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Para que não seja ferido o princípio do duplo grau de jurisdição conforme acórdão
do anexo II (Acórdão n. 1201-000.820) as provas, devem ser apresentadas até a decisão de
primeira instância.
Quando existe uma prova nova, sendo prova nova uma prova constituída após o
protocolo do processo administrativo, o Fisco deverá sim ter oportunidade de se manifestar,
acredito que por mais que seja o Fisco a parte adversa, pelo princípio do contraditório e ampla
defesa, garantia essa constitucional, e bem como pelo princípio da paridade de armas, garan
ctia dada pelo Código de Processo Civil, o Fisco tem o direito de se manifestar e opinar o
porquê de tal documento não ser admitido.
Acredito que o Código de Processo Civil deve ser aplicado de forma subsidiária no
processo administrativo, naquilo que não existe legislação tributária para o ato, deve ser
aplicado o Código de Processo Civil.
Sobre os enunciados e súmulas vinculadas entendo que nos termos do artigo 927,
inciso II do Código de Processo Civil os mesmo devem ser observados pela Administração
Pública.
Tendo em vista que a LINDB é uma lei vigente a aplicável entendo que a mesma
deve ser aplica no procedimento administrativo fiscal.
A implicação da LINDB no PAF é que tendo como base o artigo 24 o julgador terá
que se vincular em jurisprudência pretéritas, tendo em vista que o artigo fala em orientações
gerais da época. Assim teríamos um caso que ocorreu em 2009 sendo julgado em 2018,
observando a LIND deve a jurisprudência/emendas/costumes do ano de 2009 serem aplicados
e não do ano do julgamento.
7. A Lei n° 13.988/2020 incluiu o art. 19-E na Lei nº 10.522/2002, cujo enunciado prescreve
que “em caso de empate no julgamento do processo administrativo de determinação e
exigência do crédito tributário, não se aplica o voto de qualidade a que se refere o § 9º do
art. 25 do Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, resolvendo-se favoravelmente ao
contribuinte.”. Tomando como base o dispositivo legal ora transcrito, responda:
1
2
Temos que o voto de qualidade é o peso duplo do voto do presidente da turma de
julgamento, que é um representante do Fisco.
Depois de alguns anos por questão moralidade alguns votos de qualidade foram
questionados por advogados tendo em vista uma evidente imparcialidade. Tendo até o
Conselho Federal da OAB interposto uma ADI 5.731.
A extinção desse expediente trazida pela Lei nº 13.988/2020, determina que a
divergência gerada será automaticamente decidida a favor do contribuinte, o que
trouxe de forma clara mais segurança e isonomia, uma vez que com o uso do voto de
qualidade acarretava em danos evidente ao contribuinte. Desta feita, prevaleceu o
entendimento do artigo 112, do CTN, não existindo assim violação a princípios
constitucionais.
Existindo assim o in dubio pro contribuinte de forma clara conforme previsão do
CTN.
8.A Administração lavra contra determinado contribuinte auto de infração imputando duas
condutas que resultaram em ausência de recolhimento de imposto. Em face do auto, o
contribuinte se insurge contra apenas uma das imputações, mantendo-se inerte em relação
à remanescente. Pode o Fisco segregar o auto de infração para cobrança da parte não
expressamente impugnada?
Sim, posto que entendo que o sigilo bancário está entre os direito da
personalidade não podendo assim ser violado.