, 1998, p. 104).
O direito à educação para a igualdade de gênero, raça e orientação sexual e
identidade de gênero tem base legal na Constituição Brasileira (1988), na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB/1996), nas Diretrizes Nacionais de
Educação e Diversidade, nas Diretrizes Curriculares do Ensino Médio (art. 16),
elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação, e na Lei Maria da Penha (2006).
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escola em competir com as normas e valores construídos na vida familiar por ser
muito complicado querer entrar em uma estrutura familiar consolidada nesse papel,
que têm disso, o pai manda e a mãe obedece e cuida dos filhos”.
Alessandra questionou sobre a escola desenvolve poucas atividades que
estimulam a reflexão das diferenças de gênero. Porém, foram descritas ações e
esforços individuais para superar os estereótipos e as desigualdades de gênero que
visam diferenciar o que é natural do que é socialmente construído.
Nos relatos dos/as professores/as acerca dos comportamentos dos/as
alunos/as, foi possível identificar uma clara divisão entre atributos associados aos
homens e atributos associados às mulheres. Foi citado, de forma recorrente, que as
meninas amadurecem sexualmente antes dos meninos e são mais quietas e
comportadas, quando comparadas aos homens da mesma faixa etária. Uma das
razões apontadas para essas diferenças diz respeito ao aprendizado dos papeis de
gênero no ambiente familiar e na sociedade em geral.
As mudanças e permanências associadas ao gênero ao longo da história
recente remetem para a pertinência de se promover uma reflexão entre os/as
docentes sobre o tema, assinalando as conquistas e barreiras associadas à
ocupação nos espaços públicos e privados, às diferenças salariais e às tensões
presentes nas relações entre homens e mulheres da sociedade.
Alessandra e a coordenação pedagógica concluiu que para isso e por muitas
outras razões é indispensável promover a igualdade de gênero, raça, orientação
sexual e identidade de gênero nas escolas públicas brasileiras. Abordá-la é um
direito da população brasileira e condição para o fortalecimento de uma sociedade
efetivamente democrática.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
SOUZA, Lúcia Aulete Búrigo; GRAUPE, Mareli Eliane. Gênero e Políticas Públicas
na Educação. In. Anais do III Simpósio Gênero e Políticas Públicas, Universidade
Estadual de Londrina, 27 e 29 de maio de 2014.