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UNIDESC – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE DESENVOLVIMENTO DO

CENTRO-OESTE

RESENHA SOBRE O NOVO CPC: RECURSO ESPECIAL E


RECURSO EXTRAORDINÁRIO

Aliria Meireles

Luziania-GO
2019
UNIDESC – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE DESENVOLVIMENTO DO
CENTRO-OESTE

Nome: Aliria Meireles

RESENHA SOBRE O NOVO CPC: RECURSO ESPECIAL E


RECURSO EXTRAORDINÁRIO

Trabalho apresentado na Faculdade de Direito da UNIDESC como


requisito básico para obtenção de nota.

Professor: Luiz Gustavo Visentim

Luziania-GO
2019
NOVO CPC: RECURSO ESPECIAL E RECURSO EXTRAORDINÁRIO

Para começar a compreender a dinâmica desses recursos, nos temos


que entender qual é a finalidade desses recursos dentro do nosso sistema
processual. E o que se tem como finalidade básica desses recursos é a
uniformização do entendimento no âmbito do poder judiciário a respeito das
questões vinculados a legislação federal e infraconstitucional pro caso do
recurso especial e a uniformização do entendimento da interpretação com
relação as questões constitucionais no caso do recurso extraordinário.
O recurso especial é competência do STJ, e recurso extraordinário do
STF, são também chamados de recursos excepcionais e superposição, no
código de processo civil antigo de 73, de acordo com novo código não teve
mudança substancias a respeito dos recursos, assim justificando que ambos
foram retirados da constituição federal, art. 102, III, e 105, III, não havendo
mudanças legislativas.
Temos aspectos comuns entre os dois recursos, aspectos esses que
serão especificados. Para que possa haver a possibilidade de um recurso
especial ou um recurso extraordinário temos em comum entre os dois são os
esgotamentos dos recursos ordinários, ou seja, só são cabíveis quando não
couber nenhum outro recurso, não revisam matéria de fato então o que os
tribunais superiores vão fazer nesse caso o STF e o STJ eles vão analisar o
caso e vão dar os fatos a interpretação que ja foi dada pelo juízo no tribunal
que o antecedeu na análise daquele caso, portanto eles não vão revisar a
matéria de fato, sendo muito difícil fazer chegar por meio desse recurso algo
que leve a reapreciação de uma prova por exemplo a não ser que consiga
fazer a conexão dessa prova ou dessa matéria de fato com uma questão
jurídica e que consiga demonstrar que essa questão jurídica foi mal apreciada
seja no âmbito constitucional, seja pelo âmbito federal e infraconstitucional,
somente assim conseguirá uma reanalise. Vale ressaltar que os fundamentos
desses recursos estão dispostos na constituição federal, ou seja, só vai caber a
interposição de recurso extraordinário e interposição de recurso especial nas
hipóteses previstas na constituição federal. Ambos os recursos tanto o
extraordinário quando o especial, via de regra possuem efeito devolutivo e não
possuem efeito suspensivo, via de regra, pois excepcionalmente é possível que
se confira efeito suspensivo para ambos, mas na cearacível via de regra não
possuem efeito suspensivo apenas devolutivo.
Características dos recursos extraordinários e recursos especiais, são
usados contra o mesmo acordão, primeiro será julgado o recurso especial e
depois vai para extraordinário que a função do STF, de acordo com artigo 1028
do CPC. Também relacionar um fator importante que a fungibilidades dos dois
recursos que sempre foi reconhecida pela jurisprudencial, o legislador trouxe
no novo CPC, detalhes na sua aplicação tanto no recurso especial quanto no
extraordinário buscando hipótese de conversão no caso de interposição de
forma equivocada de acordo com artigo 1029 e 1030 do CPC.
Ambos os recursos tanto Extraordinário quanto o especial devem ser
apresentados no prazo de 15 dias, sendo aplicáveis as regras do art. 5°, § 5°
da lei n° 1.060/50 e arts. 188 e 191 do cpc. Se a parte interessada verificar que
estão presentes os requisitos para a interposição do recurso especial e do
recurso extraordinário, poderá interpor ambos, no prazo legal de acordo com o
disposto no art. 1031 do CPC que diz que na hipótese interposição conjunta de
recurso extraordinário e recurso especial, os autos serão remetidos ao Superior
Tribunal de Justiça. A interposição nessa hipótese deve ser simultânea sob
pena de haver preclusão consumativa. Tanto o recurso especial quanto o
extraordinário podem ser interpostos sob a forma comum ou forma adesiva,
caso em que serão apresentadas no prazo para as contrarazões ao recurso do
adversário.
Ambos os recursos Extraordinário e especial exigem preparo e porte de
remessa e retorno. O regimento interno do STF sempre previu a necessidade
de preparo, mas o STJ não: até há algum tempo, bastava o recolhimento do
porte. Mas a lei n° 11.636/2007, regulamentada pela resolução 01/2008 da
presidência do superior Tribunal de Justiça, passou a exigir o preparo também
para recurso especial.

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