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DOS RECURSOS TRABALHISTAS

A palavra "recurso" vem do latim "recursos" e "recurrere", que significa "retroagir" ou "regredir".
Em linguagem jurídica, recurso é a medida legal prevista em lei que permite à parte insatisfeita
com uma decisão judicial buscar a revisão e reforma da decisão impugnada por autoridade
judiciária superior dentro do mesmo processo judicial.

Os recursos são cabíveis apenas a sentenças e decisões interlocutórias, constituindo-se em


oportunidade para tentar modificar total ou parcialmente os atos praticados pelo juiz. O tribunal
de origem é chamado de "juízo" ou "tribunal a quo", enquanto o tribunal de destino é chamado de
"tribunal ad quem".

No processo trabalhista, vários recursos estão disponíveis, incluindo "recurso ordinário", "recurso
de revista", "

DOS PRINCÍPIOS APLICÁVEIS AOS RECURSOS TRABALHISTAS

Os recursos trabalhistas possuem princípios informadores, que são cumpridos aos recursos
previstos na CLT. Alguns desses princípios são:

O duplo grau de jurisdição, que consiste na possibilidade da parte buscar o reexame de uma decisão
requerendo que um outro órgão jurisdicional reveja e reforme a decisão combatida, e o princípio
da taxatividade, que permite a interposição apenas dos recursos previstos na lei .

Outro princípio é o da irrecorribilidade, que informa que para cada decisão admite-se apenas um
tipo de recurso.

Há também o princípio da fungibilidade, que permite ao julgador ou receptor de um recurso


interposto de forma equivocada como se fosse o correto, e o princípio da retenção da reforma in
pejus, que impede que a situação de uma parte seja piorada pela interposição de um recurso .

Por fim, os recursos trabalhistas possuem princípios informadores de ordem geral, cumpridos não
só ao Processo do Trabalho, como também princípios específicos, que só são cumpridos aos
recursos previstos na CLT.

Dentre eles, destaca-se o princípio do duplo grau de jurisdição, da taxatividade ou tipicidade, da


irrecorribilidade ou singularidade, da consumação, da fungibilidade, da voluntariedade, da
manutenção da reforma em pejus e da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias. Cada
um desses princípios é explicado e suas aplicadas e reconhecidas são compreendidas.

DOS PRESSUPOSTOS RECURSAIS

Devem ser observados os requisitos de admissibilidade dos recursos, incluindo os requisitos


subjetivos e objetivos de admissibilidade. A primeira avaliação é feita pelo tribunal que proferiu a
decisão e a segunda avaliação é feita pelo tribunal competente para o julgamento do recurso. Os
requisitos subjetivos de admissibilidade são:

A legitimidade, a capacidade e o interesse, enquanto os objetivos são a admissibilidade, a


inexistência de fato impeditivo ou extintor, a tempestividade e a regularidade da representação. A
inobservância desses requisitos pode resultar no indeferimento do recurso ou na sua
inadmissibilidade.

A admissibilidade dos recursos no Brasil deve observar certas formalidades denominadas


"pressupostos de admissibilidade recursal" para serem encaminhados ao tribunal competente para
julgamento.

Esses requisitos são avaliados duplamente: a primeira avaliação é realizada pelo juiz ou tribunal
que proferiu a decisão impugnada, denominada "Juízo de Admissibilidade A Quo", enquanto a
segunda avaliação é realizada pelo tribunal competente para julgar o recurso, denominado " Juízo
de Admissibilidade Ad Quem."

A doutrina divide esses requisitos em dois tipos: admissibilidade subjetiva e admissibilidade


objetiva. O descumprimento de qualquer um desses requisitos resultará no indeferimento do
andamento do recurso ou na não consideração do mesmo. Os requisitos subjetivos de
admissibilidade são: legitimidade, capacidade e interesse,

DOS EFEITOS

O efeito devolutivo é o mais comum, transferindo ao órgão julgador todas as matérias julgadas
pelo juízo a quo, para nova manifestação do Poder Judiciário sobre matéria já decidida.
O efeito devolutivo em profundidade amplia esse efeito, devolvendo ao órgão julgador todas as
questões do processo, ainda que sequer tenham sofrido pelo julgamento a quo.

Para obter o efeito suspensivo em um recurso trabalhista, é necessário propor uma ação cautelar
inominada ao Tribunal ad quem, exceto no caso de recurso ordinário para o TST em decisão de
dissídio coletivo, em que o Presidente do TST pode suspender os efeitos da decisão até o
julgamento final do recurso.

Por fim, o efeito substitutivo estabelece que a decisão proferida no recurso substituirá a decisão
recorrida.

O recurso trabalhista possui, via de regra, apenas efeito devolutivo, que transfere ao juízo ad quem
todas as matérias julgadas pelo juízo a quo para nova manifestação. O órgão julgador só conhece
as questões impugnadas pela parte no recurso, e caso a parte não impugne algum ponto em que foi
condenado, este ponto será acobertado pela coisa julgada.

No entanto, em algumas situações, o efeito devolutivo acontece de forma mais ampla, devolvendo
ao órgão julgador todas as questões do processo, ainda que sequer tenham sofrido pelo julgamento
a quo, o que é chamado de efeito devolutivo em profundidade.

O efeito suspensivo em recurso trabalhista só pode ser obtido por meio de ação cautelar inominada,
exceto em caso de recurso ordinário em dissídio coletivo, em que o Presidente do TST pode
suspender os efeitos da decisão até o julgamento final.

OUTRAS PECULIARIDADES

Os recursos trabalhistas e as Contrarrazões, que são facultativas e não obrigatórias para a parte
recorrida. É necessário impugnar de forma fundamentada os pontos da decisão que se deseja atacar,
sob pena de não conhecimento do recurso.

O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe nas hipóteses de interposição
de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos. Ele é cabível quando a parte,
deixando de apresentar recurso dentro do prazo cabível, é intimada para contrarrazoar o apelo da
parte contrária. Havendo sucumbência recíproca, ambas as partes podem recorrer. O recurso
adesivo é sempre da mesma espécie do principal, e segue sempre a sorte deste.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (ARTIGO 897-A, CLT)

Embargos de Declaração são uma espécie de recurso prevista na CLT e utilizada para sanar
obscuridades, contradições ou omissões em decisões judiciais proferidas em processos
trabalhistas. A lei 9.957/00 incluiu na CLT a previsão dos embargos declaratórios e o seu
cabimento em quatro hipóteses: omissão, contradição, manifesto equívoco na análise dos
pressupostos recursais e prequestionamento. Embora não haja previsão expressa, também são
cabíveis os embargos por obscuridade. O prazo para opor Embargos Declaratórios é de 5 dias, e
sua análise é feita pelo mesmo Juízo ou Tribunal que proferiu a decisão embargada, não gerando
direito ao contraditório pela parte embargada.

RECURSO ORDINÁRIO (ARTIGO 895, CLT)

DEFINIÇÃO E CABIMENTO

O "recurso ordinário" é um pedido feito ao tribunal superior para reexaminar uma decisão proferida
pelos tribunais inferiores. Aplica-se em duas situações:

1) decisões proferidas por juízes da Justiça do Trabalho, incluindo as que analisam o mérito das
ações e as que extinguem a ação sem analisar o mérito, e 2) decisões proferidas em processos de
competência originária dos tribunais regionais do trabalho.

Há ainda duas hipóteses de aplicação: 1) em decisões interlocutórias com efeito definitivo, como
as de incompetência territorial, e 2) em casos de violação da Constituição Federal no Rito de
Alçada.

O recurso deve atender aos requisitos de admissibilidade subjetiva e objetiva, que incluem
legitimidade, capacidade, interesse, tempestividade, entre outros. O recurso deve ser interposto no
prazo de oito dias a contar da decisão, e entidades governamentais têm prazo dobrado para recorrer.
Da decisão que homologa o acordo perante o juiz do trabalho não cabe recurso, cabendo-lhe apenas
recurso rescisório.
EFEITOS E PROCEDIMENTO

O recurso ordinário é um recurso previsto na CLT que devolve a matéria para novo reexame pelo
juízo "ad quem" sem efeito suspensivo, permitindo a garantia de carta de sentença e início da
execução provisória. No entanto, é possível obter efeito suspensivo por meio de ação cautelar
inominada. O recurso deve ser interposto perante o juiz que proferiu a decisão e encaminhado para
a instância superior, passando pelo 1º juízo de admissibilidade. Apresentadas como contrarrazões,
o processo é remetido à instância superior e distribuído a uma das turmas. No dia do julgamento,
o relator apresenta o relatório, pois as partes têm a oportunidade de fazer sustentação oral e, ao
final, é proferido o acórdão. No procedimento sumaríssimo, o trâmite segue as regras do artigo
895, §1º, da CLT.

RECURSO DE REVISTA

DEFINIÇÃO

O Recurso de Revista é um tipo de recurso extraordinário cabível em relação a acórdãos proferidos


pelos Tribunais Regionais do Trabalho no julgamento de Recurso Ordinário, desde que atendidos
as exigências contidas no art. 896 da CLT. É proibido o reexame de matéria fático-probatória e
sua interposição requer a indicação de vício específico na decisão impugnada. A Lei 13.015/14
promoveu alterações nos dispositivos da CLT que tratam do Recurso de Revista.

PRAZO E CABIMENTO

O Recurso de Revista é um recurso cabível dos acórdãos de Recursos Ordinários proferidos pelos
Tribunais Regionais do Trabalho em dissídios individuais, dentro de um prazo de oito dias. As
hipóteses de cabimento do Recurso de Revista em Procedimento Ordinário estão descritas no
artigo 896 da CLT, sendo elas: divergência jurisprudencial,
O Recurso de Revista é cabível quando há divergência jurisprudencial atual, comprovada por meio
de acórdão paradigma que discuta todos os dispositivos legais abordados na decisão recorrida.
Também é cabível quando há contrariedade à Súmula do TST, à Súmula Vinculante do STF ou às
Orientações Jurisprudenciais (OJ’s) do TST, bastando a parte indicar o número ou o conteúdo da
súmula violada e transcrever o trecho da decisão que a caracteriza. O recurso é ainda cabível por
violação literal de dispositivo de lei federal ou da Constituição Federal, devendo a parte apontar
expressamente o dispositivo violado. No Procedimento Sumaríssimo, o recurso é cabível apenas
em caso de contrariedade à Súmula do TST, contrariedade à Súmula do STF e por violação direta
à Constituição Federal. Além disso, é possível recorrer de acórdãos interlocutórios que contrariem
Súmula ou OJ do TST.

PRESSUPOSTOS.

O TST (Tribunal Superior do Trabalho) emitiu diversas Súmulas e Orientações Jurisprudenciais


com o objetivo de coibir o recurso da Revista Resources que chega à instância superior do trabalho,
estabelecendo requisitos recursais específicos. Os requisitos intrínsecos e objetivos para um
recurso de Revista foram descritos, com atenção especial dada aos requisitos objetivos. Esses
requisitos incluem adequação, pontualidade, representação regular e preparação, com foco
específico dado ao pré-questionamento do assunto e à transcendência das questões levantadas.
Uma mudança recente inclui um formato obrigatório para o apelo da Revista.

PROCEDIMENTO
O Recurso de Revista é interposto no juízo que proferiu a decisão impugnada e as razões do recurso
são dirigidas ao TST. O Presidente do TRT realizará o 1º Juízo de Admissibilidade, podendo
proferir juízo de admissibilidade negativo ou positivo. Na segunda hipótese, a parte contrária será
intimada para apresentação de contrarrazões e o processo será remetido à instância imediatamente
superior. Se ausente a necessidade de parecer do MPT ou se apresentado o parecer, o processo
retorna à Turma, sendo sorteado o relator e os outros dois juízes. No dia da sessão de julgamento,
o relator apresenta o relatório e as partes ou procuradores têm oportunidade de fazer uma
sustentação oral. Em seguida, os juízes proferem seus votos e, ao final, é obtido o acórdão.

AGRAVO DE INSTRUMENTO

O agravo de instrumento é um recurso destinado a contestar decisões denegatórias de seguimento


de recurso. É cabível apenas contra despachos proferidos pelo juiz que negam seguimento a um
recurso. O prazo para interposição é de oito dias, e o recurso corre em autos apartados. É necessária
a formação do instrumento, que consiste na juntada de cópias autenticadas de peças obrigatórias e
facultativas que possibilitem a análise do agravo. As peças devem ser autenticadas por cartório ou
pelo próprio advogado, com autorização do artigo 830, da CLT. O TST dispensa a formação do
instrumento, pois todos os processos que se encontram no Tribunal Superior do Trabalho são
eletrônicos. O julgamento agravado não pode obstruir o seguimento do agravo, sob pena de lesão
de direito líquido e certo a ser corrido por mandado de segurança. O agravo de instrumento deve
ser interposto em oito dias, contados da ciência da decisão que vai ser recorrida. O ente público
tem o prazo dobrado para circular. Todos os requisitos subjetivos e objetivos devem ser atendidos.

DO RECURSO DE EMBARGOS

O artigo 894 da CLT prevê o recurso de Embargos para o Pleno do TST, com a finalidade de
uniformizar a jurisprudência das turmas do TST ou de suas decisões não unânimes em processos
de competência originária do TST. A partir de 1988, o Pleno do TST ficou dividido entre SDI e
SDC, além das Turmas e do próprio Pleno. A Lei 13.015/14 alterou a redação do artigo 894, da
CLT, definindo duas modalidades de embargos: os Embargos Infringentes e os Embargos de
Divergência. Os primeiros são cabíveis das decisões proferidas de forma não unânime em matéria
de dissídio coletivo, nos termos do artigo 894, inciso I, alínea “a”, da CLT. Já os segundos são
cabíveis dos acórdãos que julgaram Recursos de Revista, sendo interpostos contra as decisões
divergentes de Turmas ou de decisões das Turmas que divergirem com as decisões da SDI,

DOS EMBARGOS INFRINGENTES

O recurso dos Embargos Infringentes, previsto no artigo 894 da CLT, é cabível em duas situações:
decisões não unânimes proferidas em litígios coletivos e decisões proferidas em Recurso de
Revista.

O recurso pode ser interposto no prazo de oito dias a contar da decisão. No caso dos Embargos
Infringentes, quando a disputa coletiva ultrapassar a área territorial de um TRT, ela deverá ser
proposta diretamente ao TST, cabendo à Seção de Dissídios Coletivos julgá-la.

Os Embargos Infringentes podem ser ajuizados caso a decisão proferida na disputa coletiva no
TST não seja unânime. Dois pré-requisitos importantes são a regularidade da representação e a
assinatura do recurso.

Não é necessário depósito para os Embargos Infringentes, sendo o recurso dirigido ao Presidente
da Seção de Dissídios Coletivos. Caso o relator identifique a ausência de algum dos pré-requisitos,
poderá negar o recurso. Na audiência, o relator apresenta o relatório e, a seguir, as partes ou seus
advogados fazem sustentação oral. Depois disso, o relator e os demais membros da banca votam,
e a decisão final é um ACÓRDÃO.

DOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA OU EMBARGOS À SDI

Os Embargos de Divergência estão previstos na CLT para situações em que existam teses
conflitantes sobre a interpretação do mesmo dispositivo legal em contexto fático semelhante. Esses
embargos podem ser interpostos quando houver divergência entre decisões de diferentes Turmas
do TST, entre Turmas do TST e SDI, e quando houver contradição de precedentes do TST e do
STF. Para a caracterização da divergência são necessários dois requisitos: a identidade da norma
jurídica interpretada e a identidade ou semelhança do contexto fático.
A parte deve provar a divergência e observar as regras quanto à citação de súmulas. Os requisitos
dos Embargos de Divergência são os mesmos do Recurso de Revista.

RECURSO DE AGRAVO

O Agravo Regimental é um recurso que pode ser utilizado quando o relator decidir singularmente
um recurso, sem submetê-lo ao órgão colegiado. O Agravo Regimental está disciplinado no
Regimento Interno dos Tribunais e pode ser interposto em oito dias nas hipóteses ali descritas.
Este recurso permite que a causa seja conhecida pelo órgão colegiado, que foi impedido pelo
relator através de sua decisão monocrática. Além disso, o Agravo Regimental está sujeito aos
mesmos pedidos que já foram estudados no Módulo 1, exceto em relação ao preparo, já que
nenhum recolhimento é exigido para a interposição deste recurso. O Agravo Regimental não passa
pelo 1º Juízo de Admissibilidade e, em tese, não possui contraditório, não sendo a outra parte
intimada para apresentação de contraminuta.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO

O Recurso Extraordinário no âmbito do Processo do Trabalho tem como função analisar a violação
de dispositivos da Constituição Federal, sendo cabível apenas em decisões de última instância ou
de única instância. Sua interposição ocorre no Tribunal Superior do Trabalho, sendo dirigido ao
seu Presidente e julgado pelo Supremo Tribunal Federal. É importante destacar que ele não é um
recurso de natureza trabalhista e não possui previsão expressa na CLT, além de ter prazo de
interposição de 15 dias. O recurso deve ser acompanhado da demonstração da repercussão geral
das questões constitucionais discutidas no caso. Os pressupostos gerais extrínsecos e intrínsecos
dos recursos também são aplicáveis ao Recurso Extraordinário.

DA RECLAMAÇÃO CORREICIONAL

O artigo 96, inciso I, “b” da Constituição Federal estabelece que compete aos tribunais organizar
suas secretarias e serviços, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva. Nesse
contexto, a Reclamação Correicional ou Correição Parcial é um remédio processual que busca a
intervenção de uma autoridade judiciária superior contra atos tumultuários do procedimento
emocionados no processo por autoridade judiciária inferior.

A medida tem sua previsão genérica nos artigos 682, XI, 678, I, d, 2, e 709, II, da CLT, mas não
encontra o artigo que abre o remédio de forma específica. A correição parcial não é uma espécie
de recurso, mas sim um incidente processual, uma providência de ordem disciplinar-administrativa
prevista no regimento interno dos tribunais, que tem por eficácia avaliar atos do juiz e corrigir
erros, abusos e atos contrários à boa ordem processual. Ela pode ser classificada em geral ou
ordinária, extraordinária e parcial.

São necessários três requisitos para a admissão da correição parcial: o ato reconhecido pelo juiz
deve ser atentatório da boa ordem processual, não deve existir recurso contra este ato e deve haver
prejuízo processual à parte decorrente do referido ato. A competência para o julgamento das
correições varia de acordo com a instância e a carga da autoridade judicial. A maioria dos tribunais
fixa em seu regimento interno o prazo de cinco dias para a interposição de correição parcial, não
havendo lei específica neste sentido. o ato emocionado pelo juiz deve ser atentatório da boa ordem
processual, não deve existir recurso contra este ato e deve haver prejuízo processual à parte
decorrente do referido ato.

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