A Distribuidora Chega Já move reconvenção contra a COMABEM pedindo o pagamento de R$ 90.538,00 por produtos entregues em outubro de 2019. A COMABEM deixou de pagar alegando falta parcial de mercadoria, mas a Chega Já alega ter entregue tudo conforme solicitado. Pede a procedência da reconvenção para condenar a COMABEM a pagar os R$ 90.538,00 acrescido de custas e honorários.
A Distribuidora Chega Já move reconvenção contra a COMABEM pedindo o pagamento de R$ 90.538,00 por produtos entregues em outubro de 2019. A COMABEM deixou de pagar alegando falta parcial de mercadoria, mas a Chega Já alega ter entregue tudo conforme solicitado. Pede a procedência da reconvenção para condenar a COMABEM a pagar os R$ 90.538,00 acrescido de custas e honorários.
A Distribuidora Chega Já move reconvenção contra a COMABEM pedindo o pagamento de R$ 90.538,00 por produtos entregues em outubro de 2019. A COMABEM deixou de pagar alegando falta parcial de mercadoria, mas a Chega Já alega ter entregue tudo conforme solicitado. Pede a procedência da reconvenção para condenar a COMABEM a pagar os R$ 90.538,00 acrescido de custas e honorários.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA
CÍVEL DA COMARCA DE TERESINA/PI.
Processo nº ...
DISTRIBUIDORA CHEGA JÁ LTDA (ré reconvinte), pessoa jurídica de
direito privado, CNPJ nº..., com sede no... , por seu representante legal... (nacionalidade), estado civil..., profissão..., RG nº..., CPF nº..., residente e domiciliado no..., por seu advogado e bastante procurador nome... OAB..., com escritório profissional onde receberá as intimações no..., vem respeitosamente, a presença de Vossa Excelência com fundamento no art.315 do Código de Processo Civil, apresentar RECONVENÇÃO A AÇÃO DE COBRANÇA, que lhe move COMABEM LTDA (réu reconvindo), pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº..., com sede no..., por seu representante legal... nacionalidade..., estado civil..., profissão..., RG nº..., CPF nº..., consubstanciado nas razoes abaixo descritas:
1. PRELIMINARMENTE
Requer a distribuição por dependência aos autos em epígrafe, com o
consequente apensamento àqueles.
2. DA VERDADE DOS FATOS
A empresa reconvinte mantinha com a reconvinda, contrato escrito de
compra e venda de mercadorias através da qual a reconvinte se comprometeu a fornecer a reconvinda, mediante contraprestação pecuniária produtos para revenda aos consumidores.
Ocorre que em Outubro de 2019, a reconvinda deixou de pagar pelos
produtos que lhe foram entregues nos dias 04/10/2019 e 04/11/2019, os quais soma a importância de R$ 90.538,00 (noventa mil quinhentos e trinta e oito reais) sob o argumento de que faltava parte da mercadoria solicitada em 02/10/2019, as partes tentavam uma composição extrajudicial quando a reconvinte foi citada para uma Ação de Cobrança representativos daquele débito a qual foi proposta pela reconvinda. Percebe-se, Excelentíssimo que houve a entrega de mercadorias nos períodos 04/10/2012 e 04/11/2012 somando o valor de R$ 90.538,00 (noventa mil quinhentos e trinta e oito reais), todavia não houve a contraprestação por parte da reconvinda, nota-se que a obrigação ora pactuada foi regularmente cumprida.
Face a mora do autor, reconvindo, o réu, reconvinte, dentre outros
transtornos experimentou prejuízos materiais e morais, do ato ilícito da reconvinda por sua inadimplência e irresponsabilidade contratual, repita-se, operada por ação unilateral das reconvindas, requer-se sejam, ante a natureza complexa de seus objetos, obrigada a indenizar a reconvinte.
3. DO MÉRITO
Resta incontroversa a existência da relação comercial mantida entre as
partes. A pretensão reside na existência da dívida, e, neste ponto, conforme se demonstrará, inegável o direito da ré-reconvinte em se ver ressarcida.
Isso porque houve a efetiva entrega dos produtos representados pelos
títulos que totalizam o débito.
Todavia, há a manifesta pretensão da autora-reconvinda de escusar-se
do pagamento. Tal conduta onera consideravelmente a ré-reconvinte, causando-lhe prejuízos, uma vez que não pode dispor nem dos produtos entregues, tampouco da receita que auferiria com a comercialização dos produtos.
A referida conduta da autora-reconvinda é defesa ante o disposto no
artigo 389 do Código Civil, o qual estabelece que:
Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e
danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
Exatamente como na hipótese. Ao aceitar a mercadoria e furtar-se ao
pagamento, apesar de a ré reconvinte ter entregue as mercadorias solicitadas pela autora-reconvinda, esta deixou de honrar com suas obrigações relativas ao pagamento dos produtos entregues nos dias 04/10/2019 e 04/11/2019. Diante do inegável e injustificável inadimplemento da autora reconvinda, bem como da inquestionável exigibilidade das duplicatas mercantis levadas a protesto pela ré-reconvinte, de rigor a procedência da presente reconvenção para o fim de condená-la ao pagamento da quantia de R$ 90.538,00 (noventa mil quinhentos e trinta e oito reais).
4. DO PEDIDO
Diante de todo o exposto, requer se digne Vossa Excelência de:
a) determinar a intimação da autora-reconvinda para apresentar resposta a presente reconvenção no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia;
b) julgar a presente reconvenção totalmente procedente, com a
consequente condenação da autora-reconvinda ao pagamento da importância de R$ 90.538,00 (noventa mil quinhentos e trinta e oito reais), acrescida de custas e despesas processuais, além de honorários advocatícios;
c) a juntada da inclusa guia de custas devidamente recolhida;
d) que as intimações sejam dirigidas ao advogado... no endereço...
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito
admitidos, em especial o depoimento pessoal das partes, oitiva de testemunhas, apresentação de documentos, etc.
Dá-se a Reconvenção o valor de R$ R$ 90.538,00 (noventa mil