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IPEMIG/INSTITUTO PEDAGÓGICO DE MINAS GERAIS

IVAN MARTINS DA COSTA

PROJETO PRÁTICO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CIDADE
2022
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IPEMIG/INSTITUTO PEDAGÓGICO DE MINAS GERAIS

IVAN MARTINS DA COSTA

PROJETO PRÁTICO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Relatório de estágio apresentado à disciplina


Estágio Supervisionado, do IPEMIG, no Curso de
- -------------, como pré-requisito para aprovação.

CIDADE
2022
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PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO (TÍTULO DO PROJETO EM


QUESTÃO)

RESUMO: O objetivo deste trabalho é facilitar a compreensão do que é bullying no


ambiente escolar e destacar a sensibilidade para detectar preconceito e
discriminação nas relações raciais, o que promove o respeito à diversidade humana.
A proposta parte do compromisso de criar uma educação libertadora pautada pela
cidadania, tolerância e solidariedade, incorporando princípios comprometidos com
essas perspectivas nas práticas sociais da escola e tornando participantes pais,
professores, lideranças e alunos. O problema destacado neste ensaio é um dos
temas mais alarmantes da atualidade, pois o preconceito e o comportamento
agressivo entre os alunos são problemas que atingiram proporções assustadoras. O
objetivo é promover uma educação voltada para o desenvolvimento do futuro
cidadão e buscando uma convivência positiva entre as pessoas, que foi orientada à
pesquisa bibliográfica visando a construção de mecanismos para superar rumores e
notícias sobre o complexo e o polêmico, história negra no Brasil, como é o legado
brutal deixado por séculos de racismo. Procurando compreender as relações
humanas e mostrar as consequências e atitudes em benefício de cada universo
escolar, a pesquisa também traz reflexões sobre o papel da escola no
desmantelamento do racismo.

Palavra-chave: Preconceito racial. Agressão. Intimidação. Relações étnico-raciais.


Bullying escolar.
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................05
2. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................06
3. RELATO DE ESTUDO............................................................................................14
4. CONCLUSÃO..........................................................................................................15
5. REFERÊNCIAS.......................................................................................................17
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1. INTRODUÇÃO

A discriminação e a violência no ambiente escolar foram consideradas fatores


cada vez mais alarmantes e urgentes em nossa sociedade. Ameaças ocultas,
intolerância, preconceitos e uma atitude irreconhecível em relação aos outros são as
atitudes expressas pelos fenômenos de assédio, que ocorrem de forma deliberada,
repetida e sem motivação visível e adquirem dimensões absurdas ao longo do
tempo. Principalmente por causa da disparidade entre o valentão de classe,
conhecido como o macho provocador (agressão), e a vítima, o poder mais gentil e
tímido, o bullying tem causado sofrimento e dor a milhares de estudantes ao redor
do mundo (FANTE, 2005).
Para melhor compreender esse problema e trabalhar em conjunto para
encontrar soluções, surgiu o interesse em estudar comportamentos antinegros no
ambiente escolar, que enraíza e reproduz estereótipos preconceituosos, para
justificar a antipatia, a intolerância e a agressividade.
Uma ideologia baseada em noções e valores pré-concebidos sobre a cultura
e a história negra brasileira contribuiu para a discriminação vivenciada no cotidiano
das escolas. Diante disso, este estudo buscou promover a reflexão e integração dos
alunos entre as regras de convivência social saudável.
O tema Racismo no ambiente escolar e sua relação com o fenômeno do
bullying - a responsabilidade social de pais e educadores na prevenção e no
combate ao comportamento de crianças e jovens levanta imediatamente três
questionamentos: Que tipo de violência e agressão caracteriza-se como bullying?
Qual é a responsabilidade social desse comportamento? E finalmente: o que
você pode fazer para evitar isso? Para responder a tais questões e fornecer suporte
teórico, este ensaio partiu do fato de que se conhece o fenômeno do bullying, quais
suas consequências, quem é o responsável por prevenir e combater tal
comportamento, que são os principais fatores que afetam o bullying, violência e em
caso de agressão, que tipo de violência é usada e contra quem. Nesse contexto, o
objetivo do estudo foi colaborar na correção e prevenção da discriminação e da
violência e, assim, oferecer um olhar mais atento sobre o racismo e o preconceito
para garantir uma discussão sobre esse tema nas escolas.
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2. DESENVOLVIMENTO

Baixo investimento na Educação a educação como forma de combater as


desigualdades sociais sabe- se que a educação e uma ferramenta utilizada para
fomentar a justiça social, trazendo consigo a esperança de se ter uma sociedade
mais justa e igualitária. Historicamente a educação brasileira teve o seu início
durante o século XVIII, com a chegada dos jesuítas com os seus métodos
pedagógicos no qual tinham por finalidade catequizar os índios.
A alfabetização era o melhor atalho para transformar e mudar hábitos e
costume dos indígenas. Os jesuítas fundaram escolas e colégios de instrução
elementar, eles aplicavam basicamente dois modelos de ensino, um método
aplicado para os indígenas, no qual tinha como o objetivo a leitura e escrita com a
finalidade de converter os índios ao catolicismo e outro método era aplicado para os
filhos dos colonos sendo este mais culto. Durante todo o período em que os jesuítas
permaneceram aqui, os seus ensinamentos voltados para os indígenas eram rasos e
não havia pensamentos críticos, ou seja, existia uma segregação nítida em relação
aos filhos dos colonos e os indígenas, sem contar a estrutura física dos
estabelecimentos de ensinos que eram discrepantes, em quanto para os colonos as
escolas eram bem estruturadas adequada, e o ensino tradicional, culto , formal,pois
havia grandes investimentos, os índios as escolas eram transitórias e eram frutos do
seu próprio trabalho.
O acesso à educação em suma, era somente frequentada por filhos de
famílias ricas. Negros, pobres, índios e mulheres eram excluídos. E notório que está
triste realidade do passado ainda se repita, devido a desigualdade social. Em pleno
século XXI continua tendo acesso as melhores escolas, aos melhores ensinos, os
melhores em educação pessoas que detém um alto poder aquisitivo. Pode- se
observa essa grande diferença durante a pandemia da Covid-19. Em quanto famílias
pobres não tinham nem o que comer, quem dirá ter acesso ao ensino virtual, ter
meios tecnológicos para acessar as aulas, ter acesso a internet, ou seja, os alunos
nessa circunstância tinham grandes dificuldades para acessar aos estudos, já o
ensino para os alunos que tinha uma condição financeira mais estável, mais
confortável não tiveram essa dificuldade. Uma das soluções para a problemática
seria as ações sociais de políticas públicas inseridas na sociedade.Faz se
necessário para que diminua essa desigualdade social, e haja mais justiça.
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Pode se afirmar que a educação ela e dinâmica, ou seja, está em


constante transformação, essas mudanças vêm acontecendo através de novos
paradigmas e graças as ações de políticas públicas. Ainda existe grandes desafios
para serem conquistado, porém se olharmos para trás veremos o quanto já
conquistamos. Essa luta contra a desigualdade social ela e constante, Paulo freire
ele afirma que a educação e capaz de fato de transformar as pessoas, de mudar a
realidade de vida dos indivíduos, a educação um caráter transformador do processo
educacional. A educação e o único meio para mudar a história. Um ensino mais
digno, com efetividade e qualidade para que assim possa ser atingindo os objetivos
da igualdade, liberdade e solidariedade. E importante ter o conhecimento dos
nossos direitos em relação a educação para que assim possamos exigir ao Estado.
Uma das soluções proposta e a capacitação do professor para promover uma
educação de qualidade e efetiva. Torna se importante também trabalhar dentro de
sala de aula com os alunos importância dos estudos e conscientiza-los que a
educação e uma das “armas“ mais potente para o combate à desigualdade social.
Somente a educação poderá excluir a desigualdade social. A Constituição Da
República Federativa do Brasil de 88, traz diversos direitos que o cidadão tem em
relação a educação, seria de suma importância trazer para dentro de sala de aula o
conhecimento básico da constituição brasileira, a carta magna no qual rege diversos
direitos que muitos alunos têm e não o sabem, devido à falta de informação e
conhecimento. Possibilitando o empoderamento desses estudantes, pois a
população menos favorecida carece por não ter noção dos seus direitos e deveres, e
de grande relevância que esses alunos tenham “proximidade” com CF/88 para se ter
a concretização de uma democracia, haja vista tornar-los alunos mais crítico e
reflexivo. Na sua grande maioria os alunos não tem o contato com a constituição.
Investir na capacitação do professor para ensinar o básico e o necessário da
constituição, trazendo para o dia a dia e aplicando a constituição facilitando o
entendimento dos alunos aos fatos econômicos, político e social. Cabe ressaltar o
que diz a constituição sobre a educação.
A educação é direito de todos e dever do Estado e da família, sendo
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o
desenvolvimento, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o
trabalho do cidadão. E importante também tomarmos conhecimento do art. 208
CRFB/88 que traz incisos de suma importância.
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CRFB/88
Art 208 O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a
garantia de:
I - Educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete)
anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não
tiveram acesso na idade própria;
II - Progressiva universalização do ensino médio gratuito;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino;
IV - Educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos
de idade;
V - Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação
artística, segundo a capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por
meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte,
alimentação e assistência à saúde.
§ 1º - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 2º - O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua
oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º - Compete ao poder público recensear os educandos no ensino
fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela
freqüência à escola.
Cabe ressaltar ainda que a Constituição República Federativa do Brasil
em seu art. 6 fala sobre o direito a educação como um direito social.
CRFB Art. 6 São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o
trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma
desta Constituição. 
Todos esses direitos são assegurados pela constituição, a educação ela e
extremamente essencial e indispensável para o exercício da cidadania. E necessário
mais investimento nas escolas públicas, nas estruturas nas escolas pois ainda
temos várias instituições de ensino no Brasil que não oferece biblioteca, quadras
poliesportivas, laboratórios de ciências e de informática,necessitando dessa forma
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de uma estrutura básica para oferecer um ensino de qualidade, capacitação dos


professores e valorização deles, para que assim possa lograr êxito no ensino. Cabe
salientar também que muitas das vezes o aluno tem dificuldade de chegar a sala de
aula, seja por falta de transporte público ou por ser um lugar de difícil acesso, o
Estado como garantidor ele tem o dever de prover a ida desses alunos a escola.

Bullyng

Outro tópico a ser abordado além da problemática citada acima e o bullying.


O nome bullying vem de uma palavra inglês que significa valentão, o bullying ele e
caracterizado por agressões intencionais e diretas, podendo ser verbais ou físicas,
humilhantes e repetitivas acontecendo mais de uma veze podendo ser por um ou
mais indivíduos contra um ou mais colegas. O bullyingPode afetar não só a infância
e adolescência, mas também a vida adulta.Tem se observado o aumento dos casos
de bullying dentro das escolas, isso e um fator preocupante, pois pode ser um
gatilho para depressão dentre outros problemas, como violência física, psíquica,
umas das formas de bullying são: espalhar boatos, atacar alguém fisicamente,
ameaçar, bater, arranhar, cuspir, ou excluir alguém do grupo, roubar ou quebrar
objetos da pessoa. Sabe se que o bullying ele pode acarretar sérios problemas no
desenvolvimento do aluno, de acordo com a gravidade e o tempo expostoaos maus
tratos a vítima. Umas dasconsequências são: ter o ensino aprendizagem
comprometido, dificuldades em concentração, isolamento, baixa autoestima,
depressão e ataque do pânico, falta de vontade de ir à escola são alguns exemplos
que podem ocorrer em casos extremos algumas pessoas cometem o suicídio por
não aguentar tanta humilhação.
Geralmente os agressores eles procuram alguém que seja diferente dele
para ser sua vítima, podendo ser por questões socioeconômicas, por sua aparência,
pessoas obesas, pessoas com necessidades especiais ou minorias éticas e sexual
dentre outras. Estão em especial risco de serem vítimas de violências pelos colegas.
O Bullying quando ocorre dentro de sala de aula o professor deve estar
atento para identificar quem são os autores e procurar a gestão da escola para as
devidas providencias, as medidas de combate ao bullying são necessárias, pois o
professor tem um papel fundamental e na formação dos alunos.
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Existem vários tipos de bullying dentre eles temos:


A) Bullying físico
Ele consiste em agressões físicas sendo elas, socos, ponta pés, chutes,
beliscos, cuspes, empurrões. Esses tipos de atitude que são direcionadas
diretamente a pessoa intencionalmente forma continua pode se caracterizar bullying
físico.
B) Bullying social
Ele e o ato de ignorar, excluir e isolar uma determinada pessoa de forma
intencional repetitivas e reiteradamente. Um exemplo clássico é quando o professor
pede para realizar um trabalho em grupo, e esse colega e sempre excluído dos
grupos. Sempre fica sozinho para realização dos trabalhos coletivos. Ninguém quer
esse colega nos grupos, observa se também, esse tipo de pratica de bullying social
no momento do intervalo ou recreio nos colégios aonde isolam esse colega,
deixando ele separado, excluído dos demais. Se isso acontece todos os dias,
repetidamente por um tempo longo, pode se afirmar que trata de um bullying social.
c) Bullying verbal
Caracteriza se pelo ato de xingar, humilhar com palavras, insultar, intitular
apelidos pejorativos, provocações, ofensas, gozações. Muitas das vezes utlizam de
alguma característica da pessoa podendo ser física ou intelectual para poder por
apelidos, humlhar. Por muito tempo esses tipos da praticas era tolerado sobre tudo
nas escolas, pois intitulavam esse tipo de condutas como “zoação” tratavam como
natural esse tipo de atitude entre as crianças e os jovens,porém esse tipo de ação
não pode ser visto como uma brincadeira, o nome disso e bullying e traz inúmeras
consequência muitas das vezes grave e irreversível. Quando uma criança e vitima
de bullying ela trará consigo o resto da vida esses traumas. Terá que ter
acompanhamento psicológico muito provavelmente. Para que ela consiga superar
esses traumas causados pelo bullying.

D) Bullying material
O Bullying Material também e muito comum acontecer nas escolas, ocorre
quando a vítima tem os seus pertences pessoais quebrados, furtados,roubados,
destruídos, danificados. Essas condutas quando são reiteradamente caracteriza se
bullying material
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E) Bullying sexual
O bullying sexual ele se caracteriza pelo ato de induzir, abusar ou assediar a
vítima. Inclui comentários maldosos, desagradáveis, muitas das vezes podendo ser
considerada assédio sexual. Um exemplo que acontece e quando o “colega” passa a
mão na vítima, ninguém tem o direito de passar a mão e tocar o corpo de outra
pessoa sem o consentimento dela ainda mais se for partes intimas, isso e um
assédio sexual contra essa pessoa, até mesmo comentários esdrúxulos de forma
desrespeitosa. Pode se dizer que trata se de bullying sexual.
Conclui se então que existe diversos tipos de bullying e para caracteriza lo
precisa então se reiteradamente e repetitivamente, tendo dor física ou psíquica e
assiemetria de poder ou de força. Uma das formas de combate ao bullying dentro de
sala de aula pode ser através de palestra, conscientização, pedir ajuda um psicólogo
para esta conversar com alunos. Realizarem trabalhos com os alunos sobre bullying.
Fazer com que os alunos tomem conhecimento sobre a lei que trata e regula o
bullying e orienta los sobre as consequências desta pratica.

Racismo

Outros contratempos que educação vive a o racismo dentro de aula de aula.


O racismo tem um impacto muito grande, porem quando se fala em crianças, esse
impacto terrível, pois elas estão em um processo de construção e desenvolvimento
de sua identidade. As crianças negras já sofrem há muito tempo dificuldades e
preconceitos dentro das escolas, elas sofrem todos os dias chacotas e deboches,
menosprezando a cor da sua pele, criticando o seu cabelo, fazendo tudo para que a
pessoa negra sinta–se diminuída. Sabe-se que a escola tem um papel fundamental
e primordial no combate ao racismo, pois ela constrói a cidadania do indivíduo, no
qual está em processo de desenvolvimento. O racismo precisa ser discutido e
falado, pois acontece frequentemente, as crianças que sofrem racismo podem ser
afetadas psicologicamente, pois pode acabar aceitando e acreditando nessas
chacotas e deboches, que geralmente se referisse ao nariz, cor da pele ou ao
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cabelo. O racismo vem desde dos tempos da brasil colônia no qual o negro vinha
dentro do navio negreiro escravizado pelo branco e chegando aqui eles eram
submetidos as uma verdadeira barbaridade vivendo em condições sub-humanas.
Mesmo com abolição da escravatura, o preconceito, ainda persiste, pois, o negro
ainda assim e visto como inferior. A escola e um dos principais pilares para dar
construção a educação, torna-se um dos agentes de mudanças, para se combater o
racismo, porque tem se a formação de construção e de conhecimento da sociedade
e é de suma importância que o professor esteja atento a esses tipos de
acontecimentos dentro de sala de aula. e necessário combater o racismo, trazendo
um pensamento crítico, reflexivo e descontrutivo sobre o assunto, inserir uma
educação mais humanista na sala de aula. Faz se necessário uma educação
transgressora, para que haja quebra de paradigmas, e preciso encorajar o aluno e
tirá-lo do lugar de inferioridade por conta do processo de escravização. Um processo
de combate ao racismo tem progredido lentamente, porém tiveram alguns avanços
como por exemplo o criação da lei 11645/08, e suma importância os alunos terem
conhecimento de suas culturas e saber que o negro e os indígenas tiveram
participação diretamente na construção do Brasil. Torna se obrigatório o ensino a
história e cultura afro brasileira, africana e indígenas.

Art. 1o  O art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996 , passa a


vigorar com a seguinte redação:
“Art. 26-A.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio,
públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira
e indígena.
§ 1o  O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos
aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população
brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da
África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura
negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional,
resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes
à história do Brasil.
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§ 2o  Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos


indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em
especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.”
Graças aplicação dessa lei pode se combater os preconceitos e as
discriminações existentes. E preciso que todos os envolvidos da escola estejam
dispostos a acabar com o racismo e aplicar.
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3. RELATO DE ESTUDO
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4. CONCLUSÃO

O trabalho procurou descrever e revelar como a violência e o racismo se


manifestam no cotidiano no ambiente escolar. Na proposta educativa voltada para a
educação cívica e o respeito à dignidade humana, o tema do bullying racial adquire
um significado especial, promovendo a amizade interativa e a convivência social por
meio do trabalho interativo de elementos educativos e de relações sociais e
humanas responsáveis.
A tarefa da escola é, portanto, tentar criar relações de amizade e confiança
entre os alunos e garantir que o desenvolvimento da personalidade nasça da
aprendizagem das diferenças e, assim, processando as diferenças e desenvolvendo
todas as potencialidades para criar a próxima identidade. Ao apresentar e explicar
vários tipos de organizações sociais, culturais e nacionais, as atividades cívicas e
democráticas que moldam o comportamento das pessoas podem ser fortalecidas.
Nesse contexto, é justo dizer que os efeitos do racismo, aliados à baixa
autoestima da população negra, contribuem sobremaneira para o seu fracasso
acadêmico e social. Portanto, as atitudes e a contribuição da escola para a
educação devem ser consideradas nessa temática, fortalecendo o compromisso
com as práticas éticas e respeitando as relações entre dirigentes, supervisores,
professores, alunos e demais pessoas que compõem a escola.
O bullying pode ser redefinido como um subtipo de comportamento agressivo
que leva a atos violentos e ocorre com mais frequência nas escolas. A violência
ocorre em interações sociais entre pares e pode ser definida como intencionalmente
prejudicar ou prejudicar alguém. Assim, o comportamento agressivo e o bullying são
entendidos como um processo que surge da influência mútua de uma pessoa e seu
meio físico, social e cultural.
Assim, com a participação de todos os professores e alunos, bem como dos
pais e de toda a comunidade, em projetos que visam reduzir a violência e a
agressão no ambiente escolar, pretende-se explicar e sensibilizar para combater a
violência e prevenir a violência o fenômeno do bullying, que se refere a ações e
atitudes capazes de moldar e fortalecer um ambiente escolar saudável e seguro.
Na prevenção e combate aos preconceitos, agressões físicas e verbais, a
consciência do problema e a cooperação enérgica na atitude pedagógica e
educativa dos pais e educadores é, sem dúvida, a questão principal.
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O desafio proposto é não esperar que uma tragédia aconteça e só então lidar
com o desenvolvimento humano dos alunos. Conhecer a realidade significa a
necessidade de pesquisar, encontrar e criar programas e projetos que possam
transformar os alunos em cidadãos e criar igualdade real entre todos os grupos.
As escolas que querem ser democráticas enfrentam o desafio de desenvolver
políticas de prevenção ao bullying e difundir uma cultura de paz e tolerância por
meio do diálogo. Nesse sentido, as instituições colegiadas têm um papel importante,
pois podem e devem analisar, discutir, planejar e implementar projetos pedagógico-
sociais junto às escolas e comunidades escolares, cujo objetivo é a formação de
valores éticos, senso de cidadania, tolerância, solidariedade, iniciativa cívica, sentido
de cidadania, tolerância, solidariedade sobre avaliação de vida e experiências
coletivas.
Se sabe que os preconceitos são o primeiro passo para uma atitude
discriminatória, é preciso aumentar a conscientização e o compromisso de toda
instituição de ensino para a construção de uma pedagogia da diversidade, desde a
integração da Lei nº 10.639/03 com os estudos pedagógicos um projeto político. A
história e a cultura africana e afro-brasileira são realmente apreciadas.
Por fim, devem ser promovidas atividades como conferências e debates para
que toda a comunidade explique, compreenda e sensibilize os princípios da
convivência. Abrir a escola à comunidade para promover a proximidade com a
família do aluno também é uma boa medida, como já foi demonstrado pelas políticas
públicas. Tal iniciativa também pode promover a sociabilidade entre os alunos e uma
relação mais positiva com a instituição de ensino, além de ajudar a superar os
preconceitos sobre os negros e quebrar de uma vez por todas o mito da democracia
racial.
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5. REFERÊNCIAS

FANTE, Cléo. Fenômeno bullying: como prevenir a violência das escolas e educar
para a paz. 2ed. rev. e ampl. Campinas- SP: Verus, 2005.

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