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“O Recurso Adesivo nada mais é do que recurso contraposto ao da parte adversa por aquela que se
dispunha a não impugnar a decisão, e só veio a impugná-la porque o fizera o outro litigante” (Barbosa
Moreira, Comentários ao CPC, p. 310)
Alguns autores entendem que trata-se muito mais de uma SUBORDINAÇÃO do que de uma ADESÃO
porque esta modalidade de processamento determina que o destino do recurso adesivo esta ligado ao do
recurso independente. Explica-se:
§ 2º O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras
deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa,
observado, ainda, o seguinte:
I - será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte
dispõe para responder;
[...]
III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado
inadmissível.
RECURSOS CLASSIFICAÇÃO
Quanto as hipótese de cabimento cabe recurso adesivo nos casos em que também
caberia recurso independente
Não pode recorrer adesivamente a parte que já recorreu de forma independente
porque o recurso adesivo não se destina a complementação do recurso independente.
Reabre o prazo apenas para parte que tendo interesse não recorreu, mesmo que o
recurso independente não tenha sido admitido, mesmo que tenha sido por
intempestividade.
O prazo para interposição do recurso adesivo é o mesmo prazo para interposição do
recurso principal contado da intimação para contrarrazões.
RECURSOS CLASSIFICAÇÃO
1. PRINCIPIO DA TAXATIVIDADE
O princípio da taxatividade significa que, por imperativos ligados a necessidade de
duração razoável do processo não se pode deixar livre as partes a criação de meios
de impugnação da decisão judicial.
No Brasil isso significa que os meios de recurso devem estar expressamente previstos
na lei federal – art 994 do CPC e leis extravagantes como a lei dos juizados;
Cada recurso tem pressupostos de cabimento, procedimento e finalidade próprias.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DOS
RECURSOS
3. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE
Abrigado em termos gerais pelo CPC 2015 e significa que salvo hipótese de
intempestividade os recurso podem ser admitidos quando a parte recorrente interpôs
o recuso inadequado.
4. PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE
Significa o ônus do recorrente de motivar o recurso no ato de interposição,
correlacionando as razões do recurso com os fundamentos da decisão atacada. Não
pode haver fundamentação genérica.
5. PRINCIPIO DA VEDAÇÃO DA REFORMATIO IN PEJUS