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QUESTIONÁRIO DE PERGUNTAS PERTENCENTE À DISCIPLINA DE

DIREITO PROCESSUAL CIVIL III.

Discente: Yasmim Paulla Dourado Grando

Porto Velho – Ro, 20 de Setembro de 2023.

Centro Universitário São Lucas – Ro.


1. O que é precedente vinculante? Localize-o no NCPC.
Precedente vinculante é aquele precedente formado em sede de controle
concentrado de constitucionalidade, são os enunciados de súmulas vinculantes, os
acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de
demandas repetitivas e em julgamento dos recursos extraordinário e especial
repetitivos.

2. O que é precedente persuasivo?


o precedente persuasivo é aquele que, ao contrário do obrigatório, não vincula a
atuação do órgão jurisdicional ao decidir a demanda, ainda que verse sobre
controvérsia objetivamente idêntica àquela enfrentada no próprio precedente.

3. O quer dizer jurisprudência estável?


Jurisprudência é o conjunto de decisões judiciais sobre um mesmo tema ou
questão jurídica. Jurisprudência estável é aquela que se mantém uniforme, íntegra
e coerente ao longo do tempo, sem divergências ou contradições entre os
tribunais. A jurisprudência estável é importante para garantir a segurança jurídica e
a previsibilidade das decisões

4. O que quer dizer obter dictum e ratio decidendi?


Obiter dictum” (singular) ou “dicta” (plural): comentários de passagem.
Ratio decidendi”: razão de decidir em Latim. Também chamada de “motivos
determinantes”. São os fundamentos da decisão, aquilo que vincula para servir
como precedente para casos posteriores.

5. Quem edita e o que é súmula vinculante?


Quem edita é o STF, o único, tribunal competente para editar a súmula vinculante
de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros,
após reiteradas decisões sobre matéria exclusivamente constitucional.

As súmulas vinculantes são instrumentos jurídicos de extrema importância para a


garantia da segurança jurídica e para que as normas constitucionais sejam
interpretadas e aplicadas de forma uniformizada

6. Os tribunais só julgam recursos?


Os tribunais não só julgam recursos, mas também outras ações e processos. Os
recursos são os meios pelos quais as partes podem pedir nova análise de uma
decisão judicial. Os tribunais podem julgar recursos contra decisões de primeira
instância, como os Tribunais Regionais Federais e os Tribunais Regionais do
Trabalho, ou contra decisões de segunda instância, como os Tribunais Superiores.

7. A quem cabe a preparação do processo no Tribunal para julgamento?


Segundo o Código de Processo Penal, a preparação do processo pode ser
atribuída ao presidente do Tribunal do Júri ou a outro juiz competente, conforme a
lei local de organização judiciária.
8. A figura do Revisor ainda existe
O CPC/2015 não mais previu a figura do revisor. Não existe um dispositivo
semelhante ao art. 551 do CPC/1973. Portanto, em regra, não mais existe revisor.

9. O que é decisão monocrática do Relator?


Monocrática, significa que é uma decisão proferida por apenas um magistrado. É
mais comum na 1ª instância, que é formada por juízes, mas pode ocorrer em
qualquer instância ou tribunal. Na decisão monocrática do relator, ele funciona
como órgão jurisdicional, substituindo o órgão colegiado, nas hipóteses que a lei
determina, face à evidência do direito. A decisão monocrática é compatível com a
apelação, o agravo, os recursos especial, extraordinário e ordinário.

10. O que você entende por duplo grau de jurisdição?


Duplo grau de jurisdição é um princípio do direito processual que garante, a todos
os cidadãos jurisdicionados, a reanálise de seu processo, administrativo ou judicial,
geralmente por uma instância superior.

11. O que é um recurso? O que ele visa?


O recurso é um instrumento do Direito que visa pedir que um processo seja
reexaminado. Geralmente é apresentado pela parte perdedora da causa, que
deseja recorrer da decisão por acreditar que pode revertê-la.

12. Quais os recursos definidos no NCPC?


Segundo o artigo 994 do CPC/2015 afirma que são cabíveis os seguintes recursos:
apelação, agravo de instrumento, agravo interno, embargos de
declaração, recurso ordinário, recurso especial, recurso extraordinário, agravo em
recurso especial ou extraordinário e embargos de divergência.

13. Cite pelo menos três princípios fundamentais dos recursos, explicando-
os.
Duplo grau de jurisdição: É o princípio que permite que um órgão superior possa
reexaminar a decisão proferida. Além disso, o duplo grau de jurisdição tem
incidência limitada permitindo ao legislador restringir o cabimento dos recursos.

Princípio da taxatividade: são considerados recursos somente aqueles designados


por lei federal, tendo em vista que compete privativamente a União legislar sobre
essa matéria (art. 22, I da CF). Assim, o art. 994 do CPC estabelece o rol de
recursos cabíveis no processo civil. O referido rol não é exaustivo, existindo outros
recursos em leis extravagantes.

Princípio da singularidade ou unirrecorribilidade se verifica em razão de caber


somente um recurso para cada decisão judicial. Uma exceção ao princípio da
unirrecorribilidade refere-se a previsão do art. 1.031 do CPC, de interposição
simultânea de recursos extraordinários e especial. Todavia a infringência ao
princípio é aparente, pois cada um dos recursos se refere a uma parte da decisão
recorrida.
14. Quais os pressupostos de admissibilidade dos recursos?
Cabimento, legitimidade para recorrer, interesse em recorrer, tempestividade,
preparo e regularidade formal.

15. Quais são os efeitos dos recursos?

• EFEITO DEVOLUTIVO: Por esse efeito, reabre-se a oportunidade de reapreciar


e, novamente, julgar questão já decidida.
• EFEITO SUSPENSIVO: Refere-se ao impedimento da imediata execução do
decisório impugnado. A nova legislação processual civil tratou esse efeito recursal
como exceção, pelo fato de apenas o recurso de apelação possuir efeito
suspensivo automático.
• EFEITO SUBSTITUTIVO: O efeito substitutivo é atribuído pelo art.
1.008 do CPC aos recursos em geral. Consiste ele na força do julgamento de
qualquer recurso de substituir, para todos os efeitos, a decisão recorrida, nos
limites da impugnação.
• EFEITO EXPANSIVO: É uma espécie de variação do efeito devolutivo do recurso.
O efeito em tela delimita a área de cognição e decisão dos Tribunais Superiores,
na espécie, consiste em reconhecer que a devolução operada pelo recurso não
restringe às questões resolvidas na sentença, compreendendo também as que
poderiam ter sido decididas, seja porque suscitadas pelas partes, seja porque
conhecíveis de ofício.

• EFEITO TRANSLATIVO: Diz respeito à limitação de cognição do tribunal, salvo


se se tratar de matéria de ordem pública. Insta observar que as questões de ordem
pública podem ser conhecidas pelo Tribunal ainda que não tenham sido
reconhecidas objeto de recurso.

16. O que é o efeito devolutivo por extensão? Ele tem algo a ver com o
litisconsórcio?
O efeito devolutivo significa a transferência do poder de reexaminar a decisão do
órgão que prolatou a decisão (a quo) para o órgão que vai julgar o recurso (ad
quem).

17. O que é apelação? O que visa?


A apelação é uma espécie de recurso que tem como finalidade a revisão de uma
sentença definitiva ou terminativa, visando sua reforma ou invalidação da decisão
judicial proferida por juiz de primeiro grau.

18. Qual o prazo para interposição da apelação?


o recurso de apelação pode ser interposto perante o juízo prolator da sentença
recorrida em até 15 (quinze) dias.

19. A quem a apelação é entregue?


É direcionada ao juízo ad quo, ou seja, o juízo de primeira instância.

20. Os requisitos objetivos e subjetivos da apelação guardam simetria com


algum outro tipo de peça processual?
Os requisitos objetivos e subjetivos da apelação são aqueles que se relacionam
com o próprio recurso e com a pessoa do recorrente, respectivamente. Os
requisitos objetivos da apelação são: cabimento, adequação, tempestividade,
regularidade procedimental e ausência de impedimentos recursais. Os requisitos
subjetivos da apelação são: interesse jurídico e legitimidade de recorrer esses
requisitos guardam simetria com os requisitos de admissibilidade dos recursos
cíveis em geral.

21. Quais são os requisitos intrínsecos e extrínsecos dos recursos?


• Intrínsecos: dizem respeito à relação entre a natureza e o conteúdo da decisão
recorrida e o recurso interposto. São eles: (a) cabimento; (b) legitimidade para
recorrer; (c) interesse recursal; (d) inexistência de fato extintivo ou impeditivo do
direito de recorrer.

• Extrínsecos ou objetivos que são os pressupostos relacionados à questão


processual. Os requisitos extrínsecos são: Tempestividade; Regularidade formal;
Preparo (pagamento de custas)

22. O que é tempestividade do recurso? E preparo?


É um requisito objetivo, segundo o qual o recurso deve ser interposto dentro do
prazo legal. Logo, se ele não for interposto dentro desse prazo, será considerado
um recurso intempestivo e, consequentemente, inadmissível. Preparo é o
adiantamento das despesas relativas ao processamento do recurso. É uma causa
objetiva de admissibilidade recursal e não guarda qualquer relação com a matéria
da decisão recorrida ou com o mérito do recurso. O valor do preparo é a soma da
taxa judiciária mais o porte de remessa e de retorno dos autos.

23. Quais pessoas ou entidades não precisam pagar as custas e despesas


processais?
Pessoas jurídicas sem fins lucrativos como entidades filantrópicas, sindicatos e
associações fazem jus ao benefício da assistência judiciária gratuita porque a
presunção é a de que não podem arcar com as custas e honorários do processo.

24. Qual a forma de interposição dos recursos? Onde deverão ser


apresentados? (especificar se houver locais distintos).
A forma de interposição dos recursos varia de acordo com o tipo de recurso e a
decisão impugnada. Em geral, os recursos devem ser apresentados em
petição dirigida ao juiz ou órgão decisório, com a indicação do erro, obscuridade,
contradição ou omissão.
Alguns recursos são interpostos no primeiro grau de jurisdição, como a apelação e
os embargos de declaração, e outros no segundo grau ou nos tribunais superiores,
como o agravo de instrumento, o agravo interno, o recurso especial e o recurso
extraordinário

25. Cite um fato impeditivo do direito de recorrer.


São fatos impeditivos do conhecimento dos recursos a preclusão e a renúncia. E
são fatos extintivos a desistência e a deserção.
26. A parte recorrente pode desistir do recurso a qualquer tempo? Há alguma
condição para tanto? Como deverá fazê-lo?
Sim, o recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos
litisconsortes, desistir do recurso. Parágrafo único. A desistência do recurso não
impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e
daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos.

27. O que é uma apelação?


A apelação é um recurso que tem como objetivo impugnar, discutir e atacar uma
decisão do julgador que põe fim à fase cognitiva do procedimento comum ou que
extingue a execução.

28. Quais os efeitos da apelação? Explique-os.


Os efeitos da apelação dentro de um processo são suspensivos e devolutivos. Ela
é o único recurso do Novo CPC que apresenta, por regra, dois efeitos no processo.
O efeito devolutivo se dá pela própria natureza da apelação, que devolve a lide
para a parte julgadora, mesmo depois de a sentença ser proferida.

29. A apelação pode ser parcial?


A apelação pode ser integral sobre a sentença ou parcial.

30. O que é recurso adesivo? Quando é cabível?


O recurso adesivo é uma modalidade de interposição de um recurso subordinado a
outro recurso já interposto no processo. Ele não é um tipo de recurso definido pelo
Código de Processo Civil (lei nº 13.105/2015), mas acaba sendo utilizado para
interpor outros recursos previstos na legislação brasileira. O recurso adesivo é
quando ambas as partes saem insatisfeitas com a decisão do juiz de 1º grau. A
ideia central do recurso adesivo é que uma parte recorre somente quando a outra
parte recorre também.

31. O que é a teoria da causa madura?


A teoria da causa madura é a possibilidade do tribunal julgar o processo que não
obteve resolução do mérito, de imediato, é inaplicável aos recursos que exigem o
pré- questionamento.

32. Apresentada a apelação em primeiro grau, ela está sujeita a algum juízo
de valor ou aceitação pelo magistrado?
Sim, apresentada a apelação em primeiro grau, ela está sujeita ao juízo de
admissibilidade pelo magistrado, que irá verificar se o recurso preenche os
requisitos legais para ser processado e remetido ao tribunal. O juízo de
admissibilidade não se confunde com o juízo de valor, que é uma opinião individual
sobre um assunto o juízo de valor sobre o mérito da apelação será feito pelo
tribunal competente, após a manifestação do recorrido e do Ministério Público, se
for o caso.

33. É possível ao magistrado retratar-se de uma sentença? Quando?


Identifique no código o artigo, se essa possibilidade existir.
Segundo o artigo 494 do cpc, NÃO, regra o juiz não pode se retratar da sentença
proferida, exceto para corrigir de ofício ou a requerimento, inexatidões materiais ou
erros de cálculo, ou por meio de embargos de declaração (provocação da parte).

34. Os chamados embargos infringentes da legislação anterior ainda existem


no novo CPC? Eles ainda existem em legislação extravagante? Houve
substituição por um outro tipo de procedimento? Qual?
Não. Novo Código de Processo Civil (CPC/2015) não manteve os embargos
infringentes como um recurso no processo civil.

Com o advento da nova legislação, os Embargos Infringentes foram substituídos


pelo rito do Art. 942 do Novo CPC e não receberam um nome específico. Aliás, o
procedimento inclusive deixou de se apresentar na forma de recurso.

35. O que é o agravo de instrumento? O que visa corrigir?


Agravo de instrumento é cabível contra deliberações tomadas pelo juiz no curso do
processo, conhecidas como decisões interlocutórias, antes da sentença. Seu
objetivo é buscar a reforma ou invalidação desses vereditos, evitando assim
causar danos graves e irreversíveis a uma das partes.

36. Ainda existe o agravo retido?


Não, o novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015, em vigor desde março/
2016), extinguiu o agravo retido. Inobstante, na forma do seu art. 1.009, § 1º, as
questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não
comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser
suscitadas em preliminar de apelação eventualmente interposta contra a decisão
final, ou nas contrarrazões.

37. O rol do artigo 1.015 caput do NCPC é exemplificativo ou taxativo?


Explique porque.
O rol do art. 1.015 do CPC é de taxatividade mitigada, por isso admite a
interposição de agravo de instrumento quando verificada a urgência decorrente da
inutilidade do julgamento da questão no recurso de apelação.

38. Existe alguma decisão irrecorrível no NCPC? O que são decisões não
imediatamente atacáveis por agravo de instrumento?
Decisão irrecorrível é aquela que não admite recurso contra ela. O NCPC prevê
alguns casos de decisão irrecorrível, como por exemplo, a decisão do relator que
rejeita a prejudicialidade do recurso extraordinário.

Decisões não imediatamente atacáveis por agravo de instrumento são aquelas que
não se enquadram nas hipóteses do art. 1.015 do NCPC, que enumera as
situações em que cabe esse recurso.

39. A quem o agravo de instrumento é dirigido? O que deve conter?


O Agravo de Instrumento será dirigido ao juízo “a quo”, com pedido de remessa ao
juízo “ad quem”. Poderá ser interposto não só na fase de conhecimento mas
também contra decisões interlocutórias proferidas nas fases de liquidação e
cumprimento de sentença. Deve conter: nomes das partes; exposição do fato e do
direito; razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão e o próprio
pedido; o nome e o endereço completo dos advogados constantes do processo.

40. Qual o efeito do agravo de instrumento?


Recurso de agravo de instrumento é cabível contra deliberações tomadas pelo juiz
no curso do processo, conhecidas como decisões interlocutórias, antes da
sentença. Seu objetivo é buscar a reforma ou invalidação desses vereditos,
evitando assim causar danos graves e irreversíveis a uma das partes.

41. O que é agravo interno? Ele é cabível contra ato de quem? Onde deve ser
apresentado?
O Agravo Interno é uma espécie recursal que visa impugnar as decisões
monocráticas proferidas pelo relator em Tribunal. Estabelecido no art. 1021 do
Código de Processo Civil, o objetivo principal desse recurso é levar a decisão ao
conhecimento do órgão colegiado competente para que este se manifeste a favor
ou contra.

42. O que são embargos de declaração? O que visam?


Os Embargos de Declaração, também chamados de Embargos Declaratórios, são
uma espécie de recurso com a finalidade específica de esclarecer contradição ou
omissão ocorrida em decisão proferida por juiz ou por órgão colegiado.

43. Quais os possíveis vícios da decisão judicial que podem ensejar


embargos de declaração?
Quando houver na sentença ambigüidade, obscuridade, contradição ou omissão.

44. São cabíveis embargos de declaração em qualquer grau de jurisdição e


de qualquer manifestação judicial?
Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I -
esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou
questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III -
corrigir erro material.

45. O que quer dizer Omissão para efeitos de embargos de declaração?


Omissão que enseja o acolhimento de embargos de declaração consiste na falta
de manifestação expressa sobre algum fundamento de fato ou de direito ventilado
nas razões recursais.

46. O que quer dizer contradição para efeitos de embargos de declaração?


A contradição que autoriza o cabimento de embargos de declaração é aquela
existente dentro do próprio julgado, ou seja, entre os fundamentos da decisão
proferida ou entre sua fundamentação e sua conclusão.

47. O que quer dizer Obscuridade para efeitos de embargos de declaração?


Ausência de clareza com prejuízos para a certeza jurídica.
48. O que quer dizer erro material para efeitos de embargos de declaração?
Exemplifique.
Erro material é basicamente o erro de grafia, nomes ou valores. É cabível a
oposição de embargos de declaração para a correção do erro material, mas esse
pode ser corrigido também a qualquer tempo por simples petição e também de
ofício. O erro material não transita em julgado.

49. O que é recurso ordinário para o NCPC? A quem é dirigido? Ele tem
procedimento diferente? Qual?
O recurso ordinário trata-se de um recurso constitucional, de competência dos
tribunais superiores. Trata-se de um recurso cabível contra decisão desfavorável à
Habeas Corpus ou Mandado de Segurança, que foi proferida em segunda
instância ou por Tribunal Superior.

50. Qual o requisito essencial para o recurso ordinário?


Recorribilidade do ato. Adequação. Tempestividade. Preparo. Regularidade de
representação. Legitimidade. Capacidade processual. Interesse recursal.

51. O que é o Recurso Especial? A quem é dirigido? Quais seus requisitos?


Onde está o seu fundamento legal?
O recurso especial é cabível quando a decisão recorrida: contrariar tratado ou lei
federal, ou negar-lhes vigência; julgar válido ato de governo local contestado em
face de lei federal; der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja
atribuído outro tribunal.

52. O que é Recurso Extraordinário? A quem é dirigido? Quais seus


requisitos? Onde está o seu fundamento legal?
Recurso Extraordinário é um tipo de recurso usado para lidar com questões
constitucionais, tanto no Código de Processo Civil quanto na Constituição Federal.
É dirigido ao presidente ou vice-presidente do Tribunal de origem da decisão
recorrida. São os chamados requisitos intrínsecos o cabimento, a legitimidade
recursal, o interesse recursal e a inexistência de fato impeditivo ou extintivo do
direito de recorrer

53. O que é repercussão geral?


Instituto processual pelo qual se reserva ao STF o julgamento de temas trazidos
em recursos extraordinários que apresentem questões relevantes sob o aspecto
econômico, político, social ou jurídico e que ultrapassem os interesses subjetivos
da causa

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