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Recurso é meio voluntário de impugnação da decisão judicial no próprio processo em que Ela
Foi proferida é endo processual (interno ao processo) quando os recursos esgotam transitam
em julgado eventualmente dependendo das circunstâncias concretas pode caber ação de
rescisória, essa ação atacar a coisa julgada de outra ação.
Fez ataque a decisão judicial quando feita de forma externa estamos falando de ação de
impugnação quando feito internamente dentro do processo e de modo voluntário estamos
falando de recursos recursos são meios voluntários de impugnação dos meios judiciais.
Classificação:
os recursos de natureza ordinária discutem seus direitos subjetivos das partes quem apela
quem agrava quem interpõe embargos de declaração quem entra com recurso ordinário
constitucional tá discutindo seus direitos subjetivos tá levando o conhecimento do tribunal em
grau recursal o direito subjetivo que foi alegado em primeiro grau sem sucesso, recursos
ordinários tutelam direitos subjetivos.
Mas quando eu interponho um recurso em sentido estrito ou especial a coisa muda de figura o
discurso muda no recurso extraordinário de sentido estrito eu vou ao guardião da constituição
pra dizer que o acordão do TJ, TRF ou turma recursal violou a constituição.
Pra dizer que um acordão, violou a ordem jurídica federal, ou seja, esses recursos
excepcionais, esses recursos de natureza extraordinária, se destinam a tutela do direito em
sentido objetivo da ordem jurídica, o objetivo é o direito de um país (brasileiro, argentino,
espanhol).
Aí você se pergunta qual é o direito brasileiro afinal de contas? e você vai ao STJ pra que em
recurso especial ele uniformize e diga: “o certo é isso e não aquilo, o certo tem que ser
aplicado em todo lugar”.
Princípio da Proibição de Reforma para a Pior: o recorrente não terá sua situação
agravada no julgamento do seu próprio recurso, é possível no julgamento do recurso
da outra parte em caso de sucumbência recíproca.
Ainda, outro aspecto importante em relação a esses princípios, é que eles não atuam
isoladamente, eles atuam sobre a união do chamado Princípio do Duplo Grau de
Jurisdição é o princípio que assegura o reexame, e portanto, duplo grau de jurisdição
não é sinônimo de recurso, pois há duas formas de duplo grau de jurisdição, são elas:
Duplo Grau (recursal) Voluntário, (que de fato é o duplo grau do recurso), e o Duplo
Grau (obrigatório) Necessário, ( que independe do recurso, são aquelas hipóteses do
art.496,CPC, em que a união, estado ou município em uma ação é condenado,
observa-se o valor da condenação, o juiz mandará subir os autos de ofício, por que
nesses casos haja, ou não haja recurso, a decisão será reexaminada).